Um Baile, Uma Resolução

A Caminho Da Realidade!


- Mais que dia mais chato! Será que o professor Licurgo não se cansa de tantos números? _ Reclamou Monica que estava cansada de tanta matemática.

- S ele se cansa eu não sei. Mais ama deixar a gente zonzo do que se estivéssemos no Playceter. _ Responde Magali.

- Eu preciso ir em casa buscar umas coisas que esqueci. Pode ir comigo? _ Perguntou Monica a Magali.

- Desculpa Mô, eu tenho que encontrar o Quim na padaria do pai dele agora. _ Mônica olha para Maria Cascuda que estava passando perto delas.

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- EU estou com uma dor de cabeça tão forte que não vejo a hora de ir pra casa tomar um banho, remédio e cama. _ Respondeu antes de ser perguntada.

- Se você vai pra casa o Cascão vai ficar livre. _ Falou Monica.

- Eu estou livre pra que? _ Perguntou ele chegando junto com o Cebola.

- Eu tenho que ir em casa pegar umas coisas antes de ir pra casa do Cebola. Você pode ir comigo?

- Cas lembra que você disse pra sua mãe que iria fazer compras com ela hoje? _ Falou Maria Cascuda piscando.

- Minha mãe não fez compras quinta? _ Ela deu um pisão no pé dele. – AIIIIIII!

- Meu amor me desculpe! Eu não tinha visto o seu pé. Eu vou te levar pra casa e te ajudar a passar uma pomadinha pra melhorar. _ Ela sai o puxando.

- Isso é muito estranho._ Falou Monica olhando par a cena de Cascão sendo puxado.

- Eu tenho que ir Mô. O Quim deve estar me esperando. _ Magali diz saindo. Monica respira fundo.

- Eu posso! _ Falou Cebola e Monica o olhou intrigada. – Você é hospede lá em casa. Eu quero ser um bom anfitrião.

- Você não precisa ir comigo eu posso...

- Pensei que fossemos amigos! _ Falou ele fingindo estar magoado.

- E somos. Eu só não queria te atrapalhar já que estou na sua casa. _ Falou Monica sem graça e tentando se justificar.

- Então vamos logo! _ Falou caminhando na frente. Monica o seguiu um pouco sem graça.

Depois de um tempo chegaram a casa dela. Monica demorou a achar a chave e enquanto isso, Cebola jogava um joguinho no celular encostado na parede.

- Droga! Esqueci acho que esqueci a chave na sua casa. Eu passo lá e depois eu venho.

- Voltar? Por que se a gente pode fazer isso agora?

- Cebola eu não tenho chave.

- Mais eu tenho! _ Ele tirou o molho de chaves do bolso.

- Essas não são as chaves da sua casa?

- São! E daí? _ Falou escolhendo uma e colocando na fechadura.

- Cebola você acha mesmo que uma das chaves da sua casa vai abrir as portas da minha? Você só pode estar..._ Ela escutou um estalo e quando olhou Cebola já estava lá dentro. – Você tem as chaves da minha casa?

- Não! São as da minha. _ Mostrou erguendo as chaves. – Vai entrar ou eu posso fechar? _ Ela entrou ficou encarando ele. – Quer saber como eu consegui abrir a sua porta com minha chave? Simples! Está vendo essa chave? _ Aproximou-se dela e mostrou a chave. – É da mesma marca da sua porta. Chaves da mesma porta facilmente se combinam e com jeito, abre a porta com facilidade.

- Está me dizendo que um ladrão pode com facilidade entrar na minha casa usando as chaves dele?

- Só se for um ladrão muito esperto pra saber disso. _ Falou olhando para ela bem de pertinho e rindo.

- E como você sabe espertinho?

- Como você mesmo falou... _ Ele aproximou o rosto do dela o que a deixou sem graça. _ ...Eu sou espertinho. Curioso deveria ser meu sobrenome. _ Ele se afastou e se sentou no sofá pegando o controle da TV. – Parece até que você não me conhece.

Ela não pode deixar de sorrir. Realmente ele era mais esperto do que ela esperava.e isso a deixava feliz. Foi até o quarto e começou a separar algumas coisas, roupas brincos e o que ele tinha esquecido de mais importante: sua mochila parecida com o Sansão. Tudo bem que ela já tinha crescido e tudo mais não podia negar que ainda amava tudo o que tinha que ver com aquele coelhinho.

Depois de alguns minutos ela voltou para sala e Cebola não estava mais lá. Deu uma olhada no banheiro mais como a porta estava aberta concluiu que ele não estava lá também. Ele não seria tão cara de pau pra deixar a porta aberta. Foi então que ela escutou um barulho vindo do quarto dos pais dela e teve uma vaga lembrança dos dois brincando de pular na cama deles. Ela desejou que ele tivesse lembrado da mesma coisa por que detestaria se ele estivesse lá bisbilhotando.

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- Cebola! _ Ela falou perplexa. Ele estava pulando na cama como se tivesse voltado aos 6 anos.

- Oi Mô! Sabe eu lembrei da gente criança pulando e fiquei me perguntando que graça a gente achava nisso. Mais quer saber: ainda é legal! _ Falou sem parar de pular.

- Cebola desce já daí! _ Falou ordenando.

- Vai dizer que você não ficou com vontade de pular também? _ Perguntou deixando ela já nervosa.

- Não! Você vai quebrar a cama dos meus pais.

- Tive uma idéia! Você sobe aqui e da 5 pulos. Se continuar não achando graça eu desço junto com você. _ Ela bufa mais acaba subindo. Ela da um pulo tímido. – Fala serio Monica assim não vale! Tem que dar 5 pulos de verdade e em seguida.

- Não abusa Cebola! _ Falou começando a pular. O pior é que ele tinha razão. Era divertido. Ele segurou as mãos dela e começaram a pular ao mesmo tempo. – Você estava certo.

- Eu sei! Mais não se empolga muito ou vai acabar quebrando a cama como da ultima vez.

- Está me chamando de gorda? _ Falou estressada.

- Até onde eu lembro você quebrou a cama não por ser gorda, coisa que você não é mais a muito tempo, mais sim por ter pulado com força. _ Falou com sinceridade mais isso não deixou de ser uma saída estratégica para se livrar da fúria dela.

- De todo jeito, não acha que é melhor a gente ir? Sua mãe já deve estar preocupada.

- Pra que a pressa?_ Perguntou se jogando na cama deitado. – Eu nunca vou direto pra casa depois da aula. Ela já se acostumou com isso.

- Pra onde você vai depois da aula? _ Perguntou se deitando e ele astutamente estendeu o braço pra que ela deitasse a cabeça sobre ele. Mesmo sem graça, ela ficou.

- Jogar bola, pra casa do Cascão, do Franja, Do Jeremias, sei lá. Pra onde der vontade.

- E ela não se preocupa?

- Se eu demoro muito pra aparecer ou ela precisa de mim ela liga no meu celular. Enquanto ela não ligar eu fico de boa._ Ele ficam em silencio por alguns segundos. A aula de biologia hoje foi tão chata que estou com sono ate agora. _ Falou tentando achar assunto.

- Nem me fale. Estou tonta ate agora. E não acredito que tem lição de casa pra fazer.

- Esquece um pouco a lição. Não acha uma boa a gente tirar um cochilo?

- É melhor a gente ir pra sua casa não acha? _ Ela diz sem se mexer. Logo Cebola conclui que ela também não quer ir mais precisa da desculpa perfeita pra ficar.

- A Maria Cebola está lá e não vai sossego. Melhor então fazermos o dever de casa aqui. Assim teremos sossego. _ Fala pulando da cama. – Não sai daí que eu vou pegar. _ Ele diz e vai correndo. Volta com os cadernos e dois lápis na mão e pula na cama.

- Vamos fazer deitados? _ Pergunta ela.

- Eu que não vou sentar. _ Falou se espreguiçando. - E ai? Por onde começamos?

- Quando eu entender o que é pra fazer te respondo. _ Cebola deu um risada discreta. Ele sabia o que deveria ter feito. Na verdade, ele entendeu a matéria ainda que tenha achado um total atraso de vida aprender aquilo.

- A Primeira questão quer saber quais são as chances de uma criança que tem uma mãe negra e dois tios por parte do pai que tem síndrome de down nascer com o mesmo problema genético. Devemos descobrir a porcentagem de chances por fazer a soma dos cromossomos paternos e maternos de ambas as partes incluindo os dos avós. Também a probabilidade do sexo da criança e a raça. Resumindo: a aula de biologia virou matemática maluca. O que você...._ Ele escuta um barulho e olha para Monica que esta dormindo com os cadernos caídos no chão. – Sabia que isso era perda de tempo. _ Reclamou baixinho colocando os cadernos do lado da cama. – Nunca vi nenhuma grávida fazer essas contar malucas. Pra isso existe exames hoje em dia. _ Quando se virou Monica se mexeu o abraçando. Ele ficou corado e sorriu.- Amo biologia.

Msg: Nada no mercado.

Msg: Nada na lanchonete do seu Juca.

Msg: Nada na casa do careca.

Msg: Nem sinal aqui na padaria do Quim.

Msg: Eu disse. Se eu que estou antenada em tudo não os vejo a 3 horas é porque eles sumiram. Sem eles não tem fofoca.

Msg: Reunião na casa do Franja.

Todos chegaram a casa do amigo em questão de segundos. A alguém que não foi convidado, estranhando a movimentação, escondeu-se no quintal.

- Certo galera. Quando os vimos pela ultima vez? _ Perguntou Franja.

- Escola. _ Respondeu um coral.

- Quem viu eles na saída levanta a mão. _ Pediu pra economizar gritos. Cascão, Maria Cascuda e Magali levantaram. – Viram pra que lado eles foram?

- Eu sai e deixei o Cascão falando com eles. _ Disse Magali.

- A Maria Cascuda me arrastou e eu não vi. _ Se justificou Cascão.

- Alguma pista tem que ter. Eles não podem ter sumido assim. _ Falou Carmem curiosa.

- Alguém olhou na casa da Monica? _ Perguntou Maria Cascuda chamando a atenção. – ela queria que alguém fosse com ela buscar algumas coisas pra levar pra casa do Cebola.

- O que eles estariam fazendo lá sozinhos esse tempo todo? _ Perguntou Cascão. Tony que estava do lado de fora da janela escutando tudo sentiu seu corpo tremer de raiva. A turma toda arregalou os olhos com a idéia do que eles estariam fazendo.

- Eu vou resolver isso com aquele careca troca letras maldito de uma vez por todas. _ falou Tony indo em direção a casa da Monica.

- Vocês não estão pensando que..._ Perguntou Isa temendo dizer o resto.

- NÃO! _ Responderam todos juntos.

- A Monica não teria coragem. _ Falou Magali.

- E se teve? _ Perguntou Carmem. Todos ficaram se olhando como se estivesse perdido algo.

- É tudo culpa nossa!!!!!! _ Gritou Titi. - Coitada da Monica.

- Quando ele entrou aqui? _ Perguntou Quim.

- Isso não importa. Temos mesmo é que saber o que aconteceu e quando. Quem vai na casa da Monica saber? _ Pergunta Luca e todos disfarçam. – Quantos voluntários.

- De boa Luca estamos todos preocupados com eles mais não achamos certo invadir a privacidade deles assim. _ Falou Marina.

- E como você pretendem ajudar? _ Retrucou ele.

- Nós queríamos uni-los e os metemos em problemas bem piores. _ Disse Magali.

- Não temos certeza se eles estão ou não enfiados em problemas piores. Até agora estamos só especulando. _ Disse Quim.

- E como vamos ter certeza? De boa a culpa é de vocês. Desde o começo achei isso furado. Agora ficam ai dizendo o que nem se quer tem certeza. _ Falou Cascão nervoso. – O Cebola gosta da Monica mais tem cabeça pra saber até onde deve ir. E se até esses dias ele nem conseguia beijar a Monica por que agora eles..._ Ele olhou em volta e todos prestavam atenção no Franja e não nele.

- Esse invento é genial. Só precisamos agora de alguém que o leve até lá. _ Falou Luca e cascão tentava chegar perto pra ver o que era.

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- Agora só precisamos de alguém que não levante suspeitas pra levá-lo até a casa da Monica. Mais quem? _ Todos se viraram pra Cascão que ainda tentava ver o tal invento.

Tony estava uma fera e se encontra-se Cebola pelo meio do caminho com certeza o atacaria. E se alguém falasse dele também atacaria tal pessoa. Quando chegou ao portão da casa da Monica foi logo empurrando com força. A casa estava toda fechada e ele quis dar uma olhada pelo quintal pra ver por onde poderia entrar pra pegar Cebola de surpresa. Mais para sua surpresa encontrou uma garotinha sentada de frente a uma janela brincando.

- O que você está fazendo ai? _ Perguntou. Expulsaria aquela menina por que não precisava de testemunhas do que faria.

- Brincando. E você? _ Perguntou ela com um sorriso que acalmou um pouco o menino.

- Procuro a Monica. Você a viu?

- Ela está dormindo. Acho que está cansada. _ Falou ela olhando pras bonecas. A resposta dela acalmou ainda mais o garoto.

- Serio? Desde quando ela está dormindo?

- Desde que deitou com meu irmão! _ Tony deu um pulo e só então reconheceu a menina. Era a irmã do Cebola! A raiva voltou a tomar conta dele. – É melhor você ir embora. Não quero que eles acordem agora. _ Falou ainda brincando com a boneca.

- Eu vou matar aquele fi..._ Maria cebola se levantou e jogou pimenta em pó nos olhos de Tony. Ele se abaixou e antes que ele gritasse ela aproveitou a deixa pra por um vestido de uma das bonecas na boca dele. O rapaz cai em cima de um skate.

- Vai embora que depois eu dou o recado. _ Ela empurrou o Skate pra longe.- Como se eu tivesse tempo pra perder. Agora é só esperar os pombinhos acordar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.