Ao Contrário

Conversa que vai dar o que pensar ...


– Ela não parece com raiva, parece? - perguntei bem constrangido, isso tava ficando estranho pra mim, os caras iam achar que eu tinha algum problema, mais eu não podia deixar de perguntar.

– Não, deveria está? - Mike perguntou todo desconfiado

– Eu acho que ela não foi muito com a minha cara, você disse que ela estava diferente na outra aula.

– Ela estava diferente, mais eu já te disse, eles não são muito normais, e ela não dá muita atenção aos meninos daqui.( on - dor de cotovelooo)

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Eu preferi acreditar em Mike, e achar que ela era assim com todo os homens mesmo, vai ver ela era uma feminista doida que não queria papo com ninguem, apesar de que ela não parecia ser assim.

Durante o resto do alomoço estavam todos planejando uma guerra de neve lã fora, para o final da aula, infelizmente para mim, estava nevando, parecia que todos estavam felizes, menos eu, pelo jeito teria que sair de Ed. Física direto para o carro, me esquivando das bolas de neve. Mais enfim, o horário do almoço acabou e não teve jeito, fui para aula. Quando cheguei ela ainda não estava lá, fui direto pra minha mesa e fiquei lá desenhando, tentando me distrair, eu não queria me permitir ficar nervoso por causa de uma garota que eu nunca tinha nem falado diretamente. Eu não era de ficar nervoso assim tão facil com garotas, não vou dizer que era o maior conquistador da escola, porque eu também não gostava disso, mais eu jã tinha ficado com algumas garotas, apesar de nunca ter me apaixonado, eu sou homem. Mais nunca deu nada serio com nenhuma, nunca passou disso, alguns beijinhos e agarros. Como eu poderia está tão nervoso por causa DELA ?

Percebi que alguem estava se aproximando, apesar da leveza parecia excessivamente barulhento hoje, muito diferente da primeira vez em que estivemos proximos. Ela se sentou ao meu lado, eu continuava desenhando, até que ela falou com uma extremamente leve e musical.

– Oi

Olhei para cima, confesso por essa eu não estava esperando (apesar de não saber o que estava esperando). O cabelo dela estava um pouco molhado, mais parecia me chamar pra toca-lo, seu rosto deslumbrante, parecia muito simpática hoje estava com um leve sorriso nos lábios, mas os olhos pareciam precupados, como se ela estevesse se concentrando muito em algo.

– Meu nome é Bella Cullen, não tive a oportunidade de me apresentar na outra semana. Você deve ser o Edward

–Como você sabe? - perguntei, parecendo um idiota, ela me desconcertava.

– E todos não sabe? A cidade inteira não estava esperando por você?

– Não gosto quando botam os fatos dessa forma, Charlie, quer dizer, meu pai deve ter falado muito de mim por aqui. - Não estava conseguindo falar direito, os olhos dela tinham alguma coisa, hipnotizavam. O QUE QUI É ISSOOOO ???

– Ah!

Com sorte o professor comerçou a aula, eu não estava prestando atenção, estava completamente intrigado, o que isso significava eu não sabia, poderia significar que eu tinha imaginado uma coisa durante uma semana inteira e que provavelmente eu estava ficando com mania de perseguição. Quando eu percebi o professor já estava dando as instruções da aula, iriamos examinar laminas de célula da ponta de raiz de cebola e rotula-las dizendo a fase da mitose em que se encontravam.

– Você comerça? - Perguntou sorrindo, um sorriso tão lindo, que eu nunca tinha visto em mais ninguem.

– Ou eu posso começar, se preferir - Agora ela realmente estava me achando retardado. Eu tinha que mudar isso

– Não, eu posso começar - Já tinha feito essa experiência antes, e eu tinha que tirar a impressão de retardado que ela estava criando de mim, vou me gabar um pouquinho.

Peguei a lamina, arrumei no microscópio e olhei o mais rápido que pude.

– Prófase

– Imposrta-se se eu olhar?

Eu já estava mexendo no microscópio para retirar a lamina e ela esticou a mão para puxar pra ela, nossas mãos se tocaram, e CARA, ELA É MUITO FRIA, mais que eu, e olha que eu não estou acostumado com tanto frio, como aqui em Forks, então eu acho que estou frio o tempo todo, mais mesmo assim, ELA É MAIS FRIA QUE O TEMPO, no meu ver né. Mais não foi isso que me fez puxar o braço com susto, quando nossas mãos se tocaram eu tive aquela sensação de choque, e depois minha mão ficou formigando, isso foi interessante, até gostoso ~~

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– Desculpe - ela murmurou e continuou tentando pegar o microscópio evitando qualquer tipo de contato físico comigo de novo. - Prófase - concordou com a minha resposta, apenas gastando alguns pouquissimos segundos olhando no microscópio.

– Como eu havia dito - falei um pouco chatiado. Poxa menina, eu estava tentando me gabar, e você acabou com a minha moral ¬¬

Ela trocou rapidamente as laminas, gastou notoriamente menos tempo que eu olhando e já foi dizendo; - Anáfase.

– Posso? - perguntei, eu ainda podia construir uma boa reputação, eu tinha meu orgulho. Ela me passou o microscópio, dando uma risadinha malisiosa. - Lamina três.

E assim nos terminamos a experiência, mais rápido do que todos da sala, o que nos deu muito tempo de sobra sem ter o que fazer. Pelo menos era assim que eu pensava. Enquando estavamos tentando desfarçar o desconforto de não ter o que falar assim, do nada só me restava uma alternativa, tentar não olhar pra ela, e quando eu falhava e olhava, ela estava olhando pra mim, com uma expressção de frustração no rosto, até que eu notei uma coisa diferente, como eu não tinha visto essa diferença antes?

– Você usa lente de contato? - soltei sem pensar

– Não - ela parecia confusa agora.

–Ah! pensei ter visto alguma coisa diferente nos seus olhos. - Na veradde pra mim era certeza que tinha alguma coisa diferente nos olhos dela, eu lembrava perfeitamente que no primeiro dia que eu a vi, os olhos dela estavam negros e em fúria, e hoje eles estavam mais claros, mais escuro que caramelo, com um tom de dourado. Talvez Forks estivesse me deixando maluco, ou então a culpa é dela, talvez ela estivesse me deixando maluco.

O professor chegou em sala, percebeu que não estavamos fazendo nada, veio a nossa mesa, eu me gabei um pouqinho para ele quando ele me perguntou se eu já tinha feito a experiência, a verdade é que eu esra de uma classe avançada na minha outra escola, depois ele saiu para ver as outras mesas, os outros alunos estavam dendo dificuldado, o que deixou eu e Bella de novo sem ter nada para fazer.

Mais realmente parecia que o humor dela hoje estava melhor, ou pelo menos ela estava se esforçando para ser simpatica, pois ela começou a puxar assunto.

– Que chato aquela neve, não é? - ela não parecia estar chatiada com a neve, na verdade na hora do almoço eu a vi brincando de guerra com seus irmãos dentro do próprio refeitório.

– Na verdade não.

– Você não gosta de frio. - como ela tirou essa conclusão assim eu não sei muito bem, mais ela estava completamente certa.

– Nem do molhado - resolvi ser sincero.

– Forks deve ser difícil pra você

– Nem faz ideia - murmurei

Ela pareceu inexplicavelmente fascinada com o que eu disse.

– Então porque veio pra cá? quer dizer, o que te trouxe a essa decisão?

– Err... complicado.

– Eu acho que consigo acompanhar - pressionou ela.


Eu não sei o que me levou a isso, mais eu comecei a explicar toda a situação a ela, e ela realmente pareceu interessada, parecia que ela conseguia enxergar e entender mais do que eu queria mostrar, e isso era péssimo, eu não queria parecer vulnerável.

– Mas agora você está infeliz - assinalou

–E? - eu a desafiei

– Bem, não parece justo - disse ela dando de ombros.

– Eu não sei se alguem já te disse isso, mais a vida não é justa.

– Acho que já ouvi isso em algum lugar

– Então é isso. - Falei tentando encerrar ESTE assunto, já que ela ainda estava me olhando, como se estivesse esperando mais alguma coisa.

–Você está fazendo um belo papel, mais aposto que está sofrendo mais do que deixa aparentar.

Dei um sorriso duro pra ela, não estava gostando nadinha de onde esta conversa estava indo, queria encerrar logo com isso.

– Estou errada?

Tentei ignorar esta pergunta.

– Eu acho que não - ela não tinha percebido ainda, eu não queria mais falar nisso, que menina estranha. Eu tava me sentindo um guri, morrendo de vontade de virar a cara pro outro lado.

– E porque isso te interessa? - eu sei, isso foi rude e grosseiro, mais eu fiquei chatiado.

– Boa pergunta - Ela falou tao baixinho que eu duvidei que ela tinha dito mesmo. Ficou um silêncio por algum tempo, mais depois ela desistiu.

– Estou irritando você? - Ela estava parecendo muito interessada em minhas reações.

– Na verdade não, estou mais irritado comigo mesmo, todo mundo me enxerga e decifra tão fácil.

–Pelo contrário, acho você muito difícil de ler. - Apesar de tudo o que ela adivinhou, pareceu realmente sincera dizendo isso.

– Então você deve ser uma ótima leitora- respondi, não mais chatiado agora.

– Em geral, eu até que sou - ela falou dando um largo sorriso.

O professor chamou a atenção da sala e recomerçou a aula. Eu não acreditava em tudo que nos tinhamos conversado, eu praticamente abri minha vida pra ela, sem nem perceber. E agora eu estava sem graça. Percebi que ela se afastou de novo, como no primeiro dia, as mãos travadas em punho, e o mais longe possível de mim com os olhos mais concentrados que nunca. A aula acabou e ela saiu da sala da mesma forma que da ultima vez, e eu fiquei lá com cara de idiota, olhando pra porta.

Jéssica parou na minha mesa e começou a puxar assunto, ela reparou que nos tinhamos conversado.

– Foi hórrivel, eu não conseguia identificar nada. Nossa, vocês fizeram tão rápido, tem sorte de ter a Bella como sua parceira.

– Eu não tive problema nenhum com as placas - falei mais agressivo do que pretendi, eu fiquei incomodado por ela achar que a Bella tinha feito tudo, então tentei me corrigir. - Mas eu já tinha feito esta experiência antes.

– A Cullen pareceu mais simpática hoje, ela não parecia tão satisfeita com isso. tentei aparentar indiferença

–Nem sei o que aconteceu na semana passada. - e fui pra aula de Ed. Física, e foi a negação de sempre, e eu já estava ansioso para saber como seria o dia de amanhã.