Não Posso Ser Ela

Capítulo 11


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Capítulo 11

Bella P.d.v.

— Você está muito machucada para voltar ao local do acidente, logo, logo a polícia estará lá. – disse Sam enquanto tentava me impedir de levantar da cama, minha costela doía bastante e os machucados estavam ficando cada vez pior.

— Preciso ir até a polícia. – expliquei me levantando. — Me levem até lá, explicarei para vocês no caminho. – os dois se entre olharam, mas acabar assentindo.

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Sam pegou-me no colo, eu não conseguia nem ficar em pé e estava começando a ficar tonta, fazia tempo que eu não me alimentava direito. Tudo começou a girar, um arrepio passou por meu corpo fazendo-me tremer.

— Bella! Você está pálida! Sam coloque-a no sofá. – disse Emily preocupada, senti algo macio em minhas costas, mas não abri os olhos, não estava me sentindo muito bem.

— O que faremos? Ela não está em condições de ir até o local do acidente. – disse Sam que estava ao meu lado.

— Você vai até lá e os chama para vir até aqui. – explicou Emily tocando na minha testa. — Está ardendo em febre. – espantou-se.

Com certa dificuldade, abri os olhos e mirei Sam.

— Procure alguém com o sobrenome Cullen. – pedi com dificuldade.

Ele assentiu e saiu correndo, Emily foi até o seu quarto pegar cobertores, travesseiros, eu tremia igual á vara verde.

Ela colocou um pano morno na minha testa, fazendo carinho em meus cabelos, acabei pegando no sono.

— Bella.

Um suspiro.

— Bella. – a pessoa arfava.

Olhei para trás e vi Matt correndo em minha direção, mas eu não conseguia me mover. Ele parou à minha frente e agachou-se, tocando meu rosto.

— Não chore meu anjo, eu estou aqui agora. – ele sorriu; só naquele momento eu pude perceber que ele limpava as minhas lágrimas.

— Por favor, por favor, me leve, me leve, não aguento mais. – chorei, ele me olhou triste. — Edward cuidará bem do nosso filho, será como um pai.

Ele balançou a cabeça enquanto dava um sorriso sério.

— Você é capaz de deixar o Edward e o Derek? – perguntou.

— Você sabe a resposta, mas, por favor, faz essa dor passar, faz tudo isso passar, tudo isso tem que acabar, não aguento mais, não tenho mais forças.

— Onde está a minha Bella? A mulher que luta por todos, que luta para todos estarem bem. Cadê a minha Bells guerreira que nunca deixou ninguém colocá-la para baixo? – tocou em meu rosto. — Tudo tem um propósito anjo, tudo tem um porque, logo, logo, você estará nos braços da sua alma gêmea. Edward e Derek estão te esperando, estão com saudades, então, por favor, não se entregue agora, ainda é muito cedo, você tem muito que o viver.

— Isso vai ter um fim? – perguntei cansada.

— Tudo tem um fim, menos o verdadeiro amor, então lute, lute, pois ele também está lutando do outro lado. – beijou a minha testa.

— Você é o meu anjo, não é? Sempre foi. – ele sorriu piscando e assentindo. — Senti a sua falta.

— Também sinto a sua falta, mas não sinta, estou sempre com você, a cada momento, a cada segundo, sempre.

Assenti, sentindo seus lábios roçarem com leveza nos meus.

— Bells. – eu não conseguia abrir os olhos. — Por favor, não feche os olhos, mantenha-os abertos, ele está chegando, aguente. – seu pedido estava ficando sufocado.

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Edward P.d.v.

http://www.youtube.com/watch?v=6a_ckJeKaM0&feature=related

— Edward, pare de andar!- exigiu Alice, apenas revirei os olhos e continuei meu trajeto.

Emmett e Jasper haviam ido até o local do acidente, não haviam me deixado ir, pois estava nervoso demais e eu precisava ficar com Derek, ele estava se apegando apenas á mim naquele momento.

Passei as mãos em meu cabelo enquanto subia as escadas, naquele momento eu precisava ficar com Derek, ele é como um filho para mim. Sentei-me ao seu lado, passando levemente os dedos em seu cabelo loiro, ele dormia tranquilamente, lembrava-me bastante a Bella dormindo, porém, o seu jeito era idêntico ao do pai.

Lembro-me da última vez que falei com Matt, foi uma conversa estranha, eu nunca contei a ninguém.

Flash Back onn

— Devia voltar a falar com ela, ela sente muita a sua falta. – disse Matt se sentando ao meu lado.

— Não, acho que não. – limitei-me a dizer enquanto observava Bella conversar com Renesmee e Alice. — Não voltaremos a sermos amigos como antes.

— É claro que vocês não voltarão a serem amigos. – olhei para ele, Matt tinha um pequeno sorriso torto. — Quando se ama, a amizade existe, mas nunca é a mesma. Está mais do que estampado nos rostos de vocês o amor que sentem um pelo outro.

Olhei surpreso para ele.

— Por que acha que eu a amo? – perguntei, não havia razão para eu negar o obvio.

— Você é esperto em não negar Edward. Eu vejo como os seus olhos brilham quando olhava para a Bella, o sentimento que suas palavras transmitem, tudo em vocês dois irradiam amor, não importa o quanto neguem, isso nunca irá mudar. – balancei a cabeça dando um sorriso triste.

— Mesmo assim, ela está com você e eu com a Sofia. – comentei meio colérico.

— Às vezes os nossos destinos são traçados por linhas tortas.

Por um momento encarei seus olhos azuis, tinham um brilho diferente, e o sorriso não saía de seu rosto, algo iria acontecer.

— O que está acontecendo, Matt? – perguntei preocupado.

— Nada, apenas aproveitando o dia como se fosse o último, aproveitando com as verdadeiras pessoas, aproveitando o que há de bom na vida, que são a família. – seus olhos caíram sobre Bella que segurava o pequeno Derek em seus braços. — Aproveitando com os amigos. – tocou em meu ombro e sorriu.

De repente senti um frio descer por minha coluna, o medo estampou meu rosto e minhas mãos começaram a tremer.

— Vai ficar tudo bem Edward. Sei que vai e você estará lá para cuidar deles por mim, pois eles são sua família.

Flash Back Off

Ao cair á noite naquele dia, Bella me ligou desesperada, chorando bastante enquanto me contava sobre o acidente de carro do Matt, o mesmo morrera no local.

— A mamãe já voltou? – perguntou Derek abrindo devagar os olhos.

— Ainda não pequeno, mas logo, logo ela estará aqui conosco. – respondi lhe dando um sorriso, ele me devolveu, não com muito entusiasmo, porém, ainda assim, era um sorriso.

— Tio Ed, será que eu posso te chamar de papai? – olhei surpreso para o mesmo, Derek estava levemente corado, com um pequeno sorriso travesso no rosto, mas com a expressão de vergonha.

— Está falando sério?- perguntei vendo-o assentir logo em seguida. — Por quê?

— Porque você é mais do que um tio para mim, é como um pai e o meu papai disse que você sempre estaria ao meu lado, ajudando eu e a mamãe, e você é o meu papai agora, um papai que eu amo muito. – sorri emocionado enquanto abraçava o pequeno corpo de Derek.

Apertei-o e beijei sua testa. Meu filho, ele era meu filho, não de sangue, mas de coração, carinho, amor.

— Você é o meu filho. – falei segurando o seu rosto, vendo-o sorrir de orelha á orelha, os olhos brilhando. — Eu te amo muito filho.

— Eu também te amo papai.

— Edward! – Alice entrou exasperada no carro.

— O que houve? – perguntei me levantando.

— Estão levando a Bella para o hospital.

Emmett P.d.v.

— Será que ela ainda está aqui? – perguntou Jasper ao meu lado enquanto esperávamos os milhares de policias revistar todos os mínimos lugares.

— Ela tem que estar aqui. – falei olhando para todos os lados.

Um carro parou ao lado do nosso.

— Quem é? – perguntou um dos policias.

— Sou Sam Uley, moro á alguns quilômetros daqui. – seus olhos pararam em nós dois. — Estou procurando alguém com o sobrenome Cullen.

— Nós dois. – informei para o mesmo, que deu um suspiro aliviado. — Por que quer saber?

— Há algumas horas eu passei por aqui e me deparei com esse acidente, uma moça chamada Bella, está piorando cada vez mais, precisam levá-la ao hospital. – disse Sam.

—Vamos, nos leve até ela. – falei, o mesmo assentiu enquanto nós e mais dois carros de policia os seguíamos.

Rapidamente chegamos até sua casa, quando chegamos até a sala, deparei-me com algo que nunca imaginei.

— Bells!- corri até a mesma que estava totalmente desacordada.

— Ela está ardendo em febre, já fiz compressa, mas a febre não quer baixar, não sei mais o que fazer. – disse uma mulher morena desesperada. — Precisa levá-la para um hospital urgentemente, ela perdeu muito sangue.

— Vamos Emmett. – disse Jasper pegando-a no colo.

— Vamos com vocês. – disse Sam, assenti para o mesmo enquanto eu começava a dirigir.

Jasper ligou para Alice e disse que estávamos levando-a para o hospital.

Às vezes eu ousava olhar para a mulher desacordada no banco de trás e pensava no dia do acidente de Matt. Bella estava arrasada, o hospital estava lotado por todos nós, médicos e enfermeiros corriam por todos os lados, Bella chorava quieta em um canto, os olhos sempre presos naquela porta, esperando por uma pequena palavra, mas nada vinha, até que veio a confirmação.

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23h59min, do dia 11 de setembro.

Bells sempre foi minha amiga, desde pequena sempre formos unidos e vê-la daquele modo, era horrível. Eu não a deixaria morre, hoje não e em nenhum outro dia.

— NOS AJUDEM POR FAVOR!- gritei quando chegamos ao hospital, Jazz trazia Bells nos braços, a mesma ainda permanecia desacordada.

Três médicos e vários enfermeiros vieram em nossa direção, colocando-a em uma maca e correndo com a mesma pelos corredores.

— O que houve? – perguntou uma médica ruiva.

— Ela ficou bastante tempo sem comer, está ardendo em febre, sofreu um acidente de carro e bateu a cabeça. – a médica assentiu.

— Vamos fazer o que for possível.- disse o outro médico. — Sou o Dr. Lucas, esses são Dra. Aria e Dr. Alex, esperem aqui por favor. – pediu, assentimos enquanto nos sentávamos.

— Agora só nos resta orar, Deus está ao nosso lado. – disse Emily, assentimos enquanto orávamos, naquele momento, era a melhor coisa que podíamos fazer.

Bella P.d.v.

http://www.youtube.com/watch?v=3RBm0jA9P2s&feature=related

— Bella, amor, por favor, abre os olhos, sei que está cansada de lutar, mas tudo está acabando, finalmente estamos juntos e vamos viver as nossas vidas juntos. – o senti beijar minha mão. — Eu lhe imploro amor, que você acorde, que você faça parte da minha vida e começamos um novo capítulo em nossas vidas, uma nova história onde existe apenas eu, você, Derek e os nossos filhos que ainda virão para prestigiar ainda mais o nosso amor.

Sua voz estava um pouco trêmula, Edward soltou um suspiro pesado.

— Sabe, eu nunca esqueci o que você disse uma vez. — pude finalmente ouvir o seu riso, mesmo sendo meio forçado, ainda era um riso. — Uma vez, você me disse que não acreditava em contos de fadas, já que contos nunca são reais e você ainda ressaltou que, todas as histórias de amor que você observava nunca acabavam bem, é pode até ser verdade. Naquela época eu também não acreditava em contos, era clichê demais, romântico demais para quem nunca esteve apaixonado, porém. – pelo seu tom de voz, Edward estava perdido em suas próprias lembranças. — Eu menti naquele dia, eu acreditava e ainda acredita em um único conto. O nosso. – sua mão apertou a minha. — Como todo conto, o príncipe nunca desiste da princesa e eu nunca, jamais, desistiria de você Isabella, a minha princesa. Mesmo eu estando com a Sofia e você com o Matt, eu sempre acreditei fielmente que teríamos uma história e que no final, seríamos nós dois que contaríamos o feliz para sempre.

Senti seus lábios em minha testa enquanto suas mãos acariciavam calmamente meu cabelo.

— Eu acredito no nosso conto de fadas. – abri devagar os olhos, deparando-me com seus olhos verdes que agora brilhavam intensamente.

— Bells? – suas mãos deslizaram rapidamente para o meu rosto. — Meu Deus! Você... Você acordou... Você finalmente está aqui! – acariciou meu rosto sem desgrudar seus olhos de meu rosto.

— Sim, estou aqui meu amor. Estamos juntos agora. – falei sentindo meus olhos marejados; peguei suas mãos e as beijei carinhosamente, toquei em seu rosto, lembrando-me de cada traço, de cada pedacinho perfeito.

Seu sorriso era a imagem mais perfeita que eu já havia contemplando, rapidamente suas mãos puxaram meu rosto de encontro ao seu lado, grudando nossos lábios num beijo calmo, romântico e que acabava com toda a nossa saudade. Encostei meu nariz no seu, deslizando-o pelo mesmo, roubando-lhe vários selinhos, com as pontas dos dedos, toquei calmamente em seu rosto.

— Você está mesmo aqui. – sussurrei maravilhada.

— Sim, estamos juntos. – roubou um selinho e limpou uma lágrima com seus beijos. — Nunca mais iremos nos separar, nunca mais estaremos longe um do outro, nunca. – novamente seus lábios vieram de encontro aos meus, mas esse beijo era um pouco mais agressivo, Edward estava tenso.

— MAMÃE!- separei-me de Edward feliz ao ver o meu pequeno bebê.

— Filho! – abri os braços para o mesmo que se jogou em meus braços. — Você está bem? – perguntei depois de enche de beijos.

— Sim, eu estava morrendo de saudades mamãe. – disse aconchegando-se em meu peito. — O papai estava morrendo de saudades de você. – falou pegando a mão do Edward.

— Papai? – perguntei intercalando olhares entre os dois.

— Sim, o tio Ed é o meu papai. – falou puxando Edward para se juntar ao nosso abraço, sorri emocionada.

Eu estava finalmente com a minha família, estávamos finalmente juntos e nada, nem ninguém iriam nos separar.

James P.d.v.

http://www.youtube.com/watch?v=V6gcD1vIMeU&feature=related

— O que vamos fazer agora? – perguntou Paul ao meu lado enquanto assistíamos de longe a policia nos caçando na floresta. Estávamos no topo da colina.

— Vamos matar Isabella Swan, não importa quem se meta em nosso caminho, não me interessa mais esse maldito dinheiro dos Cullen. – apertei minhas mãos em punho.

Paul me encarou surpreso, pude ver no seu olhar um pouco de medo.

— Isabella vai desejar nunca ter nascido, ela vai desejar estar no lugar da irmã neste momento, mas logo, logo, as duas estarão juntas embaixo da terra.

— Pensei que amasse a Sofia.

— Um dia eu á amei, mas esse amor acabou quando a encontrei me traindo. Quando eu conseguisse o dinheiro dos Cullen, rapidamente me livraria dela, acontece que ela morreu cedo demais e o que me salvou foi ela ter uma cópia idêntica de si mesma. – sorri enquanto balançava a arma em minha mão.

— Sente raiva da Isabella por ela ser idêntica a irmã? – perguntou surpreso.

— Sinto raiva de toda aquela família. A ambição da Sofia me fez perceber o quanto ela era gananciosa, eu a odiava por odiar seus próprios pais, ela tinha tudo e ainda assim, queria mais, muito mais, ela não merecia nada de bom, nada de bom e quando finalmente pensei que ela estava mesmo se apaixonando por mim, quando finalmente pensei que alguém me amava de verdade, ela estava me traindo como se estivesse traindo o seu marido. Ela não valia nada.

O silêncio em seguida, era quase palpável.

— Eu odeio Isabella Swan por ser a cópia de Sofia Swan. Que ela aproveite essa felicidade ao extremo, pois quando eu entregar no seu caminho novamente, eu posso até morrer, mas ela vem junto.