1997

Pollux


Pollux cambaleava, ainda meio surdo com uma explosão que atingira o vitral atrás de si. Usou as duas pernas como impulso para chutar o comensal morto de cima de si, e se apoiou no batente da janela estilhaçada para conseguir recuperar o equilíbrio. Ao longe, só conseguia ver os raios multicoloridos.

“AJUDA! AJUDA!” Uma voz familiar chamava, e Pollux olhou de um lado para o outro procurando pela fonte. De um arco em pedaços, vinha Jack, ensanguentado da cabeça aos pés. Pollux franziu a testa, e ainda meio tonto, avançou até reconhecer que o primo carregava um desacordado Richard. Uma das pernas do loiro havia sido completamente destruída, e sangrava em torrentes. “Pollux.” Jack ofegou, desesperado. Suas costas estavam arqueadas com o esforço de carregar o outro garoto.

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“O que-“Começou, ajudando a distribuir o peso de Richard sobre seus ombros também, e começando a avançar em direção ao lugar onde estavam reunindo o s feridos.

“Caímos... A ponte. Richard... Escorregou. Não lembrava o feitiço. Só consegui retardar a queda. A passarela caiu... Caiu nele...”

Uma trilha de sangue marcava todo o caminho que percorreram até chegar perto da enfermaria improvisada, e Madame Pomfrey saiu correndo para acudir Richard assim que o viu. Assustado, Pollux reconheceu Lupin em uma das macas, seu pescoço coberto de bandagens. Samantha estava ao lado dele.

“Desculpa por ter te julgado.” Disse Jack, acompanhando Madame Pomfrey levar o garoto com o olhar. “Está procurando alguém?”

Pollux assentiu. Suas mãos agora fediam a sangue e reboco. “Lestrange. Quero olhar na cara deles.”

Jack tocou seu ombro com firmeza. “Também estava atrás deles. Se quiser companhia...”

“Oui, por favor.” Aceitou. Começaram a caminhar para longe da enfermaria.

“Você e a minha irmã vão fazer um bom casal...”

“Non precisa exagerar, Jacques.”

“Uhm... Tá.”