Que tal adotar?
Finalmente! Será que ele vai aceitar?
Eles foram para a sala. Rachel continuava a dormir como um anjinho. Se sentaram de frente para o outro. Ele começou a falar.
– Olha, não precisamos brigar e nem... - Ela o interrompe.
– Que? - Ela estava visivelmente confusa.
– Não precisamos brigar e nem nada do tipo. - Ele continuou explicando.
Os ficaram se olhando, encarando, como se o primeiro que se distraísse, perdia.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Eu não vou mais adotar. / Pode adotar. - Eles falaram simultaneamente.
– Como? - Eles perguntaram um para o outro.
– Eu disse que não vou mais adotar. E você? Que foi que você disse? - Perguntou Cuddy confusa, como nunca ficou.
– E eu disse que você pode adotar. - Ele olhava o chão.
Houve uma pausa.
– Papéis trocados. - Ele afirmou.
– Com certeza. - Ela já havia mudado a direção do olhar.
– E agora? O que fazemos? - Essa foi uma das primeiras vezes que House não sabia o que fazer.
– E-eu não sei. - Cuddy também não sabia o que fazer.
– Você ainda quer adotar? Se sim... E-eu te ajudo. - Ela olhou rapidamente pra ele.
– Você me ajuda? - Ela perguntou cética. "House? Querendo me ajudar numa coisa completamente... Sentimental?" Ela pensou.
– Claro. Só quero te ver feliz. - Ele respondeu surpreso com a própria atitude. "O que estou fazendo?" Ele se perguntou.
Os dois sorriram e se beijaram. Foi quando perceberam a presença de uma pessoinha...
– Eu num tô qui. - Disse Rachel tapando os olhos.
Eles olharam para ela e sorriram.
– Vamos comer, Rach? - Perguntou Cuddy sorrindo para a filha.
– Êê! Comida da mami! - Gritou Rachel sorrindo e descendo as escadas rapidamente.
Cuddy pegou Rachel no colo e a levou para a cozinha. House permaneceu na sala admirando sua namorada e Rachel.
– Você num vem? - Perguntou Rachel olhando House.
– Ah, claro. Já vou. - Respondeu House ainda admirando elas duas.
– Vamos House! Me lembrei que você nem tomou café! Vamos! - Falou Cuddy chamando House para tomar café.
– Ok. Já estou indo. Vou subir e vestir uma camisa. - Só aí que Cuddy percebeu que o namorado estava sem camisa.
Ela ficou corada.
Algum tempo depois... - Na cozinha.
House já havia descido para almoçar junto com Cuddy e Rachel. Eles estavam almoçando e foi quando ele percebeu...
– Ahá! A Rachel não tá comendo! Eu avisei! - Exclamou House fazendo a "dancinha da vitória". Cuddy ficou vermelha.
– Vamos Rach! Come... Vamos filha! Tá gotoso! Se eu comer você come? - Perguntou Cuddy ainda vermelha e tentando colocar a colher na boca de Rachel.
Rachel afirmou com a cabeça. E Cuddy clocou uma colherada na boca. House ficou olhando aquela cena sem piscar, ele não queria perder nenhum detalhe, nenhuma careta que ela fosse fazer. Na verdade, ele e a Rachel a olhavam curiosos. De repente os dois começam a bater palmas para ela. House assovia.
– Que foi? - Perguntou Cuddy deixando cair algumas partes da almôndega que acabara de comer.
Os dois (House e Rachel) se acabaram de tanto rir.
– Que foi? - Ela repetiu, confusa.
– Nem você conseguiu comer isso! - Exclamou House apontando para Cuddy.
– Nem vem que não tem! - Respondeu Cuddy querendo mostrar o seu valor. E mete outra colherada segura (N/A: para os que não entenderam: ela meteu uma colherada com bastante segurança) na boca.
House ficou apenas admirando aquela mulher linda que queria mostrar o seu valor pra ele. Quando voltou para a realidade, nem sequer respirou, pronto para quando ela fosse cuspir aquilo na cara dele. Mas ela não o fez. Ficou apenas olhando e sorrindo para ele com um brilho de vitória no olhar.
– Mamãe tô com fome! - Reclamou Rachel segurando a barriga.
– Ah! Claro, desculpa filha. - Cuddy olhava com repreensão para House.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Eu ganhei! - Disse House apontando o dedo pra si mesmo - Você perdeu! - Agora ele apontava para Cuddy - Ponto pro Greg!
Cuddy cozinhou outra coisa para Rachel comer.
E assim se seguiu a tarde, com House mangando de Cuddy, Rachel brincando com House e Cuddy, Cuddy dando umas beliscadas na bunda de House, etc...
De noite - Nesse mesmo dia - Casa de Cuddy.
Eles estavam assistindo "A Pequena Sereia". House não parava de ficar dizendo que alguma coisa do filme era impossível de acontecer (N/A: eu sei como isso é chato).
– House! Cala a boca! Deixa a Rachel assistir o filme em paz! - Cuddy exclamou furiosa.
– Eu vou pro banheiro! - House resolveu.
Rachel deu uma risadinha.
– Tomar banho! - Ele completou já sabendo o que Rachel queria dizer... Fazer o número dois.
– Rachel! Cuidado com o que você pensa! - Repreendeu Cuddy.
– Discupa.– Rachel falou enrolada.
Quando terminou o filme, Cuddy foi colocar Rachel para dormir. Hoje ela estava impossível. Mas estava adorando ver a filha com tanta disposição.
– Vamos mocinha. Já está tarde! - Cuddy estava sentada na cama e tentava colocar Rachel para dormir.
– Me conta uma histólia? - Rachel pediu.
– Ok. Qual você quer? - Perguntou Cuddy se levantando da cama e indo até a estante.
– Blanca de Neve. - Rachel se acomodou na cama.
– Vamos ver... - Ela procurava na estante - Não está aqui. Cadê filha?
– Num sei. - Rachel agora fazia força para não dormir. Cuddy percebeu.
– Sem história hoje. Você está muito cansada. - Cuddy voltou para a cama e acariciou os cabelos da filha.
– Então canta pra mim, mamãe? - Perguntou Rachel quase dormindo.
– Mas eu não... - Cuddy foi interrompida por uma pessoa que acabara de entrar.
– Pode deixar que eu canto. - Falou House do nada e entrando no quarto.
– O que? Você canta? - Cuddy perguntou confusa e olhando fixamente para ele.
– Como você acha que eu ganhava as meninas de Michigan? - House perguntou com a mão no peito e fingindo que estava ofendido.
– Ah, claro, esqueci. Você é muito mulherengo. - Ela perguntou voltando a sua atenção para a filha.
– Era. - Corrigiu House. Cuddy voltou a olhar para House.
– Como assim? Você não é mais? - Perguntou Cuddy não acreditando no que House havia falado.
– Claro que não. Eu tenho você agora. - Ele a beija.
Até agora eles nem haviam percebido que Rachel já estava dormindo. Cuddy voltou a olhar para a filha.
– Vamos sair daqui para não acordá-la. - Sussurrou Cuddy para House.
Eles sairam do quarto da pequena. Pararam no corredor.
– Vamos continuar com aquele assunto de hoje de manhã? - House perguntou para Cuddy que o segurava levando-o para o quarto.
– Sim, podemos. - Respondeu Cuddy sorrindo.
Eles chegaram ao quarto e se sentaram na cama.
– Então... Vamos. - House se sentou de frente para Cuddy.
– Ok. - Cuddy falou ainda sorrindo.
– Err... E agora? - House perguntou olhando para o chão.
– Vamos fazer o planejamento! - Cuddy respondeu.
– Planejamento? - House perguntou confuso e virando-se para olhá-la.
– Sim, por quê? - Ela agora é que estava confusa.
– Pra quê fazer planejamento? Não é só pegar uma criatura e cuidar? - House perguntou sem preocupação.
– House não! Tem que ir de acordo com as regras. Se não onde o mundo vai parar? - Cuddy respondeu incrédula.
– Regras são chatas. - House falou.
– Sim, regras são chatas, mas foram feitas para serem seguidas. - Respondeu Cuddy começando a se zangar com o rumo que a conversa estava levando.
– Não, regras foram criadas para serem quebradas. - Respondeu House distraído.
– Tá bom! Tá bom! Já chega! Se você continuar com isso eu vou acabar sendo presa por assassinato. - Respondeu Cuddy quase com a expressão vermelha de raiva. Ele percebeu.
– Err... Bom, continuando... Quando nós vamos lá no orfanato? - Ele suavizou a expressão de medo.
– Acho que nessa semana dá. Ah tô tão feliz! Obrigada, House. Eu te amo. - Ela dá um selinho nele.
– Vamos dormir agora, porque minha bunda tá dolorida de tanto você beliscar. - House reclamou colocando a mão na bunda.
Ela chega perto dele a o belisca mais uma vez.
– Ai! Você tem que parar com essa mania! - Exclamou House se levantando rapidamente da cama.
– Hahaha! - Exclamou Cuddy se rachando de rir.
– Shiiii! A Rachel tá dormindo! - Avisou House com um dedo na boca sinalizando para ela fazer silêncio.
– Desculpa. - Pediu Cuddy tentando fazer silêncio, mas ainda rindo.
– Eu hein!?! Tá doida mulher? - Perguntou House assustado com a mão no peito.
– Mas é claro que não! Me formei como a segunda melhor da classe! Você está é por fora! - É ela realmente estava se achando.
Ele gostou.
– Sei... Vamos dormir agora. - Ele resolveu.
– Ok. É melhor. Vamos escovar os dentes. - Ela caminhou em direção ao banheiro.
– Escovar os dentes? - Ele perguntou cético.
– Sim, por que? Ah, me lembrei! Por sua causa eu não escovei os dentes ontem por causa do... - Ela foi interrompida por House.
– Meu charme irresistível? Ou meu físico invejável? - Falou House fazendo pose.
– Quem sabe? - Ela bocejou.
Após eles escovarem os dentes, caminharam em direção à cama.
Dias depois... - PPTH - Sala de House
House estava sentado em sua cadeira buscando a solução de um caso super difícil.
– House? - Ele sentiu o perfume dela quando ela entrou na sala.
– Sim? - Ele perguntou virando-se para olhá-la.
– Você pode vir comigo agora?
– Pra que?
– Ora, pra irmos ao orfanato! Pra que mais seria? - Cuddy perguntou séria.
– Ah... Tinha esquecido. - House colocou a mão na testa.
– Anda. Vamos! - Cuddy já estava pronta para sair.
– Ok, ok. Não precisa ficar brava. - Pediu House se "rendendo".
No carro - Ao caminho do orfanato.
House havia colocado o volume do rádio no máximo, adivinha qual era a música? Um Heavy Metal pesadíssimo, e Cuddy tentava não parar o carro com tudo e jogar o rádio pela janela.
– Você... Pode... Desligar o rádio? - Cuddy perguntou com a atenção voltada para a estrada. Ela tentava não olhar para House, senão algo ruim poderia acontecer... Mas, por via de dúvidas era melhor prevenir do que remediar.
– Por quê? - Perguntou House balançando freneticamente a cabeça pra frente e pra trás, no ritmo do Heavy Metal.
– Porque eu não gosto disso. E minha cabeça tá doendo. - Cuddy agora olhava pra ele com uma veia pulsando na testa. Ele percebeu. E desligou o rádio na mesma hora.
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