Os garotos me acordaram quando a reunião já tinha recomeçado. Havia um quadro negro com os seguintes coisas:

Defesa contra as artes das trevas - James

Feitiços - Scrop

Poções - Alvo

Runas - Thai

Aritmância - Rose

Trato das criaturas mágicas – Will

- O que você é, Lily? – perguntou Alvo

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- Duelo.

Ele escreveu no quadro.

- Quais as ultimas frases?

- O fim do duelo acontece quando a desafiante pega a chave ou o vilão a quebra. Não seja previsível. – falei

Ele anotou conforme falávamos ao lado de nossos nomes.

- Deixe-o distraído. Não aja sem pensar. – recitou Will

- As contas são suas aliadas aqui, quem disse que nunca as usaríamos? Seja lógico. – disse Rose

- Nós somos mais fortes que você. Mas você tem uma saída. Descubra-a antes que seja tarde demais. – falou James

- Traduza a minha dica. Você se sairá bem. – Thai falou, pensando.

- Não há nada que eu possa ajudar, seja esperto e fique atento – murmurou Scrop

Alvo não recitou sua frase, apenas a escreveu no quadro: Cada uma tem um poder. Descubra-os.

- Tá, e agora? – perguntei

- Vamos ter que esperar.

- Eu nunca duelei, gente.

Scrop levantou e puxou a varinha e a apontou para mim.

- Lute como puder, cunhadinha.

Se passaram duas semanas até aquele dia. Eu vinha duelando com Scrop, pois ele não poderia estudar mesmo que quisesse. Uma sexta-feira depois da reunião, eu e Will estávamos em nossos costumeiros amassos-no-corredor-e-foda-se-todo-o-resto. Eu já havia retirado o uniforme e vestia um short curto, mesmo com o inverno vindo, com um moletom vermelho.

- Faz tempo que não ficamos assim, não concorda? – ele perguntou, com a mão abaixo da bainha do short.

- Will... – eu tentei chamá-lo, mas ele estava ocupado demais me beijando. Correspondi até o momento que bruscamente, Will, que não estava prensado na parede (não que eu estivesse, mas tudo bem, eu estava) parou. Me assustei ao ver Professor Neville ali. Abaixei a cabeça, sufocando a vontade de rir.

- Desculpe-nos por isso, professor. – falei

- Sr. Malfoy, para sua sala, agora. Srta. Potter, minha sala, imediatamente.

Engoli em seco. Segui meu dindo até a sala dele, e me sentei em uma poltrona verde-água fofinha quando cheguei lá.

- Aceita cookie? – ele me estendeu uma bandeja preta que eu pintara quando era criança, sorri e agarrei três cookies. – Chá?

- Não, obrigada.

- Lily, você sabe que eu odeio te repreender e que eu tenho é que te mimar bastante. Mas sou seu segundo pai, e Harry me mata se descobre que eu vi a princesinha dele se agarrando no corredor e não fiz nada.

- Não estava me agarrando no corredor – tentei me defender

- Lily, você está com dois chupões nos ombros, as pernas arranhadas, está suando, os shorts estão com as bainhas levantadas e a alça do sutiã está caída.

- Mas...

- Não vou mandar carta ao seu pai, mas estava quase devolvendo o Ipod. Ficarei com ele mais um tempo, ok?

- Ok.

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- Volte para o dormitório e durma, não fique se agarrando – ele deu uma risadinha.

Ri e dei um beijo nele.

- Até mais, dindo.

Cheguei no salão comunal e Will estava na sala, junto com o resto.

- Vou tomar banho, já venho. – falei.

Subi, tomei banho, vesti minha camisola verde e me enrolei no xale e desci as escadas. Sentei no colo de Will e tentei acompanhar a conversa. Rose ria enquanto Scrop fazia carinho em sua cabeça, já Alvo massageava os pés de Thai.

Aos poucos as garotas e os garotos iam subindo, para dormirem agarradinhos. Quando todos os amigos sonserinos sem sono subiram, só restando eu e Will na sala comunal, eu tirei o xale.

- Lily... – ele me olhou dos pés a cabeça, apelei, minha camisola destampava toda a calcinha se eu erguia os braços, o fiz.

Ele me puxou pela cintura e encaixou nossos quadris. Postou minhas mãos atrás de sua nuca e as suas aonde acabava a camisola (cintura). Aos poucos, toda a tensão e o será-que-vão-nos-pegar se esvaiu.

Nós não tínhamos medo. Tinhamos desejo do corpo do outro, do beijo do outro e de tudo que tínhamos antes de começarmos a missão.

Ele me arranhava nas coxas e nas nádegas, algumas vezes. Eu o sentia suar, e o vi arrancar a camiseta. Sentia as beiras da minha calcinha descer e sua mão apertar minhas nádegas. Eu já não me importava.

Me prensou na parede e postou me pegou no colo de modo que pudesse postar as pernas na cintura, já estávamos quase (ou completamente) sem ar quando vimos que a gente tinha que parar.

Nos olhamos e, como pessoas muito maduras de quatorze anos, começamos a rir. Peguei meu xale, enrolei em volta de mim e subi com Will segurando minha cintura por trás. Chegou perto de meu pescoço e murmurou, baixinho, fazendo me arrepiar:

- Qualquer dia desses, eu não tenho tanto auto-controle. Você me deixa louco.