Capítulo 19 – Mudanças (Parte 2)

Embry (POV)

Saí do quarto e comecei a descer a escada correndo, enquanto puxava Leah, que ainda estava em estado de choque, pelo braço.

- Vamos Leah, se mexe! – pedia a ela, não era mais tão fácil obrigar ela a se mexer agora que ela tinha quase a mesma força que eu.

- Embry, o meu irmão! – foi tudo que ela falou e puxou o seu braço de meu aperto – Temos que chamar o Sam!

- Leah... – comecei, pasmo com ela confiar no Sam para isso - A gente tem mais chance de pegar o Seth do que o Sam, ele ainda está muito longe. – expliquei, e Lee concordou, saindo correndo pela escada, sendo seguida por mim.

Passamos correndo por Sue, que parou de falar enquanto nos via. E logo depois passamos por Harry, que ficou me encarando, obrigando-me a parar de correr por um momento, para olhar para ele.

- Embry! – Leah me chamou, de perto da porta dos fundos, me fazendo voltar a correr, sendo seguido por Harry.

Ela saiu na minha frente e se transformou antes mesmo de chegar á floresta, sendo seguida por mim.

Ela já havia desaparecido entre as árvores, mas eu parei ao ouvir o barulho de alguém caindo, olhei para trás e Harry estava ao chão, imóvel, enquanto Sue corria e gritava chamando seu nome. Queria ficar e ajudar, já que eu não seria de muita ajuda com o Seth, mas fui interrompido por um uivo que mais parecia um canto, Leah...

***

Leah (POV)

Após chegarmos em casa (eu, Embry, Sam, e o Seth já na forma humana), vi outros caras tinham chegado lá, e eles tentavam acalmar minha mãe, que chorava freneticamente.

`Será que virar um lobisomem é uma coisa tão ruim assim?`

Olhei de um lado para o outro e reconheci todas as pessoas ali presentes: tinha a minha prima Emily, e Sam já se postava ao lado dela; o Jacob e o Quil chamavam o Embry que logo me deixou para ir com eles; o Paul e o Jared estavam sentados conversando; e Billy e o velho Quil estavam sentados ao lado de minha mãe...

- Cadê o meu pai? – perguntei para mim mesma, mas mesmo assim recebi uma resposta.

- Podemos conversar Leah? – Sam“respondeu” minha pergunta, e eu apenas fiz que sim com a cabeça.

Ele se dirigiu ao jardim da casa, e eu apenas o segui um tanto hesitante. Fomos até perto da floresta, talvez ninguém conseguisse nos escutar de lá.

- Hm... Sam, eu não me importo dos outros ouvirem o que para me dizer... –comecei, mas ele já havia parado de andar, e estava virado de frente para mim.

- Leah... Eu não sei exatamente o que aconteceu aqui, antes de vocês saírem, tem como me falar? – ele pediu, como se procurasse alguma lógica sobre o que havia acontecido com Harry.

- Hm, bem, eu estava dormindo e de repente o Embry, que estava na minha casa me acordou, falando que o Seth tinha acabado de se transformar e a gente tinha que fazer ele parar de correr... – o olhei por um segundo e continuei – Ai eu segui ele, e me transformei no jardim ainda, assim como ele, mas eu sai correndo em disparada, mesmo depois de um barulho de alguém caindo...

Parei subitamente, e arregalei os olhos, meu pai que tinha caído, por isso que Embry pensou em ficar, ele queria ter ajudado e eu não deixei.

- Bom, acho que quando o seu pai te viu se transformando, ele acabou tendo um infarto... – Sam disse, cortando minha linha de pensamento.

- Ah sim... Em que hospital ele ta?– perguntei, mas tudo o que ganhei foram os olhos de Sam se estreitarem, e seus lábios virarem uma linha reta.

Senti meus olhos se encherem de lágrimas de tristeza, por meu pai, e de ódio, por mim mesma. Minha respiração ficou desregular e eu comecei a tremer descontroladamente, me transformando logo em seguida.

Olhei para baixo e vi que Sam não tinha a intenção de me parar, então sai correndo, tentando fugir da dor que agora me atingia.

***

Leah (POV)

Corri por um bom tempo, minhas lagrimas já cessavam, e parei quando cheguei à tão conhecida clareira de dentes-de-leão, onde eu tive tantas boas lembranças tanto com meu pai, quanto com o Embry.

`Onde será que ele está agora?`, pensei comigo mesma, mas acabei por ser respondida.

-Estou aqui Lee! – Emb me respondeu, me fazendo sorrir, por dentro – Me desculpe por ter demorado, eu não podia sair da sua casa com todo mundo lá. – ele se explicou antes que eu perguntasse.

-Ah Embry, estou tão feliz por você ter vindo! – respondi, assim que o Lobo Cinza Claro apareceu por trás das árvores.

-Er... Lee, meus pêsames por seu pai. – ele disse, fazendo minha felicidade passar, e eu me transformar, não agüentaria compartilhar aquela dor com ele.

Embry se transformou logo em seguida, indo para perto de mim me abraçar.

- Emb... Acho melhor a gente te-te... – não consegui terminar de falar, o meu choro me sufocou.

- Não Lee, não faz isso comigo! –Embry implorou, entendendo meu recado – Eu não posso ficar sem você, não de novo.

- Ah Emb, é, só por alguns meses, até essa dor passar... – me expliquei, eu também não queria perder ele de novo.

- Mas Lee, sem mim você não vai sofrer ainda mais? – perguntou com medo da resposta.

- Eu não quis dizer ficarmos separados... – comecei a me explicar – Eu quis dizer, ficarmos apenas amigos, por um tempo...

~*~

E antes que ele pudesse me responder, tudo começou a girar, em direção á próxima lembrança.

Embry (POV)

Saí do quarto e comecei a descer a escada correndo, enquanto puxava Leah, que ainda estava em estado de choque, pelo braço.

- Vamos Leah, se mexe! – pedia a ela, não era mais tão fácil obrigar ela a se mexer agora que ela tinha quase a mesma força que eu.

- Embry, o meu irmão! – foi tudo que ela falou e puxou o seu braço de meu aperto – Temos que chamar o Sam!

- Leah... – comecei, pasmo com ela confiar no Sam para isso - A gente tem mais chance de pegar o Seth do que o Sam, ele ainda está muito longe. – expliquei, e Lee concordou, saindo correndo pela escada, sendo seguida por mim.

Passamos correndo por Sue, que parou de falar enquanto nos via. E logo depois passamos por Harry, que ficou me encarando, obrigando-me a parar de correr por um momento, para olhar para ele.

- Embry! – Leah me chamou, de perto da porta dos fundos, me fazendo voltar a correr, sendo seguido por Harry.

Ela saiu na minha frente e se transformou antes mesmo de chegar á floresta, sendo seguida por mim.

Ela já havia desaparecido entre as árvores, mas eu parei ao ouvir o barulho de alguém caindo, olhei para trás e Harry estava ao chão, imóvel, enquanto Sue corria e gritava chamando seu nome. Queria ficar e ajudar, já que eu não seria de muita ajuda com o Seth, mas fui interrompido por um uivo que mais parecia um canto, Leah...

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Leah (POV)

Após chegarmos em casa (eu, Embry, Sam, e o Seth já na forma humana), vi outros caras tinham chegado lá, e eles tentavam acalmar minha mãe, que chorava freneticamente.

`Será que virar um lobisomem é uma coisa tão ruim assim?`

Olhei de um lado para o outro e reconheci todas as pessoas ali presentes: tinha a minha prima Emily, e Sam já se postava ao lado dela; o Jacob e o Quil chamavam o Embry que logo me deixou para ir com eles; o Paul e o Jared estavam sentados conversando; e Billy e o velho Quil estavam sentados ao lado de minha mãe...

- Cadê o meu pai? – perguntei para mim mesma, mas mesmo assim recebi uma resposta.

- Podemos conversar Leah? – Sam“respondeu” minha pergunta, e eu apenas fiz que sim com a cabeça.

Ele se dirigiu ao jardim da casa, e eu apenas o segui um tanto hesitante. Fomos até perto da floresta, talvez ninguém conseguisse nos escutar de lá.

- Hm... Sam, eu não me importo dos outros ouvirem o que para me dizer... –comecei, mas ele já havia parado de andar, e estava virado de frente para mim.

- Leah... Eu não sei exatamente o que aconteceu aqui, antes de vocês saírem, tem como me falar? – ele pediu, como se procurasse alguma lógica sobre o que havia acontecido com Harry.

- Hm, bem, eu estava dormindo e de repente o Embry, que estava na minha casa me acordou, falando que o Seth tinha acabado de se transformar e a gente tinha que fazer ele parar de correr... – o olhei por um segundo e continuei – Ai eu segui ele, e me transformei no jardim ainda, assim como ele, mas eu sai correndo em disparada, mesmo depois de um barulho de alguém caindo...

Parei subitamente, e arregalei os olhos, meu pai que tinha caído, por isso que Embry pensou em ficar, ele queria ter ajudado e eu não deixei.

- Bom, acho que quando o seu pai te viu se transformando, ele acabou tendo um infarto... – Sam disse, cortando minha linha de pensamento.

- Ah sim... Em que hospital ele ta?– perguntei, mas tudo o que ganhei foram os olhos de Sam se estreitarem, e seus lábios virarem uma linha reta.

Senti meus olhos se encherem de lágrimas de tristeza, por meu pai, e de ódio, por mim mesma. Minha respiração ficou desregular e eu comecei a tremer descontroladamente, me transformando logo em seguida.

Olhei para baixo e vi que Sam não tinha a intenção de me parar, então sai correndo, tentando fugir da dor que agora me atingia.

***

Leah (POV)

Corri por um bom tempo, minhas lagrimas já cessavam, e parei quando cheguei à tão conhecida clareira de dentes-de-leão, onde eu tive tantas boas lembranças tanto com meu pai, quanto com o Embry.

`Onde será que ele está agora?`, pensei comigo mesma, mas acabei por ser respondida.

-Estou aqui Lee! – Emb me respondeu, me fazendo sorrir, por dentro – Me desculpe por ter demorado, eu não podia sair da sua casa com todo mundo lá. – ele se explicou antes que eu perguntasse.

-Ah Embry, estou tão feliz por você ter vindo! – respondi, assim que o Lobo Cinza Claro apareceu por trás das árvores.

-Er... Lee, meus pêsames por seu pai. – ele disse, fazendo minha felicidade passar, e eu me transformar, não agüentaria compartilhar aquela dor com ele.

Embry se transformou logo em seguida, indo para perto de mim me abraçar.

- Emb... Acho melhor a gente te-te... – não consegui terminar de falar, o meu choro me sufocou.

- Não Lee, não faz isso comigo! –Embry implorou, entendendo meu recado – Eu não posso ficar sem você, não de novo.

- Ah Emb, é, só por alguns meses, até essa dor passar... – me expliquei, eu também não queria perder ele de novo.

- Mas Lee, sem mim você não vai sofrer ainda mais? – perguntou com medo da resposta.

- Eu não quis dizer ficarmos separados... – comecei a me explicar – Eu quis dizer, ficarmos apenas amigos, por um tempo...

~*~

E antes que ele pudesse me responder, tudo começou a girar, em direção á próxima lembrança.