Minha Amada Potter

Resultado do exame e um nome para a banda.


Lilly Luna Potter narrando:

Depois que acordei com uma puta de uma ressaca não tive saco para discutir nada com os garotos, então eles só me levaram comer alguma coisa, e assim os dias passaram. Cada hora que se ia eu sentia minha mente mais vazia, e a única coisa que me impediu de morrer nessa semana foi o show que vai acontecer amanhã.

É a minha última chance de tentar ser alguma coisa, de mostrar a alguém que eu posso ser boa, de mostrar a Hogwarts que Rose não é a melhor em tudo. Só metade das bandas vão se apresentar. Quatro se classificarão. Vai ter outra festinha para as outras bandas tocarem, e então ficaremos em oito bandas. Tocaremos assim que voltarmos do feriado de natal, ou seja, a minha banda que ainda não decidiu o nome, mesmo que se classifique não tem chance.

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Hugo disse que vai tentar interferir por mim, Jason me deu um abraço forte e disse que ele não deixaria me levarem para reformatório algum, meu lugar era em Hogwarts. Eu suspirei quando ele disse isso.

Agora estou parada, olhando a letra da música que vamos tocar, e lembro que Riley tem um exame para fazer de manhã que pode mudar a vida dele. Com a história de que eu vou embora se espalhando, a gravidez de France deu um tempo, e ele pode respirar. Mas hoje era o que comentavam, quem seria o pai? Muitos apostavam em Riley, mas mais da metade apostavam em Gerard Yohen.

Na sala de música só tem eu, e eu estou repassando as notas, mas não me assusto quando Riley aparece ali, ele está só de calça jeans. Ele senta do meu lado e me escuta dedilhar o violão. Vejo de canto de olho ele morder o lábio, e paro de tocar e me viro para ele.

-Vai dar tudo certo amanhã – eu sussurro.

-Eu não sei – ele morde o lábio – Só que... Quando tudo parecia que ia ficar bem nos enroscamos nessa bola de neve... Era assim quando Hogwarts te odiava?

-Sim – eu sussurro – Estou acostumada com essas oscilações, entre tudo ficar ruim, bom e então pior do que já era. Mas dessa vez, parece que estou no meio de uma avalanche, não só de uma bola de neve.

-Eu não me preocupo com o exame – ele confessa – Não quero te perder Lilly...

-Não quero falar sobre isso Riley – eu sussurro, forçando-me a não chorar – Só vamos aproveitar o tempo, classificar a banda e... Então... Deixa ser o que for preciso ser... – ele me abraça, e então eu saio do abraço e beijo a bochecha de Riley para sair correndo para o Salão Comunal, e adormecer profundamente assim que deito na minha cama.

Riley Black Malfoy narrando:

Acordo na hora do exame, eu coloco qualquer roupa e vou correndo para a enfermaria, que, aliás, está um caos. Finalmente chego até lá, e France está sentada, esperando todo mundo. Sou o último a chegar e então a moça começa a tirar o sangue. Ela começa comigo, respiro fundo ao sentir a leve picada da agulha.

-Se a poção ficar verde, você é o pai – ela diz, e então pinga meu sangue em um potinho com um líquido amarelado, eu respiro fundo, e a poção não muda de cor, continua a mesma, só agora com um tom vermelho do meu sangue.

-COMO ASSIM? – France grita ao ver o resultado – Demora para fazer efeito ou algo assim?

-Não querida, ele não é o pai, você pode ir, querido – a enfermeira me dispensa e eu saio comemorando e berrando feito um idiota, todos comemoram por mim, e Anita vem me dar um beijo, mas eu me esquivo, não é ela que eu quero beijar, não é ela que eu quero gastar o dia de Halloween, e o dia que eu completo 17 anos.

Saio correndo até a Sala de Música, todos estão lá me esperando, precisamos de um nome, se não, não podemos participar. Entro dando um grito de felicidade e comemorando.

-EU NÃO SOU O PAI, PORRA – eu grito, e os caras me parabenizam e fazem aquelas comemorações bobas, e Lilly me abraça, seu cheiro é inebriante, gostoso e me faz querer beijá-la ali, mas não posso fazer isso, prometi que não faria.

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-Tenho a ideia para o nome da banda – Jason fala com um sorriso no rosto – É em alemão e significa: Eu não sou – ele dá um meio sorriso.

-Como fica? – eu peço, olhando para Hugo e Lilly.

-Ich Bin Nitch – ele fala, e eu acho que soa legal.

-Acho que tem significado – Lilly diz e sorri – Beleza, é isso aí, achamos o nome? – assentimos e preenchemos o formulário nossa primeira apresentação estava se aproximando e eu mal podia esperar por aquela noite.

A primeira coisa que eu fiz ao sair foi desmarcar com Anita. Eu, Scorp e Albus estávamos indo sem par, e Lilly vinha junto. Eu e Lilly ficaríamos um bom tempo atrás do palco esperando para nossa apresentação, e só depois poderíamos aproveitar a festa. Se bem que eu sabia que Lilly não ia querer ficar em uma festa, ela se sentiria mal e Rose falaria besteiras para ela.

Depois do almoço tento procurar Lilly, mas Albus me avisa que uma moça a levou para se arrumar, já que as meninas precisavam de mais tempo para se arrumar. Ruth nos avisou algo sobre isso, mas para nós garotos é só estar uma hora antes do show que tá beleza.

Acabo dormindo e acordo meia hora antes do combinado de estar lá, tomo um banho rápido e vou andando calmamente até o Salão Principal. Vou para trás do palco, e entro na sala que está escrito o nome da nossa banda. Quando entro lá vejo os garotos sendo preparados, sim, eles estavam só de cueca e uns caras e mulheres estavam escolhendo alguma roupa.

Lilly entrou logo depois de mim sendo seguida por uma trupe de mulheres e homens, ela está de roupão e é provável que já esteja vestida, ela ignora a cena dos meninos de cueca, ou não tem tempo para olhar já que o pessoal a senta e começa a maquia-la e arruma-la.

-Ei você, vem cá – uma mulher me chama e manda-me tirar a roupa e começa a me arrumar, fico até tonto de tanto que eles estão falando e discutindo. Estou até levando de boa, ou tentando até que alguém tem uma brilhante ideia.

-A gente tem que maquiar o olho dele – QUÊ? QUEM DISSE ISSO? É o que eu penso.

-Acho que ia ficar legal, o olho dele é claro – outro comenta – E combinaria com a música que eles vão tocar – ah não, merda, não, eles não vão fazer isso.

-Não, vocês não vão fazer isso – eu respondo, saindo de perto da mulher que tá tentando por uma camiseta em mim – Eu me recuso.

-Qual é Riley, é tipo a maquiagem do Billie Joe, certo? – Hugo fala com um sorrisinho idiota no rosto – Sério, não to te zoando, ia ficar maneiro e zoado.

-Não, eu não vou fazer isso – eu resmungo, e todo mundo começa a discutir comigo, e então Lilly dá um grito mandando todo mundo calar a boca.

-Riley, eu estou sendo feita de boneca, senta sua bunda gorda na cadeira e deixe-os fazerem o que quiserem – ela resmunga para mim, e sua voz soa tão diferente e de comando que faço o que ela manda.

-Minha bunda não é gorda – é a última coisa que eu resmungo antes de começarem a me maquiar. Sério, se ficar muito gay essa coisa, eu mato alguém hoje.