Cinco meses depois... (Fevereiro)

Ele podia, não podia? Rir a toa e até virar chacota no trabalho? Sim! É claro que ele podia. Mesmo sendo o sócio majoritário de todo aquele lugar e, com isso, possuir todos os direitos de mandar para a rua quem quisesse. Mas não faria isso, estava essencialmente feliz para criar confusão pelo melhor momento da sua vida. Seria pai! Isso não é maravilhoso? E, só para nível de esclarecimento de felicidade extrema, seria um filho de Bella, a mulher da sua vida.

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Olhou pela janela de vidro de sua sala, era uma bela visão dos altos de Los Angeles, mas com isso ele pouco se importava, já que a visão que tinha era outra completamente diferente. Imaginava seu filho ou filha, não importava, amaria com todo o fervor de um pai babão, em seus braços, crescendo pouco a pouco e ganhando o mundo. Seu filho jogando uma partida de futebol, fazendo um gol e conquistando a vitória para seu time. Ou sua filha em seu primeiro recital de ballet. Ou seu filho no recital e sua filha jogando bola. Lembrou-se do comentário desonesto de Emmett. Mas não seria isso que tiraria aquele sorriso vitorioso do seu rosto. Fosse o que fosse, era seu filho e ponto final.

Ele e Bella ainda não haviam entrado em um acordo quanto os possíveis nomes da criança e antes que houvesse alguma discussão descabida, concordaram em pensar nisso apenas quando soubessem o sexo do bebê. Edward não havia cumprido com seriedade a sua parte, pois havia uma pasta no computador do seu trabalho com os nomes e significados daqueles que ele aprovou. Mas Bella não precisava saber disso, assim como ele tinha a certeza de que ela havia feito o mesmo, a conhecia o suficiente para isso.

Duas batidinhas na porta do seu escritório o tiraram do transe, quando virou a poltrona Jasper já entrava em sua sala.

- E ai cara? Bilharito no Toddy hoje? – perguntou se esparramando em uma cadeira de frente para a mesa de Edward.

- Não. – ele também negou com a cabeça ajeitando alguns papeis.

- Por quê? – Jasper ria, ou seja, ele já sabia a resposta.

- Quando Alice engravidar, você vai saber. – Edward sorriu.

- Cara, nem me fale nisso. – Jasper passou as mãos pelo rosto. – Ela ta ficando obcecada nisso. Meteu na cabeça que seria perfeito se ela e Bella estivessem vivendo esse momento juntas.

- Por quê? – um vinco se formou no cenho de Edward.

- Sei lá! Ela diz que poderia ajudar melhor, que poderiam se ajudar. – Jasper ficou de pé de repente, Edward até levou um susto. – E quem vai me ajudar?

- Ta precisando de ajuda é? – Edward riu da cara de poucos amigos que Jasper fez.

- Não preciso de ajuda quanto a isso. Dou muito bem conta do recado.

- Ah, ok. Pensei.

- Anda pensando demais.

- Foi você quem começou com essa história. – Edward se defendeu.

- Tá, tá. Deixa pra lá! – Jasper voltou a se sentar. – Hei! – ele apontou para Edward.

- Você não perde essa mania de ficar pregando susto nos outros? – Edward balançou a cabeça para os lados.

- Você pode me ajudar! – Jasper bateu uma palma.

- Não sei como posso fazer isso. – Edward pegou sua maleta, abriu e arrumou uns papeis lá dentro.

- É fácil!

- É mesmo?

- Edward presta atenção. – Jasper bateu na mesa.

- Eu ainda sou o seu chefe ok.

- Você poderia falar com a Bella, pra ela tentar tirar isso da cabeça da Alice. – Jasper continuou mesmo com o lembrete de Edward.

- Como se alguém conseguisse tirar uma idéia da cabeça da Alice. – Edward ponderou já se levantando.

- Não custa tentar. – Jasper também se levantou e foi atrás de Edward. – Elas são amigas e amigas tem mais poder de persuasão que maridos, namorados e pais.

- De onde você tirou isso? – Edward riu de lado.

- Foi comprovado cientificamente. – Edward negou com a cabeça. – E ai vai fazer isso por seu amigo aqui? – Jasper colocou uma mão no ombro de Edward.

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- Ok. – Edward soltou o ar. – Vou ver o que faço.

- Esse é meu garoto! – Jasper pulou em Edward no momento que esse abria a porta de sua sala. As pessoas que trabalhavam na sala externa olharam para a cena e sorriram. Bem, não era uma empresa tão burocrática assim.

Edward se despediu de todos com um largo aceno de mão e deixou o andar. Seguiu para seu volvo prata no estacionamento e assim que entrou seu sorriso ficou mais largo, isso se possível. Lembrou-se do ano novo, por mais que Bella tenta-se lhe fazer mudar de idéia, ele tinha a absoluta certeza que havia sido naquele primeiro dia do ano que o pequeno Cullen havia sido concebido. Ela não concordava, garantindo que havia sido no natal.

Não conseguia apagar da memória aquela noite espetacular que tivera com a mulher. Fora tão espetacular que Bella ficou com vergonha dos comentários, já que ela mesma havia dito que Rosalie era a escandalosa, mas foram eles que fizeram a casa tremer naquela noite. Gargalhou.

Demorou um pouco para chegar ao apartamento em função do trânsito dos infernos, mas nem isso foi o suficiente para apagar o sorriso em seu rosto. Ele estava feliz. Isso era fato! Estacionou ao lado do carro de Bella, então ela já estava em casa. Por um momento seu coração foi a mil por saber que chegaria a casa e sua linda e grávida esposa estaria a sua espera, mas assim como veio à empolgação ela se foi. Olhou para o relógio de pulso, não era tão cedo assim, mas esse seria um horário incomum para ela estar em casa. E foi com preocupação que ele nem esperou o elevador chegar, simplesmente subiu as escadas correndo.

Procurou pelas chaves de casa nos bolsos da roupa e na pasta, lembrou-se que ficaram dentro do carro.

- Bella! – começou a bater desenfreadamente na porta. – Bella! Por favor, abre! Bella abre essa porta! Abre logo! Bella! – então ouviu barulho de chave e logo em seguida a porta foi aberta.

- Meu Deus, Edward, onde está sendo o incêndio? – ela perguntou escancarando a porta.

No mesmo momento toda a preocupação desnecessária passou por, enfim, a ter visto bem. Era bem verdade que Bella estava com um semblante espantado, mas quem não ficaria com a cena que ele acabara de fazer? Ela estava visivelmente bem e para completar, ela usava somente a camisa do Chicken Little dele.

Naquela noite eles fizeram amor duas vezes. Bella queria uma terceira, mas Edward preferiu não abusar.