Na Época dos Marotos
O Aniversário parte II.
- Vocês queriam falar comigo?
Lílian e Vitória viraram-se ao mesmo tempo para olhar Snape, que sorria para elas. Elas tomaram fôlego, teriam de superar o orgulho de grifinórias e aceitar as desculpas de Snape.
- Nós, hum, nós viemos... – Lílian começou a dizer.
Vitória respirou fundo e disse:
- Viemos aceitar suas desculpas. Com algumas condições, é claro. Não me interrompa. – ela disse, lançando-lhe um olhar ameaçador a Snape, quando ele fez menção de falar. – Primeira condição: Na frente de Sirius, Remo e Tiago, nós agiremos como se ainda estivéssemos ignorando você. Segunda: Você não irá dar a entender que nós o perdoamos. Terceira: Você está proibido de falar conosco em publico. Quarta e última condição: Nada de provocar os garotos, entendeu?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Sim, eu entendi. – Snape disse. – Então vocês aceitam minhas desculpas?
- Sim. – Ambas disseram.
Ele sorriu.
- Ótimo. Eu recuperei minhas amigas. – ele murmurou.
- Não tenho tanta certeza. A amizade é igual a uma borracha, fica menor a cada erro cometido. – Vitória sussurrou. – Agora vamos, Lils. Ainda temos que preparar o resto da decoração do meu aniversário.
- Eu não poderei ir, não é?
- Não, Severo, você não poderá ir. Isto dará a entender que nós o perdoamos, e não queremos que isso aconteça. – Vitória disse e então agarrou a mão de Lílian e a puxou para longe.
- Ainda temos que arrumar coisas?
- Não. Mas eu quero ver se é mesmo o Remo quem está aqui. – Vitória disse.
- Porque você está tão preocupada para saber se Remo está ou não aqui? – Lílian perguntou desconfiada.
- Porque ele é meu amigo, Lils. E também porque ele é um bruxo, e poderia se perder nesse bairro de... trouxas. – Vitória disse, mordendo o lábio inferior.
Lílian murmurou um “sei”, mas não discutiu. As duas continuaram andando, ainda procurando por Lupin. Depois de meia hora procurando-o, Lílian se cansou e disse:
- Chega, nós já percorremos o bairro todo, ele não está aqui.
Vitória, no entanto, parecia estar empenhada em procurá-lo.
- Ah, Lils. Só mais uma vez e aí nós vamos embora...
- Lupin é apenas seu amigo, não é? – Lílian perguntou de repente.
- Sim.
- E você estaria tão empenhada em saber se Sirius estivesse rondando por aqui, se fosse Sirius? – Lílian tornou a perguntar.
- Claro que estaria, Lílian! Que raios de perguntas são essas?
- Só estou querendo saber se você realmente é só amiga de Lupin, pois parece-me que os seus sentimentos estão começando a mudar em relação a ele. – Lílian disse.
- O que...? Lílian, que você está insinuando?
- Não estou insinuando nada. Só estou dizendo o que eu vejo. – Ela disse.
- Eu amo o Sirius. – Vitória disse decidida.
- Eu sei. – Lílian disse.
- Então pare com essas perguntas idiotas. – Vitória retrucou irritada.
Lílian apenas assentiu.
- Certo, certo. – Lílian murmurou.
- Bem, você tem razão. Ele não está aqui. Vamos, Lils. – Vitória murmurou e começou a puxar Lílian pela mão, mas esta manteve-se firme no lugar. – Lils, que foi?
- Agora quem o viu por aqui fui eu. – Lílian disse. – Venha, eu o vi por ali... – ela apontou em direção ao parquinho.
As duas continuaram andando em direção ao parquinho, mas ao chegarem lá, não encontraram ninguém.
- Que estranho... – Lílian disse.
- Eu poderia jurar que Lupin estava aqui. – Vitória murmurou.
- É, eu também. Agora esqueça isso e vamos embora. – E então as duas começaram a andar de volta a suas casas.
Mas havia uma coisa perturbando Vitória: Era apenas amizade o que sentia por Lupin? Seriam eles apenas amigos? E de repente Vitória não estava tão certa de que isso fosse verdade.
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