The Infection

Cap. 25 - A Mãe de Luiz?


- Terminaram pombinhos? - Rayanne perguntou num tom de sarcasmo de brincadeira.

- Uh?! - Bia virou o rosto e escondeu-se atrás de Paulo toda vermelha.

- É! Terminamos hehehehe... - ele ficou vermelho também.

- Agora povo. Vamos-nos para a casa do Luiz. Todo cuidado é pouco. Olhem para os céus, ruas, terras, casas e sei la! Tomem cuidado. - avisou Thiago.

- O garoto tava quase morrendo de ansiedade. Hihihihihi... - Maieza riu enquanto pensava.

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- Existe zumbis, monstros... Sei la como vamos chamar esses trecos malditos! Mas existe os que andam de baixo da terra?! - perguntou Paulo preocupado.

- Se existe eu não sei. Por isso que disse, todo cuidado é pouco. - ele respondeu com um sorriso no rosto.

- Agora vamos que eu não aguento mais!! - disse Luiz indo na frente.

- Isso agente já sabia Luiz! - retrucou Maynara sendo uma das ultimas a sair.

- Gente! E o Jojo? Agente vai deixar ele aqui?! - perguntou Mara meio indignada.

- É! Pode ser hehehe... Só nos deu problemas!! - todos olharam com um olhar maléfico para o meu corpo deitado no chão quando Rayanne terminou de falar.

- Se for pra ele ficar eu também fico! Se não fosse por ele nós não estaríamos aqui!! - Mara sentou-se ao meu lado.

- Uh! Isso é verdade. Mas estamos brincando, pode levar ele. - disse Maynara sem se importar.

- Você só pode estar de zoação com a minha cara né?

- Lógico que estou!! - Maynara deu um sorriso

- Deixa que eu o levo. Paulo me ajude colocá-lo em minhas costas. - disse Thiago pegando-me pelos braços.

- Agora, vamos?! - perguntou Luiz impaciente.

- Vamos, antes que ele tenha um ataque. - dizia Rayanne saindo com cautela da casa.

Todos se dirigiam lentamente até a casa de Luiz. Quanto mais nos aproximávamos da casa dele, víamos vários corpos em frente de sua residência.

- Gah... Uh... - Luiz começou a gaguejar.

- Você está bem Luiz? - Maynara perguntou a ele.

- S-sim... - ele dizia olhando para baixo com um olhar de pânico.

- Você quer realmente continuar? - Maynara perguntou novamente.

- É obvio que eu quero!!!! - disse ele tirando as mãos de Maynara de seus ombros brutamente.

- Não precisava ser grosso idiota! - Maynara fechou a cara.

- De... Desculpa May... - ele pegou na mão dela e apertou. Mas um aperto de mão com tristeza.

- Luiz... - todos olhavam aquela situação.

- Ugh! Aquele cheiro novamente. - Maynara pôs suas mãos sobre seu rosto para tentar disfarçar o cheiro.

- Toma May, isso pode ajudar. - disse Bia dando-lhe um lenço com cheiro.

- Aonde você conseguiu isso? - disse ela meio que se aliviando.

- La na casa... La vivia um bebe... - respondeu ela colocando sua mão esquerda sobre seu braço alisando-o.

- Che... Che-chegamos... - disse Paulo já entrando na casa passando pelos corpos ali deitados.

- Paulo! Ai meu Deus! Moleque estúpido. - disse Thiago com um rosto de preocupação.

- Ai! Ai! Ai! Eu... Não quero ver... Não quero ver isso!!! - disse Mara fechando os olhos e tapando-os com suas mãos.

- Venha aqui Mara. - disse Bia abraçando-a para confortá-la e guiá-la para dentro da casa sem que visse os corpos.

- Caraaca! Tem vários corpos por aqui. Até na piscina. - dizia Paulo olhando os cadáveres e apontando para a piscina já no quintal da casa.

- Olhe! - disse Lucas apontando para um zumbi.

- O que? - perguntou Maieza.

- Repare... Todos esses zumbis só têm... Furos em suas cabeças! - disse ele olhando aquilo com espanto.

- Sim, a maioria. Tem uns com buracos na região do peito. - disse Maieza apontado para alguns cadáveres no centro do quintal e perto da porta.

- A porta está aberta! - disse Luiz correndo em sua direção.

- Cara, a pessoa que atirou nas cabeças de todos esses monstros... Deve ser muito foda pra conseguir esta proeza. - disse Rayanne já perto da porta olhando para os corpos com um pouco de nojo.

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- Luiz. Aonde eu ponho o Joel? - perguntou Thiago.

- No quarto onde tem o armário embutido. - apontava para as escadas e olhando para a cena de batalha em sua casa.

- Ok!

- Luiz... Você está realmente preparado caso sua mãe esteja... er...

- Já entendi. Não precisa dizer mais nada. - ele abaixou a cabeça.

- Olha! Tem uma porta ali praticamente perto do fogão. - disse Paulo dirigindo-se ao local.

- Como esse garoto é curioso. - disse Maynara olhando para aquilo.

- Eu vou ver se ela está la em cima... - disse Luiz dirigindo-se a escada e com uma voz baixa e triste.

- Ahn... - ofegou Maynara. - Lucas, me ajude a tirar estes corpos nojentos daqui. - ela fez uma cara de nojo.

- Argh! Eca! Eu na...

- Vai logo guri! - ela olhou seria para ele.

- Uh! Uma lavanderia?! - pensou Paulo olhando para o canto escuro apoiando-se na parede e passando entre os corpos.

- Isso aqui está fedendo. Argh! - disse Rayanne ajudando Lucas e Maynara.

- Han?! - Paulo avista um pontinho brilhoso no canto escuro do quartinho. - AI! MEU DEUS!! - disse ele correndo dos tiros vindos dali.

- O QUÊ FOI ISSO?! - perguntou Bia do lado de fora da casa jogando um corpo para fora da casa junto com Maieza.

- São tiros!! - disse ela largando o corpo e correndo em direção ao barulho.

- Quem são vocês e o que vocês querem aqui?! São zumbis? Se não, respondam!!! - disse um ser saindo do canto escuro com metade de seu corpo sombreado vendo nitidamente somente a arma.

- Santo Cristo!! - disse Paulo tremulo e escondendo-se atrás de Bia e agarrando sua calça.

- Eu disse para responderem!!! - disse a pessoa atirando na parede perto de onde Bia estava. - Ja que não respondem... Darei três segundos antes que eu atire em vocês... Um... Dois...

- Mãe?! - pensou Luiz consigo mesmo após descer as escadas para ver o que tinha acontecido. - Mãe!! Mãe!!

- Mãe?! Quem é você moleque? - disse a mulher saindo do canto escuro e mostrando seu rosto.

- Sou eu mãe... Luiz!! - disse Luiz indo em direção dela sem reparar na roupa dela coberta de sangue.

- Luiz... Luiz? Que Luiz? - disse a mulher preparando-se para atirar.

- Seu filho... - disse ele chegando mais perto dela para abraçá-la.

- Não chegue perto de mim seu garoto estúpido! Ou eu atiro em você!! O único filho que tenho está morto por esses monstros!! NÃO ME VENHA COM ESSE PAPO DE QUE EU SOU SUA MÃE GAROTO! - disse ela apontando a arma para a cabeça dele.

- Ma-mãe... Olhe direito pra mim... Olhe... - disse ele abaixando a mão dela.

- Lu-Lu... Luiz?! Você está viv... - antes que terminasse a frase ela desmaiou em seus braços.

- MÃE! MÃE! - Luiz começou-se a apavorar-se.

- Calma Luiz... Sua mãe só desmaiou. - disse Bia abaixando-se e colocando as mãos sobre os ombros de Luiz.

- Desmaiou?

- Sim. Olhe para os olhos dela, tem olheiras... Provavelmente ela não dormiu para manter-se viva. - disse ela sorrindo para ele e ele retribuiu o sorriso.

- Me ajudem colocá-la no seu quarto... Han?! Sa-sangue?! - disse ele ao reparar na quantidade de sangue sobre a roupa de sua mãe. - Ai Meu Deus!! Será que ela esta ferida?!!

- Calma! Vamos ver isso. Agora, leve-a para o quarto que eu e a Mara vamos tratar de troca-la e ver se tem algum arranhão ou coisa parecida. - disse Bia levantando-se e indo para as escadas logo atrás de Luiz.

- E se ela estiver infectada?! - pensava Luiz com tristeza.

- Ela realmente pode estar infectada né? - comentou Rayanne com Maieza.

- Sim.

- Se ela realmente estiver...

- Sim, teremos que deixá-la aqui e irmos procurar outro lugar. - completou Maieza.

- Não era isso o que eu realmente queria dizer... - Rayanne começou a apertar o braço.

- Então o que?

- Caso ela vire um desses bichos durante o dia ou a noite... O Luiz ou outro alguém teria que...

- Já entendi Rayanne. Fica tranquila. O Luiz sabe lhe dar bem com esses tipos de situação.

- É verdade.

- May... Se for para encontrar minha mãe nesse estado... Eu... - Lucas começou a desabafar-se para May no quintal da casa.

- Calma Lucas! Quem sabe né?! - disse ela abraçando-o para confortá-lo. - Seu irmão faltou aula ontem não foi?

- Foi...

- Então... Ele não é campeão estadual de sei lá o que? O que era mesmo?

- Verdade... Ele é Campeão Juvenil Elementar e Físico de Ar. Você pode estar certa! Eles podem estar vivos assim como os seus e os outros.

- É... - o semblante dela caiu. - Estou preocupada com o Mateus.

- Quem? O Meu irmão?

- Não... O meu Mateus...

- Você esta mais preocupada com o Mateus do que sua família May? - disse ele afastando-se dela.

- É que... - ela abraçou o Lucas e começou a chorar.

- May... Desculpa, foi... Foi, foi sem querer eu não...

- Eu tentei não lembrar! - ela parou de chorar. - Mas... Eu iria acabar lembrando cedo ou tarde. Não se preocupe. - disse ela limpando as lágrimas, mas ainda com o semblante caído.