Remember When - Leah e Embry

Capítulo 11 - Escolhas


Leah (POV)

Estava caminhando sozinha na praia, era sexta feira e minha aula acabava mais cedo, então eu podia ficar fora de casa até a hora do almoço. Tinha os meus quase 17 anos e estava usando uma saia azul escura de cós alto, uma blusa com um laço vermelho desenhado, uma meia ¾ e uma sapatilha preta.

Estava olhando o mar quando alguém tocou nas minhas costas, me virei e era Embry que estava ali, com um sorriso no rosto. Ele passou os braços ao meu redor e me abraçou forte, me deixando um tanto constrangida.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Lee, que saudades de você! – ele disse, com euforia em sua voz.

- Também senti saudades Emb! – respondi, passando meus braços ao redor dele, retribuindo o abraço.

- E então, alguma novidade? – perguntou, com um sorriso nos lábios.

- Bom... Nada demais... – respondi, fazendo cara de pensativa para irritar ele – É só que eu ando sentindo saudades de uma pessoa que nunca saiu do meu lado desde quando tínhamos 7 anos... – terminei a frase, e vi seu sorriso se abrir ainda mais.

- Hm... Bom, acho que agora que você finalmente o reencontrou poderia matar a saudade... – ele disse, enquanto acariciava o meu rosto.

- Embry eu tenho um namorado! – o repreendi tirando suas mãos do meu rosto com certa delicadeza.

- Eu sei... – ele disse, com tristeza e arrependimento pairando em seu olhar e voz – Me desculpe, ainda não lido bem com o fato de não poder ficar com você do mesmo jeito que antes.

- Ta tudo bem... – eu disse, um tanto triste e culpada por causa de Emb.

- Você também não parece estar tão feliz com esse seu namorado... – ele disse enquanto suas mãos percorriam meus braços á procura de minhas mãos.

- Só tenho que me acostumar com a idéia de ficar sem você... – confessei, encarando Embry, que parecia não ter entendido o que eu havia falado.

- Se você quer tanto ficar comigo, por que aceitou namorar com ele? – perguntou, enquanto desentrelaçava seus dedos dos meus, levando suas mãos para minha cintura e me puxando para mais perto.

- Embry... – falei manhosa – Por favor, não faz isso. – pedi, já deduzindo o que ele queria comigo.

- Por que não? Quero dizer... Você gosta mais de mim do que daquele cara, por que não continua comigo? – ele me perguntou, mas eu não sabia que resposta dar, não por serem muitas, e sim por não saber nenhuma, então apenas repousei minha cabeça no seu peito. – Leah... Por favor, você nem sabe por que está com ele, aposto que nem o ama...

- Emb, eu amo ele sim. – cortei ele – Mas não do jeito que amo você...

- Então por que não fica comigo? – perguntou, tirando suas mãos da minha cintura e me segurando pelos pulsos, para poder me ver melhor.

- Eu não consigo... – respondi, com minha garganta já fazendo um nó – Não consigo me imaginar namorando com você, não pelo fato de não te amar, mas porque todo namoro acaba...

- É... – concordou com a minha dedução – Mas o nosso pode acabar no momento em que eu te pedir em casamento...

- Olha Embry... – disse fitando o chão – Namoros nessa idade não costumam acabar em casamento, e quando acabam, logo eles se divorciam... Porque, por mais que formos maduros para muitas coisas, ainda não somos o suficiente para conciliar um relacionamento sério...

- Então por que não continuamos como sempre fomos? – perguntou arqueando uma sobrancelha.

- Porque já estávamos agindo como namorados Embry, precisávamos dar um tempo... – respondi olhando nos olhos dele, que estavam tristes.

- Você está com medo de me perder, Leah? – ele me fez mais uma pergunta, eram tantas perguntas que parecia mais um interrogatório. Fui obrigada a suspirar antes de responder.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Acho que sim Embry... – respondi sincera – Sabe, eu tenho uma “queda” por você, e como em toda queda, no final eu vou cair. – suas mãos me puxaram pelos pulsos, deixando meu rosto a centímetros do dele.

- Não se eu estiver lá embaixo para te pegar. – foram suas últimas palavras antes de começar a me beijar, num beijo completamente apaixonado, o qual não fui capaz de resistir, apenas me entreguei ao momento.

Suas mãos, ainda presas no meu pulso, colocaram meus braços em volta de seu pescoço, me soltando e indo direto á minha cintura. Comecei a descer minhas mãos por seu peito quando me lembrei de que estávamos num lugar público, o que me fez parar o beijo no mesmo instante.

- Qual o problema Lee? – perguntou, mas não consegui responder, apenas olhava de um lado para o outro ofegante, com medo de alguém ter visto aquela cena. Mas Embry entendeu o meu “recado”, e foi logo me puxando pelo pulso para o meu carro, me colocando no banco do carona e indo para o do motorista. – Vou te deixar em casa ok?

- Ta bom... – respondi recolhendo-me no canto do carro, envergonhada com o que havia acabado de fazer.

- Me desculpe Lee, eu não queria ter feito aquilo... Quer dizer, eu queria te beijar, mas não na frente de todo mundo... Não ali... Agora todos vão falar que você traiu o Uley comigo... – ele se desculpava enrolando as palavras.

- Ta tudo bem Embry, se acalma. – eu disse lhe abrindo um sorriso – Praticamente ninguém sabe do meu namoro com o Sam... Ninguém vai comentar nada...

Ele soltou um suspiro enquanto parava o carro no sinal vermelho. Olho para mim com cara de cão sem dono e me puxou para mais um beijo tão apaixonado quanto o que demos na praia, que só foi interrompido pelas buzinas tocadas pelos motoristas atrás de nós, avisando que o sinal tinha aberto.

- Será que é tão difícil eles mudarem de pista?! – Embry reclamou enquanto acelerava, me fazendo rir.

- Relaxa Emb. – eu disse, afagando sua nuca – Você pode ir almoçar lá em casa se quiser...

- Posso mesmo? – perguntou com um sorriso malicioso estampado no seu rosto.

- Sim... Mas saiba que meus pais vão estar lá, então nada de gracinhas, eles não sabem sobre nós. – eu disse, fazendo seu sorriso sumir.

Embry abaixou um pouco a cabeça e fez um biquinho.

- Melhor que nada... – ele disse, se conformando com a situação. Comecei a gargalhar, e fui logo seguida por ele, era incrível como ele tinha facilidade em me fazer rir.

~*~

A imagem parou e começou a passar rapidamente por nossas cabeças, rumo á próxima lembrança, mas eu não conseguia parar de tentar imaginar a cara do Sam ao ver essa cena.