The Hero Of Arthur

Capítulo único!


– Artie, você sabe que nunca precisa ter medo de nada né? – O americano disse com um sorriso bobo no rosto.

– Porque eu teria medo de algo, Alfred? – O inglês perguntou um tanto desconfiado.

– Não estou falando que você está com medo. Estou apenas dizendo que você não precisa ter. Sabe por quê? - O americano continuou insistindo.

– Porque, Alfred? – Arthur perguntou emburrado.

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– Porque eu, Alfred F. Jones, sou o seu herói. Por tanto, você não precisa temer absolutamente nada! - Ele disse fazendo uma pose de super herói e sorrindo igual um bobo para o mais velho.

You? Hero? Não me faça rir, Alfred! - O inglês disse um pouco corado.

– AAAAAAH, eu acabo de dizer que vou te proteger e você diz uma coisa dessas? Artie, seu maldito sem educação.

– Quem você está chamando de sem educação?! Seu gorducho comedor de hamburger metido a herói! - O inglês bateu um dos pés no chão, cruzou os braços e fechou a cara, parecendo até uma criança emburrada.

– Como ousa falar assim com um herói?! Seu magricelo sobrancelhudo metido a cozinheiro! – E o americano fez a mesma pose típica de criança.

–Arthur POV’s-

Alfred idiota, quem ele pensa que é pra falar comigo dessa forma?! O único sem educação aqui é ele.

–Arthur POV’s off-

–Alfred POV’s-

Artie maldito, eu digo que o protegerei e ele fala essas coisas. Depois fica reclamando que eu sou implicante.

–Alfred POV’s off-

Eles ficaram parados de costas um para o outro em completo silêncio. Até que Alfred resolve falar algo.

Hey, Artie...

– O que diabos, Alfred?

Well... É que como já está tarde, eu pensei que agente poderia subir para você passar a noite na minha casa e ir embora amanhã... - Ele diz com a mão na cabeça e um sorriso bobo e atrapalhado que fez com que Arthur corasse.

– Ér... Está bem... Acho que não tem problema eu passar essa noite aqui... – O inglês responde e em seguida vai andando em direção as escadas do prédio para ir até o andar em que Alfred mora.

– Ei, ei, ei, ei, eeeei! Onde você está indo, Artie? - O americano diz puxando Arthur pela camisa.

– M-me... Me solta, Alfred... - Arthur fala com um pouco de dificuldade para respirar.

I'm sorry... – Alfred solta a camisa do inglês e sorri sem graça.

– Americano idiota... - O inglês resmunga enquanto arruma a roupa e volta a seguir em direção da escada.

– Artie!

– Aaaah, o que foi Alfred?

– Onde você está indo, Artie?

– Vou subir as escadas ué...

– Subir as escadas? Endoidou, Arthur? – O americano diz aos berros e em seguida puxa o inglês para o elevador e fica o segurando enquanto a porta não abre.

– Me solta Alfred, eu não quero ir de elevador, me soltaaaaaa!

– Porque todo esse desespero Artie? Você tem certeza que quer subir vinte andares de escada?

– V-vinte... Andares?

– Sim, vinte andares. O prédio tem trinta, mas eu moro no vigésimo. - Ele disse olhando a porta do elevador esperando que ela abrisse.

– N-não importa... Mesmo que fossem cem... Eu iria de esc... - Enquanto Arthur falava a porta do elevador finalmente abriu e Alfred o jogou para dentro e o imprensou contra a parede para que ele não pudesse fugir. - Alfred, por favor, me deixa sair... Por favor, Alfred, me larga. - Ele dizia desesperado enquanto via a porta se fechar.

– Que desespero é esse Artie? Até parece que você tem medo de elev... - Alfred olha para o lado e vê Arthur todo encolhido no canto do elevador, com a cabeça abaixa e as mãos sobre a mesma. O americano se espantou com a cena e ficou preocupado com o inglês. - Artie... Artie... Que foi? - Alfred se sentava ao lado de Arthur e o envolvia num abraço.

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– E-eu... Eu tenho... F-f-fobia... E-eu... - Alfred interrompe Arthur com um beijo.

– Se acalme Artie... Eu estou aqui... Nada vai te acontecer. - Ele envolve Arthur num abraço protetor.

– A-Alfred...?! - O mais velho diz corando completamente.

– É... Parece que você está assustado mesmo... Nem brigou comigo por eu ter dado o primeiro beijo da sua vida... - Alfred abraçava Arthur por tras. - Ou será que você não brigou porque gostou...?! - Ele diz baixinho no ouvido do menor.

– E-esse não foi... Meu primeiro beijo. E eu não gostei nem um pouco disso! - Arthur diz corado e emburrado. – Me solta! – O inglês tenta de toda forma fazer com que o maior o solte, mas as tentativas são todas em vão.

– Calminho ai Artie... Eu fico todo preocupado com você, me esforço para te acalmar... E você nem pra agradecer?! - Ele diz olhando fixamente para Arthur.

– Agradecer?! Porque eu teria que agradecer você? Por você ter me colocado num elevador, a coisa que eu mais tenho medo?!

– Não... Agradecer-me por ter feito você enfrentar seu medo... E por fazer você se acalmar... E o mais importante... Por dar seu primeiro beijo.

– Alfred, esse não foi o meu primeiro beijo!

– Não? Tem certeza?

– Tenho, absoluta!

– Mais foi o melhor... - o americano dá outro beijo no inglês.

– P-pare com isso... Alfred! - Arthur fica completamente corado.

– Viu? Eu fiz você perder o pavor de andar em elevad...

O elevador para do nada, fazendo com que Alfred se assuste e Arthur voltar a se encolher no canto.

– Droga, faltou luz, não estou enxergando nada. Artie? Cadê você? – O americano diz tentando achar o inglês no meio da escuridão.

– A-Alfred...

Alfred escuta a voz de Arthur bem baixinha vinda do canto do elevador e corre até lá com cuidado pra não bater a cabeça em algum dos cantos.

– Artie seu imbecil... Eu já te disse que sou seu herói e que vou te proteger sempre... Então porque está assim tão apavorado? - Alfred diz abraçando Arthur.

– Eu não consigo Alfred, me sinto estupido por isso. Fico morrendo de medo de um simples elevador. Mas não da para controlar, o medo toma conta de mim... - O inglês diz com a cabeça abaixa.

– Ar...tie...

I’m stupid, eu sei...

Shut up! Você não é estupido, muito pelo contrario, você é forte e corajoso. Tá, você tem medo de elevadores. Mas quem é que não tem algum medo? Todos tem algum tipo de medo, isso é normal. Não é só porque você tem algum que quer dizer que você seja estupido, muito pelo contrario, isso significa que você é humano normal. Que sente dor, medo... Então não venha dizer que é estupido por ter pavor de um elevador, pelo menos não perto de mim... - Alfred senta no chão de braços cruzados e vira a cara para a parede.

– Alfred... - Arthur fica sem reação depois de ouvir todo o discurso de Alfred, afinal, não era normal ouvir o americano dizer esse tipo de coisa, ainda mais pra ele. - Muito obrigado... - Ele abraça Alfred por trás e fecha os olhos.

Alfred sorri ao sentir o abraço de Arthur e vira para poder olhar para ele. Estava escuro, mas os dois já haviam se acostumado com aquela escuridão. Permaneceram um tempo se olhando e em seguida se beijaram, um intenso beijo. Alfred deu leves mordidas nos lábios de Arthur e logo sua língua invadiu a boca do menor, intensificando mais o beijo, mas logo param, em busca de ar. Arthur estava completamente corado e Alfred com um largo sorriso estampado no rosto. Se abraçaram e permaneceram ali durante um tempo, até que a luz finalmente voltou e o elevador ligou novamente e rapidamente chegou no andar de Alfred.

– Bom... Finalmente chegamos. - Alfred diz sorrindo para Arthur e saindo do elevador.

– Pois é... E até que não foi tão ruim... - Arthur retribui o sorriso de Alfred com um envergonhado.

– Claro... Você estava na companhia de um herói, não tem como ser ruim. – O americano diz entrando no apartamente com Arthur, fechando a porta e pegando o mesmo no colo em seguida.

– Alfred... Me põe no chão!

– Aha! Não mesmo! – Alfred corre até o quarto com o menor nos braços e o joga na cama.

Bastard! Eu poderia muito bem vir com minhas próprias pernas!

– Ahaha! Mas eu quis lhe trazer no colo. Não posso?

– Não! – O inglês diz autoritário.

– Meu inglês emburradinho.

– Quem disse que eu sou seu inglês? E eu não sou emburrado! – Arthur diz corando completamente

– Eu disse! Ahaha ~ E é sim, não comece a discutir. Hunf!

– Como se o que você diz valesse de algo...

– Claro que vale. Pois a partir do momento que eu decidi que você é meu, ninguém pode mudar isso. Aceite os fatos, Arthur Kirkland.

– Se é assim, então você agora passa a ser meu também!

– A é?

– Claro! Direitos iguais. Se eu sou seu, então, obviamente, você é meu!

Okay! Então eu posso fazer o que quiser com você! – Alfred diz com um sorriso pervertido.

– O que? Claro que não! Não leve isso tão a sério, imbecil!

– Ahahaha! Acalme-se, Artie. Eu estava brincando, não farei nada com você... Por enquanto... – O americano sorri e da um selinho em Arthur. – Eu te amo meu mal-humorado.

– Hunf! I love you too, American idiot.

Os dois se beijaram novamente e ficaram conversando até que Alfred acabou caindo no sono.

My hero... – Arthur tirou os óculos de Alfred e em seguida passou a mão nos cabelos do mesmo. Ficou ali, o observando e pensando em tudo o que aconteceu, até que acabou adormecendo também.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.