Harry, Gina e Dumbleodore caminhavam calmamente para o hospital.

-Não devíamos nos apressar? – perguntou Gina – Assim chegaremos atrasados para o nascimento da filha da Hermione e do Rony.

-Acalme-se, minha jovem – falou Dumbleodore –, a paciência é uma virtude humana e precisa ser praticada. Hoje em dia, os jovens estão muito apressados! Vivem pensando em se locomover para outro lugar, com a eterna sensação de que estão atrasados. E quando chegam nesse lugar, estão atrasados para sair e...

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-Tá, tá, tá, não pedimos uma aula sobre a sociedade atual, perguntamos se vamos chegar a tempo de ver o nascimento da criaturazinha – disse Gina.

-Afinal de contas, por que somos tão necessários? – perguntou Dumbleodore –Tudo o que vamos fazer é ficar esperando numa sala vazia enquanto Rony e Hermione estão trancados em um quarto cercado de médicos.

- Como pode dizer uma coisa dessas Dumbledore? – Retrucou Gina – Eles são nossos amigos e esse é um momento importante para eles!

-Rá! Hoje de manhã comi um sanduíche de presunto que foi importante para mim, onde você estava?

-Dumbleodore, você entendeu o que eu quis dizer. Harry, você não vai falar nada? Vai deixar ele agir assim?

- Parem vocês dois ou damos meia volta e voltamos para casa! – Disse Harry.

-Mas... – tentaram os dois juntos

- Sem mas!

-Tá – disseram eles em uníssono enquanto faziam biquinho.

Então, caminharam por algum tempo em silêncio, até que a Gina não resistiu:

-Ainda acho que vamos nos atrasar se não apressarmos o passo!

- Alguém quer, por favor, me explicar por que estamos a pé? – Disse Harry – Não seria muito mais prático aparatarmos?

- Caro Harry, o motivo é muito simples... – Começou Dumbleodore.

-Ele vai dizer – interrompeu Gina – que é porque estamos no mundo Trouxa e seria perigoso caso fossemos vistos, de forma que é muito melhor andarmos – Finalizou a garota, satisfeita por ter chegado a esta conclusão sozinha.

-Na verdade, eu ia dizer que é porque eu não tive essa idéia brilhante. Muito bom, Harry, muito inteligente!

-Mas... e os trouxas? – Perguntou Gina.

-Pro inferno com os trouxas! Andar é pros fracos!

E ao falar isso aparatou, deixando Harry e Gina na rua vazia. Gina disse:

-Tenho a impressão de que a idade está o deixando mais...

Harry aparatou. Deixando Gina sozinha na rua. Na mesma hora, um trouxa apareceu virando a esquina. Gina virou para ele e disse:

-Tenho a impressão de que ninguém... - O trouxa aprendeu a aparatar e aparatou, para não ter que ouvi-la -...me ouve – terminou Gina sozinha. A garota deu de ombros e aparatou. Rumo ao hospital.

Um gritinho feminino atravessou o hospital:

-Ué, mas Hermione já está dando a luz? – Perguntou Gina, materializando-se ao lado de Harry, Dumbleodore e Neville, que já havia chegado.

-Na verdade, não – explicou Harry – mas alguém precisa acalmar o Rony. Eu me sinto tão mal. Sou o melhor amigo dele e não sei o que fazer, nunca vi um nascimento!

- Na minha idade – disse Dumbleodore – você já terá visto inúmeros nascimentos. Posso afirmar com certeza que eu tenho tudo e qualquer coisa que Rony e Hermione possam precisar.

Hermione apareceu no corredor:

-Gente, acabou a bateria do meu iPod. Onde eu posso arrumar um carregador?

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-Sem problema – afirmou Dumbleodore, enquanto cavoucava em sua barba e tirando um carregador – aqui está!

Se Hermione ficou surpresa, não demonstrou:

-De você, eu espero tudo – virou-se para Gina, Harry e Neville – Oi, amigos!

- Oi – disseram todos – Então, onde está o Rony?

-Deitado na minha cama, as enfermeiras estão tentando acalma-lo, mas está difícil! Venham, eu levo vocês.

No quarto...

-Ai minha bolsa – gritou Rony – Minha bolsa estourou! Alguém me acuda!

Os olhos de Dumbleodore brilharam.

-Uma bolsa nova saindo – disse, colocando a mão na barba.

-Nãããõ! – gritarão todos, menos o Rony, que parecia aliviado por alguém ter trazido uma bolsa nova pra ele.

-Rony, amorzinho – disse Hermione – Lembre-se que sou eu que estou grávida. Você não tem bolsa, sim?

-Ufa, isso explica porque não sinto nada! Achei que era um problema.

- Aqui, tome um pouco de Hidromel – disse Dumbleodore, enquanto tirava um pequeno copo de sua barba –, sempre me acalma.

- Gostaríamos que vocês saíssem – disse a enfermeira – precisamos começar os preparativos para o nascimento.

- Claro - disseram todos.

Saíram todos, andando. No corredor, Dumbleodore se materializou gritando:

-Andar é para os fracos!

- Mas será possível? Até pra atravessar a porta? Como é que a enfermeira não viu isso?

-... – disse Dumbleodore.

- Bom, acho que isso não importa agora, ele já aparatou mesmo. Agora é esperar o ministro da magia aparece por aí.

Nesse momento, o ministro da Magia, Fudge, aparatou no meio do corredor.

-Mas, até tu? – perguntou Neville – O que aconteceus com o “segredo dos trouxas”?

-Pro inferno com os trouxas! – disse Fudge.

-Esse é o espírito – Bradou Dumbleodore.

-Mas, se você não está aqui por causa da magia – perguntou Hermione – o que você está fazendo aqui?

-Bem... – explicou Fudge – um passarinho me disse que você, Dumbleodore, pode conseguir qualquer coisa. – começou a sussurrar para Dumbleodore - Gostaria de saber se você pode me arranjar um baralho com cartas besteirentas e vodka, muita, muita vodka.

Dumbleodore pareceu refletir por um minuto.

-Isso não será problema – disse por fim – me acompanhe.

Assim, Dumbleodore e Fudge saíram do corredor.

-Querem saber – disse Gina – Acho que a idade está começando a afetar...

Todos aparataram.

-Aparataram para onde?! Já estamos no hostpital!

E saiu a procura deles.

No corredor ao lado...

- Hermione, aparatar não pode ser prejudicial pra coisinha aí?

- Ah, pode até ser... mas é melhor que ouvir um discurso da Gina e além disso...

-ANDAR É PROS FRACOS! – o grito de Dumbleodore e Fudge ecoou pelo corredor.

-Isso foi meio assustador – disse Rony.

-Eu sei de uma coisa que é mais assustadora – disse Neville com a cara esbranquiçada e cutucando Harry.

-O que foi... – e Harry viu o que Neville estava olhando – Nossa Senhora!

A cor sumiu do rosto de todos, pois bem no finalzinho do corredor, no canto mais escuro e sombrio do hospital, estava sentado, ninguém menos e ninguém mais que... Severo Snape.

-Olá – disse ele, com uma voz macabra – Eu estive esperando vocês pacientemente. Apenas para poder falar... parabéns. – e entregou um pequeno presente a Rony e Hermione – Espero que gostem... foi de todo o coração, o que no meu caso, não é muita coisa. Adeus. – e aparatou.

-Mas o que diabos há de errado com as pessoas? – perguntou Rony – Parem de aparatar!

-Abre isso Hermione – disse Harry – o que será?

Ela pareceu um pouco tenebrosa de abrir o presente. Mas, por fim, decidiu-se por abrir. Lá dentro, estava uma foto emoldurada de Snape, assinada:

“Para que você tenha uma noção do que é a beleza desde cedo, Severina

De seu futuro professor favorito, Severo Snape”

-Que presente de mal gosto! E afinal, quem é Severina?

-Acho que – disse Hermione – o Snape decidiu que o nome dela seria Severina.

-Que coisa horrorosa! – Disse o Harry – E qual foi o nome que vocês escolheram?

-Glória Steffany – Disse Rony

- Catelyn Stark – Disse Hermione ao mesmo tempo.

-Já vi que vocês ainda não chegaram a uma conclusão –disse Neville.

-Pois eu sei o nome perfeito – disse Dumbleodore, se materializando no corredor.

-Sério, Dumbleodore – disse Hermione – isso está me assustando... pare de aparecer do nada. E, afinal, como você sabia do que falávamos?

-...Eu tenho escutas por todo o hospital...

- De novo, - disse Hermione – Vindo de você, nada me surpreende. Mas vá direto ao ponto, qual o nome?

-O melhor nome que uma menina poderia receber, dãr, Dumbleodora!

Cri, cri... Cri, cri...

-Éééé... – começou Rony – eu acho que não...

-Nesse caso tirarei pontos de seu boletim, Rony!

-Mas eu nem estudo mais!

Dumbleodore pareceu refletir por um minuto.

-Está certo. Nesse caso, tirarei nota de Dumbleodora.

-ELA NÃO VAI SE CHAMAR DUMBLEODORA!

-Por falar em nomes feios – Disse Neville – Cadê a Gina?

-Tem razão –disse Harry – acho que esquecemos ela no outro corredor. Vamos voltar.

E todos aparataram para o corredor em que a história começou.

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-Ah – disse Gina- Me perguntava quando se lembrariam de mim! Pelo menos foi mais rápido que da ultima vez. Sete horas e meia foi um pouco de mais, não acham?

-Já pedimos desculpas,Gina – Disse Harry – O vaticano é muito grande!

-É o menor país do mundo. Ele é basicamente uma praça e uma igreja...

A enfermeira saiu do quarto.

-Tudo pronto – disse ela- a futura mamãe e papai podem entrar. Os amigos terão que esperar aqui fora.

-Ai meu Deus! – Começou Rony novamente – Não vou conseguir! Harry, vá no meu lugar!

-Nem pensar! Dumbleodore, vai você.

Dumbleodore deu de ombros.

-OK, se vocês insistem...

-Não! – disse Hermione – Você vai, Rony, e não me faça usar minha voz grossa!

-Não vou. Só vou inconsciente!

Os olhos de Dumbleodore brilharam.

-Sem problema –disse ele tirando um porrete da barba – fique paradinho aí.

-Nããão! – Gritaram todos.

-Tudo bem... eu vou –disse Rony, cabisbaixo.

E assim, Rony e Hermione entraram no quarto, deixando Harry, Gina, Dumbleodore e Neville sozinhos no corredor. Novamente, Dumbleodore deu de ombros.

-Eu, em toda minha sabedoria sabia que esse momento chegaria...

-O do nascimento? – perguntou Gina

-Não, o momento de fica parado feito um ás de paus aqui. Eu me preparei para isso - e tirou quatro PSP’s da barba, entregou um para cada um.

-Puxa, obrigado – disseram Harry e Neville

-Vocês não estão nem um pouquinho preocupados? Harry, vamos virar tios! A Ginazinha vai ser nossa sobrinha!

-...Ginazinha? – perguntaram todos.

-Eu sei que esse será o nome!

E foi mais ou menos nessa hora que os gritos começaram. Gritos estridentes atravessaram o hospital. Esses gritos seriam capazes de afastar até mesmo o Lorde das Trevas. Todos sabia que eles ecoariam por todo tempo-espaço, eternamente, em um ciclo. Na verdade, tinham a impressão que seres de outro planeta eram capazes de ouvi-los. E os gritos continuavam...

-Alguém realmente precisa acalmar o Rony – disse Gina.

Dumbleodore tirou um taco de tênis da barba.

-Me dêem cinco minutos a sós com ele...

-Dumbleodore, se comporte! Você não vai bater em ninguém com um taco, ou nada do tipo!

-Mas...

-NÃO!

-Tá...

A enfermeira abriu a porta:

- Podem entrar agora... Seus amigos estão bem e deram a luz a uma linda garotinha.

Todos aparataram para dentro, assustando um pouco a enfermeira. Ela apenas deu de ombros e saiu.

-Meu Deus! – Gritou Gina- Mais que coisinha cuti-cuti, fala “Tia Gina”, fala.

-Amor – disse Harry – Ela é recém-nascida. Ela precisou de uma porrada pra aprender a respirar. Ela não sabe falar ainda...

-Ah... que pena...

-E que nome vocês escolheram?

Hermione olhou bem fundo nos olhos da garota:

-Ela é linda e delicada como uma rosa... já sei! Vamos chama-la de... Antonieta!

-...Que tal Rosa – disse a enfermeira colocando a cabeça pra dentro da porta.

- É, pode ser – concordou Hermione – Rosa...- repetiu ela.