Never gonna be alone

Fica comigo.


POV Percy
–Percy, você ta bem? - a garota dos olhos cinzas correu em minha direção.
–Estou sim. - acenti. Pude ver Ethan com uma expressão nervosa ao ver a cena.
–Ethan, o que deu em você? - agora ela se virou para ele.
–O que deu em mim? Esse louco vem me batendo você quer que eu fassa o quê?
–Qual é, eu tinha motivo pra bater em você. - me defendi.
–Ah é, e qual foi o seu motivo?
–Você ajudou Hades a me fuder não foi?
–Fui eu sim, mas eu também tive um motivo. - seus olhos me pareceram, pela primeira vez, mais humanos.
–Então qual foi? - perguntei num tom baixo.
–Fala sério você não consegue enxergar? Você ta acabando com a sua vida! Você sempre teve tudo o que precisou, sempre conseguiu o que queria. Nunca ninguém bateu na sua cara, sua vida nunca desmorounou. Você tinha tudo pra ter uma vida legal. E ainda tinha uma garota incrível do lado.
–Do que está falando? - perguntei num fio de voz. Annabeth permanecia parada –Puts Perseu. Você entrou nessa de drogas porque é idiota, tava pagando uma de badboy. Você não precisa da grana, não tem motivo pra querer se fuder desse jeito. E ainda tava magoando a única pessoa que tentou te ajudar. - Ethan deu uma breve olhada para Annabeth. - Eu nunca tive nada disso. Minha mãe morreu quando eu era pequeno, meu pai vendia drogas, e um dia ele foi preso. Desde então eu levo minha vida sozinho, tenho que me virar do jeito que posso. Não fasso isso porque gosto, e sim porque preciso.
Aquelas palavras estavam meio que embaralhadas na minha mente. Eu me sentia mal por Ethan, um idiota pelo que fiz, e queria ajudar aquele cara.
–Foi mal Ethan. - falei. - Pelo nariz, e pela boca, e pelo olho também.
–Sem problemas. Me desculpa ter ajudado Hades. Eu tava com raiva por você ter tudo o que eu nunca tive e jogar tudo fora.

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POV Ethan

Encarei o chão decidindo se contava a eles a verdade sobre a Hades ou se deixava quieto. Opitei por deixar quieto. Se eu falasse tudo. Hades fornece drogas pra eu vender. Hades contrabandia tecnologia, carros e tals. Hades paga as pessoas pra fazer trabalhos sujos pra se autobeneficiar. Hades estava envolvido na morte de Maria di Ângelo. Ele fazia parte de toda uma rede de coisas sujas, ou seja, ele não era o único poderoso, tinha outros que também mandavam, alguns até mais que ele. Mas não contem aos dois a minha frente, porque eu pensei nos filhos de Hades, Nico e Bianca. Eu não seria o responsável pela destruição da vida deles, não seria eu a causar o mesmo desastre que aconteceu na minha vida.

–Ethan, toma aqui, eu to fora disso. - Percy me devolveu o pacote beje que eu tinha lhe dado no dia anterior. - E toma aqui a grana que me pagaram por isso. - me entregou um maço de notas.

–Valeu por poupar sua vida dessa sujeira. - falei pegando as coisas de suas mãos.

–Valeu por me fazer enxergar o que eu tava jogando fora.

–Sem problemas.

–Vamos? - Annabeth não gosta muito de becos, não sei porquê.

–Vamos. Você não quer uma carona pra sair daqui? - perguntou Percy. –Não, valeu Percy, mas tenho que fazer umas coisa por aqui. - por mais que eu quisesse aceitar a carona e sumir do mapa eu não podia.

POV Percy

–Ok então. Tchau. - acenei.

–Tchau Ethan, se cuida. - Annie deu um beijo na bochecha dele o fazendo soltar um leve sorriso.

–Se cuida minha linda, tchau. - Ele beijo a testa de Annabeth a deixando ir. Minha linda?!?! E esse negócio de beijinho? Tudo bem que eu não estava odiando o Ethan, mas também não precisa abusa né.

***

Eu voltei no meu carro e Annie no dela. É, parece que estavamos voltando ao normal. Isso não era vantajoso pra mim, mas da última vez que tentei mudar as coisas nós tivemos problemas. Chagando em casa minha mãe conversava com Athena e Poseidon, eles com certeza estavam falando dos filhos, sabe, nossos pais adoram falar da gente quando estamos longe. Isso é um fato.

–Oie galera. - falei entrando na sala.

–Oii. - Annie acenou para eles.

–Onde estavam? - Athena, Athena, curiosa como sempre.

–Resolvendo umas coisas com uns amigos. - respondi.

–E resolveram? - minha mãe perguntou com aquele olhar cumplice de sempre.

–Claro. - sorri largamente pra ela.

–Sally o que você fez? Mágica? - meu pai sorriu espantado. - Esse cara não ria a tipo umas quatro ou cinco semanas, foi só você chegar que ele fica distribuindo sorrisos por aí. Tudo bem Percy, eu supero o fato de você preferir a sua mãe.

–Esquenta não, você supera.

–Nossa! Isso foi uma confirmação de que você prefere ela?

–Mais ou menos. Foi uma indireta. - abracei minha mãe pelos ombros.

–Ok "filho". - ele se fingiu de emburrado como uma verdadeira criança. Na verdade meu pai era uma verdadeira criança, mas não vamos comentar isso agora.

Quarta-feira - manhã.

POV Nico

Acordei com uma leve (leve o caramba) dorde cabeça. Porque... ontem eu não tomei só um copo de caipirinha, foi um pouquiinho mais. Coisa básica. Levantei meio cambaleando e fui pro banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto, tomei banho, etc, etc, etc.

Desci as escadas já trocado com minhas típicas roupas pretas e minha mochila. Bianca estava na sala de jantar comendo seus cereais com leite, Sally tomava um café preto e tive tempo de ver meu pai saindo com sua maleta preta antes de chegar a mesa.

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–Bom dia. - resmunguei me sentando.

–Bom dia. - disseram as duas em unissono. Elas acordam bem-humoradas, que coisa mais curiosa!

–Nossa que dor de cabeça! - fechei os olhos massageando minha testa.

–Nem bebeu todas ontem a noite.

–Não mesmo tá Bianquinha. - peguei minha xícara e coloquei um pouco de café e umas vinte colheres de açúcaer, brincadeira, foram só três. Sou uma formigona!!!

–Bom dia. - Thalia entrava esfregando os olhos vestindo suas habtuais roupas punks. - Nossa que dor de cabeça. - ela fechou os olhos dramaticamente.

–Nossa, vocês badalaram ontem em. - Bianca tinha um sorriso safado no rosto.

–O Nico que fica levando meninas inocentes pro mal caminho.

–Eu? Como se você fosse uma menina inocente né Thalia? - disse indignado.

–Claro! Sou uma menina de respeito, tenho até namorado.

–Se tem namorado por que aceitou sair comigo? - sorri vitoriosa e safadamente.

–Tchau, to indo pra escola. - Thalia disse com os olhos semicerrados. Pegou a mochila e uma maçã e foi saindo.

–Espera, vou com você. - gritei.

Joguei minha mochilanas costas e sai correndo enquanto comia uma torrada. Ela entrou no banco do motorista e eu no do carona.

–Espero que não tenha medo de andar de carro comigo. - ela tinha aquela expressão suicida.

–Nunca. - fiz a mesma cara.

Thalia pisou fundo em direção a escola. Tinha um pequeno transito no caminho, porque esta era a hora que as pessoas saiam pra trabalhar e pra ir pra escola.

–Gostou de ontem? - perguntei.

–Foi legal. Nunca tinha dançado tanto.

–Pelo visto você também gosotu da bebida.

–Quantos copos eu bebi?

–Não sei. Eu não lembro nem quantos eu bebi.

–Luke não precisa saber desse detalhe ok?

–Ok. - sorri cumplice.

Uns dez minutos depois estavamos parados no estacionamento. Thalia procurava alguma coisa na bolsa.

–Achei. - ela tirou um lápis da bolsa e começou a passar no olho.

Eu acho essas coisas muito sem noção. Você passa LÁPIS no olho. Lápis é pra escreve, é como se você tivesse escrevendo dentro do teu olho! Uma coisa absurda.

–Por que você passa isso no olho?

–Porque fica bonito.

–Eu acho que você fica melhor sem. - sorri com o canto dos lábios e ela se voltou para mim. - Sério. Fica melhor sem.

–Prefiro com. - continuou passando o lápis sem nem ligar pra minha opinião. Oh moral! - Pronto. - ela guardou o negocinho na bolsa, se olhou no espelho e tirou a chave da ingnição.

–Deixa eu ver? - ela virou o rosto pra mim me olhando nos olhos.

Segurei seu queixo observando seus traços. Perfeitos. Fui me apoximando hipnotizado pelos seus olhos azuis elétricos, que me encaravam confusos. Toquei levemente seu rosto com a ponta de meus dedos fazendo o contorno de sua face.

–Nico... O que está...

A calei com um beijo. Um beijo calmo e que transmitia tudo o que eu queria dizer a ela. Uma de minhas mãos estava delicadamente na sua bchecha e a outra em sua cintura. Suas mãos estavam em meus ombros. A única coisa que eu não esperva que acontecesse aconteceu, ela correspondia ao beijo com tal intensidade. Era completamente diferente de todos os beijos. Era como se aquele fosse o certo, como se ela tivesse os lábios moldados para os meus.

Depois de um tempo nos separamos por falta de oxigênio, oh coisinha desgraçada essa de ter que respirar. Thalia mordia o lábio inferior com um olhar fofo e culpado ao mesmo tempo.

–Ham... - coisa inteligente a se dizer depois de beijar a namorada do seu amigo. É, eu e Luke estavamos amigos, ele não era tão insuportavelmente chato quanto eu pensava. - Foi o melhor beijo de todos. - sussurrei.

–É, foi. Mas também foi errado.

–Luke. - resumi todo o problema em uma só palavra.

–É.

–Termina com ele. - pedi com cara de cachorrinho pidão. - Fica comigo, faz mais de um mês que to tentando dizer que gosto de você. Fica comigo Tha. - ela tinha aqueles olhinhos azuis brilhando e uma leve linha de sorriso no canto dos lábios.

Em vez de dizer qualquer coisa ela me abraçou forte. Meus braços a sua volta e os dela em meu pescoço, aquilo e fazia sentir como se estivesse completo. Queria ficar assim pra sempre. Ela se afastou um pouco e me beijou. Dessa vez com mais calor. Sem comentários sobre isso.

POV Luke

Eram sete e meia da manhã, minha primeira aula era só as oito, então eu andava calmamente pelos corredores. Alguns alunos tinha aula as sete, então os corredores não estavam tão lotados como de costume. Uma garota loura vinha andando confusa com vários papéis nas mãos. Me distraí por um momento me divertindo com sua confusão, e acabei me esquecendo de sair do caminho dela. Resultado, trombamos/caímos.

–Ah desculpe! - ela arregalou os olhos, e pude ver que eram profundamente verdes. Os papéis se espalharam pelo chão e sobre mim. Ela se levantou rapidamente, e imitei seu jesto.

–Eu te ajudo. - disse pegando os papéis do chão e um caderno cor - de - rosa.

–Ah obrigada. - ela sorriu e pegou as coisas da minha mão. - Sou Silena Bauregard.

–Luke Castellan. Acho que já nos conheciamos, lembra?

–Ah, lembro sim, namorado da minha irmã não é?

–Isso mesmo. - sorri. - Está precisando de ajuda com alguma coisa? - olhei sujestivamente para aquele monte folhas nas suas mãos.

–Na verdade sim. Sou nova aqui, não sei onde ficam as salas e tals.

–Posso resolver isso. Me empresta aqui. - Peguei o horário dela e dei uma olhada. - Sua primeira aula é a mesma que a minha. Pode ir junto comigo se quiser. Depois no almoço eu te mostro o resto da escola.

–Parece ótimo. –Então vamos.

Fomos conversando até a sala da professora de história. Silena era bem legal, meio louca com algumas coisas, mas nada que deva ser resaltado. Na aula de história sentamos juntos e bem, mesmo que não devessemos, continuamos conversando. Ela me perguntou tudo o que você pode imaginar, mas principalmente do meu relacionamento com Thalia. Sabe, não que ela seja fofoqueira nem nada, ela só é uma dessas garotas românticas e fofas, sabe? Ao contrário do que você deve estar pensando, eu não estava dando em cima dela. Só estava sendo educado.

POV Percy

Depois da escola eu fui pra piscina da minha casa dar uma relaxada, nadar um pouco, afinal fazia um tempo que eu não nadava. Annabeth veio em minha direção, mas não entrou na água - fiquei depre - ela apenas se sentou na borda e colou os pés na água. Me aproximei e apoiei os braços na borda também, pra conversar com ela.

–Oi. - sorri.

–Oi Perseu. - sabe, quando ela me chama de Perseu quer dizer que não está "de bem' comigo.

–Tá revoltada comigo?

–Eu sempre to revoltada com você Perseu, esqueceu? Não gosto de você.

–Voltamos ao estágio você me odeia e eu te odeio?

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–Nunca saimos dele. - ela sorriu maldosamente, mas mesmo assim continuava bonita. Nossa como eu sou idiota, fico achando ela bonita mesmo depois de ela falar que me odeia.

–Ok, você me odeia, você me ferra. Eu te odeio, eu te ferro.

–É exatamente assim que funciona. - mais um sorriso.

Mas depois dessa, eu sorri maléficamente. Puxei suas pernas pra baixo da água a fazendo cair na piscina. Pulei pra fora e subi correndo pro meu quarto, ela me xingava no andar de baixo.

–Você que falo! Você me ferra, eu te ferro! - gritei antes de fechar a porta, e trancar. Só por precaussão, eu não queria ter problemas.

Tomei um banho super rápido e troquei de roupas. Ia descendo pra cozinha pra comer qualquer coisa, quando passo em frente ao quarto de Annabeth e ela esta trocando de roupa. Ela estava só de shorts jeans e soutien. Hahaha'. Sorri safadamente. Mas eu me controlei e aproveitei pra dar uma zuada.

–Que falta de vergonha na cara! Menina, essa é uma casa de família, você não pode ficar aí so de soutien com a porta aberta! - falei fingindo falar sério.

–Eu não ficaria se eu tivesse uma porta! Mas já que você a derrubou não vai dar! E sai daqui Perseu, seu tarado! - ela jogou um sapato na minha direção. Me desviei por pouco, depois olhei pro chão e vi o puta salto que tinha o sapato. Achei melhor sair dali antes que o outro pé dele viesse fazer companhia.