Crepúsculo

9. Dores


9. Dores

Segui o conselho de Alice, e esperei ate a aula de Biologia, o que pareceu ser um século, demorou para o tempo passar, mais do que de costume.

Mas algo estava estranho, ela sempre é uma das primeiras a chegar e isso não aconteceu, todos entraram menos ela. Eu já estava começando a ficar nervoso, o que teria acontecido.

De repente chegou uma mensagem de Alice.

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“O filho dela passou mal, ela deve que ir embora... Se ofereça para levar a lição para ela...”

Fiquei a aula toda me perguntando se eu devia ou não seguir o conselho de Alice. Não sabia se estava pronto para dar esse passo.

Quando a aula acabou eu estava com minhas anotações mais completas que nunca. Teoricamente eu teria mais uma aula, mas não queria ficar resolvi ir ate a casa de Bella.

Conhecia bem o caminho e fui sem presa. Quando cheguei na porta fiquei vários meninos pensando se tocava a campainha ou não. No final das contas eu á toquei.

__ Já vou. – Disse ela do andar de cima.

Quando abriu a porta pude ver seu espanto.

__ Soube que saiu mais cedo então lhe trouxe a lição de hoje.

__ Hum... Obrigada...

De repente ouvi um choro vindo do andar de cima.

__ Desculpe, pode entrar se quiser eu preciso ver William.

Ela subiu correndo deixando a porta aberta. Olhei em volta da sala até decidir entrar e fechar à porta a trás de mim.

Deixei os cadernos em cima do sofá e subi as escadas até a porta de seu quarto. Vi ela embalando o pequeno de um lado para o outro enquanto o mesmo chorava de dor.

__ Não acha melhor leva-lo ao medico? – Perguntei a ela

__ Não sei o que ele tem, não quero que ele fique chorando de dor – Disse ela a ponto de chorar também.

__ Clama, fazemos assim, eu te levo ao medico e vamos falar com o meu pai, ele vai te atender na hora.

__ Não quero ser um incomodo.

__ Não será incomodo nenhum... Venha, agasalhe ele e vamos.

Ela colocou a blusa mais quente que ele parecia ter e fomos para meu volvo. No caminho liguei para Carlisle e expliquei o que estava acontecendo. Ele havia me dito para ir direto a sua sala que ele nos esperava.

Quando chegamos eu a guiei direto para a sala de Carlisle.

Bati na porta mesmo sabendo que não precisava e ouvimos que podíamos entrar.

__ Crianças. O que eu posso fazer por vocês?

__ O filho de Bella esta com dor pai, Bella não sabe o que é.

__ Vejamos então.

Carlisle pediu a Bella que deitasse William na maca para que pudesse examinar melhor, ele ouviu o coração, os pulmões, viu os ouvidos, os olhos e por fim a boca.

__ Já vi o problema, os dentes estão nascendo, quando os dentes nascem eles começam a rasgar a gengiva isso causa muita dor e as vezes febre. Ele está um pouco quente mais nada para se preocupar é só ficar de olho.

Carlisle foi até sua mesa e pegou um frasquinho. Ele colocou um pouco de seu conteúdo no dedo e esfregou na gengiva de William. Aos poucos ele parou de chorar.

Carlisle sorriu secando suas lagrimas e afagando seu rostinho. Ele deu o frasco para Bella.

__ Esse remédio é um anestésico para gengiva e é doce também, ele deixa a gengiva dormente parando a dor, você pode dar a ele de três em três horas que não haverá problema. Caso tenha febre prescreverei um outro remédio e se a febre persistir, ligue para mim ou para Edward eu irei o mais rápido possível... Não se preocupe Sra. Swan você esta fazendo um ótimo trabalho ter medo de errar é normal, mas sempre siga seus instintos que tudo dará certo.

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__ Obrigada Dr. Cullen. De verdade obrigada mesmo.

Me despedi de meu pai e os levei para casa. Na volta passamos na farmácia para comprar o remédio de febre.

__ Obrigada Edward, se você não tivesse vindo entregar a lição eu ainda estaria de um lado para o outro chorando.

__ Você encontraria a solução eu garanto.

__ Às vezes cuidar de William sozinha é difícil e assustador, tenho medo de errar e de machuca-lo.

__ Você ouviu meu pai, você esta se saindo bem, não seja tão dura com sigo mesma.

__ Obrigada mais uma vez... Não sei se amanha vou na escola, se Will melhor eu vou... Não tem problema suas anotações ficarem comigo?

__ De forma alguma, fique à-vontade, se precisar amanha eu venho buscar.

__ Então de um jeito ou de outro até amanha – Disse ela antes de sair do carro

__ Até.

Ela deu uma corrida ate a porta por causa da chuva e a fechou rapidamente.

Acho que foi bom eu ter ido mesmo, eu acabei ajudando ela quando ela mais precisava e isso alegrou meu dia.

Quando cheguei em casa meu pai e Alexandre estavam jogando xadres.

__ Alice nos contou, como foi?

__ Levei ela ao hospital para ver Carlisle, os dentes de Will estão nascendo.

Disse me sentando ao lado de Alexandre.

__ Ve se não demora para contar sua historia, eu quero conhecer meu sobrinho.

__ Sobrinho? Ele não é meu filho Alexandre.

__ Se você ficar com a mãe dele, será seu enteado.

Eu ri um pouco sem humor.

__ Porque não Edward? – Perguntou meu pai. – Vejo que se afeiçoou ao menino.

__ É filho dela... Eu ainda não entendo bem o que eu sinto por ela.

Meu pai deu xeque-mate.

Alexandre ficou um tempo analisando o tabuleiro vendo a onde tinha errado. Meu pai sorriu e bagunçou seu cabelo. Ele se virou para mim e simplesmente disse.

__ Será que não sabe Edward? Será que esse século não te ensinou a se conhecer melhor... Você sabe o que sente, só esta analisando os riscos por ela... Mas eu lhe digo, sem riscos, não á amor. – Dizendo isso ele saiu da sala indo para o quintal.

__ Ele sempre faz isso. – Disse irritado.

__ isso ou que?

__ Mostra que me conhece melhor que tudo e todas – Disse sorrindo.