Não é Comédia

Balançar isso aqui é BOMBA!


PS: essa história foi criada com base nas idéias de shantae. Obrigado!

Snape e McGonagall foram chamados a sala de Dumbledore e isso, por si só, já significava que algo muito ruim e sem precedentes na história da magia estava prestes a acontecer.

Snape irrompeu na sala do diretor já gritando:

- Seja lá o que for dessa vez, arranje outro para fazer, estou muito ocupado!

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- E muito ocupado fazendo o quê? – perguntou Dumbledore – Posso saber?

- Estou tratando do meu cabelo, ora essa!

Dumbledore piscou uma vez, piscou duas, até que aquelas palavras – que acabaram de sair da boca do Snape – fizeram sentido. Se tinha uma frase que ele nunca esperava ouvir o professor de poções falar, sem dúvida era essa. Dumbledore soltou um assovio.

- Com certeza você está muito ocupado, então...

- Arrumando o cabelo? – Minerva já entrou gargalhando na sala – Há! Conte outra, Snape! Eu sei que você deve estar torturando aquelas criançinhas que você mantêm acorrentadas em seu porão...

- Você mantêm criancinhas em seu porão? – Dumbledore estava alarmado.

- Sim, mas relaxe, não são estudantes de Hogwarts.

O diretor respirou aliviado.

- Ah, nesse caso tudo bem... A última coisa que preciso é de mais pais me mandando cartas mal criadas. Até hoje recebo cartas reclamando do Capitão Nascimento!

- Éééé, aquilo sem dúvida não foi uma boa idéia – disse Snape.

- Mas foi você quem a sugeriu! – exclamou McGonagall.

- E nem tudo o que eu falo é uma boa idéia, ora essa! Por acaso tenho cara de voz da razão?!

- Mas se sabia que não era uma boa idéia, por que diabos sugeriu isso?!

- Ah, velha estressada, deixe-me em paz!

- VELHA?! – explodiu McGonagall – Quem você está chamando de velha?!

- Vou te dar uma dica... Começa com "Mc", termina com "Gonagall"...

Dumbledore pensou por um segundo.

- McDonalds? – sugeriu ele.

- Hã?! Aquele restaurante trouxa? Você come lá?

- CALEM-SE VOCÊS TODOS! – McGonagall já estava cansada de toda aquela confusão – Mas afinal, Dumbledore, o que é que você quer agora?

- Ah, queria pedir a opinião de vocês sobre um assunto bastante delicado.

- Delicado é como os alunos do porão vão ficar, depois que eu terminar com eles... – disse o professor num tom de voz sombrio.

- Mas você disse que não eram alunos!

Snape parou para pensar por um segundinho.

- ...E não são! Estava apenas brincando, qual é o assunto?

- Bem... – Dumbledore parecia sem graça – Queria a opinião de vocês sobre um novo corte de cabelo que eu estou querendo fazer... E chamei os dois porque, de toda Hogwarts, vocês são os que melhor tem um senso de moda capilar...

- Está me zoando, não é? – perguntou McGonagall – Já olhou pro cabelo do Snape? O penteado dele é estilo "boi lambeu". Mas que corte você quer fazer?

- Um moicano – admitiu o diretor.

Todos ficaram em silêncio por um segundo.

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- Um moicano...? – perguntou Snape calmamente.

- Sim.

- ... um moicano? Você tem certeza disso?

- Sim.

- Você percebe que com esse seu cabelão, o moicano vai ficar batendo nas velas do Salão Principal, não percebe? E olha que as velas FLUTUAM NO TETO!

- Isso quer dizer que não vai ficar bom?

- Isso quer dizer que vai ficar péssimo...

- Concordo com Snape, Dumbledore. Pense no que os alunos diriam... Perderiam completamente o respeito por você.

- Perderiam o pouco respeito que já têm – consertou Snape.

- Uhum – o diretor parecia pensativo – Assim sendo, tudo bem. Essa era a parte importante da conversa, agora tem só uma outra coisinha. Não liguem, temos um professor substituto...

Snape e Minerva levantaram a sobrancelha simultaneamente.

- Um professor substituto, pra quem?perguntaram ambos.

- Ah, tive que dar uma semana de folga pro Flitwick...

- Por quê?

FLASHBACK MODE ON

Dumbledore estava em sua sala quando Flitwick entrou.

- Dumbledore, exijo uma semana de folga!

- E me dê um bom motivo para isso...

O professor pegou um laptop e colocou em cima da mesa. Abriu um vídeo que mostrava o diretor trajando um maiô lilás e dançando loucamente "Grenade", do Bruno Mars.

- Se eu não tiver a semana de folga, esse vídeo vai parar no Youtube...

FLASHBACK MODE OFF

- Agora que vocês perguntam – disse Dumbledore – Não sei bem ao certo... A questão é, ele está de folga e eu chamei outra pessoa.

- Quem?

- Um cara loucão lá do Oriente Médio... Gente fina...

- Bom dia, turma – disse Osama Bin Laden entrando na sala de aula (N/A: imaginem um sotaque árabe, quando ele falar algo. É um "r" diferente do português, espero que saibam como é...) – Hoje nós aprender sobre como explodir as coisas...

- Ele fez o quê?! – perguntou Harry incrédulo.

- Harry, apresentamos-lhe a mais nova burrada de Dumbledore – disse Gina – Com você, Osama Bin Laden.

- Com licença, professor – Hermione levantou a mão – Você não estava morto?

- Eu? Eu não estar morto! Nunca ouvi tamanha هراء!

- Me desculpe, você nunca ouviu o quê?

- هرا ! Garota estúpida, é um termo árabe para besteira! Eu não estar morto, eu me refugiar em Hogwarts quando todos pensar que eu morrer.

- Então você estava bem aqui esse tempo todo?

- Aham. Agora, vamos à aula. Vejamos, já falei, hoje aprender a explodir coisa.

- Com Bombarda, professor?

- Claro que não! Com dinamite! Não ter a menor graça usar magia para explodir coisa, ter que ser bombas!

Todos piscaram incrédulos.

- Nenhum de nós tem bombas...

- Então estão todos reprovados! Donde já se viu não ter bombas?! Eu, por exemplo sempre trazer minhas bombas emergências...

E abriu o casaco que usava, revelando várias dinamites escondidas. Todos os alunos gritaram e recuaram.

- Não temam, não temam... Dinamites ser bom, é, ser... Vocês devem agraciá-las, entende? – e começou a fazer carinho no explosivo mais próximo ao seu braço.

Hermione estava alheia a tudo que se desenrolava a sua frente. Apenas uma palavra ecoava em sua mente. Reprovada... Ela conseguia sentir o gosto de bile na boca. A única vontade que tinha era de gritar, chorar, espernear e depois gritar mais um pouco.

- Essa não – disse Rony notando a cara de sua amiga – Hermione, fique calma, está tudo bem reprovar numa matéria de vez em quando todo mundo reprova às vezes... Calma...

- Não, não... – disse ela, com cara de desespero, como se a qualquer momento fosse desmaiar – Eu não reprovei, vocês talvez tenham reprovado, mas eu não. Isso não é normal, não para mim...

Rony suspirou.

- Ela entrou em crise de aceitação...

- Como assim? – perguntou Harry.

- Ela está tendo dificuldade em aceitar que reprovou... Agora vai ser tenso, ela vai passar pelos seguintes estágios: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação... No momento, ela está no estágio de negação.

- Não estou negando nada – disse ela, ainda estática – Eu não reprovei, por que não entendem isso?!

- Bem – Osama chamou a atenção para si novamente – como vocês ser burrenhos e não ter explosivos, a aula acabar agora. Chispem daqui!

- Eu não reprovei...

- Vamos, Hermione, vamos... Vai ficar tudo bem... – Harry deu tapinhas no ombro da amiga – Vamos almoçar...

NO SALÃO PRINCIPAL...

- Não acredito que Dumbledore chamou mesmo um terrorista internacionalmente procurado para dar aulas aqui – confessou Snape a McGonagall, na mesa dos professores – E depois ainda diz que não quer pais reclamando.

- Bom – disse Minerva – Você tem que concordar que, depois de tudo que passamos, o Osama não pode ser tão ruim assim... Pode?

Nessa hora, Osama se virou para Snape.

- ME PASSAR O BIFE AGORA OU EU EXPLODIR TODA ESSA GERINGONÇA DE COLÉGIO!

Snape passou calmamente o prato de bifes enquanto fulminava McGonagall com o olhar.

- Não pode ser tão ruim assim, né?

- E a propósito, professor – continuou Bin Laden – Você ter que lavar esse seu cabelo, de vez em quando, sabia? Ou então, pode usar esse turbante, assim como eu uso, na cabeça, vê?

Snape fulminou Minerva novamente.

- Reprovada... Reprovada... Reprovada... – Hermione não comia nada, apenas ficava sentada em sua cadeira, avulsa a todas as conversas.

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- Acho que vou ter que ir falar com Dumbledore, de novo – falou Harry – Falando sério, estou começando a achar que falo muito com ele... Acho que devíamos contratar alguém para ser a consciência de Dumbledore, entende? Impedir que ele faça besteiras...

- Ele é um dos maiores bruxos de todos os tempos – tentou Gina – Ele supostamente tem uma consciência sobre-humana.

Harry olhou para a mesa dos professores.

- Olhem lá, a consciência sobre-humana está enfiando suas azeitonas no nariz e vendo o quão longe consegue lançá-las...

- Ah, esqueçam tudo que falei – pediu Gina quando olhou para seu diretor.

- Hermione – Rony tentou novamente – Tudo bem... Acalme-se...

- COMO AQUELE TERRORISTAZINHO DE BOSTA OUSA ME REPROVAR?! – explodiu ela pegando sua faca e fincando na mesa – QUEM ELE PENSA QUE É?!

- Isso é bom – sussurrou Rony para o resto do grupo – Quer dizer que ela já passou para o estágio dois: raiva...

Harry olhou para o talher fincado na madeira da mesa da Grifinória.

- Ela tinha mesmo que passar para estágio justamente na hora em que está armada com objetos pontudos? – perguntou ele, sem tirar os olhos da faca.

- NÃO ESTOU EM ESTÁGIO NENHUM, POTTER! – disse ela – EU VOU ENSINAR PARA AQUELE PILANTRA COMO É QUE SE EXPLODE UMA COISA! – e então, apontou sua varinha para a mesa dos professores – BOMBAR...

- Expelliarmus! – Gina conseguiu impedi-la a tempo, fazendo com que a varinha da garota voasse para o outro lado do aposento.

Hermione olhou-a incrédula.

- Weasley?! Como ousa me impedir de mostrar para aquele marginal do oriente como é que funcionam as coisas aqui no ocidente?! Ele quer bombas, eu enfiar bombas nele por um lugar no qual ele não vai gostar nada!

Rony pensou por um segundo.

- Hm, seriam seus canais oculares? Eu certamente não gostaria que ninguém colocasse uma bomba nos meus canais oculares...

Hermione o matou com o olhar – figuradamente, ainda.

- Acabem logo de comer – disse Harry – Já está todo mundo saindo, adivinhem com quem temos aulas...

- O bombarda? – perguntou Rony – Não creio...

- Sim.

DE VOLTA À SALA DE BIN LADEN

- Professor... – Hermione entrou na sala e se dirigiu até Bin Laden.

- Fale, garota estranha do ocidente...

- Eu queria falar com você sobre aquela reprovação...

- Sim, falar então...

- Eu sou muito influente com Dumbledore, sabe... Se você não me reprovar, eu posso falar com ele e você poderá ter o que quiser...

Rony fez um sinal com a sobrancelha para Harry e Gina.

- Estágio três – disse ele baixinho – Barganha...

- Não, não... – falou o terrorista – Estão todos reprovados.

- Mas, professor, deve ter algo que você queira...

- Eu quero que meus alunos tenham bombas, como ter, estão reprovados...

Hermione se ajoelhou aos pés de Osama, em prantos e agarrando os joelhos do terrorista.

- Por favor! Eu imploro! Não me reprove!

- Hermione... – sussurrou Harry – Eu sei de uma coisa que acabou de ser explodida: seu orgulho. Junte o que sobrou dele e vamos sentar...

- NÃÃÃO! Por favor!!!

Bin Laden levantou o olhar para Harry, Gina e Rony.

- Ela ser sempre assim?

- Mais do que você imagina... – disse Rony arrastando a menina, enquanto ela tentava, sem sucesso se agarrar ao chão.

Osama esperou que todos se acomodassem em seus lugares.

- Bom, turma – começou ele – Eu ter que dizer que estar decepcionado com todos vocês... Já estou aqui nesse colégio a meio dia inteiro e até agora não ver nada fazer "boom"... Acho que terei que tirar mais nota de todos vocês, para ver se aprendem...

- Tirar mais nota? – perguntou Hermione, como se estivesse a beira de um colapso nervoso. Ela se virou para Rony – Ele disse que vai tirar mais nota? Oh, céus, por que esse mundo é tão cruel comigo?! O que foi que eu fiz para merecer isso?! Na próxima vida, quero renascer como uma alga!

E ela começou a chorar nos ombros do ruivo. Ele olhou para Harry e Gina.

- Estágio quatro: depressão... Estamos quase lá, o próximo é a aceitação e o universo volta ao seu eixo normal...

- Que Merlin te ouça...

- Merlin nada! – explodiu Harry – Eu vou falar com Dumbledore imediatamente! Estou cansado de perder notas por que não tenho bombas, não estava no material escolar!

Ele levantou-se bruscamente da mesa.

- Você aí – disse Osama – Sente-se.

- Pro inferno! – e foi marchando até a saída da sala.

- Harry, espere aí! – disse Rony, levantando-se para seguir o amigo.

- Vamos Hermione – disse Gina estimulando a amiga – É melhor irmos...

- Por quê? – perguntou a garota num tom monótono, como se viver estivesse consumindo muitas forças – Tudo isso é inútil... Viver é inútil... Na próxima vida, quero renascer como um caramujo, se não for pedir muito...

- Deixa disso, vamos logo, menina.

E arrastou a garota para fora da sala.

- Vocês esperar aí! – gritou Osama – Não poder sair da sala assim! Ter que me dar bomb, digo, explicações!

E saiu correndo atrás de seus alunos fujões.

- Dumbledore – falou Snape em um tom sério – Osama tem que sair...

- Mas por quê? – perguntou o diretor incrédulo.

- Hã, não sei – se meteu Minerva – Talvez por que ele seja um terrorista que põe a vida de todos os nossos estudantes em perigo?

- Grandes coisas – disse Dumbledore – O Snape também faz isso!

- O problema não é esse... – remendou o professor de poções – O problema é que ele falou... que meu cabelo é feio...

- Grandes coisas também! Todos nós falamos, pelas suas costas, é claro...

- Vocês fazem o quê?!

- DUMBLEDOREEEEE! – a voz de Harry ecoou pelos corredores até chegar na sala.

- HARRYYYY! – gritou Rony atrás, pedindo para que o amigo o esperasse.

- HERMIONEEEE! – gritou Gina, tentando forçar a garota a sair da depressão e andar mais rápido.

- BOMBASSSSS! – gritou Osama, sem nenhum motivo aparente.

Snape suspirou.

- O que será que é agora?

Harry abriu a porta bruscamente.

- Isso é inadmissível, Dumbledore – disse ele sem rodeios.

- Também acho Harry – falou Minerva – Ou o Snape lava esse cabelo seboso, ou teremos que tomar medidas drásticas...

- Mas por que toda essa implicância com meu cabelo?!

- Não é nada disso... – disse Harry, mas depois ele analisou o cabelo do professor de poções – Mas... sim... isso também... De qualquer forma, o que eu quis dizer é: o Osama não pode ficar!

- Tu também, Harry? – perguntou Dumbledore.

Rony entrou na sala.

- E eu também.

Dumbledore o ignorou totalmente.

- Sua opinião não é relevante – disse o diretor – Você não é famoso como Harry é... Por que você acha que ele tem que sair.

- Ele está criando uma confusão só. Quer transformar a todos nós em terroristas, está tirando nossa nota e deixou todo mundo reprovado...

Infelizmente, essa foi a hora que Gina e Hermione chegaram. Bem a tempo de ouvir a palavra "reprovado" sendo pronunciado.

- Reprovados...? – perguntou Hermione.

- Bom – sussurrou Rony para Harry – Agora vem a aceitação...

- ACEITAÇÃO É O ESCAMBAU! – explodiu a aluna exemplar – EU ESTOU É COM MAIS RAIVA QUE NUNCA!

- Às vezes – admitiu Rony -, após o estágio da depressão, vem mais raiva...

- E você avisa isso agora?

Nessa hora, Bin Laden chegou na sala.

- Vocês não poder fugir da aula assim...

- VOCÊ QUER BOMBAS, BIN LADEN?! – perguntou Hermione – POIS EU LHE DAREI BOMBAS!

A garota conjurou um montes de TNT usando magia de transfiguração tão avançada que a própria McGonagall ficou orgulhosa.

- EU VOU EXPLODIR A SUA VIDA!

- Senhorita Granger – pediu Dumbledore -, por favor se acalme.

- ENTÃO DEMITA-O!

- Sim, sim, tudo bem – disse Dumbledore – Senhor Bin Laden, infelizmente eu tenho recebido muitas queixas suas recentemente. O senhor está demitido.

- O quê?

- Não entendeu? – esbravejou Hermione, adorando cada segundo daquele momento - Está no olho da rua! Com uma mão na frente e outra atrás! Entendeu agora?!

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- Não poder me demitir! Eu ser Bin Lande, o próprio!

- Na verdade – disse Snape – Ele não só pode, como demitiu.

Osama fechou a cara.

- Então vocês quer guerra, hã? Guerra vocês vão ter – e abriu o casaco, revelando as dinamites que já havia mostrado na aula –Eu vou explodi todo esse colégio aqui agora mesmo!

Dessa vez, foi Dumbledore quem fechou a cara.

- Bin Laden – disse ele sério – Eu posso admitir que ponha a vida dos meus alunos em risco, mas a estrutura do colégio não!

- E você é quem vai me impedir? Eu vou explodir tudo!

- Sabe – disse Dumbledore – Quando se trata de "explosão" ninguém me supera...

O diretor levantou-se calmamente e começou a puxar seu enorme robe.

- Oh, céus, Dumbledore – falou Minerva –Não me diga que você também esconde bombas aí debaixo...

Mas quando ele terminou de tirar o robe, todos puderam ver que o que ele tinha ali debaixo era muito pior que bombas... Era... um maiô lilás...

- Agora o bicho pega... – disse o diretor.

E então ele começou a fazer uma performance de Grenade do Bruno Mars. E, como a própria música diz, de tempos em tempos ele ia transfigurando objetos de sua sala em grandes granadas, prontas para explodir. Quando terminou sua dança e canto, a sala parecia um arsenal de guerra, de tantos explosivos que tinha ali dentro.

- Então, Osama – esnobou o diretor – Quem é que é o melhor bombardeiro agora? Tem certeza de que quer me enfrentar?

- Vocês ser tudo louco! – disse ele e explodiu uma bombinha de fumaça no chão. Quando a fumaça se dissipou, puderam ver que Bin Laden havia fugido.

- Bom, acho que ele não vai nos incomodar mais...

- Agora, vamos ao outro assunto sério que deve ser tratado – disse Minerva – O cabelo de Snape...

- PELOS CÉUS! CALEM A BOCA!

- Obrigado, Dumbledore – disse Harry – Você pode ser bem idiota às vezes, mas tem horas que acerta...

- Obrigado – disse o diretor alegremente – Eu acho...

- E, Dumbledore – começou Snape.

- Sim?

- Se lembra daquela coisa que eu te falei sobre o pouco respeito que seus alunos têm por você?

- Sim...

- Pois é, você acabou de explodi-lo com essa dança...