The One That Got Away

Capítulo 8



Arregalei os olhos e logo notei um anel no dedo de July.


– Como foooi? - Perguntei empolgada com a situação

– Ah, ele foi muitooo fofo! - Ela disse com os olhos brilhando – Ontem de noite, antes de me levar pra casa de tia, paramos em um lugar ai... aí.. - Suspirou – … A lua estava linda ontem, e os seus olhos brilhavam mais do que copo de vidro brilha contra a luz. - Falou ela levantando levemente a cabeça ainda com os olhos brilhando – Ele pegou na minha mão, e me puxou pela cintura, fazendo com que os nosso pés encontrassem a água do rio que tinha alí... Ele levemente me pegou e colocou os meus pés sobre os dele, dando inicio a uma dança sem música, ai... ai – Suspirou de novo - … Ai ele entrelaçou nossas mãos e finalmente falou “Eu te amo, quer dar o começo a uma nova vida ao meu lado, Julieta? Quer ser minha?”, os olhos dele continuavam brilhando e ele chegou sempre mais perto de mim, dando incio a um lindo beijo, luxuoso e docê. Entre o beijo, ele murmurou “Quer ser minha namorada?” ai...

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– Pera aee! - Cortei ela – Isso é sua imaginação, minha grande amiga! - Disse sacudindo ela

– È, ele simplesmente me encostou na parede de casa e deu começo a um beijo e logo me pedindo em namoro. - Ela disse deixando os olhos pararem de brilhar e começar a falar em tom de deboxe


Cai na gargalhada, sério, não consegui parar de rir! Bixinha, a imaginação fez ela falar de mais... Não para de rir da cara dela, enquanto ela só fazia me matar com o olhar.


– Vai para, sim ou não? - Perguntou com os braços cruzados e ajoelhada na cama e me encarando

– Haha... eu … ai... já estou... haha! - A minha barriga não parava mais de doer! Qual é?! Ela simplesmente sonhou de olhos abertos! Imagine se tivesse mais alguém com a gente, e ela inventasse de dizer isso! Cara, ia ser muito louco! - Tá, já parei.. - Disse suspirando e voltando a sentar na poltrona, tipo, voltando a ser quem eu realmente sou, pessoa normal.

– Você tem problemas.. - Falou ela voltando a olhar o pc

– Não, você é que cria problemas em mim... Mais, voltando ao assunto acampamento, já foi lá? - Perguntei indagando

– Já, e olhe que não é nada mal. Tem duas piscinas e várias casa divididas.. Olha, trouxe o papel pra você ver... - Disse ela tirando um papel da bolsa e me mostrando – As casa, nós podemos escolher com quem ficar nela, e é provavel, que em uma dessas ficaremos eu, você e os meninos, se no caso a irmão de Chris não quiser ir. - Afirmou ela digitando no teclado – E, a maioria dos amigos de Justin vão, e como já comentamos.... Alex também. - Falou ela me olhando só pelo olhar, sem levantar a cabeça

– Hum.. grande coisa... - Disse revirando os olhos. - Tem nada mais interessante pra falar não? - Perguntei

– Bom.. e você e Justin? - Perguntou ela

– Bom.. hoje quase nos beijavamos.- Falei encarando o teto


Ela rapidamente soltou o notebook no meio da cama, puxou uma cadeira e ficou de frente pra mim, me encarando com aquele olhos azuis semi serrados.


– Vocês o que? - Ela perguntou com voz bem baixinha

– Quase nos beijavamos, mais porque todo esse...

– aaaaaaaaah! Vocês quase se beijavaam! Como foi heem? - Ela perguntou pulando ao meu redor e soltando gritinhos

– Bom.. a gente tava assistindo filme ai acabou rolando o maior clima e acabou que quase ele me beijava mais acabou que Karen chegou do nada e não aconteceu nada. - Falei como se nada fosse

– Meu Deus, eu mato aquela mulher! - Ela disse grunhindo e botando a mão na cintura – Mais, quando você olhou nos olhos dele, sentiu alguma coisa? - Perguntou sentando novamente e colocando uma mão debaixo do queixo, indagando.

– Acho que sim.. - Respondi corando só de pensar no acontecido

– Você tem certeza? - Indagou novamente

– Vem cá, ô detetive, vai ficar o tempo todo fazendo essa perguntas sobre minha vida? - Perguntei gesticulando

– Respondii! - Deu um grito agudo

– Taaa, tenho certeza! - Afirmei de volta

– Isso é bom... - Ela deu um meio sorriso, meio esquisito e alisou o queixo com mão


–Justin P.O.V


Estava esperando minha mãe se arrumar enquanto mudava de canal.Não tirava da cabeça aquela tarde.

E o pior é que eu não tiro essa tarde da cabeça!

Eu, senti sua respiração contra a minha e seu nariz afilado roçar contra o meu, e por pouco não sentia seus lábios sobre os meus, aquilo que eu tanto quero.

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E o pior é que eu não tiro essa tarde da cabeça!

Pude sentir o seu olhar encontrar o meu e logo corar, coisa que chamou minha atenção, coisa que particularmente me assusta!

E o pior é que eu não tiro essa tarde da cabeça!

Eu não tiro ela da minha cabeça. Simplesmente isso.


– Filho, está tudo bem? - Perguntou minha mãe arrumando alguma coisa na bolsa encima da mesa

– Está mãe. Você está linda – Disse sorrindo do sofá

– Obrigada meu filho... Mais, você não me respondeu aquela pergunta sobre Karina.. - Ferrou cara! O que eu digo? Simples mãe, estava transando com uma menina e acabei deixando Karina no meio do salão.


Primeiro: Eu não seria capaz de dizer isso, sinto vergonha só de pensar. Segundo: Que desculpa eu achoo?


– Q- que pergunta? - Droga, gaguejei! Entreguei a ela em um prato de ouro a resposta

– Meu filho... - Ela disse sentando do meu lado e suspirando – Já conversamos sobre isso... Por favor, pare. Com ela, não. - Falou rígida

– Como...

– Não. Eu não admito que você trate ela como “outra”... como aquela que se adiciona a sua grande lista de inumeras namoradas ou ficantes que nem nome na sua cabeça elas tem.

– Mãe..

– Filho, Karina é especial. Ela é frágil, e facilmente condicionada naquilo que se chama “amor”. Tome cuidado, e eu conheço você como a palma da minha mão, e sei que você está se sentindo atraído fisicamente por ela, mais não brinque com isso, dessa vez, você poderia maguar alguém de verdade. - Conclui ela – Agora vamos, seu pai está esperando a tempo. - Disse e saiu de casa, sendo seguida por mim

– Crô, cuida bem da casa, Okay? Não vou voltar tarde. - Avisou minha mãe antes de sair e Crô sorriu para ela e deu língua para mim. Retribui, só que mandando um beijinho no ar, adoro tirar onda com ele!


Fomos até o carro e logo dei partida. Liguei a rádio, e estava tocando Without You – David Guetta feat Usher.

Comecei a cantar enquanto minha mãe batucava o vidro. Não demorou muito, e logo chegamos na casa do meu pai.


– Bieber! - Gritou a minha princesa

– Princeesaa! - Peguei ela pela cintura fazendo-a rodar no ar

– Tava com saudade Bieber! - Disse ela me abraçando

– Também minha pequena – Sorri pra ela e acariciei seu cabelo logo em seguida colocando-a no chão.

– Iaii JB! - Exclamou meu pai. Fizemos um toque e eu sorri

– Iaii paizão! - Disse

– Vamos logo jantar, estou com uma fome de matar! - Reclamou ele

– Reclama com ela, a dona da demora. - Disse apontando pra minha mãe

– Oi Jeremy, tudo bom com você? - Perguntou ela o abraçando-a

– Tudo ótimo Patty, fico feliz que vieram. Você está linda. -

– Obrigada – Agradeceu minha mãe


Jantamos todos juntos, foi muito bom. Jazmyn olhou pra minha cara e jogou um pedaço de lasanha porque tinha dado língua pra ela, meu pai entrou na doidera e tacou e Jazmyn que logo gritou “Meu Vestido rosiinha, você e paga senhor papai!”.

Cai na risada enquanto via os dois feito loucos alí e minha mãe tentando empatar toda a loucura que estava acontecendo.

Aproveitei a distração e fui para a cozinha, pegando um pano para limpar a minha buchecha, que foi o lugar onde foi para a lasanha.

Peguei um pano, molhei e comecei a limpar meu rosto sujo de lasanha.


– JB?! - Entrou meu pai do nada na cozinha, me fazendo levar um susto

– Iai pai. - Falei dando um toque nele, que fez o mesmo que eu, pegou um pano molhado, só que ao contrario de mim, seu rosto todo estava sujo.

– Soube que você tá com uma nova... - Falou ele encostado no balcão do meu lado e encarando a parede

– Bom... Não... - Respondi

– Não o que? - Perguntou

– Não é uma nova.. somo... amigos.. - Suspirei no “amigos”

– Pattie me disse que você fez a bobagem de deixar-la sozinha na festa enquanto você...

– Sim, foi... mais tenho que parar de jogar as coisas tão fácil para minha mãe logo pegar e contar. - Disse rindo baixo

– Bom.. JB, você sabe que eu não fui muito de brigar com você sobre essa questão de namorada, ou ficante... ou simplesmente nada.. Mais sua mãe me contou que ela é especial, e que é um a boa pessoa, ótima menina e doce com todos... isso dá a entender que ela é frágil naquilo que chamamos de amor, então, maneira... se for pra usar-la e logo, jogar fora... - Suspirou – Seria melhor esquecer. - Conclui jogando o pano na pia e voltando pra sala.


Fiquei mexido com o que meu pai acabara de falar. Meu pai não é daqueles que liga muito pra minha vida pessoal, mais me deu a entender que não é verdade.. Talvez ele tenha razão, talvez eu esteja exagerando e não tendo mais controle das minhas atitude. Medo? Tenho, aliais muito, mais como meu pai disse, medo, de machuca-la.

Parei para pensar um pouco e lembrei da ligação de July que pedia para chamar Karina para ir comigo até o acampamento, fazer nossa inscrição, e olhe, que não era má ideia... poderia me aproximar mais dela, poderia.. conhecer-la melhor.

Tirei meu iphone do bolso e logo fui na agenda, procurei na letra K, e logo achei. Exitei no começo mais no final apertei o botão verde. Chamava, chamava..


– Alô? - Uma voz meio sonolenta atendeu

– Karina? - Olhei o relogio na parede e... droga, eram já 22:43

– Eu mesma. - Respondeu

– Sou eu, Justin... Será que você que ir ao acampamento amanhã comigo? - Perguntei meio que tentando não me atrapalha na voz, que incrivelmente, fazia de tudo para sair falha

– Claro, Justin, seria bom. - Senti ela falar já mais acordada e com certeza com um lindo sorriso no rosto

– Ok, ti pego amanhã 9:30... agora vai dormir, com certeza você tá no maior sono. - Disse rindo imaginando ela

– Ok, ti vejo amanhã... Boa noite

– Boa noite – Sorri de canto

– eer... Beijo – Falou e nem deu tempo de eu responder pois ela já tinha desligado


Como eu sou idiota e pateta, pela primeira vez deixei um sorriso meio idiota e pateta, como eu, brotar no meu rosto só porque uma garota, mais não uma garota qualquer, tinha me mandado beijos no telefone.


– Justin, filho, vamos? - Pediu minha mãe. Assenti e fui até a sala


Me despedi de todos e fomos até o carro, dando partida e indo rumo a nossa casa.

Chegamos no maior sono. Joguei minhas chaves na mesa e vi um bilhete no canto.

“ Boa noite, Pattie!

Boa noite, insuportavel e chuchu do meu coração.

Beijos, Crô”

Imaginei ele falando a primeira parte com aquela voz melosa dele, e a segundo com a voz arrogante e comecei a rir dos meus pensamentos.


– O que foi, filho? - Minha mãe perguntou. Simplesmente mostrei o papel pra ela que começou a ri também. Vou admitir, adimiro muito esse viado doido, ele sempre esteve ao meu lado quando sempre precisei, sempre me dando conselhos, mais vou dizer que essa cara deveria ser enternado.. ele é meio doido.. Meio não, completamente.


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Deixei o bilhete na mesa e corri pro quarto, empolgado e processando o que poderia fazer com Karina amanhã. Quem sabe poderia mostrar a cidade onde está o acampamento, ela iria gostar.

Tomei um banho quente e vestir um boxer preto, logo em seguida deitando na cama.

Passou pela minha mente sua risada, que fez eu dar um sorriso também.

Bobo, mais um sorriso.