Mais do que Um Amor de Verão

Capítulo 29 - Insuportáveis verdades


POV Nico

Eu fiquei sentado na sala de espera durante horas esperando o médico que atendeu Thalia vir falar comigo, eu já não aguentava mais ficar ali já tinha acabado o café que comprei na lanchonete do hospital e a recepcionista não parava de me encarar e sinceramente isso me estava deixando nervoso.

Queria vê-la, perguntar como estava se sentindo e o porquê de tudo isso, minha paciência estava se esgotando quando finalmente a porta da ala onde Thalia tinha entrado se abriu e o médico apareceu e veio em minha direção, me levantei e só esperei ele começar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

-Olá, era o senhor que estava acompanhando a Srtª. Grace, não?

-Sou eu sim. Meu nome é Nico. Nico Di Ângelo.

-Bom o senhor não é parente dela, ou é? Somente os parentes são permitidos acompanhar o paciente.

-É, eu não sou parente dela tecnicamente.- Não posso ficar sem vê-la tenho que inventar alguma coisa.

-Então o senhor é namorado dela?- Sorri e fiz que “sim” com a cabeça. –Ora, que bom Thalia não tinha me contado isso, estou muito feliz por vocês, venha vou leva-lo até ela.

Ele começou a andar até a porta e eu o segui, assim que ele a abriu vi dois seguranças um de cada lado da porta, estranhei mas continuei seguindo-o. Observava todos os quartos alguns tento ataques de histeria, uma velinha balançando uma boneca nos braços como se fosse... uma criança. Tudo bem porque estamos nessa ala? Essa era a única pergunta que estava na minha cabeça pude perceber que lá fora uma tempestade começou a cair e gritos começaram a sair de um quarto e duas enfermeiras foram correndo para o local, o médico parou em frente uma porta e disse:

-É aquilo Sr. Di Ângelo. Qualquer coisa é só apertar o botão ao lado da cama dela que eu apareço.

-Obrigada.- Disse sorrindo colocando a mão na maçaneta da porta.

Respirei fundo e abri a porta e a vi. Ela estava deitada na cama com o braço todo enfaixado no qual haviam manchas de sangue, seus olhos fechados e borrados já que pelo visto sua maquiagem não resistira ao pequeno drama, fechei a porta e me sentei no sofá ao lado de sua cama e as poucos cai no sono.

POV Thalia

Abri os olhos e encarei o teto do quarto do qual eu já reconhecia, não muda nunca, todas as coisas no seu devido lugar a mesa ao meu lado com água e bolachas a TV no canto o sofá com...Nico? Ah, mais que droga, será que vai acontecer tudo novamente?