Remember When - Leah e Embry

Capítulo 9 - Triple Dog


Embry (POV)

Pela primeira vez na minha vida eu iria para a casa dos Clearwater á noite, Leah havia me chamado para uma festa do pijama, que seria igual á todas as outras, com varias outras pessoas da nossa idade, filmes de terror, doces, barulho e virar a noite acordados.

Por mais que isso fosse coisa de garota, Lee havia me convencido a ir ‘Se você for eu prometo que vou te dar uma surpresa’, não conseguia esquecer essa frase que ela me disse, e como eu tinha os meus 14 anos e estava na maldita puberdade, esperava pelo melhor, mesmo sabendo que obviamente não era disso que ela estava falando.

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Chegando lá, ouvi uma música extremamente alta saindo pelas janelas da casa, parecia que a festa já tinha começado.

Apertei a campainha e para minha sorte quem me atendeu foi Sue.

- Ah, olá Embry, pode entrar! – ela disse me lançando um sorriso.

- Oi Sue. – respondi, devolvendo o sorriso.

- Leah, eu já estou indo. – Sue disse, voltando a cabeça para trás e saindo pela porta logo em seguida.

‘Então só vão estar os “adolescentes” nessa festa’, deduzi, levando em conta que Harry havia viajado com Seth e Sue havia saído.

- Emb, você veio! – ouvi Leah falar, me virei e senti seus lábios encostando aos meus, passe minhas mãos em sua cintura e a puxei para mais perto do meu corpo, mas senti alguma coisa lá embaixo esquentar então a soltei.

– Eu sabia que você viria! – ela disse euforicamente, ainda abraçada a mim.

- É, eu vim... – respondi analisando o lugar, não tinha mais ninguém – Cadê o resto das pessoas?

- Elas tão no meu quarto, vem comigo! – ela pegou na minha mão e começou a me guiar pela sua casa, que devo dizer, era muito grande.

Cheguei no seu quarto e, duas coisas me espantaram: 1º- Tinham outros garotos na festa; 2º- Eu conhecia todos que estavam lá... Estavam o Jake, o Quil, a Rachel, a Rebecca, a Kate (uma Inglesa que fazia intercâmbio na nossa escola) e a Elisa (uma Espanhola que também fazia intercâmbio).

Cumprimentei a todos e me sentei na cama de casal (?) de Leah enquanto conversava com Jake e Quil, e as garotas faziam as unhas uma das outras. A festa parecia bem dividida quando de repente Lee sentou ao meu lado.

- Prontos para a brincadeira? – perguntou, com uma certa malícia em seus olhos enquanto me olhava.

- Claro. – ouvi Jake e Quil responderem.

- Que brincadeira? – perguntei, não fazia a mínima idéia do que eles estavam falando.

- Triple Dog. – Leah disse, me encarando com a mesma malícia de antes.

- E como se brinca disso? – perguntei, alguma coisa me dizia que essa era a minha surpresa.

- Bom, é como se fosse verdade ou conseqüência, mas só têm a conseqüência... – ela me explicou – E quem se recusar a fazer o que o outro fala, tem que raspar a cabeça.

- Ah, sim... – eu disse, sorrindo para ela – Estão esperando o que? Vamos começar!

- É o seguinte, o jogo tem regras... – ela disse séria – Regra 1: Todo mundo é desafiado, e desafia alguém; Regra 2: Você escolhe quem desafia você; Regra 3: Você tem que realizar o desafio que te pediram, porque caso contrário, você raspa a cabeça...

Fiquei preocupado, aquele jogo parecia ser sério demais para pessoas da nossa idade jogarem, mas parecia que ninguém realmente se impostava com aquilo, então resolvi ficar na minha.

- Bom, se você não puder realizar o desafio que te falaram, você pode desafiar quem te desafiou, e, se ela conseguir, você raspa a cabeça... – ela disse um tanto maliciosa - Então é melhor não desafiar as pessoas a fazer coisas que você faria...

- E, quais são tipos e desafio? – Rachel perguntou.

- Vale qualquer coisa menos desafiar o outro a raspar a cabeça. – Lee respondeu confiante.

- Somos obrigados a jogar? – Kate perguntou, acho que eu não era o único preocupado ali.

- Não, mas quem não quiser jogar, vai ter que ver algum filme de terror lá embaixo. – Lee respondeu um tanto estressada – Quem não quiser é só se levantar e sair.

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Rebecca, Jake, Quil e Kate saíram... Sobrando apenas eu, Rachel, Elisa e Leah.

- Acho que, por você ter dado a festa, você quem deveria escolher a ordem das pessoas, Lee – Rachel disse.

- Concordo com ela – ouvi Elisa falar pela primeira vez, deixando bem notável o seu sotaque espanhol.

- Hmm... Rach, você primeiro. – Leah falou com um sorriso nos lábios.

- Ok... Quero que o Embry me desafie – ela disse, e vi que todos me encaravam, na expectativa de alguma coisa “legal”.

- Hmm... Eu te desafio á... – hesitei por um momento imaginando na coisa mais constrangedora para pessoas da nossa idade – ficar no jardim da frente da casa com um sutiã e um short até 1 e meia da manha...

- Só isso?! – ela disse num tom de espanto.

- Hmm... É, nos só temos 15 anos... – respondi revirando os olhos.

- Vai cumprir? – ouvi Leah perguntar.

- Sim, mas, acho melhor eu ser a próxima a desafiar, já que eu só vou voltar quando a brincadeira já tiver acabado... – ela disse, me fuzilando com os olhos.

- Ok, Elisa, você é a próxima. – Leah disse enquanto apontava para a garota.

- Ta bom... Pode me desafiar Rach. – ela disse confiante.

- Eu te desafio... A ficar até meia noite presa no armário do Seth. – Rachel disse sorrindo. – Não acho justo que eu seja a única a perder a brincadeira.

- Desafio aceito.

Então Rachel tirou a blusa e a acompanhamos até a porta, Rach se despediu e foi para o jardim...

Subimos para o quarto de Seth, e Leah abriu o armário dele e fingiu o apresentar á Elisa, que entrou lá e foi trancada.

- Lee, eu tenho que desafiar alguém... – Elisa exigiu de dentro do armário.

Leah revirou os olhos.

- Ta bom, me desafia... – Lee disse, colocando as mãos na cintura.

- Eu te desafio a ficar só de sutiã... Eu sei que é meio bobo, mas nunca se sabe o que pode acontecer, já que vão estar só você e o Embry no seu quarto...

- Desafio aceito... – Leah disse, enquanto ria do que a amiga havia acabado de falar.

Voltamos para o quarto dela.

- Bom Embry, você é o próximo... – ela disse, com uma malícia nos olhos.

- Hmm... Deixa eu ver quem eu quero que me desafie... – olhei para os lados, implicando com ela que parecia um pouco impaciente com a minha demora. – Pode me desafiar Lee.

Mas ela não disse nada, simplesmente subiu em cima de mim e começou a me beijar, depois de um tempo ela desceu para o meu pescoço e subiu para a minha orelha

- Eu te desafio a me masturbar... – ela disse enquanto eu beijava seu pescoço, meu coração deu um triplo carpado dentro do meu peito.

- Desafio aceito. – respondi lambendo seu lóbulo, e depois desci meus beijos para o seu pescoço.

Ela inverteu as posições, se livrando da minha camisa e mordeu seus lábios, puxei-a pelos cabelos, ficando em cima dela de novo.

Tirei o seu short e beijei sua barriga enquanto descia minhas mãos em direção as coxas dela, deixando ela ainda mais perto de mim (se isso fosse possível). Senti meu membro roçar ao dela, me deixando ainda mais excitado, mas não podia fazer nada já que meu desafio era apenas masturbar ela.

Subi uma de minhas mãos que estava em suas coxas para sua cintura, enquanto ela me apertava contra si, sussurrando para eu cumprir logo o meu acordo.

Desci minha mão para sua parte mais íntima e, comecei a massagear seu clitóris, a ouvi gemer, enquanto arranhava as minhas costas. Me apoiei com minha mão livre em sua cama, para poder olhar o rosto dela quando eu cumprisse meu desafio, já que até onde eu sabia ela era virgem.

Penetrei um dedo e vi Leah morder o lábio, mas continuei com movimentos lentos e fracos. Fui aumentando o ritmo conforme Lee ia se acostumando com a dor, até que penetrei meu segundo dedo.

Leah se arqueou em baixo de mim e vi uma lágrima se formar no canto de seu olho. Me senti um pouco mal em saber que a estava fazendo sofrer, mas não podia parar até ela me pedir.

Comecei com movimentos lentos e fracos novamente, não foi tão ruim quanto da segunda vez, então mudei para lento e forte e comecei a ouvir seus gemidos, enquanto ela me arranhava e abraçava minha cintura com suas pernas. Fui acelerando o ritmo aos poucos, tentando decifrar o que ela realmente queria de mim...

De repente ouvi um gemido longo e alto. Senti os meus dedos e minha mão ficarem completamente molhados, e fui obrigado a parar com os movimentos.

- Pronto Embb... – ela disse ofegante, enquanto acariciava a minha nuca com uma de suas mãos e, com a outra, tirava a minha mão de dentro da sua calcinha.

- Foi bom? – perguntei, ainda pasmo com o que eu havia acabado de fazer.

- Foi. – respondeu, revirando os olhos como se aquilo fosse óbvio.

Me ajoelhei na cama e ela fez o mesmo, vestindo suas roupas. Me entregou minha camisa e me encarou com um sorriso nos lábios. Peguei-a e a vesti.

- Acho melhor irmos para sala, as pessoas vão desconfiar do que estávamos fazendo aqui... – ela disse, enquanto me analisava.

- É, claro... – respondi me levantando e puxando ela junto de mim, passei o braço em sua cintura e saímos do quarto, indo direto para a sala de TV.

- Ah Emb, só mais uma coisa... – ela sussurrou em meu ouvido – Espero que você tenha gostado da sua surpresa.

Olhei para ela e dei um sorriso como resposta.

~*~

Como todas as outras vezes, tudo começou a girar e ficar sem foco, nos levando até a próxima lembrança.