3º Realidade

– Filha você não vai a aula já faz três dias... Não quer ir ao medico? – perguntou minha mãe preocupada. Ajeitei meu cabelo, envergonhada pela minha mentira e minha falta de coragem.

– mãe. – tossi. – eu não estou legal me deixa ok? – falei me jogando na cama de novo. Eu ainda não entendia porque estava tão envergonhada afinal quem mais sabia desta aposta? Então eu sentia aquele frio na minha barriga. Balancei a cabeça negativamente eu não tinha coragem.

– abre a porta ISABELLA SWAN. – berrou uma voz fina e franzi o cenho Tifany? Alice e Rosalie estavam que nem loucas tentando falar comigo mais respeitaram meu silencio. – se não abrir eu arrombo. – disse seria e pela primeira vez em cinco dias contando o final de semana eu ri. Impossível. – esta duvidando? Oh não duvide de mim Bella. – então eu ouvi um estouro na porta e franzi o cenho a ouvi choramingar.

– esta bem? – perguntei preocupada.

– tirando meu ombro fraturado acho que estou. – falou e ouvi seu corpo deslizar ela devia estar sentada e escorada na porta.

– cadê minha mãe? – perguntei.

– ela disse que ia deixar a gente conversar e foi ao mercado... Foi ela que me chamou. – disse e depois deu um suspiro. – quer conversar? – perguntou.

– eu não sei. – falei sinceramente sentando em posição de índio em frente a porta me sentindo uma idiota.

– Bella você é muito burra. – a ouvi ralhar e me senti ofendida. – o inútil do Edward não merece este drama...

– e o Rick mereceu. – joguei e ela ficou em silencio.

– Rick não fez isso e eu tinha quinze anos... – justificou.

– ele foi idiota também ele te agarrou... – ela me interrompeu.

– sabe que de uns dias pra cá isso não me importaria? – falou dando um riso sem graça. – abre a porta precisamos conversar... – suspirei me levantando e abrindo a porta. Tifany estava vestida de uma forma casual. Seu cabelo hoje estava liso e vestia uma calça de pijama e uma baby Look rosa. Seus olhos azuis sem maquiagem. Ela tinha vindo direto pra cá. – não me zoe eu vim correndo pra cá. – disse entrando e sentando na minha cama desarrumada.

– o que quer? – perguntei cruzando os braços.

– como assim o que eu quero? Quero uma explicação 3 dias sem ir a aula? Eu Alice e Rose estamos loucas atrás de você.

– não importa não tenho nem coragem de pisar lá. – falei triste.

– você esta assim por causa do Edward? – falou incrédula. – Bella essa não é você desde quando você sente vergonha de ser o que é? Você sempre foi a mais confiante de nos poxa pensei que você era nossa amiga some e não da explicação.

– Olha quem fala. – disse brava.

–Bella não vim discutir vim te dizer pra Parar de se esconder. – disse seria. – você é uma menina maravilhosa e eu sei que Edward Cullen não te merece.

– você diz isso porque é linda. – falei me sentando ao seu lado. – todos passam por você e te acham linda nunca nem um menino me olhou como olham você.

– você nunca fez algo para te notarem Bella você é linda da sua forma você não se valoriza.

– me valorizo.. – alguém me cortou.

– não se valoriza você é linda... não só por fora mais por dentro... – disse Alice escorada na porta sorrindo.

– cada um tem seus defeitos Bella... – falou Tifany se levantando. – baixa, alta, gorda, magra... Cada um é de um jeito.

– olha pra mim... Sou baixa e irritante... – falou Alice. – e mesmo assim você ainda me amam.

– e eu ? – falou Tifany. – sou egoísta e metida e mesmo assim vocês me aturam Rose é a rainha da beleza e mesmo assim é insegura.

– Bella chega de ficar se escondendo... – disse Rose entrando no quarto.

– não somos nada sem você... Você já fez tanto pela gente, deixa a gente fazer por você agora. – falou Tifany me estendendo a mão.

Olhei pra três em minha frente com os olhos cheios de água eu precisava delas e elas de mim. Era meu ultimo ano naquela escola depois disso eu iria embora faria minha faculdade se desse certo na Califórnia eu já tinha me inscrito.

– preciso de vocês. – falei. Eu queria que Edward me pagasse e a divida era bem cara. Alice deu um saltinho seus olhos brilhando.

– eu sonhei tanto com esse momento. – disse e Rose gargalhou com sua afirmação.

– ok. – disse Fany – vamos as compras...

– mais você esta de pijama. – Rosalie falou olhando sua roupa.

– vamos ir a tarde. – Falei.

– então. – Alice pegou um celular. – Bella você é um caso urgente ok? Vamos lá.

– la onde? – perguntei.

– primeiro vamos ao salão da Juju e faremos. – olhou pra mim e deu um sorriso sem graça. – milagres.

– isso foi ofensivo. – falei colocando as mãos na cintura.

– mais é verdade. – disse miando.

– ta, ta – falei amarrando meu cabelo.

– vamos transformar a Belinha. – disse saindo pela porta sem a gente.

– ela não esqueceu de nada não? – perguntou Tifany arqueando as sobrancelhas.

– dos cartões que não foi. – disse Rose rindo. – Vamos Bella troca de roupa e da uma roupa pra Tifa. – Fany franziu o cenho.

– eu escolho. – revirei os olhos e fomos até meu closet pegar as roupas.

[...]

Quando chegamos ao salão revirei os olhos imaginando o que iam fazer comigo.

– você nem imagina. – disse Alice olhando o letreiro brilhoso.

– você lê pensamentos? – perguntei assustada e ela riu malignamente .

– não mais pela sua cara eu imaginei. – disse e Rose bufou.

– a Tifa vai demorar né? – perguntou.

– acho que sim. – resmunguei.

– ok vamos Bella temos muito o que fazer. – disse me puxando quando entrei a garota que tomava um café jogou tudo pra fora. – qualé? Eu não tava tão mal assim né? – pensei emburrada.

– Alice. – disse colocando a mão no coração. – é pior do que eu pensava.

– é eu sabia que você ia dizer isso. – Rose e eu nos entre olhamos e juntamos os dois dedos indicadores sinalizando que ali era uma união suicida. – quero... corte, colorir, maquiagem, depilação, sobrancelha e hum? – franziu o cenho pensando em alguma coisa. – claro. Unhas. – gemi odiava estas coisas.

– mãos a obra. – disse me puxando e me colocando em uma cadeira. – o que vou fazer aqui... – dizia a si mesma.

– eu adoraria ela loira. – arregalei os olhos olhando Tifa passar pela porta do salão. – é brincadeira. – se justificou sentando ao lado de Alice e Rose.

– achei que não vinha. – disse Rose.

– meu pai liberou... Agora o que vocês vão fazer? – perguntou me olhando curiosa.

– seu cabelo é castanho claro... Que tal mexas? – perguntou a Garota animada.

– não. – falei rápido.

– ruiva?

– não.

– e preto?

– nem pensar, eu já sou branca imagina se eu pintar meu cabelo de preto.

– castanho escuro e mexas em tom castanho claro. – disse me olhando. – vai ficar a maior mistura mais vai ficar lindo. – fiquei olhando o espero Alice já estava quicando na cadeira revirei os olhos.

– é parece bom... – disse me olhando.

– e o corte? – perguntou.

– eu quero que você corte a franja dela no queixo e pique as pontas até abaixo do busto. – falou Alice parando do meu lado. – e alise.

– como é que é? – perguntei pegando meus cachinhos. – eles são minha marca registrada.

– é ai que ta. – disse se sentando a cadeira do meu lado. – você não vai ser mais a Bella. – franzi o cenho confusa. – vai ser Isabela Swan.

– não acho legal usar meu nome todo. – falei olhando o espelho. – eu não sou... Segura como vocês...

– a segurança de uma mulher esta nela mesma... Mostre que você não é mais uma garotinha e sim uma mulher de fibra. – disse a Cabeleireira.

Olhei pra Fany e Rose que me olhavam... Alice também me olhava através do espelho. E eu pensei em Edward, em como ele disse que eu era idiota... e eu senti raiva e pena dele, dele por ter me feito de boba.

– ok a Ali tem razão.– falei e Alice sorriu.

– mãos a obra. – sorriu a moça.

[...]

Ficamos horas e horas no salão ela me maquiaram e me tiraram cada pelo do corpo só sobrou os do cabelo e da sobrancelha. E não foi tão sofrido eu sempre fui muito higiênica. Faltava a maquiagem.

– prontinho. – disse quando terminou de me maquiar e me olhei no espelho não me reconhecendo eu estava tão... Bonita?

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– uau. – disse Tifany largando sua revista. – Bella se eu fosse homem eu te comia. – eu ri com seu comentário como todas as outras.

– e agora compras.. – Berrou Alice umedeci meus lábios e olhei Alice.

– quero fazer isso sozinha. – falei.

– como? – falou triste. – não vai saber o que comprar. – resmungou

– se quer fazer sozinha amiga tudo bem. – disse Tifany gentil.

Peguei meu cartão de credito que Charlie pagava pra mim, e que nunca tinha gastos e paguei o salão. Alice resmungou muito mais aceitou minha opinião elas foram embora. Hora de fazer o que eu mais odiava compras.

Fui em trezentas lojas e me amei por ter vindo no meu carro. Eu agora vestia uma saia de pregas preta cintura alta e uma regata branca por baixo estava com um salto preto [http://www.polyvore.com/bella/set?id=30502393&.locale=pt-br]

. Eu estava com tantas sacolas que eu mal consegui me equilibrar. Passei em frente a uma loja de jóias e parei era exatamente aquilo que eu precisava. Aquela correntinha...

Entrei na loja empurrando a porta pesada e sorri a correntinha continha uma pimenta vermelha e delicada pequena. Fui até o balconista que arregalou os olhos quando me viu sorri indo até ele que olhou pros lados pra ver se eu estava mesmo indo em sua direção.

– Oi. – falei – quero ver esta correntinha aqui. – apontei para o vidro.

– cl-claro. – gaguejou tirando a corrente sorrindo então me olhou sorrindo torto. – combina com você e a pimenta é feita de rubi.

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– amei. – sorri gentilmente e ele ficou me encarando por alguns segundos sem falar nada eu não estava acostumada com esse tipo de reação dos homens. – vou levar. – falei tirando meu cartão de credito da bolsa.

– então. – ele limpou a garganta. – qual o seu nome? – disse enquanto pegava meu cartão.

– Bel... Isabella. – falei me lembrando que queria ser chamada de Isabella.

– tem certeza? Você parece em duvida. – disse virando o aparelho pra mim por a senha. – se não...

– é Isabella, mais meu apelido é Bella. – falei colocando a senha.

– então Isabella, você sei lá talvez aceitaria sair um dia talvez comigo? – riu olhando pra baixo e uma moça o encarou seria.

– talvez. – falei sorrindo seu sorriso se abriu mais. – qual seu nome? – perguntei enquanto ele imprimia a nota.

– Jon – sorri gentilmente pra ele. Ele pegou uma caneta e anotou algo atrás da nota. – me liga. – ri pegando a nota e saindo da loja.

Eu me sentia diferente a maioria dos garotos quando eu passava sequer olhavam pra mim, agora parecia que tinha um holofote em cima de mim. As coisas finalmente seriam diferentes.