Kouyou andava pela rua distraído, vendo as pessoas reunidas em círculos de amizades. Elas riam e brincavam.


Estavam felizes por terem amigos.


–Eu não tenho amigos... Acho que nunca terei... – sussurrou ele enquanto atravessava a rua.

– Loucos costumam falar sozinhos... – Toshiya surgiu atrás dele.


Kouyou tentou correr, mas Toshiya segurou o braço dele.


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– Onde pensa que vai? Não disse pra ir... - riu


Toshiya o puxou para o outro lado da rua.


– O que quer? Eu não fiz nada pra você... Por que não finge que eu não existo? – disse Kouyou segurando as lagrimas.


– Cala essa boca maldita! – Toshiya o levou para o beco.


Kouyou tentava se soltar, mas Toshiya era mais forte que ele.


– Me solta, me solta... Por favor... – chorou


– Já disse pra calar a boca.



Toshiya o jogou no chão e lhe abaixou as calças.Montando em cima do menino.


– Se gritar por socorro te espanco... – disse Toshiya aproximando-se do rosto de Kouyou.

– Não por favor... – o outro chorou tentando sair.

Toshiya lambeu o rosto dele.

– Você até que dá pro gasto.... – riu o outro.

Toshiya terminou de despi-lo

– Para...para por favor... – Kouyou se recontorcia tentando se livrar dele.

– Cala a boca... – disse Toshiya abaixando a própria calça... – Fica calado...- ele abaixou a boxer, e penetrou o membro já rijo em Kouyou, que gritou de dor. – Cala a boca Filho da Puta!

Ele o estocou com fúria o fazendo sangrar...

As lágrimas correram no rosto do indefeso, que não teve mais forças para gritar...

Depois de muitas investidas furiosas, ele sentiu o Sêmen do outro correr por suas pernas...se misturando com seu sangue.

Toshiya se levantou chutando o garoto...

– Se contar para alguém que fui eu... Te mato, ouviu Alien... – disse erguendo a roupa e se arrumando.

Kouyou ficou imóvel no chão com os olhos fechados, sua mente gritava por ajuda, mas seu corpo não reagia...

[...]


Depois de minutos ou horas, deitado no chão úmido, todo sujo... Ele abriu os olhos, seu celular estava tocando...

Demorou um tempo até conseguir alcançá-lo e poder levá-lo até próximo ao rosto inchado de tanto chorar.

– Kou...Kou Estou te procurando que nem uma louca! Já te liguei milhares de vezes! – era Mayumi desesperada.

– Mayu.. – ele chorou. – me ajuda...

– Kou? O que houve? Onde você está? – ela ficou ainda mais desesperada;

– Estou no beco...perto do parque – chorou, seria o máximo que conseguiria, seu corpo estava sem forças para mais alguma coisa.

[..]

Mayumi estacionou o carro, desceu dele desesperada, e viu seu irmão jogado no chão, nu

– Kou-chan! – ela correu até ele

– Me leva...embora... – ele deixou as lágrimas correrem pelo rosto.

– Quem fez isso com você... Kou, quem fez? – ela também chorou.

– Não sei... Nunca vi – mentiu

– Vem, preciso levar você para o hospital...

– Não, não eu quero ir pra casa....Só quero ir pra casa...

– Mas, Kou... Você...

– Eu não quero... Eu quero ir pra casa...

Mayumi ergueu o irmão com dificuldade, o vestiu, e o levou vagarosamente até o carro


[...]


O grupo Kei andava pelas ruas rindo alto e chamando a atenção de todos.


– Eu ainda não entendi por que o papai Noel esqueceu só um presente! – reclamou Yomi.

– Ah você não prestou atenção no filme um segundo sequer, ficou cutucando o Ruka. – reclamou Ruki.

– Por que os nanicos não se calam por um minuto? – perguntou Ni~ya parando

– Vai ficar aqui Ni~ya? – perguntou Mikaru.

– Eu moro aqui. Até segunda, molecada. – disse ele abrindo o portão e entrando

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– Tchau... – disseram os outros.

– Kaya, Mikaru onde vocês moram? – perguntou Miyavi, fazendo suas rotineiras caretas.

– Perto do parque... – sorriu Kaya.

– Bom, moro naquela direção, então vou com vocês... – sorriu.

– Tudo bem! – disse Mikaru – E vocês ficam por aqui?

– Sim – respondeu Reita... – Moramos na direção contrária. – riu

– Okay! Então até Segunda! – disse Mikaru empurrando Kaya.


[...]


Mayumi, observava o irmão febril.

– Quem fez isso com você, maninho... Quem foi cruel a esse ponto?.... – ela passou a mão no rosto do garoto que abriu os olhos...

– Eu não sei Nee-chan... E não quero saber...

– Ainda acho melhor te levar no hospital, lá terá cuidados melhores... – disse ela se sentando na beira da cama.

– Mas você tá estudando medicina, sabe como cuidar de mim, não é mesmo? – disse ele limpando as lágrimas que teimavam em cair.

– Meu anjo... – ela beijou a testa dele. – Você é teimoso...

–Sou sim... – disse ele voltando a fechar os olhos.


[...]