Wishes And Dreams

Capítulo 45 The return of the spy!


- Sim, ele mesmo. - disse séria e então percebi o quão surpresa ela também estava.

- Por quê? - perguntou com a voz fraca.

- Eu também não sei... –admiti, e só então percebi o quanto necessitava que ela pudesse realmente me ajudar. Estava com medo. - Esperava que se você não soubesse ao menos pudesse me ajudar.

- Sim, irei te ajudar! – Ally disse com um sorriso macabro no rosto.

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- Amiga, acabei de dizer que teremos de descobrir se esse cara que está aqui é realmente o filho da puta maconheiro do meu pai e você sorri? – perguntei exaltada.

- Querida, você não sabe o quanto eu quero ver esse cara se fuder, e digamos que, em vinganças eu sou muito boa. – riu maliciosa.

- Ok, você está me assustando.

- Calma ai, digamos que eu não sou uma das maiores fãs desse cara, e quero que ele pague por tudo o que te fez. Só isso. – disse dando de ombros.

- Ah claro, só isso! Tu ta parecendo uma bruxa macabra.

- Nossa, jura Alice? – Allyson revirou os olhos. – Seguinte, se era isso, pode deixar que eu vou descobrir, mas enquanto isso, podíamos dar uma volta né? Tipo assim, tenho mesmo que comprar meu material para a aula de arquitetura.

- Ah, claro. É, vamos indo então.

- Tá, mas enxuga essas lágrimas. Se for mesmo Josh, daremos um jeito nele, e quanto ao Justin... Bom, já dei minha opinião, agora você que se decida. – disse repondo seu cinto. Claro, amiga. Você tira um peso de minhas costas e joga um caminhão em cima de mim, obrigada! Arranquei o carro dali e fomos para a droga de shopping, que à essa hora já deve estar lotado.

[...]

Allyson comprara seu material, mas dissera que teria de ir embora e que Ryan a pegaria logo, mas que eu não precisaria me preocupar, pois ela investigaria sobre Josh e seu paradeiro. Fiquei mais aliviada, sabia que sozinha não chegaria à lugar algum, assim como também sabia que com Ally tudo se resolveria. Mas, algo não me saia da cabeça agora. Andrew, Josh... Eles trabalhavam juntos? Porque se for, acho que já faz algum tempo que meu pai está por aqui... Droga! Se for isso mesmo, ele sabe de tudo, ou seja, não sou apenas eu e Anna que corremos perigo... Os Bieber também, e nossos amigos... Ryan logo chega para pegar Ally, e pelo o que entendi, após uma conversa com Justin, este o dispensou. Sei que no momento eu deveria estar preocupada com meu relacionamento com ele, mas à essa altura, a segurança de Justin e nossos amigos e o paradeiro de meu pai, pareciam mais importantes. Fiquei vagando pela cidade até começar à escurecer, a questão é que eu precisava ir pegar Anna, fazia um tempo que parece que nós duas não saímos, não conversamos direito... O meu mundo não é mais o mesmo que o dela, e por um lado fico feliz. Achei que Anna fosse ser uma menina complexada e com muitos problemas, ainda jovem, mas acho que enquanto ela está com Pattie, ela pode ser apenas mais uma criança, com problemas de crianças, e futilidades de tais. Isso me deixava muito feliz mesmo, mas, era como se estivéssemos nos afastando, e isso não é legal. Anna não é apenas uma irmã, é meu talismã, meu tesouro, minha mãe e minha filha. Ela é meu tudo e meu mundo. Não quero perdê-la. Decidi que hoje faríamos o que ELA quisesse. Apenas para variar. Primeiro teria de ir até o hotel e me trocar, talvez até mesmo separar uma troca de roupas para a pequena, mas isso eu decidiria depois. Estava esfriando e por mais que não sentisse frio nas pernas, aqueles shorts não cobriam nem um terço de minhas coxas, assim como a blusa branca não cobria meus braços, e nesses eu parecia estar começando à arrepiar. Sem que me desse conta, já estava nas proximidades de minha antiga casa, na verdade, no mesmo quarteirão. Estava vagando, acho que com a cabeça muito longe para perceber o carro que corria em minha direção, antes que ele pudesse raspar meu pára-choque. Droga! O carro saíra da minha antiga rua, impossível não tê-lo visto. Ao longe avistei Jullie, na calçada de sua casa. A imagem daquela loira ao mesmo tempo em que me causou um frio na espinha, me deixou irritada. Engraçado é que fazia tempos em que não a via por ai. Porque será que ela sumiu? Acho que a imprensa nem deve mais lembrar-se do incidente com Justin, então por que se esconder? Ela pareceu ter me reconhecido, pois fez uma careta estranha e entrou. Aquilo foi como um baque, fazendo-me voltar à realidade. Anna! Tenho de ir buscar Anna!

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Assim que pisei no acelerador fiz questão de não parar até que estivesse na frente do hotel. Como eu pude não ter visto o carro? Que droga! Se eu tivesse visto pelo menos a placa, ou algo que pudesse investigar depois... Mas não! Tudo bem, calma Alice, calma!

- Olha por onde anda vaca! – um garoto que atravessava a rua gritou e certamente era para mim, eu praticamente estava em cima da faixa de pedestres e se ele não tivesse gritado provavelmente eu teria passado por cima dele.

- Me desculpe. – disse, mas ele já estava muito longe. Droga, onde estou com a cabeça? Agora eu prestarei atenção na rua, apenas na rua, nada além da rua, somente a rua. Ah, ta, chega! O sinal ficou amarelo, e acelerei para poder passar por ele antes que fechasse. Já estava na rua do hotel, quando senti uma breve necessidade de gritar, mas foi breve, pois logo me controlei.

Deixei meu carro na recepção, para que o manobrista estacionasse e entrei correndo, apertando o botão do elevador compulsivamente, em uma tentativa de que talvez assim ele chegasse mais rápido. Já dentro dele, tentei respirar calmamente, assim como alguém já havia me ensinado. Expira, inspira, expira inspira. Ou era inspira, expira? Ah foda-se. Aquilo parecia não estar funcionando até que meus batimentos começaram a se estabilizar. Nem tinha percebido que estavam acelerados. A porta se abriu e fui caminhando pelo corredor até meu quarto. Já mais calma, tirei minhas chaves da bolsa e abri a porta. Acho que a camareira deve ter passado por aqui, por que exceto por algumas roupas na poltrona, o restante do quarto parecia impecável. Por um momento fui grata, afinal, se isso fosse minha casa, não estaria nem ao menos organizado. Tirei minha roupa ali mesmo e fui ligar o chuveiro enquanto colocava meu celular para carregar e esvaziava minha bolsa em cima da cama. Quando entrei no banheiro, este estava com os vidros e espelhos embaçados, mas só quando senti as gotas quentes batendo em minha pele fria, que permiti-me relaxar. Deixei minha cabeça esvaziar lentamente, enquanto algumas imagens eram repassadas até ficarem grifadas em meu cérebro, outras desapareciam como pó. Aos poucos me senti um pouco mais tranqüila, mais leve. Sabia que era temporário, mas agora era necessário transparecer felicidade, estar de bom humor e tudo que possa ganhar um sorriso de Anna. Enxuguei-me e caminhei até o closet. Para não correr o risco de alguma camareira chegar e me pegar apenas de toalha, resolvi colocar uma roupa qualquer, pelo menos até eu me arrumar. Hidratei meu corpo e perfumei-o, depois peguei o short que havia jogado mais cedo por ali e vesti uma blusa de manga. (http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=56456169) Rodopiando pelo quarto em busca de uma roupa ideal, optei por algo mais simples. Afinal, teria de estar preparada para qualquer coisa que Anna escolhesse, portanto não poderia carregar muito no visual. Teria de ser algo bonito, porém confortável e decente. Separei uma roupa mais quentinha para a friorenta da Anna, e algumas coisas que provavelmente ele iria querer, e depois liguei na recepção pedindo um suco. Penteei meus cabelos e sequei-os. Em questão de minutos alguém bateu na porta. Isso que é serviço rápido.

- Já vai! – gritei do banheiro para que o serviço de quarto soubesse que estava ali. Calcei os chinelos e fui abrir a porta. – Desculpe a demora, eu est... JUSTIN?