Simplesmente Amor

Capítulo 21 - Plano


- Gina, eu preciso que você vá até a casa de seus pais e chame o Rony. Você pode fazer isso? – perguntou Harry.

- Posso. O que você vai fazer enquanto eu estiver lá?

- Eu vou ao Ministério tentar descobrir exatamente onde fica essa caverna. Isso vai facilitar muito as coisas.

- Ok, estou indo. Harry, faça o possível, e até o impossível se for preciso, pra salvar nosso filho.

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- Vou fazer, Gina, vou fazer.

Ele a abraçou, tentando tranqüilizá-la e a observou sair de casa.

Ela aparatou no jardim da Toca, e ficou feliz por Harry tê-la mandado ir até lá, pois tudo o que precisava no momento era do consolo e dos braços de sua mãe.

Os Weasley estavam todos reunidos na sala, aparentemente ansiosos por notícias.

Gina entrou e correu para os braços de Molly.

- Vai ficar tudo bem, Gina. Harry vai conseguir achá-lo. – mas Molly falava de uma forma pouco convincente, como se estivesse querendo convencer a si mesma do que estava dizendo.

Gina começou a chorar, e só parou depois que, com muito esforço, os Weasleys conseguiram acalmá-la.

- Rony, o Harry pediu pra te dizer que ele está precisando falar com você. – falou ela pra Rony.

- Ok, Gina. Eu já vou, então. Você vem agora comigo?

- Acho melhor eu ir, ele deve estar esperando.

Eles se despediram da família e aparataram na casa dela.

Harry já havia chegado e estava sentado com um mapa nas mãos.

- Eu já sei exatamente onde fica essa caverna. Não vai ser difícil chegar lá.

- Que ótimo. – respondeu Rony – Gina falou que você estava querendo falar comigo.

- Eu realmente quero. Eu tenho que pensar em alguma coisa. Nada pode dar errado. Por isso que eu te chamei.

- Desculpe, Harry, mas não consigo pensar em nada. E, além disso, temos que ter muito cuidado, porque ele está com o Tiago. Teremos que agir com muita cautela.

- Eu sei, Rony. Eu estive pensando se a capa de invisibilidade não nos ajudaria quanto a isso.

- Acho que sim. - respondeu ele.

- Spike disse que só poderia ir eu e Gina, mas se alguém fosse com a capa ele não iria notar. E teríamos uma carta na manga contra ele.

- É, pode ser que dê certo. Quem iria com a capa?

- Eu estive pensando em você. Já que você é auror, tem mais experiência com esse tipo de coisa. – respondeu Harry.

- Tudo certo. Agora me explique o que eu terei que fazer.

- Você não vai ter uma tarefa específica. Acima de tudo, você só vai agir em caso de extrema necessidade, e será discreto, porque é a vida do meu filho que está em jogo, e isso não permite erros.

- Entendi.

- Ótimo. – Harry virou para Gina, e se dirigiu a ela: - Gina, eu sei que você está nervosa, e eu também estou, mas precisamos nos acalmar, pra que isso não nos atrapalhe amanhã. Teremos que estar confiantes, pois se estivermos assim nervosos, poderemos acabar facilitando pra eles. Entendeu?

- Sim. Mas eu não sei se eu vou conseguir me controlar vendo meu filho nas mãos de loucos que nem o Spike.

- É por isso que o Rony está indo. Pra garantir que as coisas não fujam do controle.

- Certo. – respondeu ela.

Já havia anoitecido, e após jantarem, Rony decidiu voltar pra casa.

O plano estava traçado. Restava saber somente se iria dar certo.

- Harry, você acha que nosso plano irá funcionar? – perguntou Gina, preocupada.

- Claro que vai Gina.

- E se eles já tiverem feito alguma coisa com o Tiago? – ela começou a chorar silenciosamente, sua preocupação era inevitável.

- Eles não fizeram, Gina. Mas, pode ter certeza que se eles tiverem encostado um dedo no nosso filho, eles irão pagar caro por isso. Agora só o que temos que fazer é esperar até amanhã, e tentar nos manter calmos.

- Certo, Harry. Eu já vou deitar, estou com sono.

Harry sabia que ela não estava com sono, que queria apenas ficar um pouco sozinha, chorar um pouco sozinha. Mas ele concordou.

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- Tudo bem. Qualquer coisa é só me chamar. Vou tomar um banho.

Ele a abraçou e subiu com ela até o quarto, onde entrou no banheiro e ligou a torneira que enche a banheira.

Enquanto esperava a banheira encher, fez uma prece silenciosa para que desse tudo certo. Estava mais nervoso do que aparentava.

Só não entendia por quê eles faziam tanta maldade contra ele e sua família.

Os motivos de Damon foram coisas leves, e os de Spike mais ainda. Mas agora ele havia aprendido, e todas as medidas de proteção que conseguisse tomar para proteger sua família, tomaria.

A banheira encheu, e ele se despiu e entrou.

Seu corpo se acostumou rápido à temperatura quente da água, que o ajudava a se acalmar.

Enquanto tomava banho, ele ouvia os soluços reprimidos de Gina, e se sentiu cada vez pior, até que não agüentou mais se segurar e se entregou às tão pesadas lágrimas que estavam presas desde o momento que soube o que havia acontecido.