Mistletoe

Hola Mexico!


Leiam as notas finais se te interessarem saber algumas coisas.


~


Aeroporto. Check in. Avião. eu estava no terceiro passo. Esperando o avião pousar. Isso iria acontecer daqui há pouco tempo. E pelo visto, eu já havia sido descoberta. Milhares de mensagens e ligações perdidas do Justin. Todas ignoradas. Nenhuma mensagem respondida. Se eu quero mudar de vida e começar uma nova, preciso me desligar do meu passado. Justin. Suspirei pela milésima vez.


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Nota mental: Trocar de telefone e de número.


O avião pousou. Hola Mexico. e aí você me pergunta qual era meu plano de vída. E eu te respondo: Não faço a mínima ideia. até pouco tempo atrás, meu plano de vida era continuar forte e lutar pelo Justin, mas a vida dá voltas, não é? Possivelmente irei pro Brasil ou Espanha. Precisaria arranjar um emprego, casa, me sustentar, definitivamente uma nova vida. Peguei minhas bagagens de mão e fui em direção ao local aonde pegaria o resto das bagagens. Depois de feito, peguei um táxi e fui em direção ao hotel do qual Eri me falou.


(...)


– Que saudades, maninha! - Me girou no ar. O abracei forte.


– Que saudades, maninho! - Rimos. Eu estava descontraíndo em pouco tempo. Me sentindo nova. Novos ares. Nova vida. Nova vida. Nova vida. essas duas palavras ficavam martelando em minha mente. Eu não queria abandonar minha vida antiga, mas tive que fazer isso. Não queria abandonar meus amigos... Mas como ser amigo das pessoas que são melhores amigas, quase como uma família, do seu ex...melhor amigo? Dói. dói dizer que pra ele eu não passei de uma diversão, um passatempo. Dói dizer que ele era meu melhor amigo. Digo, na vista dele, eu era apenas mais uma. O quão doído é isso? Exato. Mas eu posso e vou provar que o errado ali era ele. Que eu não sou mais uma. Eu me valorizo. Se eu sou a única, me veja ficar. Se eu não sou a única, me veja partir.


– Camile? Camms? - Acordei, olhando pra Eri na minha frente. Sorri fraco, como se perguntasse o que foi. - eu estou te chamando há um tempo e você está aí, viajando. - Ri fraco, assentindo, como se pedisse desculpas. Ele continuou. - É ele né? - Assenti, novamente, confirmando. Ele. Sempre ele. - Ei, vida nova agora, gatinha. - Ele piscou, eu ri, o abraçando. - Vem,vou te mostrar oteu quarto no hotel. - Assenti calada. Não queria falar muito ou conversar com alguém. Só precisava pensar.


Subimos e ele me levou à um quarto lindo. Sorri, tendo certeza de que meus olhos brilhavam. Ele perguntou s eeu tinha gostado, assenti, admirada. Ele riu, me abraçando por trás. Me senti confortável e protegida. Ele sussurrou algo como "vou te deixar à sós com você mesma pra pensar", apenas ri, ainda não assimilando o quarto com a realidade. Estava deslumbrada demais pra isso. Deixei minhas malas no meio do quarto e pulei na cama, me jogando de costas e fechenando os olhos. uspirei pesadamente.


(...)


Acordei com a música do Cobrastarship (you Make Me Feel) tocando, digo, gritando dentro de minha bolsa. Esfreguei os olhos. Eu tinha dormido esse tempo todo, afinal. Peguei minha bolsa de mau jeito e vi no visor da tela. Justin. SEMPRE ELE. Merda. Deixei a chamada se finalizar sozinha e fiquei encarando o nada do celular. Quinze (15) chamadas perdidas. Quatro (4) novas mensagens. Não precisei abrí-las para ver que todas eram do Justin. Joguei meu celular em um canto da cama. Ainda preciso cumprir minha nota mental. Olhei no relógio de parede do quarto. Eram exatas 18 horas. Shoppings deviam estar abertos. Vou comprar um novo celular agora.


POV Justin


Depois de terminar a divulgação do meu álbum, tirar férias e começar a gravar Believe, eu já poderia ddizer que estava totalmente energizado e pronto pra mais uma. Meu álbum novo finha com tudo, com vários artistas, várias colaborações e músicas danças. Mas só uma coisa me preocupava. uma coisa não; uma pessoa. Cammie. ela tinha ide embora. Ido embora. Embora. Exato. Ela tinha partido. E o pior: Ela não responde minha smensagens nem ligações e agora quando eu ligo, alguma mulher antipática diz que esse número não existe; a minha única conclusão é: Ela trocou de celular e de número. Quer dizer, não era suficiente trocar de número ou celular, ela tinha que trocar o número e o celular. Isso fez algum sentido? É. Perguntei para todos da minha equipe se eles tinham algum contato com a Cammie; a resposta era sempre a mesma: Não. Se eu achava que eles tavam mentindo? Não...não...sim.


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Tentei ao máximo me concentrar, mas hoje, especialmente hoje, estava bem difícil. Eu tinha dado uma pausa nos estúdios, agora estava compondo em cima da minha cama do quarto do hotel. Papéis para todos os lados, aviões de papel espalhados pelo quarto, uma verdadeira bagunça. joguei as folhas pro alto e me jgouei de cabeça na cama, suspirando alto e pesadamente.


– Ahhhhhh. - Gritei, exausto. Por que raios eu não conseguia me concentar hoje, especialmente hoje? Eu já tinha que ter me acostumado com o fato de ela ter ido embora, afinal, foi uma escolha dela, que partiu somente dela, não é? Estava sozinho. Todos da equipe saíram ou estavam fazendo algo pelo hotel afora. E aquela bagaça era gigantesca. Me levantei e fui pra lanchonete do hotel, pedi um suco. Avistei uma silhueta conhecida. Scooter. Peguei meu suco de laranja e corri até ele.


– Não, Camile... presta atenção... eu.. - Camile? Camms? - Dei um salto e alcancei o telefone, pegando dele, sem dar tempo de ele recuar. Deixei meu suco no chão, largado e saí correndo pro quarto.


– Scooter? Scooter? O que houve? Meu Deus! - Era a voz dela. Suspirei, aliviado.


– Não desliga, por favor. Precisamos conversar. Camms, aonde você tá? Me fala, pelo amor de Deus. - Estava desesperado, eu admito. Não obtive resposta, mas sabia que ela estava lá, pois ouvia um pouco de sua respiração acelerada.


POV Camms -


– Eu sei que você tá aí. sua respiração te denuncia... Por favor, Camms. Eu... - Desliguei o celular. não queria ouvir as desculpas dele. Nada. Eu queria viver minha nova vida no México. É, eu iria morar no México, ou pelo menos, ficar ali um bom tempo.


Então ,definitivamente... Hola Mexico.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.