— Cinco minutos. — ­­­­­­­­ressoou uma voz feminina do walkie-talkie.

— O suficiente. — e o walkie-talkie foi lançado no grande mar de Shoeburyness.

A figura de longos fios louros se dirigiu à saída mais próxima: a janela que se situava a 2 metros do solo, e de lá, se jogou como um pássaro dourado abrindo asas para os primeiros ventos de primavera.

Fazia uma noite fria, digna do inverno britânico, mas ela não se importava. Contanto que a maleta de couro e sua cabeleira loira não fossem flagradas por aqueles agentes estúpidos, tudo ocorria bem. Mas nada ocorreu bem:

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— Fim da linha. — uma silhueta de terno apontou um revólver calibre 38 à direção dela. E o pior: bloqueava a saída pelo portão enferrujado

— Então nos encontramos novamente. Parece que seu punhado de agentes não pôde deter uma simples e indefesa mulher. — “Três minutos”, a mesma voz feminina ressoou de sua escuta.

— Sem jogos, largue a mala e dê para mim. — o revólver continuava imponente.

— Claro. — a pesada maleta de couro caiu como um estrondo no gramado seco e foi empurrada com uma extrema facilidade por um pé de uma bota Gucci para o agente — E Yoona? Como ela vai?

— Não é de seu interesse. Agora ponha as mãos aonde eu possa ver. — “Um minuto”.

— Que pena. — E num movimento rápido e preciso, a loura sacou sua pistola calibre 22 e atirou no estômago do agente, que caiu no gramado — Mas hoje não. — e como um gato em fuga, levou a maleta e sua liberdade para fora da área do prédio abandonado.

“Zero”.

E a construção inteira foi consumida pelas chamas daquela explosão.

todos dormiam profundamente naquele fim de madrugada.