Introdução

“Sabem, beleza é algo tão relativo, sempre disseram que sou bela com meus longos cabelos azulados, pele clara, corpo delineado e delicado.

Sempre elogiaram a pureza da imagem que passo a cada instante.

Sempre elogiaram a alegria contida que meu sorriso demonstra. E a forma divertida e romântica com que minhas bochechas se tingem de rubro com facilidade devido a minha timidez.

Posso soar egocêntrica, ou até metida, e o seria pelo simples detalhe que não sei se de fato isso tudo é real ou não, afinal como uma cega poderia saber o que é belo ou não?”

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Kohona news

Quando um problema vira solução

A cultura japonesa é grande apreciadora da massagem, desenvolvendo com o passar dos séculos milhares e tradicionais formas de massagem.

E uma das mais tradicionais casas de massagem é a Byakugan. Possuindo uma tradição de mais de três séculos a casa já atendeu as maiores autoridades do Japão e do mundo.

Tradição passada de geração a geração pelo clã Hyuuga sem nunca contratar massagistas de fora da família.

Segundo seu líder Hiashi, o segredo não está nas mãos ou nas pontas dos dedos, mas sim nos olhos. Ou melhor, na não função dos mesmos. Possuidores de uma rara doença genética, todos os Hyuugas passam de geração em geração sua deficiência visual que os impedem de enxergar o mundo, e ganhando um tom pelorado por todo o olho.

A tradicional casa, conta um ar personalizado para cada cliente, podendo ser atendido conforme a real necessidade.

O que para muitos é um empecilho para viver para essa brava família virou uma habilidade maior fazendo com que prosperassem. E esse mês comemoram o 350° aniversário. Sendo uma das grandes atrações turísticas de nossa cidade .

Por Sabaku no, Temari.”

Na Foto central d reportagem era possível ver uma grande casa tradicional japonesa e na frente dela um homem sério ao centro com uma moça e uma garotinha ao lado.

Era isso que lia a dona de olhos verdes e cabelos rosados com um sorriso delicado nos lábios. Ler essa reportagem veio em boas horas. Dobrou aquela pagina do jornal e colocou no jaleco antes de entrar naquele quarto de hospital.
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“ Mal sabia eu que iria aprender a ‘ver’ o belo.”