O Chat

Capítulo XI - In the Shadows


"Hey Feli recebeste também a SMS?"

Lovino entrou pelo quarto do seu irmão quanto olhava para o seu telemóvel.

"Recebi sim."

"E vais á festa? Tenho receio de ir a casa do Ivan."

"Não sei ainda, tenho de perguntar se o Ludwig vai. Não tem mal em ser na casa do Ivan tenho a certeza que vai ser divertido!" o norte italiano fez um sorriso enorme.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

"Hehe, desde que faça partidas ao António..."

"Que tipo de partidas?"

"Não sei ainda. De que te vais mascarar?"

Feliciano ficou pensativo durante alguns momentos e encolheu os ombros:

"Talvez de vampiro."

"Pff, cliché."

"Hey, as garotas gostam de vampiros desde que saiu aquele filme... E tu vais vestir o quê?"

"Hum... Talvez pirata." respondeu o sul italiano enquanto pensava nas diferentes possibilidades.

“Hee, podes sempre pedir ao António algumas das roupas antigas dele. APOSTO que ele não se iria importar de-"

"HEY HEY! EU NÃO QUERO NADA QUE VENHA DESSE BASTARDO!"

Feliciano encolheu os ombros e levantou-se para ir fazer o almoço ("Vamos almoçar pasta~!"), deixando Lovino a meditar nas formas de fazer partidas ao espanhol e numa maneira de arranjar a roupa sem ter de seguir o conselho do seu irmão.

##

No outro extremo da rua, Arthur estava no seu escritório a acabar de preencher uns papéis que tinha de entregar no dia seguinte. Faltavam poucos, pois ele não tinha o hábito de acumular trabalho, mas a vontade dele era ficar deitado no sofá o dia todo, e não trabalhar.

Ele não estava a conseguir concentrar-se a 100% e começava a ficar frustrado. Foi salvo quando tocou a campainha.

"Fuck this shit!" ele atirou a caneta para cima dos papeis e correu para o piso inferior para e abriu a porta para se deparar com um americano completamente molhado.

"Hey..."

Arthur levantou uma sobrancelha e rapidamente disse furioso:

"TU ESTAVAS CONSTIPADO E AGORA ANDAS CÁ FORA Á CHUVA?!"

"É que o F-"

"TU ESTÁS A TREMER! ENTRA RAPIDO ANTES QUE APANHES UMA PNEUMONIA." Disse o britânico enquanto voltava ao piso de cima para ir buscar uma toalha.

O americano suspirou mas obedeceu. Enquanto tirava as suas sapatilhas molhadas, Arthur tinha voltado e enrolado uma toalha na sua cabeça.

"Seu idiota."

"Eu não tenho culpa que o Francis esteja lá em casa outra vez." Respondeu ligeiramente ofendido."E tu sabes o que acontece quando ele lá está..."

"Hum? Que tem o sapo?"

"Ooh, tu sabes. Ele vai para a cozinha fazer cupcakes e macarons com o Matt e depois não me deixa lá entrar."

Arthur fez todo o esforço que conseguiu para não se rir. Não importa a idade que Alfred tinha, a sua mente inocente podia facilmente ser comparada á de uma criança.

"Franceses...Americanos...são todos idiotas. Tenho pena do Matthew às vezes."

"Hey!" Alfred atirou-lhe com a toalha na brincadeira. "Não tenho culpa de ter sido criado por ti!"

"Por mim? Pfff, tudo o que te ensinei foi perdido quando te tornaste adolescente..."

Alfred franziu o sobrolho, ele sabia exactamente onde a conversa ia parar caso o assunto não fosse mudado rapidamente.

"A-Arthur já sabes se vais á festa de Halloween?"

O britânico olhou para ele curioso "Que festa?"

"Não recebeste uma SMS do Dan?"

"Ah, ainda não vi o telemóvel..." disse ele enquanto o tirava do bolso para ler a SMS.

"Para variar." Satisfeito pelo assunto ter mudado, Alfred respirou fundo e aterrou no meio do sofá de Arthur ignorando o olhar reprovador.

"Não me parece que vá." Disse o britânico ao acabar de ler. "Sempre que tem muita gente junta dá confusão."

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

"Anda lá! Vai ser divertido!"

"Tu também não devias ir. Lembras-te do susto que apanhaste no ano passado?" Arthur tinha-se começado a rir ao recordar o momento em que tinha aparecido no quarto de Alfred enrolado num lençol.

"Isso não teve piada!"

"Teve sim, devias ter visto a tua cara!"

"M-mas este ano é em casa do Ivan!"

"Ainda por cima. Tu na casa do Ivan não é boa ideia... Isto é, se conseguires sobreviver ao cemitério."

Arthur ficou a rir-se durante os minutos seguintes da sua própria piada e Alfred limitava-se a ignora-lo enquanto o seu ego era destruído aos poucos. Quando finalmente Arthur se conseguiu controlar sentou-se na beira do sofá e perguntou ao americano:

"Vais vestir-te de quem?"

"Super-homem CLARO!" respondeu-lhe o outro loiro enquanto fazia uma pose heróica " Tu podias ir vestido como aquele bruxo inglês."

"Harry Potter?"

"Não, o amigo."

"Eu não sou ruivo Alfred."

"O amigo loiro!"

"O Draco Malfoy?"

"SIM! És perfeito para isso! És mal-humorado, com segundas intenções e gostas de magia negra!"

Arthur sorriu divertido. "Eu sabia que te devia ter entregue ao Francis. Ainda por cima não sabes nada sobre Harry Potter." E levantou-se para ir de novo ao piso de cima buscar uma das suas camisolas, já que a de Alfred estava a encharcar o sofá.

"Isso pesar-te-ia na consciência!"

Alfred ouviu Arthur a rir-se no piso de cima. E esse som bastava para que a sua boa disposição voltasse.

##

"Explica isso de novo." Disse Gilbert ao rodar a sua cadeira.

A húngara deu um suspiro exasperado "De novo?!"

"Sim, de novo!"

Ela levou a palma da sua mão á testa e começou a explicar...Pela terceira vez:

"Eu e o Kiku estamos a fazer um mangá e baseamo-nos no Arthur e no Alfred para fazer a nossa narrativa. No entanto estamos a ter uns problemas em avançar com a história e esta festa de Halloween é perfeita para servir de inspiração."

O alemão olhou para ela desconfiado: "E que tenho eu a ver com isso?"

"Precisamos de ajuda extra."

"Não me metam nisso."

"Por favor Gil!"

Ao ver que ela estava a fazer chantagem emocional com o olhar, Gilbert virou a cara que apresentava um tom rosado.

"Não."

"M-m-mas e se o Ivan me faz alguma coisa?"

Gilbert voltou-se muito rapidamente e olhou extremamente desconfiado para Elisabeta. Alguma coisa não estava a bater certo.

"O Ivan não te vai fazer nada, não sejas idiota."

"E a Natália?"

Ela tinha uma certa razão, pensava Gilbert. No ano anterior ela e Natalia tinham ficado alcoolizadas e quase que se matavam. Ele não queria que a húngara se magoasse de novo...Mas alguma coisa continuava errada... Ela nunca tinha medo de ninguém.

"P-pronto está bem. Eu ajudo a espiar esses dois."

O rosto dela abriu-se num sorriso genuíno:

"Obrigada Gil!"

"D-de nada." Respondeu ele com as faces rosadas.

Ela começou a caminhar na direcção da porta para se ir embora e quando alcançou a porta disse:

"Já te decidiste entre diabo ou esqueleto?"

"Estou mais inclinado para diabo. E tu?"

"Rapuzel." Desta vez o rosto dela apresentava um sorriso malicioso.

"Estou feito." Pensava Gilbert "Ela vai andar com a maldita frigideira a noite toda."

##

Luso diz:

Eu não vou. Normalmente nunca celebro esse dia e acho idiota. É como o Carnaval. Um desperdício.

Brasil diz:

Quando vens passar o Carnaval a minha casa não achas um desperdício.

Trololol. Velho tarado.

Luso diz:

Não tenho culpa de aí usarem menos roupa, ou tenho?

Brasil diz:

Tens inveja de o Carnaval aqui ser MUITO melhor. Admite.

Luso diz:

Pfff, pirralho convencido.