Something About His Eyes - Fremione
Room of Requirement
Assim que coloquei os pés em Hogwarts, procurei por Snape – que estava em sua sala – e fui até lá na mesma hora.
- Como foi seu natal? – Perguntou assim que entrei.
Snape tinha um sorriso no rosto e automaticamente, me lembrei do meu pesadelo.
- Meu natal foi ótimo. – Sorri, mas antes que pudesse continuar, ele me interrompeu.
- Tudo bem... – Ele ficou sério. – Você está me atacando com todos esses pensamentos... Dá pra se controlar?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Eu estou confusa. – Revirei os olhos. – Não sei controlar meus pensamentos e você sabe disso.
- Eu sei. – Ele sorriu novamente.
- Eu tive outro pesadelo. – Me sentei e Snape fez uma careta.
- Eu sei. – Ele revirou os olhos. – Mesmo sem querer, eu já vi tudo o que aconteceu no seu feriado.
- Eu odiaria ter que te contar. – Foi a minha vez de fazer uma careta.
- Eu não gostaria de ouvir a narrativa da minha morte. – Ele riu sem graça.
- Não tem graça. – Fiquei séria. – Foi horrível.
- Imagino que não tenha sido fácil pra você. – Ele balançou a cabeça negativamente.
- Imagina? – Ri sarcasticamente. – Você não sabe o quanto eu me torturei com esse pesadelo nas férias.
- Eu não tenho culpa, Hermione. – Ele parecia querer se desculpar, mas realmente não tendo culpa alguma.
- Eu não quero perder você. – Me levantei e abracei-o.
- Você não tem muitas escolhas. – Ele disse baixo. – Exatamente por isso eu disse que não poderíamos criar afeições.
- Ironia, não é? – Ri. – Não podíamos criar afeiçoes e agora eu estou aqui... Chorando a sua morte antecipadamente.
- Eu fico feliz em saber que pelo menos alguém vai chorar minha morte. – Sua voz soou fria.
- Não seja idiota! – Fiquei séria. – É claro que não vou ser a única.
- Eu não acho que não seja. – Ele fez outra careta. – Tenha sorte por não entrar na minha mente. Você ficaria muito confusa.
- Merlin não dá grandes habilidades às pessoas erradas. – Sorri. – Se você é tão bom, é porque merece.
- É porque me esforcei. – Ele revirou os olhos. – Não nasci invadindo mentes.
- Seria no mínimo engraçado. – Ri. – Imagina só? Um bebê legimens!
- Você está bem? – Ele perguntou sério. – Bebeu?
- Não seja bobo, Severus. – Ri.
- É inevitável. – Ele riu de volta. – Não fique se torturando com aquele pesadelo.
- Eu estou com tanto medo. – Disse e olhei-o nos olhos.
Seus olhos negros brilhavam e pareciam estar tristes.
- Todos nós estamos. – Ele afirmou e eu tive certeza de sua tristeza. – Mas agora temos um jantar, não é mesmo?
- É sim. – Sorri. – Temos de ir separados? Precisamos mesmo continuar mantendo as aparências de inimigos?
- Você sabe que precisamos. – Ele fez uma careta. – E sabe o quanto adoraria ir com você. Sabe o quanto adoro estar com você...
- Você nunca havia dito isso. – Sorri.
- Mas você já havia pensado. – Ele riu. – Francamente, achava bem impossível alguém inteligente como você atribuir tantas coisas boas a mim.
- Para de falar besteira, Severus. – Disse revirando os olhos. – Você é maravilhoso.
- Maravilhoso? – Ele ergueu as sobrancelhas, parecendo assustado. – Você bebeu alguma coisa?
- Que chatice! – Disse dando-o um tapa no ombro. – Eu não bebi nada!
- Parece. – Riu. – Nunca achei que fosse escutar isso... Merlin me surpreende á cada dia mais!
- Merlin ou Hermione? – Perguntei com um sorriso convencido.
- Como você é convencida. – Ele revirou os olhos.
- Eu não consigo entrar na sua mente, mas às vezes eu deduzo o que está pensando. – Pisquei pra ele em tom de brincadeira. – Eu sou brilhante!
- Você é brilhante, você é inteligente... – Ele revirou os olhos. – Tem mais alguma coisa pra me contar?
- Você é um chato. – Mostrei a língua.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Agora você me surpreendeu. – Arregalou os olhos pra acentuar o sarcasmo.
- Olha... Não sou só eu quem acha. – Disse e dei um sorriso. – Se quiser eu te passo os nomes...
- Você ficaria presa aqui até julho. – Ele balançou a cabeça negativamente.
Caímos na gargalhada.
- Então... – Me levantei. – A gente se vê depois, Sev.
- Sim. – Ele sorriu. – A gente se vê depois.
Dei as costas e saí de sua sala um pouco mais tranqüila que antes. Estar com ele é simplesmente maravilhoso, até porque, não preciso ficar explicando nada pra ser entendida. É tão fácil lidar com ele, quanto é fácil lidar comigo mesma... Mas ultimamente, Snape tem estado estranho. Ele vive falando da “tal guerra” e eu o vejo triste o tempo todo.
- Onde você estava? – Sussurrou Fred assim que eu me sentei ao seu lado.
- Depois a gente conversa. – Disse e o beijei. – Depois do jantar, na sala precisa.
Ele só deu um sorriso e se voltou ao seu jantar. Dumbledore – como sempre – discursou... Mas, o estranho mesmo, foi que o tempo todo, ele e Snape não tiravam os olhos de mim. Eu sei que pode parecer paranóia... Mas eu sei quando alguém não tira os olhos de mim... E isso é incomodo!
Assim que saímos do jantar, antes mesmo de fazer qualquer coisa, segui pra frente da sala precisa. Uma porta branca e simples apareceu e eu entrei.
Tinha só um sofá enorme e um aparelho de música. Fred estava sentado no sofá e me olhava com um sorriso.
- Um aparelho de música? – Perguntei com um sorriso. – O que pretende fazer com isso?
- Vou me casar com ele. – Ele abraçou o aparelho e eu revirei os olhos. – Lindo, não é?
- Magnífico. – Me sentei ao lado dele e ri. – Fico até com inveja de ter um par assim!
- Realmente gostou da “coisa trouxa”... – Ele se fingiu de assustado.
- A inveja não é de você, bobo. – Tirei o aparelho do seu colo. – A inveja é dele, por ter roubado meu namorado.
Coloquei o aparelho onde eu estava e troquei de lugar com ele, me sentando no colo de Fred e passando seus braços ao redor da minha cintura.
- Bem melhor assim. – Ele sussurrou beijando meu ombro.
- Então... – Suspirei. – Eu estava vendo alguns detalhes sobre meus estudos... E sobre os seus.
- Os meus? – Ele ergueu as sobrancelhas.
- Você precisa de notas. – Disse e ele revirou os olhos. – É seu ultimo ano. Eu pretendo te ajudar, assim como sempre ajudei Ron e Harry.
- Se eu tivesse tido essa ajuda nos anos anteriores... – Ele mordeu meu pescoço e depois deu um beijo no mesmo local. – Eu nunca teria saído da escola!
- Merlin! Como você é safado. – Ri e me virei de frente pra ele. – Gosta da minha ajuda?
- Eu adoro a sua ajuda. – Ele deu um sorriso de lado. – Se é que eu posso chamar isso de ajuda.
- É claro que pode chamar de ajuda. – Passei as pernas pras laterais de seu corpo e entrelacei minha mão em seus cabelos. – O que mais seria isso?
- Provocação, golpe baixo, brincadeira de mau gosto, tortura... – Ele foi citando lentamente. – Quer que eu continue?
- Não. – Ri. – Obrigada. E você? Quer que eu continue?
- É óbvio que eu quero. – Ele disse e antes que pudesse dizer mais alguma coisa, o beijei.
Fred entrelaçou uma mão no meu cabelo, e com a outra tentava abrir meu uniforme. Enquanto isso, eu bagunçava seu cabelo e abria sua blusa também. O nosso beijo continuava rolando no seu ritmo perfeito – junto com os corpos apressados – cada vez mais em sincronia. Em pouco tempo, eu estava de saia e sutiã, enquanto Fred já estava sem a camiseta. Tirei minha mão dos seus cabelos e levei as duas às suas costas, arranhando-as e ouvindo-o soltar um gemido fraco e vendo-o dar um sorriso malicioso.
- Você adora provocar. – Ele sussurrou lentamente perto do meu ouvido e eu me arrepiei. – Agora é a minha vez.
Ele nos trocou de lugar e ficou em cima de mim. Apoiou as mãos nos meus joelhos e foi subindo pouco a pouco. Apertou minhas coxas e começou a distribuir beijos na minha barriga. Fred molhava cada vez mais os lábios e a cada toque na minha pele, eu respirava mais pesado e me arrepiava cada vez mais. Obviamente, a diversão dele era visível. Ele deu um daqueles sorrisos – que me tiram o ar – depois de parar com os beijos e tirou suas mãos das minhas coxas. Subiu mais e me beijou. Não um beijo demorado, mas um beijo rápido e muito apressado. Suas mãos subiram minha cintura e emolduraram meu corpo. Seu olhar analisava cada parte do meu corpo, procurando conhecê-lo mais e mais. Suas mãos chegaram ao fecho do sutiã e ele o soltou. Seu sorriso se alargou mais e com um movimento rápido, ele jogou a peça preta pra longe. Encarou-me e eu notei que seus olhos castanho-esverdeados brilhavam. Sua felicidade era o fato de que eu não havia impedido que tirasse meu sutiã... Ele tentou isso o tempo todo na toca.
Ele ainda parecia estar meio bobo com o fato de que eu não mostrei nenhuma vontade de parar – ao contrário disso – só o dei um sorriso aberto. Fred se aproximou lentamente e mordeu meu pescoço, subiu mais um pouco e me puxou pra perto, fazendo nossos corpos se chocarem... Fazendo-me sentir o calor de seu corpo nu contra o meu.
- Você me surpreende o tempo todo. – Ele sussurrou no meu ouvido e mordeu meu lóbulo.
Respirei fundo e senti meu corpo responder aos toques de Fred. Cada parte do corpo se arqueando e se arrepiando.
Levou as duas mãos aos meus seios descobertos e eu deixei escapar um gemido. Fred me olhou de novo – com aquele mesmo sorriso – e li seus lábios me dizendo “você é perfeita” sem voz alguma.
Começou a distribuir beijos por toda parte descoberta do meu corpo, me arrancando mais gemidos e arrepios. Sabia que uma hora teríamos que parar – por mais que eu não quisesse – então troquei nossas posições novamente e me sentei no seu colo. O beijei com todo desejo que sentia no momento e me levantei. Vesti-me e o olhei divertida.
Ele me encarava como se eu tivesse destruído seus melhores sonhos. Dei uma gargalhada e me aproximei dele, beijei-o e entreguei-o a parte de cima da sua roupa.
- Você é a garota mais malvada de Hogwarts. – Ele sussurrou perto do meu ouvido, já vestido.
- Você pede por isso. – Dei os ombros.
- O que eu queria te mostrar mesmo, não consegui. – Ele disse se fingindo de decepcionado. – Voltamos aqui amanhã?
- Que pergunta. – Me virei pra ele e selei nossos lábios. – A gente vem aqui todos os dias desde sempre...
- É verdade. – Ele revirou os olhos. – Achei que fosse mudar os hábitos.
- Agora que somos namorados... – Cerrei os olhos. – Porque eu mudaria nossos melhores hábitos?
- Você sempre me surpreende. – Ele sorriu e me abraçou. – Achei que fosse fazer isso de novo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Não nesse ponto. – Suspirei. – Nossos bons hábitos devem ser mantidos.
- Amém. – Ele disse e gargalhamos juntos.
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