Never gonna be alone

Mais um "E viveram felizes para sempre"


POV Percy

-Foi ele. Ele roubou minhas roupas!

Hum... Agora fudeu.

Annabeth soltou-se de mim, encarou os homens as nossas costas e depois olhou me olhou incrédula novamente.

-Não acredito que você roubou as roupas do piloto.

-Bom, foi a primeira idéia que eu tive. – me defendi. Ela sorriu balançando a cabeça negativamente.

-Vamos sair daqui cabeça de algas.

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Cabeça de algas? Que tipo de apelido é esse? Ela pegou minha mão e saiu correndo. Sem nem ligar para o fato de que os caras iam correr atrás de nós.

Quando saímos do avião, corremos pela pista, passamos pela porta de embarque e fomos desviando de todas as pessoas pelo aeroporto.

-Annabeth! Você tá realmente achando de que vamos conseguir escapar?-Perguntei confuso olhando para a garota ao meu lado.

-Não. Eu tenho certeza – Ela respondeu sorrindo.

Saimos pelas grandes portas de vidro. Era daquelas que abrem quando você chega perto, sabe? Então. A garota passou por elas e foi até uma caixa de eletricidade ao lado desta. Abriu a caixa e mexeu em alguns botões.

-O que você tá fazendo? – perguntei confuso.

-To saindo daqui. – disse simplesmente.

Alguns segundos depois ela fechou a tal caixa e o aeroporto apagou, incluindo a porta eletrônica. Ah... Agora tudo faz sentido! Annabeth saiu correndo e eu fiquei lá parado acabando de ligar os pontinhos possivelmente com cara de completo idiota.

-Vem logo Perseu. – ela puxou minha mão e saiu correndo.

Corremos pelo estacionamento escuro e depois fomos para as ruas;como era quase meia noite as pessoas já não estavam mais nas ruas as deixando livres para corrermos.

-Para onde vamos? – perguntei.

-Não sei. Só estamos correndo pelas ruas vazias.

-Me parece uma idéia meio idiota. – sorri.

-Eu sei.- Disse rolando os olhos.

De repente eu tive uma idéia. Puxei-a para o centro da cidade indo na direção do Empire State.Mesmo não tendo ninguém lá fiz o que já tinha feito muitas vezes nos últimos meses : entrei furtivamente e subimos até o ultimo andar pelas escadas.

-Você é maluco. – disse Annie com um sorriso nos lábios.

Caminhamos até a borda do prédio, dava pra ver toda Nova Iorque de lá. Era lindo. Bati os olhos em meu relógio, eram 23:59.

Em poucos segundos os fogos atravessaram o céu. Era natal. Pra falar a verdade, o melhor de todos.

-Feliz natal Annie. – sussurrei contra seu ouvido.

-Feliz natal Percy.

A beijei calmamente, pela primeira vez era calmo. Eu não tinha que me preocupar com namorada, nem com Annie me dando tapa na cara, nem com policiais atrás de mim no aeroporto.

Dessa vez éramos só Ela e eu, sem nada a provar, nada a perder.

POV Nico

-Feliz natal! – todos erguiam as taças com champanhe para cima.

Eu estava abraçado a minha namorada, Thalia. Era tão bom dizer isso, minha namorada. Sorri bobamente com esses pensamentos, mas acho que isso é normal, as pessoas ficam bobas quando estão apaixonadas, mas se é pra ficar com Thalia, até bobo eu fico.

-Eu amo você. – falei pra ela pela primeira vez. Nos seus lábios apareceu um sorriso incrível.

-Eu também amo você Di Ângelo. – ela me beijou sorridente assim como eu.

POV Bianca

-Feliz natal! – todos brindaram.

Ergui minha taça, em seguida sinto uma mão puxando meu braço. Era Brad. Ele me arrastou até o jardim que no momento tinha uma iluminação baixa devido aos pequenos flocos de luz que voavam em ziguezague por toda a extensão de grama.

-Feliz natal Bianca.

-Feliz natal. – respondi.

-Tenho um presente pra você. – ele tirou um pequeno pacotinho dourado do bolso que reluzia conforme as oscilações da luz.

-Ah, obrigada Brad. – sorri e abri a caixinha macia que agora estava em minhas mãos.

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Nela tinha uma correntinha dourada com um pingente de coração e algo brilhante gravado neste. “Você é a melhor coisa que já foi minha”. Meus olhos encheram de lágrimas.

-Eu amei Brad, obrigada. – o abracei com os braços em volta de seu pescoço.

-É a mais pura verdade.

POV Universal

Depois de um ano repleto de confusões, brigas, romances, pegações, saidas estratégicas, e tudo mais, tudo se ajeita.

Depois das chuvas do inverno, sempre vem as flores da primavera.

Porque no final sempre dá certo, e se não deu certo ainda, é porque não é o final.

***

Tudo bem, tudo bem. A vida real não é bem assim. Mas é assim que eu queria que fosse. Queria ter certeza que as coisas iam acontecer bem, certas.

Apesar de eu ter tentado escrever uma história da vida real, não consgio completar a história exatamente assim, porque no final sempre esperamos aquele felizes para sempre das histórias infantis.

E é assim que acaba. Esse é mais um...

"E viveram felizes para sempre."

Ou até que Percy apronte mais uma.