Flashback
Entrando no mundo da Solidão
- Quieto seu moleque atrevido, ainda não estou falando com você. – O pai dela fitava-me como quem queria me matar.
- Papai pare, eu lhe suplico, nós podemos explicar. – Danna suplicava enquanto eu podia notar seu pai apertando ainda mais o seu delicado braço.
-Nós vamos conversar quando estivermos em casa moçinha. – Pude ver Danna começar a chorar enquanto a mãe dela Claudia encarava minha mãe com severidade.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!A porta de minha sala fechou-se de uma vez, meu peito encheu-se de dor, minha cabeça começara a pensar que eu a Danna não ficaríamos mais juntos, e meu peito doía, doía profundamente. Meu coração parecia não aceitar aquela separação tão brusca e injusta, minha dor era tanta que pela primeira vez em sete anos eu chorava... Chorava em silêncio ainda olhando parar a porta com esperanças de Danna voltar. Tola esperança ela não voltou e eu pude me ver cair no chão em prantos, chorava ainda mais... Lembro-me que minha mãe se abaixou e me abraçou lá ficamos por um longo tempo.
-Rick? Rick? O que houve? – Danna olhava-me preocupada minha mente ainda estava nas lembranças dolorosas da nossa primeira separação.
- Eu estava só me lembrando de algumas coisas Danna. – Eu sorria queria acalmá-la de qualquer maneira.
- Então esta bem. – Ela ainda se manterá próxima a mim, deixando-me extasiado pelo seu aroma, doce e sedutor. Minha mente mesmo ali diante da pessoa que eu mais amava teimava em voltar no tempo, me levando ao momento em que conversava com minha mãe.
- Mãe... Quero ir embora, se eu ficar aqui não vou aquentar ver a Danna sem tê-la comigo, e receio que ela também vá se sentir mal com tudo isso. – Meu coração teimava em dizer aquilo, eu juro que gostaria de ficar, de continuar ao lado dela, mas naquele momento isso não nos era possível.
- Rick... Tem certeza disso? – Minha mãe fitava-me aflita, acho que ela nunca tinha me visto daquela maneira.
- Tenho sim mãe... Eu quero ir estudar fora do país. De preferência em Londres. – Eu parei de chorar, estava tão decidido e meu coração começava a guardar rancor e magoa de uma única pessoa Arthur... Eu sabia que tinha sido ele a ligar para os pais de Danna, aquele metido invejoso, um dia eu teria tudo que era meu de volta, e claro Danna também, mas por hora tinha que sair de lá para não me magoar ainda mais ou magoar a Danna, que naquele caso era o que mais me importava.
Naquela Época eu estava só, mudei de cidade fiz novos amigos, mais a solidão ainda estava fincada em minha alma, faltava-me alguma coisa... Falta-me alguém, de beleza e pureza inigualáveis, de sorriso resplandecente, de olhos profundos e brilhantes.... Faltava-me Danna... Sem ela junto a mim só ficava a....
Solidão
Eu posso sentir os lábios dela aproximando-se dos meus
É ela, é ela, é ela...
Uma renegada desvairada
Que não soube aproveitar sua estada
E agora voltou para me perturbar.
Justo agora, que já começava a dormir tranqüilo
Sem me preocupar com as questões a serem resolvidas amanhã
Justo agora...
Ela poderia me deixar em paz, mas seu recresço me torna cego
Mudo e surdo...
É ela, é ela, é ela...
Não é delicada, pura ou gentil
Fere meu peito a sangue frio
Por puro capricho e prazer
Não é calma ou paciente
Não se preocupa em ser descente
Ela é apenas o que deseja ser
E no seu intimo acaba sendo igual aos demais
É ela, é ela, é ela....
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Sabe mentir, sabe viver,
Mais depende de mim para sobreviver...
Por que jás dentro de mim
E também de você
Pálida, semi-morta, renegada
Um recanto oculto
De um sub mundo
Que não quero descobrir.
Mas por ela, sou forçado
Ficando encurralado,
Sem ter para onde ir.
Seu nome?
... Solidão
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