Férias De Verão II

Sem confiança, Sem Fidelidade.. Sem Relacionamento


POV Dorcas

Tudo estava bem novamente, bom... Na verdade nem tão bem assim! Estávamos muito preocupados sobre o que Henri disse. Se ele fizer algo mesmo, Remo pode ser prejudicado, e muito prejudicado.

Eu já conversei com as meninas, e elas acham que Henri vai aprontar após o ano novo!

- Dorcas? – Remo me chamou.

- Oi?

- Vamos para o almoço? – concordei e saímos.

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Hoje era domingo, e daqui a 4 semanas vamos voltar para casa por causa do Natal, e vamos ficar até o Ano Novo!

No grande salão, nos sentamos com Jass, Lily e Lene.

- Onde estão James e Sirius? – perguntou Remo.

- Não faço ideia – respondeu Lily.

- Alunos, por favor – Dumbledore nos chamou – Eu queria informar, que Severo Snape e Lúcio Malfoy continuam desaparecidos! E que por termos de seguranças devo avisar que vocês ficaram até o dia 10 de janeiro em suas casas. O Ministério já foi avisado, e estamos tentando ao máximo encontra-los, e gostaria de pedir para que os senhores, Lupin, Potter, Black e as senhoritas Évans, McKinnon e Meadowes que comparecessem na minha sala logo após o almoço. Obrigada.

- O que os bofes escândalos fizeram? – perguntou Jass.

- Nada que eu saiba – falei indiferente.

- Olha um bofe entrando no Salão – avisou Jass e nos viramos para ver quem era – Melhor dois bofãos. – tive que rir com a colocação de Jass. Amos e Henri entraram juntos, conversando, como se tudo fosse normal.

- Perdi a fome, encontro vocês na sala de Dumbledore – Lily disse se levantando e saindo dali.

- Tudo bem, a little cat deve estar arrasada! – Jass comentou.

Almoçamos, e eu e Lene seguimos para a sala de Dumbledore, enquanto Remo ia atrás de James e Sirius.

- Estão todos aqui? – perguntou Dumbledore, sobre seus óculos meia lua.

- Os meninos ainda não chegaram diretor – Lene falou.

- Esperemos então – falou se ajeitando na sua enorme cadeira.

Passaram-se 15 minutos e os meninos chegaram ofegantes.

- Desculpe-nos diretor – Remo disse ofegando.

- Tudo bem, sentem-se! – e os meninos assim fizeram.

- O que o senhor quer com a gente diretor? – perguntou Lily.

- Vocês se lembram de que eu pedi para tomarem cuidados, certo? – perguntou e concordamos – Então, já avisei seus pais, e vocês passaram o Natal na casa do Sr. Potter. Por motivos de segurança quero que vocês não saiam de casa, estamos entendidos? – perguntou e de novo concordamos – Eu tenho quase certeza de que os Srs. Snape e Malffoy tem alguma coisa a ver com o desaparecimento de vocês antes, e com a volta de Voldemort – tememos com a pronunciação do nome.

- Mas como o Senhor pode achar que Severo e Lúcio tem algo a ver com isso? – perguntei.

- Bom... Eles desapareceram na noite em que vocês foram atrás do Sr. Lupin. Estamos ainda observando os fatos, e creiamos que eles têm algo a ver – ele entrelaçou uma mão na outra e pôs os cotovelos em cima da mesa.

- Mais professor Dumbledore, se for observar o caso, como o senhor disse, Snape e Malfoy são comensais, não são? Porque só comensais seguem Você-Sabe-Quem, ou comensais mirins, e soubemos que Pedro era um, porque Snape e Malfoy também não podem ser um? – filosofou James, andando de um lado para o outro.

- Muito bem pensado Sr. Potter, mais isso é um fato muito sério, não deve ser contado a alunos, sinto muito. - Dumbledore falou.

- Senhor diretor, antes dos sonserinos sumirem, eu ouvi, sem querer, Snape falando uma língua estranha – Sirius comentou.

- Ofidioglota – sussurrou Dumbledore.

- Ofidioglota é uma pessoa que tem a habilidade de falar a língua das cobras, se chama Ofidioglossia. É um dom raro e geralmente associado à magia negra. Aparentemente, é passada através das gerações e não pode ser aprendida – falou Lily – Então Snape e Malfoy são associados à magia negra!

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- Certo Srta. Évans, isso não se repita, não pode sair nada daqui, vocês não sabem de nada disso, estamos combinados? – Dumbledore perguntou e claro que concordamos.

- Professor, podemos ir? – perguntei.

- Claro, e tenham um ótimo Natal, Sr. Potter diga a sua mãe que lhe mandei lembranças – James assentiu e saímos da sala.

- Informação demais pra mim – Lene comentou nos fazendo rir.

- Recapitulando, então Severo é um mini comensal? - perguntei.

- É o que parece – comentou Sirius.

...

POV Lily

Segunda-feira, primeira aula História da Magia. Ótimo, era mesmo o que eu estava precisando, muitas baboseiras para um começo de semana.

Levantei-me e pus o uniforme de Hogwarts. Fui tentar acordar as meninas, mais nem sinal de que elas iriam acordar agora, pois também, acordei uma hora antes.

Caminhei lentamente até o Salão Principal, aonde me sentei à mesa da Grifinória, e fiquei esperando o café ser servido. Por incrível que pareça eu era a única que estava no Salão Principal.

Escutava o barulho dos fantasmas acordando, não sei se eles dormiam. Aqui era um ótimo lugar para pensar.

Eu queria me concentrar em outros pensamentos, mais eles estavam inteiramente ligados em o que Henri planeja fazer.

O que será que ele vai aprontar dessa vez? Não faço ideia, só sei que ele não vai me separar de James novamente, foi algo que mais me doeu. Eu realmente amo James, e sei que nada é mais forte que isso. Henri não vai acabar com isso novamente.

Sei que no fundo, Henri é uma pessoa boa, ele só está fazendo isso por obsessão, pura obsessão em mim! Mais me diz o que eu tenho de tão interessante?

- Tudo! – alguém falou atrás de mim.

- James – falei me virando, e ele sorriu maroto – Legilimência! – acusei-o.

- Só ouvi a última parte, juro – falou se sentando ao meu lado, e continuávamos sozinhos no Salão Principal.

- O que te fez acordar tão cedo? – perguntei desconfiada.

- Você – falou dando de ombros.

- Como assim, eu? – perguntei.

- É, você! Eu passei três semanas sem poder estar perto de você, agora que eu posso tenho que aproveitar não? – perguntou me puxando pela cintura e aproximando nossos rostos.

- Quem sabe – disse fingindo pensar.

- Não quer? – perguntou afundando seu rosto no meu pescoço, e mordendo de leve, me fazendo arrepiar. Neguei contra gosto. Ele subiu com beijos até o lóbulo da minha orelha e mordeu fracamente ai.

Não resisti e me entreguei num beijo maravilho. Nossas línguas faziam uma dança sensual perfeita. Minhas mãos bagunçavam seus cabelos, enquanto as suas mãos seguravam minha cintura, e outra minha nuca me causando arrepios.

Separamo-nos assim que percebemos que os alunos chegavam.

- História da magia? – perguntou-me James fingindo que não tinha acontecido nada, e começando a comer o café da manhã que acabará de aparecer.

- Sim – falei derrotada, odiava História da Magia!

Terminamos de tomar o café e seguimos para a sala de aula. Lene, Dorcas e Remo logo chegaram e se como estava sentada com James, Dorcas se sentou com Remo e Lene por enquanto ficou sozinha.

O professor Binns logo entrou e Sirius ainda não tinha chego.

- Por favor, abram na página 289 do livro História da Magia Medieval, e leiam, quero um pergaminho de 50 cm até o final da aula! – avisou-nos.

Rapidamente peguei o livro e comecei a ler, James por incrível que pareça fez o mesmo.

Fui a primeira a terminar e a entregar, e ajudei James com a sua.

...

Trato de Criaturas Mágicas, e nem sinal de Sirius Black.

Fui para essa aula com Lene, que estava mais preocupada com o que o namorado estava fazendo do que outra coisa!

- Calma Marlene, vai ver dormiu demais – falei pensando na possibilidade.

Ela se calou e continuamos indo para a cabana de Hagrid.

Foi a mesma coisa de sempre. Hagrid pediu para que alimentássemos um bicho muito estranho.

...

Na aula de poções Sirius resolveu aparecer. Não disse onde estava, nem nada. Só se sentou com James, e prestou atenção a aula.

...

Por Merlin chegou a hora do almoço, não aguentava mais uma aula se quer. E logo após teríamos horário livre, iria aproveitar e arrancar do Sirius o que ele estava fazendo.

- Sirius, depois do almoço posso falar com você? – perguntei e todos me olharam.

- Claro Lily – ele sorriu começando a comer.

Almocei normalmente e depois sai dali com Sirius e fomos até o jardim.

- Então Lils, o que você queria comigo? – perguntou se sentando, fiz o mesmo.

- Porque você só foi pra terceira aula Six? – perguntei.

- Eu? Eu tava... tava... É... Dormindo, é... Isso, me atrasei – ele estava mentindo.

- Não, você não se atrasou, fale Sirius, eu quero a verdade – pedi – Sabe que pode contar comigo!

- É a verdade Lils, eu me atrasei – ele continua mentindo.

- Sirius, pare de mentir, eu não vou contar nada a ninguém, mais eu preciso saber da verdade – falei séria.

- Emmeline Vance – ele disse por fim.

- O que ela fez? – perguntei confusa.

- Me agarrou no armário de vassouras – falou e aquilo parecia sincero.

- Ninguém viu? – perguntei.

- Não, mais Lily, Lene não pode saber disso, ela vai achar que eu quis ficar com a Vance, e eu não quis, você sabe disso! – pediu desesperado.

- Mais você não pretende contar pra ela? – perguntei.

- Não Lils, agora que conseguimos ficar juntos, a Vance acaba com tudo? Não posso falar!

- Foi só beijo?

- Foi.

- Sirius, é melhor ela saber por você, do que pelos outros, fique bem avisado, Vance é capaz de tudo, e você sabe disso, daqui a pouco toda Hogwarts ficará sabendo, e Lene vai descobrir por eles e não por você – falei a verdade.

- Lily, ela vai terminar comigo, achando que fui eu quem quis ficar com a Vance – falou ainda desesperado.

- Quem vai terminar com você? – perguntou Lene na nossa frente com as mãos na cintura.

- Somente a verdade – sussurrei pra ele – Bom, vou indo, Lene sabe onde está James?

- No campo de quadribol – ela falou ainda séria.

Sumi de lá enquanto Lene não me batia também.

POV Lene

Nossa, era tão bom ouvir pelos corredores: Sirius Black e Emmeline Vance? Não pode.

- Então Sirius, quem vai terminar com você? – perguntei o olhando friamente.

- Lene, eu posso explicar – suplicou.

- Então comece – pedi.

- Eu estava indo para a primeira aula e a Vance me parou no corredor e me jogou dentro do armário de vassouras, pode parecer ridículo e pode você não acreditar, mais ela me agarrou...

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- E você continuou – o cortei.

- Não Marlene, não continuei – falou se levantando e me olhando nos olhos.

- Então porque demorou duas aulas? Vai me dizer que ela ficou te agarrando e você negando dois tempos de aula? – perguntei realmente estressada. De nós seis (Remo, Dorcas, Lily, James, Sirius e eu), eu e Sirius somos os únicos que vivemos brigando.

- Lá vamos nós de novo – sussurrou – É o seguinte Lene, não precisa acreditar em mim tudo bem, vai lá acredite nos alunos que ouvem tudo pela Vance, e não no seu namorado – falou irritado.

- Sirius, como você quer que eu acredite em alguém sendo que você estava se atracando com a Vance? – perguntei com lágrimas nos olhos.

- Eu não estava me atracando com a Vance, Marlene, ela estava tentando me agarrar, qual é, você nunca acredita em mim!

- Eu quero acreditar em você, mais como acreditar se todos já sabem? – perguntei com a voz fraca, e com um nó na garganta.

- Como acreditar? – ele perguntou muito irritado – Eu sou seu namorado, pensei que um relacionamento fosse feito de confiança!

- Eu sempre confiei em você – falei um pouco mais alto e já chorando – E num relacionamento a pessoa precisa ser fiel!

- Tá certo, agora eu fiquei com a Vance por vontade própria – falou sarcástico. Respirei fundo.

- Sirius, se for pra ser assim não temos mais um relacionamento – joguei a bomba.

- Você está terminando? – perguntou receoso.

- Estou Sirius, estou terminando, se nosso relacionamento não tem confiança e nem fidelidade, não tem relacionamento – falei, e foi como se uma estaca fosse atirada no meu coração, eu não queria, mais tinha que fazer isso. Sem confiança e sem fidelidade não tem relacionamento.

Ele ficou ali parado, que nem uma estatua, não sabia o que fazer. O olhei uma última vez e nossos olhares se encontraram. Foi como se um choque tivesse passado por mim. Ficamos um tempo fixado um no outro.

Desviei meu olhar do dele, e sai dali. Caminhando lentamente fui para o dormitório me acalmar.