Shattered

Capítulo 12


Shattered

Capítulo 12

Hermione desceu as escadas no dia seguinte, sentindo-se levemente tensa. Aquele sonho não chegara a ser um pesadelo, mas fora um tanto chocante.

Quando chegou ao Salão Principal, seus olhos vagaram até a mesa da Sonserina, onde encontrou Draco sem dificuldades. Ele, porém, mal olhou em seus olhos e voltou a conversar com Pansy, que se atirava no garoto a cada palavra que dizia.

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É, pensou, tudo voltara ao normal.

Ignorando o recente ódio que nutrira por Pansy, ela rumou até a mesa da Grifinória e tentou se distrair o máximo possível. Conseguiu. Seus olhos raramente fugiam para a mesa do outro lado do salão.

Quando as corujas chegaram, Hermione suspirou e retirou de dentro da mochila a carta para Ronald. Sua coruja pousou em seu ombro e ela amarrou a carta em sua pata.

A ave levantou vôo e Hermione foi para sua primeira aula, sem nem olhar para a mesa verde e prata.

Os corredores estavam parcialmente cheios, mas não impedia ninguém de andar sem esbarrar no ombro de outro estudante. Ela se dirigiu às masmorras, sentindo uma ansiedade anormal crescer em seu estômago, gerando um leve tremor.

Entrou na sala e sentou-se em uma das mesas, deixando sua mochila de lado. Como começaria uma conversa com Draco Malfoy após ter dado um belo fora nele? Ela engoliu em seco.

Não teve muito tempo para pensar, pois logo a sala foi se enchendo e ele chegou. Draco se sentou ao seu lado, perto o suficiente para que ela sentisse sua colônia.

Ele fez um gesto com a cabeça em sua direção, como um cumprimento, mas não olhou em seus olhos. Hermione mordeu o lábio, encarando-o com o canto do olho.

Os cabelos loiros estavam desalinhados e ela sentiu uma insana vontade de meter a mão neles. Sua barba estava rala, o que Hermione achou completamente sexy. Seus olhos estavam fixos à frente, suas mãos estavam em cima da mesa e bem próximas das suas...

- Bom dia, classe! – exclamou o professor, alegremente, fazendo com que ela se sobressaltasse.

Ele se dirigiu até sua mesa e acenou com a varinha na direção do quadro.

- A poção de hoje pode ser encontrada na página 394 dos seus livros.

Draco abriu seu livro e o deixou no meio da mesa, de modo que os dois pudessem ver. Hermione leu rapidamente a página e começou a trabalhar.

Ele a olhou por um tempo, com mágoa visível em seus olhos, e preparou os ingredientes da poção, entregando-os a ela quando necessário.

Hermione estendeu a mão para pegar as presas de cobra ao mesmo tempo em que Draco o fez. Suas mãos se tocaram e ambos sentiram uma corrente elétrica atravessar suas correntes sanguíneas.

- Desculpe – disseram, simultaneamente.

Seus olhos se encontraram e Hermione comprimiu os lábios. Ela não conseguiu se conter e atirou-se em seus braços, num abraço apertado. O pegara de surpresa novamente. Ele não disse nada, porém, após algum tempo, retribuiu com a mesma intensidade.

Eles se separaram rapidamente quando se lembraram de que estavam numa sala de aula, e qualquer envolvimento entre eles era completamente bizarro.

- Desculpe por ontem – ela disse, tocando sua mão involuntariamente.

Draco inclinou ligeiramente a cabeça, curioso, enquanto Hermione continuava a poção.

- Por quê?

Ela suspirou e demorou algum tempo até responder:

- Porque menti.

Um sorrisinho surgiu nos lábios do loiro e Hermione sentiu as pernas tremerem – agradeceu, também, por estar sentada, pois provavelmente desabaria.

- Eu... Eu sinto algo por você – ela disse.

Ele se ajeitou na cadeira e começou a mexer o líquido no caldeirão no sentido horário três vezes e depois cinco no anti-horário.

- Algo bom?

- Para você, talvez. Para o meu relacionamento, absolutamente não.

Draco não se conteve e riu. Hermione o encarou com as sobrancelhas franzidas, sem entender.

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- Eu também sinto algo por você – explicou, com uma piscadela.

Ela abriu um leve sorriso quando ele se virou para encará-la.

- Saiba que você é louco – falou, enquanto Draco colocava a poção já pronta num vidrinho.

- Saiba que é por você – disse.

Hermione riu enquanto ele se levantava e ia entregar o trabalho para Slughorn. Quando voltou, Draco pegou sua mochila e a puxou para si, de modo que pudesse sussurrar em seu ouvido:

- Estarei te esperando as nove na sala de monitoria.

Ele a afastou lançou-lhe um olhar significativo e saiu da sala. Ela o observou, com um leve sorriso no rosto.

Sim, concluiu. Estava apaixonada por Draco Malfoy.