Amor por Contrato

(II) New Life


Isabella Swan POV

27 de março de 2011

Três meses haviam se passado desde que vi Emmett em seu escritório e havia mudado muita coisa. Emmett se tornara uma espécie de tutor para mim e cuidava das minhas finanças, por exemplo, Serenity, que estava prestes a ser lançada em um desfile para convidados, bem como as plantações e criações das minhas propriedades espalhadas pelo mundo.

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A notícia de que a neta perdida de um ex-membro do Parlamento britânico herdara todos os bens e havia brigado na justiça com os antigos advogados do avô, tomou conta das capas dos jornais londrinos. Isso fez com que a minha fama aumentasse e eu passasse a circular pelas festas e eventos promovidos pelos membros da aristocracia inglesa. Enfadonhos, diria, mas eu era obrigada a comparecer. Para isso, Alice renovou todo o meu guarda-roupa para ir sempre elegante a esses eventos.

No entanto, dinheiro e um banho de loja não eram suficientes para transformar a imagem da filha de uma empregada em uma dama da alta sociedade. Pedi que Alice me indicasse uma professora de etiqueta e contratei dois professores particulares para me ensinarem em casa. Precisava estudar e aprender novos idiomas, como o francês, o espanhol e o alemão. Descartei a ideia de estudar em um colégio, uma vez que estava viajando muito com Alice pela Europa. A nossa última parada foi em Paris. Lá foi onde ficamos por mais tempo. Foi onde conheci pessoas maravilhosas, como Andréa Lira e seu namorado, um conhecido ator americano chamado Jensen Ackles e Jasper Whitlock, o novo namorado de Alice e também melhor amigo de Jacob. Andréa era um amor de pessoa e me tratava muito bem, me dando muitos conselhos. Jensen também. Adorei a companhia deles.

Alice e eu conhecemos Jasper em uma boate parisiense. Tinha ido comprar uns drinks no balcão e quando voltei vi Jasper ao lado de Alice pedindo para que um homem se afastasse dela, pois Alice estava “acompanhada”. Jasper parecia estar calmo ao lidar com a situação, enquanto o homem estava furioso por não ter conseguido nada com Alice e esta estava furiosa por não resolver o problema como desejava. Fui me aproximando dos três e perguntei:

-Há algum problema aqui?

-Não, querida, este cavalheiro já está se retirando. – disse Jasper, me abraçando pela cintura.

O homem nos encarou e saiu rapidamente.

Depois disso, saímos da boate e Jasper nos seguiu, pedindo o contato de Alice, que passou o número do telefone, desinteressada. No dia seguinte, Jasper conseguira nos encontrar na suíte do Ritz e chamou Alice para um passeio. Ele havia me convidado. Eu que não fui para não segurar a vela. Deus me livre! Alice chegara ao quarto do hotel depois, agitada. Parecia uma adolescente depois do primeiro encontro. Dias depois, os dois estavam namorando e não se desgrudavam mais.

[...]

-Vamos logo, Bella, ou vamos nos atrasar! – disse Alice, entrando no meu quarto.

-Estou quase pronta. – disse, vendo se o bolero de renda combinava com a blusa e a saia de bordados que eu usava.

-Está ótimo assim. – examinou Alice.

-Ah, então já estou pronta. – falei.

Alice riu e saí do quarto em que estava hospedada. Jasper já nos esperava no saguão do hotel para voltarmos a Londres em seu jatinho particular.

-Já estão prontas? – perguntou quando nos viu – Podemos ir?

-Claro, Jasper. – respondeu Alice.

-Já mandei que colocassem todas as malas de vocês no carro. – comentou. Alice deu um beijo em sua bochecha em sinal de agradecimento.

-Obrigada, Jasper. Você é um namorado muito prestativo. – afirmei – Faço gosto que você se case com Alice.

Alice estreitou o olhar para mim, quando colocou os óculos Gucci, ao sairmos do hotel. Jasper apenas riu.

-Falando em namoros e afins, como está aquele homem que lhe mandou flores no outro dia? – perguntou Jasper, entrando no carro.

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-Está falando de Mike Newton?! – perguntei, surpresa ao entrar no carro - Eu não suporto a presença deste homem. Apenas o tolero por que ele é membro da família do meu avô e nada mais... Falando nele, Mike acabou de me mandar uma mensagem de texto. – disse, apagando a mensagem no celular.

-Desculpe-me, Bella... Eu nem havia percebido isso.

-Está tudo bem, Jasper. Eu não lhe contei nada sobre o assunto.

Alice sorriu para nós e o meu celular tocou novamente. Dessa vez, era Jessica Stanley, colega de faculdade de Alice que havíamos conhecido em uma festa e agora quer ser minha melhor amiga, apenas pelo fato de a imprensa me apontar como uma das aristocratas inglesas mais bonitas, mais elegantes e todas as outras denominações que eu não dava à mínima. Alice e eu a apelidamos de Jess Papagaio de Pirata. Eu não gostava de fingir simpatia quando falava com Jessica, mas o que eu podia fazer?

Chegamos ao Charles de Gaulle, fizemos todos os procedimentos necessários para o voo e seguimos para a pista de pouso, onde entramos no Gulfstream 650, o jatinho de propriedade de Jasper. O namorado de Alice era rico, um rapaz nascido em berço de ouro, filho de membros da aristocracia inglesa. O pai inglês se chamava Christopher e a mãe, uma francesa radicada na Inglaterra, se chamava Valentine. Os dois morreram em um trágico acidente de avião em 2009 e eu percebia que ele sentia a falta deles. Deixou as finanças da família nas mãos de conselheiros e saiu em viagem na companhia de Jake e Seth, um amigo deste.

-Está tudo pronto para a decolagem, senhor Jasper. – afirmou o piloto da aeronave.

-Obrigado, Connor.

Algumas horas depois já estávamos de volta a Londres. Jasper foi conosco até a minha casa em Notting Hill, onde conheceu Zafrina. Enquanto os três conversavam, fui guardar as minhas malas no quarto. Desci novamente para me juntar a conversa, quando vi um porta-retratos que havia uma foto minha com Alice e Jake. Alice viu e perguntou:

-Não recebeu nenhuma notícia dele?

-Nada... Jake sumiu no mundo sem deixar rastros. – respondi.

Lembrei-me do dia que a mãe de Jacob que viera de Washington até aqui, quando descobriu que o filho não havia voltado ao escritório de sua empresa de design, não aparecera em casa, segundo disse o porteiro do condomínio onde morava nem atendia o celular:

-Alice, pelo amor de Deus, diga que o meu Jacob está aqui! – disse Angelina.

-Eu não faço a menor ideia, senhora Angelina. Jake não voltou para casa?

-Não, Alice! É por isso que estou aqui! Os sócios já deram por falta dele no escritório, não apareceu no apartamento onde mora há dias nem atende às minhas ligações...

Eu estava ouvindo toda a conversa e quando fui à sala, vi a mãe dele desesperada.

-Eu só queria saber onde está o meu filho...

-Sinto muito, senhora Angelina. Jacob nos prometeu que voltaria a Washington. Não sabemos mais nada do paradeiro dele.

Angelina me viu entrando na sala e esbravejou:

-A culpa é toda sua!

-O que?! Não!

-Angelina, se acalme, por favor... Isabella não tem nada a ver com a situação. – pedia Alice.

Naquele dia, ainda me lembro, a mãe de Jacob me xingou de várias coisas quando estava nervosa, mas depois pediu desculpas. Nem dei importância, apenas disse que a responsabilidade era do filho dela, que ele se quisesse reaparecer para deixar os parentes despreocupados e acabar de vez com isso, era por conta dele. No entanto, passados quase três meses desde a última que o vi, eu já estava ficando preocupada também. Alice e Jasper foram para o apartamento dela e eu fiquei na casa, assistindo televisão e tentando dormir para estar disposta para aguentar as aulas particulares no dia seguinte.

Minha rotina agora se baseava em ir à academia pela manhã para as minhas sessões de pilates e muay thai, escoltada por quatro seguranças. Um conselho de Emmett que ele mandou que eu seguisse a risca, já que as buscas por James haviam se iniciado há pouco. À tarde, eu tinha aulas com professores particulares e à noite, ou ficava revisando os estudos em casa ou ia às festas promovidas pela nobreza e pela Rainha ou também tinha a opção de sair com Alice. E, em dois dias na semana, eu tinha aulas práticas de direção. Não queria mais depender de ninguém para sair. A minha vida estava totalmente diferente, mas confesso que sentia falta de muitas coisas, entre elas, a minha mãe e Phillip.

[...]

Dias depois, eu estava auxiliando na escolha de modelos com Alice e ela reclamava do perfil de muitas delas.

-Fala sério! Essa garota é muito magra! – dizia – O que ela come? Rúcula com gelo?

-Ah, Alice, sabe que a maioria delas é assim. – comentei.

-Ainda assim... Olha isso... Essa aqui é só pele e osso...

Eu ria dos comentários de Alice.

-Bem que você poderia desfilar. – comentou.

-Não! Enlouqueceu? Não tem a menor possibilidade.

-É, não dá mesmo... Você é baixa demais para tal.

-Olha só quem fala, a pintora de rodapé! – comentei, rindo e Alice olhou para mim com cara feia.

-Voltando ao assunto... O que acha de pedirmos às agências modelos diferentes para o desfile? Ou então sugerimos um concurso para chamarmos garotas que mantêm blogs relacionados a moda?

-Você é quem sabe.

-Mas preciso de opiniões.

-Tudo bem. É uma boa ideia.

-Ótimo! Já sabe onde será o desfile?

-Sim!

-No castelo que era da família de Jasper. Ele me cedeu o espaço.

-Jasper é mesmo tão prestativo... Onde tem para vender um exemplar como ele?

-Já não lhe bastam seus admiradores?

-Sabes muito bem que eles admiram outra coisa que me pertence.

-Sei disso... Mas me ajuda com isso. Há muita coisa a se fazer e muito pouco tempo.

-Tudo bem...

Alice e eu continuamos a analisar fotos de modelos. Eu ficava feliz por ela estar bem tanto na vida profissional quanto na vida pessoal. Jasper era uma ótima pessoa e os dois se mereciam. Confesso que sentia um pouco de inveja. Eu via a minha amiga tão feliz em um relacionamento como eu nunca fui.

Edward Masen POV

20 de março de 2011

Eu estava em uma corda bamba. Não sabia o que fazer e não sabia como contar o que fiz a minha família. Por mais que eu tenha me esforçado e me dedicado para conseguir que alguma empresa americana se associasse a Masen Textiles, todos os meus planos haviam ido por água abaixo. Durante os meses em que viajei por várias cidades dos Estados Unidos, fiz inúmeros gastos e para piorar, Elizabeth me pedia grandes quantias em dinheiro para gastos pessoais. Eu não sabia o que ela fazia com essa grana toda, já não bastava o dinheiro que dava a ela para se manter? Tinha algo errado nessa história toda.

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Durante esses meses, me mantive bastante ocupado, quase sem manter contato com a família e com os únicos amigos que me restavam. As minhas irmãs ainda tentavam falar comigo pelo Skype, mas eu conversava com elas raramente. Já Ben e Vicky me mandavam e-mails perguntando como eu estava e o que estava fazendo, mas nunca tinha tempo de responder. Para falar a verdade, eu não conseguia responder aos e-mails dos meus amigos, dizendo que estava passando por dificuldades financeiras, enquanto eles ascendiam profissionalmente. Ao que parece, a exposição “Estações” de Victoria Cooper havia sido um sucesso e seria lançada na Tate Modern em poucos dias. E Benjamin Hardy havia saído do Daily Mirror e agora trabalhava como produtor em uma emissora de televisão recém-criada, a BTN (British Television Network). Eles pareciam estar tão bem de vida, enquanto que eu estava afundando na merda.

Um dia, ao ver um dos e-mails com notícias da exposição da Vicky, cliquei no link para ver do que se tratava a matéria. Era um site de um colunista social que continha várias fotos. Em uma delas estava Isabella. Confesso que tomei um susto quando vi a foto dela no site! Ainda mais tão diferente da última vez que a vi. Estava um pouco mais alta, mais elegante e muito mais bonita. Quando vi o título Lady na legenda da foto, não entendi aquilo e fui pesquisar no Google. Quando iniciei a pesquisa, havia várias páginas falando sobre Isabella. A maioria era de colunas sociais com fotos dela em festas e outros eventos. As outras notícias diziam como ela havia conquistado a fortuna do finado avô, um ex-político britânico que morrera de câncer no final do ano passado. A reportagem sobre Isabella falava que Phillip, o avô, não deixara Charles Swan se casar com Renée. A típica história dos livros de Jane Austen. Anos mais tarde, Phillip resolveu se reconciliar com a neta e deixar apenas para Isabella uma fortuna avaliada em milhões de libras, bem como propriedades, produções agrícolas, ações em outras empresas e o título de nobreza que herdaria quando se casasse. Anteriormente, eu havia dito a mim mesmo que tentaria falar com ela para consertar tudo. Mas agora...

Estava acordando já em Heathrow, depois de dormir quase o voo inteiro Chicago-Londres com escala em Nova Iorque. Estava cansado e a primeira coisa que eu queria era dormir mais ainda. Não via a hora de reencontrar a minha família e voltar para casa. Peguei a minha bagagem e passei pelo portão de desembarque, onde vi Elizabeth e Kate me esperando. Minha mãe estava com a mesma aparência e continuava se a vestir da mesma maneira da última vez que a vi. Kate estava com os cabelos mais vermelhos e ficava me procurando entre os passageiros. Mas onde estava a Claire? Não a vi ainda!

Estava me aproximando de Kate e de minha mãe quando vi uma garota loira de cabelos longos e lisos caindo na cintura, usando uma blusa de flanela, com uma regata branca por baixo e um short que mal cobria as pernas, bebendo suco de caixinha, enquanto fazia os homens entortarem o pescoço quando a viam. Quem iria entortar o pescoço deles era eu! Quem manda olhar assim para a minha irmã? Ainda mais a Claire?

-Edward! – disse Elizabeth quando me viu – Filho, eu senti muito a sua falta.

-Mãe, eu também senti! – disse, abraçando-a.

-Edward, como você está magro! – comentou Kate – Parece até que contraiu algum tipo de doença perigosa! Está com a aparência de um soropositivo!

-Também é bom te ver, Kate! – comentei, cansado.

Era verdade que eu havia emagrecido durante a minha estadia nos Estados Unidos. A escassez de comida decente, a falta de tempo e o fato de fumar quatro maços de cigarros por dia devido ao aumento da minha ansiedade, fizeram com que isso acontecesse.

-Edward! – Claire pulou em cima de mim – Meu irmãozinho lindo! Tão lindo! Estava com muita saudade de você!

-Também estava, Claire... Hey, que pouca vergonha é essa?

-Como é?

-Isso é tamanho de short? – perguntei, quase gritando.

-Está no tamanho ideal, maninho. – respondeu Claire. O jeito que ela falava não parecia nenhum pouco com o jeito infantil de antes.– Não entendo o motivo da implicância.

Tirei a minha jaqueta e enrolei na cintura dela.

-Assim está melhor. – falei – Onde já se viu andar vestida desse jeito? Esses tarados não param de te olhar!

-E daí? – perguntou, com descaso – Você não entende o que é a moda!

-E daí?!

Catherine ria com a briga que eu tinha com Claire, enquanto a minha mãe olhava para os lados, envergonhada.

-Vamos deixar de briga que quero ir logo para casa. – comentei – Sou eu quem dirige.

-Não mesmo! – Kate falou – Eu já tirei a minha carteira de habilitação.

-Como assim você tirou a carteira de habilitação, Kate? – perguntei, surpreso – Por que não me disseram nada?

-Você quase não conversou conosco durante todos esses meses... – comentou Elizabeth – Até achei que havia desaparecido.

Por que ela sempre pensava o pior?

-Já entendi...

Entramos no carro e durante o trajeto de volta para casa, as minhas irmãs contavam o que havia se passado na cidade no tempo em que estive fora. Estavam em casa por conta do recesso de férias da primavera e Claire disse que eu tinha de aproveitar a presença delas na cidade para sairmos juntos. Como eu teria ânimo de sair com as duas na situação em que me encontrava?

-Ah, Edward, você tem de ir conosco ao lançamento de Serenity! – comentou Claire, quando chegamos em casa.

-Serenity?! O que é isso? – perguntei, quando dei uma das minhas malas a Lucy – Obrigado.

-É o lançamento de uma grife que a Claire quer me arrastar. – respondeu Kate – Neste caso, você também. Mandaram convites para nós na semana passada.

-Hum... Depois falamos sobre isso. Eu quero dormir um pouco. – disse, indo ao meu quarto.

Na hora do jantar, minha mãe e as meninas conversavam sobre o dia. Eu sequer prestava atenção ao que elas falavam. Pensava apenas em como dizer para Elizabeth que estávamos falidos de novo. Mas como?

-Ah, mas vocês têm de ir comigo a esse desfile. – reclamou Claire – Sabem que não posso ir sozinha.

-Tudo bem. Mas é só por causa da festa que haverá depois. – respondeu Kate.

-E você, Edward? – perguntou Claire, empolgada – Não falou nada...

-Mas é claro que vou com vocês. – falei para encerrar a conversa.

-Neste caso, nós temos de comprar roupas novas para este desfile. – falou Elizabeth.

Droga! Agora dava quase para entender o motivo de o dinheiro acabar tão rápido, mas eu iria ter uma conversa séria com Elizabeth antes de fazer qualquer julgamento.

-Claro, mãe. Nós vamos fazer isso. – comentei – E quando será?

-Na próxima semana. – respondeu Claire, empolgada – Adivinha quem é a estilista? A amiga da sua ex-futura noiva, a Alice Brandon.

-Ah é? Legal... – respondi, depois de quase me engasgar com um pedaço de bife.

Pelo que soube, Rosalie fora internada em uma clínica de reabilitação e estava em tratamento. Mas fiquei sabendo também que Bella era vista na companhia de Alice e seu namorado, Jasper Whitlock, aquele cara com fama de drogado que estudou comigo na Eton, frequentemente. Então Bella compareceria ao desfile? Espero que não.

FIM DO CAPÍTULO 1