Capítulo 7 - extra pequeno

CAPITULO 7

Era de noite eu e minhas amigas, tinha-mos vindo de uma festa e paramos num parque próximo, estávamos, todas na brincadeira quando ouvimos um barulho de passos…

Nos sentamos num banco escondido para que eles, não vissem, ficamos em silêncio, quando a Sidney espirra, os passos pararam… parecia um filme de terror. Os passos começaram de novo mas agora junto com sussurros, nos encolhemos e olhamos umas para as outras, nossa sorte e que não tínhamos bebido bebidas com álcool.

Apareceram três rapazes da nossa altura, um deles se aproximou de nos:

- Olha me só o que temos aqui! – Disse ele para os amigos – Cinco garotinhas inocentes! – Os amigos dele gargalharam.

Eu e as meninas estávamos tão assustadas que nem falávamos.

- Vamos acabar logo com isso Carlos! – Disse um dos amigos.

- Tens razão migas – ele disse usando o apelido do outro, e virou-se na direcção de Lissa, que estava com o seu telemóvel tates, daqueles novos na mão.

- Passa para cá o móvel sem gracinhas se não vai ser pior! – Ele ameaçou, avançando.

Eu por instinto que tenho para proteger as pessoas que eu amo, pôs-me a frente de Lissa com um olhar ameaçador.

- Há… olha, tem uma corajosa para defender sua amiga! – Disse rindo muito.

Ele deu um passo a na nossa direcção e mais outro…

- Não toques nela seu covarde! – Gritei

- Estou a ficar sem paciência – falou. Mas ele viu que eu não me ia afastar caminhou para a frente me agarrando pelo braço.

- Fujam – gritei para todas elas poderem fugir já que eles estavam distraídos, elas começaram a correr para longe, o que os fez ficarem com raiva de mim.

- Muito corajoso da tua parte ajudares as tuas amigas a fugir, mas agora quem vai sofrer, és tu! Hahahahaha - gargalhou, e os seus amigos começaram a me prender e a me apalparem em todos os sítios que podiam, eu assustada pois o que estava prestes a acontecer, comecei a gritar, as minhas amigas que já iam longe, pararam e se viraram para trás.

- Rose! – Gritou a Lissa. A Marisa estava com o telemóvel dela na mão, acho que estava a telefonar a polícia.

Eu olhei para os meus agressores que continuavam a tentar abusar de mim, mas sem muito sucesso, quando olho para ver se já estavam longe o suficiente mas fique surpresa vendo todas elas a voltar para mim.

- Fujam! - Gritei. Chorando. Mas elas não me ligaram nenhuma, duas delas foram para cima daquele que me estava a me segurar mais outras duas para cima do outro que me estava a tentar rasgar meu vestido, e Lissa foi para um que estava apenas a rir-se, quando eu me soltei fui a correr ajudar a Lissa pois ela estava sozinha batendo no outro, ate que ouvimos a sirene da policia paramos de bater eles pois eles já estavam com os narizes quebrados, os policias prenderam os ladroes e vieram ter connosco, perguntando:

- Vocês estão bem? – Perguntou ao ver meu vestido de um só alça comprido em rosa e branco rasgado e eu o segurando.

- Sim obrigada - respondi aceitando um cobertor que um para médico me deu.

- Senhoritas precisam de nos acompanhar a esquadra! – Disse um polícia grandalhão todo musculado, podia-se considerar fofo.

- Claro – Respondeu Mia.

No caminho para a esquadra o grandalhão, que seu nome descobri pouco depois de entrar no carro, era Trevis, esteve todo o caminho a dar em cima de mim, e minhas amigas apenas se riam das minhas caretas. Quando chegamos fizemos a queixa dos assaltantes pois eles tinham assaltado mais três pessoas no mesmo dia, e os policiais pediram os números dos nossos pais pois ainda éramos menores.

Como sempre o grandalhão pouse a dar em cima de mim de novo o que me irritou um bocado, mas deixei para lá quando notei as minhas amigas a irem se embora com os pais, mas nada de os meus aparecerem, ate que um policial disse:

- Senhorita Rose seus pais não estão presentes mas disseram que um amigo da família varia-te buscar – eu fiquei de boca aberta porque não tínhamos amigos de família próximos – Mas quem me vira buscar, mesmo? – Perguntei.

- Bem, um tal de Dimitri belikov – respondeu e virou as costas. Eu fiquei de boca aberta agora o senhor desprezo varia-me buscar na esquadra, hooo sim, agora é que iria ter uma explicação.

Mas assim que Dimitri passou pela porta da esquadra…

Eu acordei, acordei de um pesadelo, um pesadelo que eu realmente não queria sonhar!