De Volta A Terra Das Sombras

Sequestro no Caça a Bandeira.


Ω Percy Jackson – Sequestro no Caça a Bandeira.

A trombeta soou em todos os lugares da Colina. Agora era a hora, a hora de vencer. Todos estavam esperando as pessoas de seus respectivos grupos aparecerem.

– Hey, Percy! – Connor me chamou. – Onde Annabeth está? Precisamos dela para montar nossas estratégias. Sem ela perderemos feio.

– Percy Perdedor Jackson! Acho que sua namoradinha não vai aparecer para te salvar dessa vez. – Clarisse riu. – O jogo já começou, e dessa vez vamos ganhar.

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– Ah, é? É o que veremos. – Nico gritou. Foi quando notei um pequeno bilhete preso em minha armadura. Ele dizia:

“Haha perdedor! Sua Annabeth está aqui. Escondida. Sequestrada. Bem, que seja! Se você a quiser antes do final do jogo, renda-se e ela será solta. Pois é, fazemos de tudo para ganhar a partida! Boa sorte, você vai precisar!”

– AH, DROGA! – eu gritei bem alto e todos que estavam no meu grupo me olharam como se eu fosse uma aberração. Thalia, Nico, Rachel, Paul, Suze e Jesse estavam lá. E Luke também.

– Hm, só eu que estou me sentindo uma palhaça com essa armadura e uma espada de verdade? Ninguém vai me atacar não... Não é? E qual é o problema do Percy? Ele estava chutando o ar e gritando o tempo todo. – Suze disse. Eu me senti ofendido e gritei:

– Hey, eu posso ouvir você falando! E eu só estava daquele jeito porque raptaram Annabeth em troca da vitória. E agora, o que nós vamos fazer? Quem vai montar nossa estratégia de jogo? Eu sou um cabeça-de-alga, Thalia é estourada e elétrica, bem... Desculpe o trocadilho, Nico só pensa em dormir e os mediadores não entendem de batalhas. – Os outros campistas assentiram ninguém nunca jogou sem Annie por perto.

– Hm, com licença, vocês me têm aqui. Serve? – Luke perguntou.

– Claro que sim. Você estava aqui a tanto tempo quando Annie. Vamos lá, nos conte sua estratégia. – Rachel disse com um tom de diversão. Luke sorriu e começou a falar. O plano era perfeito e nós colocamos em pratica quando a trombeta soou de novo iniciando a partida.

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Eu seguia correndo, adentrando na floresta, atrás de Clarisse e seus brutamontes. Você deve estar pensando, Percy, mas que burrice! Isso era uma armadilha e blábláblá... O fato é que era exatamente esse o plano. Ou melhor, os planos.

Plano A) Eu iria atrás de Annabeth, a resgataria e então seguiríamos para onde estava a bandeira vermelha.

Plano B) Se eu não conseguisse, Thalia, Nico e Paul [que fez esgrima quando criança, então devia ter alguma facilidade em manejar uma espada] ficariam na defesa. Enquanto Jesse e Suze, que são muito bons em dar pancada, iriam para a direita do local de bandeira, e Luke e Rachel, pela esquerda.

Uma estratégia digna de Atena. Ou Hermes, já que Luke, se eu não aparecesse, iria ficar invisível e roubar a bandeira com sua forma de fantasma. Ou então, ele e Rachel estariam se pegando atrás de alguma arvore.

– Annie! Cadê você? – sai correndo seguindo meus extintos e a encontrei amarrada a uma árvore, perto do rio onde joguei pela primeira vez a Caça, e com um pano cobrindo sua boca, impedindo-a de falar. Ela me olhou, primeiramente, com gratidão, mas depois sua cara se tornou raivosa. Eu cheguei mais perto e tirei suas amarras.

– Percy! Isso é uma armadilha! Caramba será que você não vê? – ela suspirou.

– Caramba Annie! Será que você não percebe que nem tudo se resume a ganhar a luta? Sabe por que eu vim? Porque eu te amo! – era a primeira vez que dizia isso em alto e bom tom. – É, é isso mesmo que você ouviu! Eu atravessaria o mundo pra te encontrar, te protegeria do invisível e do impossível, gritaria para os deuses que nem eles poderiam impedir meu amor por você! Mas parece que você nem liga. Será que eu preciso te dizer mil vezes que te amo pra você entender? Tudo bem então, Annie eu te amo, te amo, te amo, te amo, te... – eu estava explodindo. As palavras saiam de minha boca sem eu mesmo raciocinar.

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Em um momento estava recitando meu “te amo” e, no outro segundo, Annabeth segurava meu rosto com suas duas mãos delicadas e disse:

– Por favor, me escute. Eu também te amo Percy, se pudesse ficaria falando isso sempre pra você. Você não percebe não é? Eu não estava preocupada em ganhar, minha vontade de te proteger aperta meu coração quando sinto que você pode estar em perigo, ou seja, quase sempre. – e ela sorriu. – Não fique triste, eu te amo e também enfrentaria todos e tudo pra podermos ficar juntos.

Nós nos beijamos apaixonadamente depois da declaração de ambos e então palmas ritmadas e frias soaram atrás de nós. E uma voz feminina disse:

– Ah, que lindo! O casal de pombinhos já está pronto para perder a luta? Vocês acham que somos o que? Idiotas? – Clarisse perguntou e seus irmãos riram como bobos.

– Sim, idiotas, prepotentes, egoístas, mesquinhos? Tá sentindo? Quer mais? – perguntou Annabeth. Deuses! Que gata selvagem é ela. Com todo o respeito. Clarisse nos olhou com uma cara de raiva, assim como seus irmãos feios. Eu ri e ela partiu para o ataque.

– Morra cabeça-de-alga! E você também, Annabeth Chase. – nós lutávamos contra 6 campistas de Ares. Annie e eu revezávamos o ataque para cansar eles mais rápido. E deu certo. Quando todos estavam exaustos, inclusive Clarisse, Annie me fez um sinal que entendi sem ela gritar ou me bater, rapidamente.

Concentrei toda a minha energia sobre o rio, ele não resistiu e começou a obedecer aos meus comandos. Uma pontada em irritava meu abdômen, mas nada que eu não pudesse superar. Então, uma grande onda de água varreu os campistas do time vermelho para fora do nosso campo de visão.

– Tudo bem Percy? – Annabeth estendeu a mão e eu a segurei.

– Sim, tudo bem. Agora vamos porque nosso time deve estar precisando de ajuda. – ela assentiu e corremos para onde precisavam de nós, adentrando na floresta.

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