Inverno Lunar - 2 Temporada

O Laboratório – 3ª Parte


O som começava a ficar mais alto, tudo em volta começava a tremer e os suprimentos começavam a cair das prateleiras.

- O que está havendo? – Perguntou Mai.

Logo, a grade de ventilação se soltava, caindo no chão. De repente, uma enorme serpente saía da ventilação. Chegava a medir 20 metros de comprimento.

- Só faltava essa... – Comentou Gakupo.

- Irei atrair a atenção dela, se virem alguma coisa sair da serpente, atirem nela!

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Gakupo ficou correndo em volta da sala, fazendo com que ela se afastasse das garotas.

Ao ver que deu certo seu plano, Gakupo então resolve atacá-la de frente. Ele desfere vários golpes na cabeça da serpente, a mesma gritava a cada corte que recebia, e é claro, muito sangue escorria dos ferimentos dela. Logo ela ficou parada por um momento, e então uma fenda acima da cabeça dela começou a se abrir, de repente, surgia uma espécie de lagarta, de cor alaranjada.

- AGORA! – Gritou Gakupo.

Miyuki, Mai e Rita, atiravam naquela coisa. O parasita foi destruído, mas surgiu outro no lugar, e agora se escondia dentro da serpente de novo.

A serpente ficou mais agressiva, começou a se debater sem parar. Quando Gakupo ia desferir outro golpe de espada nela, a mesma deu uma forte cabeçada nele, o lançando para o outro lado da porta.

- Argh...! Meu Braço... – Comentou Gakupo.

Gakupo estava caído no chão e com o braço direito quebrado. Não tinha como ele se defender agora. A serpente foi se aproximando lentamente dele.

- E agora? O que vamos fazer? – Perguntou Miyuki.

- Eu vou lá! – Respondeu Mai.

- Espera! Você tá maluca? E se aquela coisa te pega? – Perguntou Rita.

- Tem alguma idéia melhor? Se tiver é só falar! – Respondeu Mai.

Miyuki e Rita trocaram olhares por alguns segundos e então voltaram a atenção para Mai.

- Tenha cuidado Mai... – Comentou Miyuki.

Mai correu em direção a serpente. Quando Mai ia atacar a serpente pelas costas, uma porta lateral se abria de forma violenta, então, um homem e um garoto surgiam dali. Estavam vestidos com roupas militares, carregando vários tipos de acessórios e munição para as armas que carregavam com eles.

O garoto começou a atirar na serpente, a qual virou para o lado deles.

- Quem são eles? – Perguntou Rita.

- Não faço idéia, mas graças a eles estamos salvas. – Respondeu Miyuki.

Novamente o parasita aparecia de cima da cabeça da serpente.

- Sucrilhos, abaixe-se! – Comentou o homem.

O garoto se abaixou rapidamente e então o homem carregava uma RPG-7, logo mirou no parasita e então deu o tiro. A cabeça da serpente explode em pedaços, mas o parasita de alguma forma não foi atingido, o mesmo caía no chão e corria em direção a Gakupo.

- Droga! – Disse Gakupo.

Quando o parasita ia pular sobre Gakupo, o mesmo levara um tiro, explodindo em pedaços.

- Morra seu verme... – Comentou Mai, enquanto apontava a arma em direção ao parasita.

Miyuki e Rita foram até Gakupo e o ajudaram a levantar, logo traziam ele até a mesa.

Mai também voltou até a mesa. O homem e o garoto também foram em direção a mesa.

- Quem são vocês? Perguntou Rita, olhando para o homem.

- Me chamo Eos, e esse é o Sucrilhos. – Se apresentou o homem e logo estapeava as costas do garoto.

- Estamos a procura de sobreviventes e, graças a Deus, chegamos a tempo.

- É... Eu que o diga... Obrigado por nos salvar. – Comentou Mai.

- Argh, dá pra darem uma mão aqui né. – Comentou Gakupo.

- Você quebrou o braço não é? A Mai pode lhe ajudar... – Comentou Eos.

- E-Eu? – Perguntou Mai, ficando corada.

- Claro, você é a única do grupo que tem poderes de cura inimagináveis e... Ah... você não se lembra disso... – Comentou Sucrilhos.

- E como vocês sabem que temos poderes? – Perguntou Rita.

- Por que eu fui a pessoa escolhida para proteger as 7 rainhas. – Respondeu Eos.

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- Você? Mas como? – Perguntou Miyuki.

- Eu esqueci de contar esse detalhe. Seus amigos, Eos, Sucrilhos, Hanx, Blayzer, Henrique, Fay, e Shinzou, foram escolhidos pela Susana, líder do grupo. – Respondeu Gakupo.

- Não me lembro disso! – Disse Rita.

- Nem eu! – Disse Miyuki.

- É claro que não se lembram, pois vocês não são desta época. – Comentou Eos.

- Sem falar daquele dia né Eos... – Comentou Sucrilhos.

De repente, Gumi, Meiko e mais uma garota surgiam pela porta por onde Eos e Sucrilhos haviam entrado.

- Olá garotas. Como estão? – Perguntou Gakupo.

- E aí, Gakupo, ainda fica brincando de espadachim como sempre. – Respondeu Meiko.

- Onde está o Kaito? – Perguntou Gumi.

- Está a procura das rainhas. – Respondeu Gakupo.

- Falando nisso, encontrei-a por aqui. – Comentou Meiko, olhando para a garota que estava com elas.

- Ki-Kimara? – Perguntou Miyuki, espantada.

Kimara tinha os cabelos longos e de cor amarelo brilhante. Estava vestida com uma roupa geralmente usada pelo pessoal que cuidava da limpeza no laboratório.

- Olá Miyuki, Mai, Rita, é bom poder ver seus rostos novamente. – Respondeu Kimara.

Miyuki, Mai e Rita correram até ela e a abraçaram calorosamente.

- Então, de que “dia”, você estava falando, garoto? – Perguntou Meiko.

- Do dia em que descobrimos que Shinzou... Era um traidor... – Respondeu Sucrilhos.

- Shinzou? Mas o que ele fez? – Perguntou Mai.

- Eu vou lhes contar. – Respondeu Gakupo.

- Alguns meses depois, após a formação do grupo que seriam os guardiões das 7 rainhas, notamos que Shinzou estava meio estranho naquele dia. Era como se, de alguma forma ele estivesse feliz, mas não por estar no grupo. E minhas suspeitas estavam certas, só que era tarde demais.

- O que aconteceu exatamente? – Perguntou Rita.

- Shinzou na verdade era um espião infiltrado. Estava trabalhando para outra pessoa. – Respondeu Gakupo.

- Nesse tempo fingi que não sabia de nada, apenas estava observando ele. Foi então que um dia ele resolveu sair sozinho. Eu o segui, indo pelos telhados das casas, quando ele entrou em um beco. Tentei chegar o mais perto possível, mas se eu apontasse a cabeça no telhado eles iriam me ver com certeza. Então eu peguei um pequeno espelho que carrego comigo. Tentei deixar ele bem escondido entre o telhado da casa. Não consegui ver direito mas consegui fazer o espelho ficar bem escondido. Comecei a ouvir uma breve conversa dele com uma garota. Acho que eles notaram que havia algo suspeito no local, e então ficaram apenas um sussurrando no ouvido do outro. Já que não deu pra ouvir a conversa, então procurei focar minha atenção na garota.

- E então? Quem era essa garota? – Perguntou Mai.

- Não a reconheci, na verdade, era a primeira vez que via uma garota como ela.

Gakupo pegou uma folha que estava dobrada e então colocou na mesa, a abrindo.

- Era ela! – Respondeu Gakupo, apontando para o papel.

No papel havia um retrato de uma garota de cabelos negros, um dos olhos era azul e o outro vermelho.

- Quem é ela? – Perguntou Meiko.

- Eu não sei, mas só sei que ela era poderosa, pela primeira vez naquele dia eu senti um calafrio correr pelo corpo. – Respondeu Gakupo.

- O que quer dizer? – Perguntou Miyuki.

- Depois desse dia, nunca mais a vi, e no entanto, não tive mais a impressão de que Shinzou fosse o traidor. – Respondeu Gakupo

- Então depois de alguns dias, aconteceu a tragédia. Shinzou matou uma a uma, as 7 rainhas. Ele fazia isso tão friamente, que até sorria ao ver o sangue jorrar dos corpos.

O pior de tudo, é que nem eu, nem mais ninguém próximo a ele, não notou nada de diferente. Depois desse dia, Shinzou sumiu, e nunca mais o vimos, nem se quer tínhamos o paradeiro dele.

- Pessoal, é melhor ficarmos aqui por enquanto, até recuperarmos nossas forças. – Comentou Eos.

- Tem razão. – Comentou Sucrilhos.

A cena ficou como se estivesse sendo transmitida para uma tv.

- Huhu, já estão desconfiando de você, Ruko... – Comentou Ritsu.

- Ritsu-sama, lhe garanto que eles nem se quer vão descobrir o meu nome. – Comentou Ruko.

- Não tem problema, eles não são páreos para nós mesmo... Hahahahahaha. – Comentou Ritsu, logo dando uma risada macabra.

- O que faremos agora, Ritsu-sama? – Perguntou Ruko.

- Shinzou já não é mais útil para nós, então... Mate-o! – Respondeu Ritsu.

- Sim, Ritsu-sama. – Disse Ruko, saindo do local.

- Ah, Ruko! Faça com que tenha uma morte... – Comentou Ritsu, dando uma pausa.

- Bem lenta... E dolorosa... Hahahahahaha.

Continua...