Á procura da felicidade

- Carol ?? Eu acho que sei pra onde o Bill foi – respondeu Tom.

- TOM PELO AMOR DE DEUS, ME DIZ PRA ONDE ELE FOI.

- Você ta indo atrás dele ?

- Claro, ele é o amor da minha vida, não posso deixar ele ir assim.

-Ok, eu acho que ele foi pra nossa casa na Alemanha.

- Muitíssimo obrigada Tom. – e entrega o celular á Kell.

- Agora é minha vez de tentar consertar as coisas, Kell, avisa as meninas que eu tive que sair ok ?

- Ta bom Cah, você não quer que eu vá junto ?

- Não, eu tenho que fazer isso sozinha

- Ta, boa sorte amiga.

- Brigada, vou precisar mesmo.

Carol corre pro aeroporto, e torce para que tenha um avião saindo em pouco tempo para a Alemanha. E torce para que Bill á escute.

- Oi senhora, eu gostaria de um avião pra Alemanha.

- Um avião sairá para a Alemanha em 20 minutos.

- Eu quero esse mesmo.

- Atenção senhores passageiros do vôo 314 com destino á Alemanha, embarquem no portão número 3.

- Chegou a hora, ou eu volto pro Brasil a pessoa mais feliz do mundo, ou alguém que não acreditará nunca mais em sentimentos.

Carol desembarca do avião, ela tinha agido no impulso, e só agora ela parou pra pensar.

“ Como eu vou chegar onde o Bill está ? “

Era a primeira vez que ela tinha saído do Brasil e nem sabia falar alemão impecavelmente.

Pegou o celular e ligou para o Tom.

- Tom ? Meu deus, me ajuda. Onde fica a casa de vocês ?

Tom explicou onde ficava a tal casa, Carol pegou um táxi ( falando com o motorista através de gestos ). E ele á levou em um bosque.

“ Mas o que diabos é isso ?? “

- Está entregue senhora.- disse o motorista em alemão.

- Er... obrigada.

“ Vou ter que ligar pro Tom de novo. Só me faltava a casa deles ser no fim desse bosque “

- É Cah, você tem que atravessar o bosque. Tem um portão no fim da trilha, e como eu conheço meu irmão, ele não vai querer abrir, então, vai pra esquerda e você vai enxergar uma pequena casa, lá mora o caseiro, explique pra ele o que aconteceu e peça pra ele abrir o portão, se ele se recusar, me liga que eu falo com ele.

O sol já estava começando a se pôr. Carol tinha que correr pra não se perder na escuridão do bosque.

Quando chegou no portão, o lugar já estava um breu, onde não se podia enxergar nem um palmo á sua frente.

Carol estava cansada e toda machucada por causa dos galhos e espinhos que encontrou no caminho.

Pensou em tentar a sorte e pedir pro Bill abrir, mas resolveu seguir a dica de Tom.

Se deslocou um pouco á esquerda e só enxergou a escuridão.

“ Como eu vou enxergar se estou no caminho certo ? “

Pensou em usar o celular como lanterna. Sem bateria.

“ Droga! “

Mas a necessidade de falar com Bill era maior que o seu medo de escuro e desconhecido, foi pisando devagarzinho pelo caminho.

Foi quando tropeçou em alguma coisa, e essa coisa era mole. E estava se mexendo.