Tom Riddle Is Mine!
Desculpas
Estava no dormitório brincando com a minha Capa da Invisibilidade quando Valerie entrou irritada e batendo a porta.
- Quem você pensa que é? Quem você pensa que é para magoar o Tom?! Sua Sangue- ruim nojenta!
- Olha, se você não percebeu, eu estou arrependida! E vou lá agora pedir desculpas! – Falei, me irritando.
- Você não vai encostar em nenhum fio de cabelo do Tom! – Gritou ela, enquanto eu batia a porta.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Saí apressada do dormitório, quase correndo e ouvindo passos atrás de mim. Me virei e fiquei batendo no ar até que toquei o tecido da capa.
- Saia. – Sussurrei, decidida. – Por favor, Harry, volte. Tenho que ir sozinha.
- Mas eu só...
- Não, Harry. Pegue a capa e volte para a porta do dormitório. Por favor.
- Tudo bem. – Ele deu um suspiro, se virou e se cobriu.
- Homenum Revelio – Tentei, pelo visto, estava sozinha.
Caminhei até uma parte escondida do Salão Comunal.
- Tom? – Chamei. Pigarreei alto. – Tom? – Ele estava ali naquele canto, ajoelhado, um livro aberto em sua frente. Meus olhos se encheram de lágrimas.
- Do que precisa? – Disse ele, muito formal e com a voz arrastada.
- Eu... Eu queria... Você sabe... Ããnh... Pedir desculpas.
-...
- Você me desculpa? Eu não pude evitar, Tom. Você sabe, você sabia.
- Eu sei, eu sei. Mas por que lá? Por que agora?
- Perguntas que nem eu sei responder. – Falei, as lágrimas escorrendo por meus olhos. Ele levantou a cabeça. Os olhos verdes me avaliando. – Sinto Muito.
- Sei que sente. Por um milagre, agora consigo ler seus pensamentos.
- Que hora, não? – Perguntei, a voz estranha.
- Pois é. E eu te desculpo. – Disse ele.
- Podemos ser amigos? – Perguntei.
- Acho que sim. Se eu aguentar te olhar sem te agarrar.
- Muito engraçado.
- Senta aqui – Disse ele, apontando para o lado. Eu o olhei, sem entender. – Como amiga. Minha melhor amiga.
- Tudo bem. – E ele me abraçou, como um irmão. Ficamos ali um bom tempo, até que eu percebi que tinha que subir.
- Só quero que saiba, Tomy, que a Valerie me mandou não tocar em nenhum fio de cabelo seu. E quero que faça o favor de dizer a ele que eu fiz isso. – E lhe dei um beijo na bochecha e baguncei seus cabelos.
- Pode deixar, e se quiser que eu fale com ela...
- Não é seu dever. Só mande o meu recado. Não arranje brigas por minha causa.
- Ok, então.
- Agora eu tenho que ir. – Falei, deitada em seu ombro.
- Pode ir. Eu vou ficar aqui, solitário e...
- Tom!
- Ok, ok, parei. Tudo bem. Boa noite.
- Boa noite.
Cheguei ao dormitório puxando Harry com cuidado e de uma forma que eu não ficasse em cima dele, porque estava coberto pela capa.
Acordei cedo no outro dia, sentindo um vento frio e me levantei para fechar a janela (que eu pensava estar aberta), quando dei de cara com Pirraça, me atravessando e assoprando em meu rosto.
- Droga, Pirraça! – Sussurrei. Ele respondeu com uma risada que foi suficiente para acordar todas as garotas do dormitório e depois saiu saltitando no ar.
Me arrumei e peguei os livros de Feitiços, que eram os dois primeiros horários.
Cheguei na aula e tinha uma fila bem grande na porta da sala. O professor (Que eu não lembro o nome) abriu a porta, nos chamando para entrar.
- Bom dia, pessoal. Hoje vamos estudar o Feitiço para Inverter Personalidade. Alguém pode me dizer por que o feitiço é chamado assim?
Ergui a mão e quase bati no rosto de Dannyela, que estava ao meu lado.
- Sim, Srta. Pattinson?
- Inverte a personalidade da pessoa atingida durante meia hora. Se a pessoa for triste fica alegre, se for mal humorada fica bem humorada, se a pessoa for tímida passa a ser extrovertida e assim por diante.
- E qual é a pronúncia desse feitiço?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Personalita Revenire, senhor. – Falei.
- Exatamente. Mais 20 pontos para a Sonserina. Agora quero que pratiquem em seus pares.
Me senti estranha. Era normal eu ser solta, mas agora eu estava me sentindo envergonhada. Como se estivesse pelada o todos me olhassem. Logo depois o professor fez o contrafeitiço.
- Agora, para o segundo horário, quero que mostrem lembranças da sua infância. Vamos pela ordem da chamada.
Foram várias pessoas, até que chegou a minha vez.
- Taylor Pattinson!
A sala inteira caiu por um buraco negro, que foi clareando, clareando, até ficar bem nítido.
Caímos em uma casa bem arrumada e lá estava eu, com sete anos de idade, dando pulos um tanto altos e quando eu caía, era mais como se flutuasse. O professor disse:
- Que boa época! É quando suas habilidades mágicas começam a aflorar! Formidável!
Minha mãe entrou na sala.
- Filha, não faça isso! Sabe que é perigoso! – Falou ela, em um tom tão severo quanto o que a Sra. Weasley usava.
- Mamãe, mamãe! Olha o que eu sei fazer! – E peguei um lápis sem ponta, equilibrando-o na mão. Ele ganhou uma ponta impecável e perfeita.
- Filha!
Começamos a cair mais fundo, agora eu tinha 11 anos. Meu primeiro ano em Hogwarts.
- Chega! Uma lembrança por vez. Sua mente é bem equilibrada. Consegue organizar lembranças. 10 pontos para Sonserina.
No fim da aula, fui direto para o dormitório, pegar meu material de Herbologia (estavam todos os livros misturados). Saindo do dormitório, encontrei Tom.
- Oi. – Disse ele, abrindo um sorriso.
- Oi, Melhor Amigo! – Falei, fingindo entusiasmo.
- Engraçadinha – Resmungou ele, o rosto pálido recebendo um tom rosado.
Segui para as estufas, encontrando os alunos da Corvinal e da Sonserina em filas separadas, as expressões demonstrando profundo nojo.
Saindo da aula, fui para a biblioteca (Na verdade, eu nem queria ir, agora que não tinha boas lembranças de lá). Mas, quando pensei em não ir, a voz de Hermione falou na minha cabeça em tom severo: “Mas é o seu dever de Poções! Para a aula de amanhã, e é culpa sua que não o tenha feito antes!”
Mas estava no caminho quando dei de cara com Pirraça, que, assim que me viu, começou a piscar sem parar e cantarolou:
Aí está minha amada!
Minha querida, a Patty Pirada!
Causa confusão
E acelera meu coração! (“Você tem coração?!”) Perguntou um garotinho do primeiro ano. Pirraça ignorou.
E, em caso de caos de confusão,
Chame Pirraça, que ele piora a situação!
E saiu saltitando, parando apenas para piscar um olho para mim.
- Beleza! Agora vou ter que competir com Riddle e com Pirraça! – Falou uma voz, me causando um sobressalto.
- Que susto! Seu idiota! – Gritei para o Harry, que estava invisível. Várias pessoas pararam para me olhar.
- Magoei – Disse ele teatralmente, com uma falsa voz de mágoa e entortando a boca para baixo.
- Cale a boca. – Murmurei irritada, seguindo para a biblioteca. – E volte para o dormitório!
Entrei na biblioteca e fui procurar mais sobre o chifre de bicórnio para a redação.
- Caramba! Você bonita até quando se concentra muito.
-... – E soltei um grunhido.
- Ok, ok! Parei! – E ouvi os passos dele no corredor ao lado, contornando.
Comecei a escrever a redação. Batia os pés no chão com tanta força que o barulho de pena arranhando pergaminho era abafado.
- Eeeeita ferro! A coisa deve estar feia, não? – Escutei a voz de Tom.- Estão pensando que está acontecendo um show de sapateado.
- Não foi nada. – Falei entre os dentes cerrados, mas em tom definitivo.
- Ah, foi sim. Foi aquele garoto, não é?
- Hum... – Ele chegou perto e sentou ao meu lado, abraçando e me balançando, falando coisas que eu não prestava atenção. Na minha cabeça, estavam desconexas, tipo: “Garotinho... insolente... mal sabe... só intriga...”
Terminei a redação e me levantei. Desejei a ele uma boa noite e voltei para o dormitório. Harry dormia. Apenas me deitei e deixei a mente vagar, até cair no sono.
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