Os Olhos De Hinata
Dando a noticia a Hinata
Hiashi entrou no quarto do hospital onde se encontravam Hanabi, Hinata e Neji. Por mais incrível que pareça, Neji foi o que menos se machucou, apenas tinha se esfolado um pouco. Hanabi tinha ficado tão nervosa que tiveram que dar a ela um calmante. Hinata era a única acordada no quarto, mas era também a mais machucada. Viu seu pai entrar no mesmo.
-Papai!
Ele lançou-lhe um sorriso tristonho.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-O que foi, pai?
-Ah... Hinata...
Ele não sabia por onde começar.
-Desculpe papai, eu não vi o Neji e a Hanabi vindo na minha direção!!! Senão eu teria me desviado!
-Não é isso, filhota.
Sentou-se na cadeira perto da cama dela e pegou sua mão.
-Eu quero que você volte a morar conosco.
A notícia comoveu a Hyuuga. Mas ao mesmo tempo a encheu de dúvidas.
-Por que, pai? Algum problema com Hanabi?
“Não, filha, o problema não é com ela...” ele pensou.
-Eu estava pensando que você, como herdeira do clã iria também querer herdar a mansão Hyuuga...
-Mas o combinado era a Hanabi ficar com a sede do clã.
-Eu sei, mas eu queria que você ficasse lá em casa, pois assim pode pegar os macetes do clã...
Hinata percebeu certo nervosismo na voz do pai, e ficou curiosa:
-Tá bom, eu vou sair de minha casa para ir morar com vocês. Mas antes me diga o que está acontecendo. Por muito tempo o senhor me achou fraca, mas, apesar de ser fraca, eu ainda sei quando algo não está bem.
Hiashi ficou silencioso: não podia mais esconder dela o que quer que fosse. Olhou para a filha, vendo seus olhos pérola e perdeu toda a coragem.
-Eu já venho!
E saiu em busca da sua amiga Tsunade, a médica.
Achou-a em poucos instantes, atendendo um menino que quebrou a perna.
-TSUNADE!!!
Gritou, ofegante. A médica olhou para ele um tanto preocupada.
-O que foi, Hiashi?
-Eu não consigo.
-Consegue o que?
-Por favor, você tem que falar para ela, eu não consigo falar.
-Do glaucoma?
Ele balançou a cabeça levemente.
-Hm... Está bem. Eu já vou. Só vou terminar de ler uns relatórios. Pode me esperar aqui, se quiser.
Após alguns minutos, Tsunade e Hiashi entram no quarto, mas Neji já está acordado.
-Tio! Desculpas!!!!!
Hiashi riu da afobação dele e pediu para que ele ficasse calmo.
-Bom, todos acordados, hein? Então eu tenho alguns recados para dar... - Começou Tsunade, interrompida pela Hyuuga mais nova:
-QUANDO EU CRESCER QUERO ME TORNAR MÉDICA COMO A TSUNADE-SAMA!
Todos na sala riram, exceto Hiashi.
-Filha, já falei que não se pode interromper assim as pessoas...
-Ah, não foi nada, Hiashi.
E ficou um silêncio de repente... Até Neji quebrá-lo.
-Então doutora? Nós teremos que passar a noite aqui?
-Não não, Neji. Só vou lhes prescrever um remedinho para dor e estão liberados.
-Você não veio aqui só por isso, não?- O mesmo perguntou.
-Aiaiai... – A médica resmungou, sendo ouvida apenas por Hiashi. – Então - ela pegou um papel, como se estivesse o analisando - temos um pequeno problema.
Os três jovens arregalaram os olhos, e Tsunade viu o amigo sair da sala.
-E o que é? Você pode nos falar?- Hinata pediu, temerosa.
-Claro, mas é difícil – Ela deixou seu semblante entristecer-se um pouco, o suficiente para todos ali perceberem.
-Hinata, você...
-Eu...?
-Está com glaucoma.
-Como assim?
Ela não tinha estudado medicina, mas sabia que glaucoma era uma coisa ruim que a deixaria cega, e que não tinha cura, e se deixou chorar.
-Sinto muito, Hinatinha... –Falou Neji, passando a mão no braço da prima.
-Eu acho que vou deixá-los a sós. Sinto muitíssimo dar essa notícia tão desagradável a uma jovem como você.
-Mas... Por que eu? Foi por causa do acidente?- Perguntou entre lágrimas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-O acidente não teve nada a ver, e não se sabe o por quê. Ainda. Mas eu estarei investigando. Eu prometo.
E, triste, Tsunade saiu do quarto.
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