O Diário De Percy Jackson

Minha mãe me envergonha na frente de Annabeth


Você pode achar estranho eu contar essa visita de Annabeth como encontro, mais estou ansioso para chamá-la de minha namorada (estou adorando o uso de pronomes possesivos, mais o que posso fazer se sou completamente apaixonado por essa garota, ou melhor, minha garota); pois é estou olhando para o relógio e minha mãe fica resmungando coisas do tipo “se ele se dedicasse assim para os estudos” ou “ele tá sem se mexer a mais de meia hora”; um dia ela vai ter que entender o quanto eu amo minha namorada; até que depois de precisamente uma hora e dez minutos a campainha tocou e eu levantei de uma vez, dando de costas no chão, longe ouvi minha mãe ri; eu levantei correndo e fui abri a porta e o que eu vi me tirou o folego.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Annabeth estava com uma bermuda na altura dos joelhos e uma blusa azul claro com uns babados, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo e seu rosto levemente corado; demorei alguns minutos para falar, estava babando sua beleza estonteante; até que ela falou com aquela voz linda que faria muitos anjos morrerem de inveja.

- Bom dia Percy, está tudo bem com você?

- Está, por que a pergunta?

- Você está vermelho e seus olhos estão desfocados.

- Estou admirando sua beleza – ela ficou rubra.

- Estava com saudade de você – ela recobrou a voz.

- Eu também.

Me aproximei mais passando as mãos pela cintura dela e dando um beijão naquela boquinha linda, de repente o beijo ficou mais intenso e ouvi alguém pigarrear atrás de nós. Nos separamos e nos viramos e nos deparamos com minha mãe de braços cruzados olhando com cara feia para mim e Annabeth.

- Acho que já está bom por hoje não é crianças?!

- Claro Sra. Jackson!

- Não me chame assim querida pode me chamar de Sally, afinal você agora é minha nora.

Ela ficou mais vermelha do que já estava e para acabar com aquele clima resolvi falar:

- Vamos entrar então!

Todos concordaram e entramos calados mais aí Annabeth viu uma foto minha quando era criança e começou: ela perguntou para minha mãe como eu me comportava quando era criança e minha mãe respondeu que eu sempre fui muito quieto mais quando me estressava com alguém ou com alguma coisa saia do sério e só me acalmava quando alguém me fazia um carinho, senti meu rosto quente de verdade; e depois dessa história constrangedora outras muitas se seguiram, minha mãe continuou contando outras, ela falou sobre como eu ficava lindo na banheira, a cara que eu fazia quando era contrariado; até que eu pensei em alguma coisa bem inteligente para falar:

- Gente, eu estou aqui; e já está na hora de almoçar, e vocês devem estar com fome né?

Annabeth percebeu o que eu estava tentando fazer e olhou para mim solicita.

- Isso mesmo Sally, jamos almoçar fora; eu disse para minha mãe que só voltaria para o jantar.

- Vamos almoçar em um restaurante italiano que tem aqui no bairro – disse minha mãe levantando para pegar a bolsa com o dinheiro e as chaves do carro.

- Obrigado – falei com Annabeth

- Não há de que, eu sei como é ruim ter a mãe falando sobre sua infância de forma constrangedora para os outros – ela olhou nos meus olhos – mais Percy você era muito birrento né?

- Toda criança é assim, sabidinha; vai me dizer que você era a criança dos sonhos da sua mãe, no mínimo você já fez alguma coisa de errado.

Minha mãe chegou e eu fiquei sem saber as traquinagens que ela havia feito quando criança; saímos para almoçar e graças aos deuses minha mãe não falou mais nada sobre minha fase de criança, então acho que ela se tocou o quanto eu fiquei constrangido, somente conversamos sobre assuntos mais leves o que incluía escola e é claro nosso namoro.

- Então Annabeth, antes você já havia percebido o quanto meu filho gostava de você ou só parou para prestar atenção quando ele se declarou para você?

Me engasguei e olhei suplicante para minha mãe, será que ela não havia notado que a Annabeth perdera toda a cor de seu rosto.

- Eu já havia reparado que quando ele chegava perto de mim ficava vermelho, e não falava coisa com coisa; mais nunca cheguei a pensar nessa hipótese eu achava que ele não gostava de mim.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Mãe, não a deixe constrangida.

- Não Percy tudo bem, já está na hora de desabafar tudo isso que eu sinto.

Minha mãe se levantou para pagar a conta e eu me virei para Annabeth.

- Desculpe por isso, ela não teve intenção – ela assentiu terminando de tomar seu refrigerante – então o que vamos fazer agora, passear ou voltar pra casa?

- Que tão passear!

- Ótima ideia – me virei para o caixa, minha mãe já estava voltando – vamos só esperar minha mãe voltar depois saímos.

- O que estão planejando fazer agora crianças?

- Vamos passear Sally, só dar uma volta no parque.

- É claro, podem ir agora; vou para casa fazer uns trabalhos, e Percy; quando for a hora de leva-la para casa me ligue para ir deixa-la de carro.

- Claro mãe, até logo.

Saímos do restaurante com minha mãe logo atrás, seguindo para o parque; onde andamos, conversamos, demos uns beijinhos, nos abraçamos, demos uns beijinhos até a hora de Annie ir para casa, e só o que posso dizer do dia de hoje é que foi o melhor da minha vida, estou contanto as horas para vê-la de novo amanhã; já estou com saudades.