Meu Querido Jacob

Capítulo 7 - Primeira dança


Um, dois, trs... eu contava mentalmente os segundos, esperando a hora de descer. Agora a msica tinha parado, s se ouvia o som de vrias vozes conversando. Eu caminhei at a escada e esperei. Uma nova msica comeou, reconheci a valsa que danaria. Coloquei um sorriso no rosto e, devagar, comeceia descer, um degrau de cada vez.

Quando fiquei a vista de todos, procurei a pessoa que tanto anseava. Perto de meu pai, no fim da escada, Jacob me aguardava com os olhos brilhando e as sombrancelhas erguidas de surpresa ao me ver. Todos estavam com a mesma cara de surpresa, o que me deixou muito satisfeita.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Finalmente cheguei at o final da escada, meu pai ergueu uma das mos com um sorriso angelical na face, eu podia ver a emoo e, se vampiroa pudessem chorar, ele provavelmente estaria. Ele me guiou, assim que peguei sua mo, at o centro da grande sala, onde os convidados abriram um espao para a dana. Olhei o rosto de cada membro de minha famila. Notei que todos, em particular as mulheres, estavam com a mesma emoo. No meio de todas as faces, avistei a de minha me. Ela sorriu assim que encontrou meu olhar e retribui com outro sorriso carinhoso e afetuoso. Assim que chegamos ao centro, meu pai colocou a mo esquerda em minha cintura e eu coloquei a minha direita em seu ombro. Nossas mos livres se juntaram e se ergueram. A dana comeou nesse exato momento.

Meu pai era um timo condutor nesse tipo de dana, mas eu tambm sabia, e muito bem, danar. Giravamos com elegncia e graciosidade no meio do salo. Depois de alguns minutos, todos na sala comearam a danar.

- Meu parabns - aprovou meu pai. - Voc dana to bem quanto eu.

- Obrigada mas, acho que no. Voc o melhor em absolutamente tudo. - eu sorri e pisquei.

- Isso no verdade. - ele negou.

Eu alarguei o sorriso e ele me fitou desconfiado.

- Por que voc est cantando o mesmo hino que sua tia cantou na formatura? - ele semicerrou os olhos e eu lhe mostrei a lingua. claro que ele estava lendo minha mente.

Com a mo que estava em seu ombro, eu toquei seu rosto. Mostrei a ele o dia em que os Volturi vieram me destruir, e acrescentei as imagens dele ensinando minha me a lutar, de ns trs caando. Depois falei mentalmente : "Voc est enganado, o homem mais corajoso, gentil e talentoso que conheo." Para finalizar eu mostrei uma das tardes em que ele se sentava no piano e tocava. "Voc , simplesmente, o ser mais perfeito do mundo. O melhor pai. Eu tenho sorte."

Ele beijou o alto de minha cabea.

- Obrigado Nessie.

- Eu s disse a verdade. - sorri novamente, depois fiquei sria. - Pai, tem uma coisa que preciso contar, ou melhor, mostrar.

- O que Nessie? - perguntou ele com a expresso sria e curiosa. - Qual o problema?

- No se preocupe tanto assim. s sobre mim e o que posso fazer. - acrescentei quando percebi sua tenso. - Mas acho melhor falar sobre isso quando a festa acabar.

-Tudo bem. - concordou e relaxou um pouco.

- Com licena, acho que est na hora do av ter a chance. - disse Charlie, um tanto desconfortavl. - Tenho o direito de ter uma dana... - ele no concluiu. Estava claro que ele no se sentia a vontade. Rene deve t-lo persuadido.

- Claro Charlie. - disse meu pai com muita educao. Tive a sensao de que ele reprimia o riso devido ao que ouvia nos pensamentos de Charlie.

Ele me entregou a Charlie com cuidado e foi danarcom minha me. Assim que nos arrumamos, comeamos a danar. Charlie estava mais velho e os cabelos brancos j podiam ser vistos facilmente. Nunca foi um bom danarino ento era mais dificil acompanha-lo. Ficamos, apenas, nos movimentando de um lado para o outro, sem realmente sair do lugar. O tempo todo ele sorria da maneira mais natural que pde. Danamos por algum tempo quando Carlisle nos interrompeu.

- Posso danar com a aniversariante?

- Claro. - respondeu Charlie e, rapidamente, passou para Carlisle, parecendo realmente grato porter interrompido. - Voc est linda Nessie.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Obrigada vov.

- Parece que Charlie no gosta muito de danar. - argumentou Carlisle assim que Charlie se retirou.

- Eu soube que minha me era parecida com ele. - eu ri.

- Acho que sim. Voc est magnifica Renesmee.

- Obrigada.

Durante um tempo, dancei com Carlisle, depois uma musica com tio Jasper, Phil e Emmett. Como sempre, tio Emmett comeou a fazer piada.

- Acho que Rose tem que se cuidar, porque voc est ficando muito linda. - brincou ele. - S espero que seu lado humano no tenha herdado os problemas de equilibrio de sua me. No, espera, tomara que sim. Porque sua me me divertia. - ele soltou uma espcie de gargalhada muda, onde s seu corpo tremia.

Ao longe um rosnado ecoou junto com a msica, um rudo que nenhum humano auviria, devido o volume alto de conversas e msica. Avistei Rosalie olhando para Emmett com censura. Eu ri.

- Ele to sem graa. - ele revirou os olhos.

- Hmmm. Ela uma pessoa encrvel. voc que um bobo. - eu ri novamente.

Depois que a msica terminou, notei que todos tinham se encostado nas paredes e alguns iam para a imensa varanda ao ar livre. O caminho que se abria para mim levava a uma paquena pista de dana com muitas luzes enroladas nas pilastras. Caminhei at o local e quando cheguei, todos retomaram o que estavam fazendo. Os nicos que ainda me olhavam eram os Cullen e os lobos. Eu estava confusa.

De repente, eu senti a presena dele e me virei para onde Jake saia. Neste momento uma msica comeou a tocar. No sabia quem colocou ou porque, mas meu corao comeou a bater rpido.