LIVRO QUATRO

Taylor


É um amor pobre aquele que se pode medir.

William Shakespeare



PRÓLOGO


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Só há uma coisa de que eu ainda tenho certeza: Sei que faria qualquer coisa por ela, mesmo que para isso tivesse que agir contra meus instintos, minha natureza. Abriria mão de tudo que tenho, até de minha alma, por ela. Se isso não é amor, é tudo que tenho para oferecer.

Ela é tudo para mim, tudo o que eu quero, tudo o que eu sou. Nada mais me importa – não é mais a gravidade que me mantém na terra... É ela.

Tudo em mim desfez-se enquanto eu olhava seu rosto de boneca. Todas as linhas que me prendiam à minha vida foram rompidas. Tudo o que me tornava quem eu era – meu irmão desaparecido, o amor por meus pais, o ódio pelos meus inimigos, a busca incansável pelos meus verdadeiros pais, minha casa, meu nome, meu eu – desconectou-se de mim naquele segundo e flutuou para o espaço.

Mas eu não fiquei a deriva. Milhões de cabos de aço me prendiam a uma só coisa, ao próprio centro do universo.

E agora tudo mudou.

Os amores de minha vida, as razões de minha existência, estão morrendo em meus braços e não há nada que eu possa fazer para impedir isso.