Prologo

(PVO Andrezza)

-Nunca se esqueça de que eu te amo e irei busca-la! – Foi a ultima coisa que ouvi antes de se render e deixar Thomas me levar.

Meus olhos se enchiam de lagrimas enquanto via o carro se distanciando do meu amor. Ainda podia ver a dor em seus olhos e suas mãos fechadas em punho, mais como eu pedi, ele não enfrentou os “soldados” de meu pai. Eu sabia que eles o machucariam e a ultima coisa que eu queria era velo machucado.

-Por favor não chore – Pediu Thomas olhei para ele limpando as lagrimas do rosto rudemente, meu olhos transbordava ira pela expressão dele, o mesmo tocou em minha mão tentando se aproximar.

-NÃO TOQUE EM MIM! – Gritei, ele se afastou – VOCÊ É UM TRAIDOR THOMAS ME PROMETEU SEMPRE ME PROTEGER E AGORA ESTA ME LEVANDO PARA OS TUBAROES – Gritei o motorista escutava tudo com uma expressão de medo, mais eu estava pouco me lixando era isso que eu queria mesmo, que todos tivessem medo de mim e continuassem a me obedecer.

-Estou te protegendo – Disse ele com o maxilar apertado, como se estivesse se controlando para não fazer algo – Tirando você dos braços daquele desgraçado já é uma continuidade de que sempre a protegerei, e não grite mais comigo, pois não sou surdo... Sei que um dia me agradecera por ter feito isso – Disse ele fechei os olhos mais a minha raiva era muita para simplesmente me virar para a janela e chorar.

-Eu paro de gritar se eu quiser você não manda em mim e nunca ira mandar! Suas promessas nunca são cumpridas se meu pai diz para fazer coisa contraria! Você é um covarde e foi desleal a mim, nunca mais fale comigo – O carro parou e eu pulei para fora – EU TE ODEIO THOMAS! – Gritei chorando e corri para dentro do castelo.

Corri para as escadas subindo aos prantos, estava a beira de perder meu único amor... Tinha acabado de ver que meu melhor amigo era mais fiel ao meu pai do que a mim.

-Andrezza Erhard Cullen volte aqui agora! – Ouvi a voz entre dentes de meu pai enquanto subia a escada, me virei no salto.

-Não – Eu disse quase em um sussurro mais ele ouviu.

-Eu e sua mãe já nos decidimos você sairá do Pais amanha.

-Não e não! – Gritei furiosa, seu rosto se transformou em ódio, mais vi o que Edward Cullen quase nunca fazia... Se controlou e não gritou, coisa que sempre faz quando se sente contrariado – Não vou sair daqui! Eu irei ficar com Damon! Nem que tenha que mover mundos e terras! – Gritei, ele bateu a mão no corrimão da escada.

-Nunca ficara com ele, nem que eu tenha que mata-lo, com ele você não fica – Disse quase rosnando.

-EU TE ODEIO EDWARD MASEN CULLEN! VOCÊ NÃO SABE COMO É SER UM REI! – Gritei e corri para o meu quarto batendo a porta com força e atrancando.

Me joguei na cama chorando ao soluços, eu podia ouvir ele batendo na porta para eu abri-la, mais eu não abri não sei se passaram horas, minutos ou ate mesmo segundo mais ele parou de bater e o silencio dominou todo o redor, deixando-me com minhas lagrimas.

-Vamos meu amor acorde – Não sei se sonhava ou estava apenas delirando, mais eu podia ouvir a voz de um anjo sussurrando em meu ouvido, essa voz me fazia querer ouvi-la mais e mais, não me importaria ouvir os outros sons apenas ela era o suficiente para mim. Me virei e então pude ver aqueles olhos azuis de um mar sem fim que eu tanto amava, sorri sentindo meus olhos se encherem de lagrimas, ele havia cumprindo sua promessa e veio me buscar – Não chore, por favor, eu estou aqui – Sussurrou me puxando para seus braços, o abracei cheirando seu pescoço e me deixando acalmar com seu cheiro.

-Eu te amo, Damon... Não me deixe, por favor – Sussurrei.

-Nunca a deixarei, iremos ficar juntos agora, eu prometo.

Foi a ultima coisa que eu ouvi antes de sentir seus lábios nos meus, doces como mel, viciantes como droga. Ele me amava e nunca me deixaria, para mim não me importava para onde que íamos e o que teríamos que enfrentar, a única coisa que me importava era telo ao meu lado.