Mistletoe

Am I Your Only Shorty? (No, You Aren't)


Arfei, me separando de seus braços e o olhando.

– Esperei muito tempo pra ouvir isso, J. Eu também te amo.... - Sorri. - Mas agente não pode ficar junto. - Desmanchei meu sorriso. Justin me olhou confuso.

- O que... oque você disse? Eu acabo de me declarar pra você e você fica tipo "não podemos ficar juntos"?

- sela. Scooter. Fãs. Paparazzis. Esses são alguns dos problemas que agente vai causar. E o mais perigoso tem um nome "fatal": Selena. Ela não é flor que se cheire, Justin. - Ele me abraçou.

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- Você não gosta dela, não é?

- Não é que eu não gosto dela. Digamos que se ela estivesse num incêndio e eu tivesse a água, eu beberia. - Ele me olhou assustado, mas riu, se aproximando.

- Essa é minha garota. - me deu um selinho. Depois me abraçou.

– Justin, o que você tá fazendo com Caams? Eu ia levá-la pros hopping! - Escutei uma voz familiar falar. Selena. Ai, fodeu. Não, sem shopping.

– Ér... tô indo. Depois conversamos, Sel. - disse, a abraçando. Ela assentiu rindo.

Saí de perto de Justin. Não suportava aquela namorada idiota dele. Selena me dava nos nervos, mesmo tentando ser legal e meiga comigo.

Alguma coisa me dizia que ela era...falsa. Falsa comigo, com Justin, com o Team Bieber e com todos. Ela tentava ser perfeitinha e isso me dava nos nervos.

Selena poderia ser uma cobra quando quisesse. Tenho certeza disso.

Tentei sorrir. Selena sorriu com um sorriso bem falso.

- Vamos? - Assenti e fomos pro shopping. Ai Jesus. Essa garota vai me transformar em uma... Barbie.

(...)

Depois do banho de shopping que a Selena me deu, voltamos pro hotel. Fui pro meu quarto descansar. Meus pés ficariam calejados, tenho certeza.

Relaxei meu corpo na cama e respirei fundo. Me levantei, me despindo e fui pra banheira, tomar um jato quente de água. Terminei meu banho relaxante e coloquei uma roupa leve, me deitando e cochilando.

(...)

Alguém bateu na porta. Acordei meio zonza e olhei no relógio. Eram 20 horas agora. Que cochilo longo. Passei a mão no cabelo, o prendendo em um coque mal feito e abri a porta com a cara amassada. Justin entrou igual a um furacão, fechando a porta.

- Ah, claro, você pode entrar. Estou muito bem, obrigada. - Disse, irônica. ele me ignorou e me beijou vorazmente. Me separei dele. - Eu acabei de acordar, estou com um puta mal hálito e você ainda vem me beijar? Você tem probleminha. - Fui pro banheiro escovar os dentes. Justin me acompanhou e me abraçou por trás. - Que foi?

- Nada, tava com saudades.

- Nossa, não vive sem mim. Me ama. - Ele riu, assentindo. Terminei de escovar os dentes e me virei, dando um selinho no Justin. Não deixei passar disso. - Tecnicamente, você tem um namorad ae está traindo ela. Traição é algo sério, portanto, não Justin. Sem beijos. - Ele bufou.

- Tá. - Revirou os olhos e me abraçou. - Mas abraçar pode né? - Ele disse de uma forma nada sexy.

- Uhum. - Sussurrei. Droga, eu não resistia. O beijei. Ele não hesitou e logo correspondeu. Separou nossos lábios e riu.

- O que houve com "sem beijos"?

- Não me faça me arrepender. - ele não respondeu e me beijou de novo.

(...)

Alguns dias tinham se passado. Eu e Justin nos afastamos no termo contato bucal. Ou físico. Ainda nos falávamos e blá blá blá, mas o clima era meio tenso, não sei explicar.

Fui pro hall do hotel e liguei a TV. Jelena.

Ah, que ótimo, casal 20. Casal Jelena. Casal "Eu gosto da fama do Justin e eu gosto da tábua do copo da Selena".

É só isso que vemos em todos os lugares, putz. Jelena, Jelena, Jelena, blá, blá, blá. MORRE DIABO!

– Camms! Acorda pra vida! - Sacudi a cabeça.

– Ah, desculpa. Oi.

– Vamos sair pelas ruas de Paris? - Sim, já estávamos em Paris.

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– É.... é melhor não Justin...

– Ué, por que?

– Ah sei lá. Vou pro quarto. - Me levantei, mas ele ficou na minha frente e olhou nos meus olhos.

Droga, isso já era sacanagem. Justin se aproximou e...

Eu o parei, colocando a mão no seu peitoral.

- N-não... - minha voz saiu em um sussurro.

- Estou com saudades, por favor. - Suspirei, o beijando. Eu era tão imune a esse garoto. ao sorriso deles. Aos olhos, eu era tão fraca perante à ele. Separamos nossos lábios. Estávamos ofegantes e nos olhávamos nos olhos.

- Justin... - Suspirei. Ele apenas me abraçou. Sabia que aquilo era errado. Tanto quanto eu. Mas não parávamos. Era bom sentir adrenalina, prazer e desejo. Era uma ótima sensação.

(...)

Passaram-se alguns dias. Justin divigulgava sem parar seu álbum e Selena ia atrás, como um chiclete-carrapato.

Já estava farta disso. Me dirigi ao seu quarto e bati na porta. Justin abriu a mesma, ele estava secando o cabelo. Entrei, respirei fundo e o olhei.

– Justin, vou direto ao ponto. Eu ou a Selena? - ele me olhou confuso. - Eu sou sua única garota?

– Camms eu.... - Seu celular tocou, o impedindo de falar.

"Salvo pelo gongo" - suspirei, enquanto Justin falava com alguém no celular. Pelo visto iria demorar. Saí de seu quarto e fui pro meu. Liguei pra Erick.

- Alô? - Ele disse sonolento.

- Eri?

- Camms?

- Aham. - Suspirei.

- Aquele idiota de novo? - perguntou, mesmo sabendo a resposta.

- Sim. - Ele bufou.

- O que ele fez? - Desabafei com Erick sobre tudo. Sobre o que tava acontecendo na minha vida. - Ah, eu queria tanto meu melhor amigo aqui! - Falei com voz manhosa, fazendo ele rir.

- Também queria estar aí. - ele disse com voz manhosa, tentando me imitar, gargalhei. - Minha gata, gostosa, tudo de bom... - eu ri - ...Eu tenho que desligar, tô morto de sono, depois agente conversa, minha tigresa.

- Rawr. - Ele riu, eu também. Desligamos e eu me deitei na cama, fechando os olhos. Só queria sumir.

(...)

Tudo bem, que inferno de vida é esse, Jesus? Justin e selena não se desgrudam, ele comprou um anel de um ano de namoro pra ela, awn, que bonitinho, que fofinho, que.... que o caralho a 4!

Já não estava aguentando mais, ia explodir a qualquer momento. Todo dia eu saia pra caminhar, pra dar uma relaxada. Mas quando voltava, a tensão continuava. Não sei se consigo suportar isso por muito tempo. Daqui a pouco eu vou explodir. O melhor seria me afastar, mas aí, eu estaria correndo dos meus problemas.

Justin e Selena estavam de férias, eu era um 0 à esquerda, pra falar a verdade. Acompanhava eles porque Scooter e Kenny eram meus amigos e pediram isso, então aceitei. Sim, eu tinha comido merda pra ter aceitado, porque olha.

A mãe de Selena perdeu o bebê. Eu prestei minha ajuda, mas não aceitaram muito bem. Mesmo assim, tentei ajudar ao máximo. Sim, mesmo sabendo que a Selena não era a melhor, era só um bebê que não tinha culpa de nada e nem veio ap Mundo. à esse cenário de dementes.

(...)

- Tudo bem, Camile? - Justin me perguntava. Ah é, esqueci de mencionar que ele só me chamava pelo nome agora. Apenas assenti. - tem certeza? - assenti de novo. Eu só precisava falar com o Eri. - tudo bem então... - ele se levantou, saindo. Esse não é meu melhor amigo...

Liguei pra Eri.

- Amor da minha vida... Preciso muito da sua ajuda. Aonde você tá no agora?

- No meu quarto. - respondeu em um tom óbvio. Ri.

- Nossa, Sr. Engraçadinho tá atacado hoje. Eu tô falando sério.

- Eu também..

- Erick!

- Brincadeira. Eita mina nervosa. Tô no méxico, por que?

- Apenas me aguarde. - desliguei o telefone e peguei minhas malas. Liguei pro Scooter.

- Tudo bem aí, Camms?

- Eu desisto, foi mal, Scoot. Não dá mais pra mim. Eu tô indo pro México. Não diz nada pra ele, tá?

- Pode deixar. Pelo menos você tentou, valeu, Camms.

- De nada. Beijos. - Desliguei o telefone sem esperar resposta e comecei a arrumar minhas coisas. Comprei uma passagem pro México.

Sim, vocês podem encarar isso como uma fuga dos meus problemas, mas eu já aguentei demais e não vou ser a outra.

(...)

Todos estavam dormindo. Meu vôo saía daqui há 1 hora, mas eu precisava sair antes. Peguei minhas malas e fui pro hall do hotel. Fechei minha conta e paguei. Não tinha muito tempo. Logo logo Justin desconfiaria ou até mesmo, descobriria. Precisava ser rápida.

Repassei todo o meu plano na cabeça e saí, pegando um táxi e seguindo pro aeroporto.

(...)

Fiz todos os processos e me sentei. Aguardei até o meu vôo ser chamado e, apressadamente, me levantei. Queria ser rápido. Eu tinha que ser rápida.

(...)

Entrei no avião. Adeus Las Vegas. Olá México.