Which Flower Should I Protect?
VI - Fight
Cap VI - 喧嘩
— Haha, o que foi isso, Rangiku-san? Parece até que vou fazer algo de errado! – exclamou Hinamori, rindo um pouco e disfarçando a enorme raiva que sentia naquele momento
— Ohh, e não ia? Esses dias eu tenho te observado muuuito... E, bem, não posso concluir que está sendo uma boa garota! – falou sorrindo
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— O que é isso, Rangiku-san? Só porque essa novata chegou está me tratando de tal maneira... Ela te falou algo?
— Não, não. Agora, o capitão não sai da cola dela, imagine! – encarou os olhos de Hinamori que a cada fala estavam cada vez mais nervosos
— Ah, eu não precisava dessa informação, Rangiku-san!
— Sério? Você parece tão interessada nos dois...
— Está querendo brigar, Rangiku-san...?
— Eu? Eu não estou fazendo nada. Como sua tenente, estou protegendo-o e eu não acho que vai fazer algo de bom! Afinal, por qual motivo veio a essa hora?
— Eu estava com os dois e lembrei que Karin-chan estava passando mal, vim ver se ela melhorou! Nada de mais.
— Desde quando você se importa tanto assim com ela? Desde que chegou, você só quis separá-la do capitão.
— Eu não fiz nada, fiz? Eu apenas me importo com o Shiro-chan e tenho medo que essa novata faça algum mal para ele!
— Você não viu quando ela chegou à sala do primeiro esquadrão, Hinamori? O próprio capitão interferiu e falou que a conhecia... E... Mal?! Ela é irmã do Ichigo, acha que ele vai ensinar algo de ruim para ela?!
— Posso saber que gritaria é essa?! – o pequeno capitão aparece na porta
— Capitão... – a mais velha se assusta
— Shiro-chan!! – a garota muda totalmente o humor e corre até Hitsugaya – E aí? A Karin-chan está melhor? Quer ajuda? Sou boa em kidous!
— Hinamori? O que está fazendo aqui?! – perguntou o capitão quase em um sussurro para não acordar a Karin
— Eu vim ver a Karin-chan! Fiquei preocupada! – falou em um tom manhoso
— Matsumoto. – chamou
— Hai.
— Leve Hinamori até o quinto esquadrão, ela não pode ficar a essa hora de pé. Sua saúde ainda é muito frágil.
— Mas, mas...! – Hinamori estava ficando um pouco “diferente” – Shiro-chan!!
— Não precisa se preocupar, Hinamori. A Karin é forte, sei que estará bem. – e sorriu amigavelmente, o sorriso que poucos tinham a prioridade de olhá-lo
— ... – encarou Matsumoto por um instante e voltou o olhar para Hitsugaya, sorrindo – Certo, então! Está em suas mãos, okay?
— Quer que eu vá com você, Hinamori? – perguntou Matsumoto sem a mínima vontade
— Não precisa, Rangiku-san! Outra hora nós terminamos, okay? Até logo! – e saiu do corredor através de um shunpo
— Matsumoto... Sobre o quê estavam conversando? – perguntou o capitão chegando perto de sua subordinada
— Nada, capitão, nada... E a Karin-chan?
— Como eu disse, ela está bem... Só precisa descansar.
— Hum... Aposto que toda a papelada está lá ainda, certo?
— O que quer dizer com isso? – a fuzilou com o olhar
— Hehe... Não precisa ficar com vergonha, capitão! – sorriu brincalhona e entrou na sala – Ohh, você conseguiu fazer metade! Só podia ser meu capitão!
— Oe, oe, não faça tanto barulho... – entrou e fechou a porta. Dirigiu-se até o sofá e mediu a febre de Karin novamente, e para sua sorte, sem febre
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Sua tenente, vendo a cena, abriu um pequeno sorriso.
— Capitão, quer que eu termine?
— Não precisa, eu termino, Matsumoto. Pode ir descansar. – falou levantando e sentando em sua cadeira
— Hum... Não se preocupe, capitão! Estou bem! Você que deveria descansar! – falou batendo com força na mesa, fazendo os papéis voarem
— Oe! Cuidado com os papéis! Entendi, entendi! Tó, pegue metade... Se ficar exausta depois, não me culpe! – e entregou um bloco de papéis
— Entendido! – pegou o bloco e começou a fazer
Ambos trabalhavam enquanto Karin continuava a descansar.
///
Depois de um tempo, aconteceu o que o capitão esperava: sua tenente dormia em cima dos papéis.
Bufou.
Retirou com cuidado os poucos papéis que sobraram, sem acordá-la. A mais velha se remexeu um pouco, mas voltou a dormir mais ainda, fazendo Hitsugaya sorrir um pouco.
— Que sensação estranha... Parece que eu precisava agradecê-la por alguma coisa... — pensou terminando os papéis
///
Depois de algumas horas, Hitsugaya finalmente termina seus papéis, e o Sol já estava aparecendo... Demorou muito e nem teve tempo para dormir, muito menos descansar. Mediu pela última a vez a febre de Karin e estava normal, menos mal... Resolveu sair um pouco da sala para tomar um ar fresco.
Minutos depois, Karin e Rangiku acabam acordando quase ao mesmo tempo por diferença de mínimos segundos.
— Ohayo, Rangiku-san... – falou sonolenta e coçando os olhos
— Ohayo, Karin-chan! Dormiu bem? Está melhor? – a ruiva correu até a garota e mediu sua febre – Ufa, sem febre... Fez isso bem, capitão...
— Hum? Por que pergunta? – a garota estranhou a ação rápida da mais velha – Eu... – colocou a mão na testa – Estive doente?
— Bom, pelo o que eu soube, você pegou uma febre.
— E você cuidou de mim? – disse ingênua
— Na verdade, foi o ca-
— Ohayooo, Rangiku-san, Karin-chan!! – Hinamori aparece na porta, interrompendo Matsumoto
— Hinamori... – ambas falam ao mesmo tempo
— Karin-chan, está melhor? Fiquei preocupada!
— Preocupada...? — pensou – Ah, sim, estou bem melhor agora! Não precisava se incomodar!
— Ufa, que susto... Ontem eu vim, mas por alguns problemas, tive que voltar! Né, Rangiku-san? – e sorriu para a ruiva
— Ééé... O capitão estava bem brabo, né? – sorriu de volta – Ah, falando nisso, eu precisava conversar com você, Hinamori. Karin-chan, nos dá licença?
— Ah, claro... À vontade. – falou se levantando do sofá
— Vamos, Hinamori? – sorriu e segurou no braço da garota
— Claro, só um minutinho. – soltou-se de Matsumoto e entregou uma caixa para Karin – Isso é para o Hitsugaya-kun, poderia entregar para mim, sim?
— O que é isso...? – perguntou segurando a caixa, meio desconfiada
— São amanatôs! Eu sei que ele adora então trouxe alguns! – e sorriu, saindo da sala junto com Rangiku
— Amanatôs, é? Hunf... – voltou a sentar-se no sofá até seu capitão chegar
///
Depois de um tempo, Hitsugaya passeava pelos corredores recebendo um cumprimento a cada membro do esquadrão que passava. Estava pensando no trabalhoso dia que teria... Principalmente com o clima quando estava junto de Karin e Hinamori... Parece que as duas com certeza não seriam boas amigas.
Também gostaria de saber a gritaria que estava entre Matsumoto e Hinamori na madrugada passada... Nunca viu as duas discutirem, sempre foram amigas...
Entrou na sala suspirando fundo.
— Matsumoto, está aí...? – perguntou fechando a porta atrás de si
— Não, ela saiu com a Hinamori. – falou Karin levantando-se do sofá segurando a caixa de Hinamori
— Ah, já acordou? Está melhor? – perguntou um pouco preocupado
— Sim! Afinal, foi a Rangiku-san quem cuidou de mim, né? – e sorriu
— ... – Hitsugaya ficou calado. Mas foi melhor assim, senão ela iria estranhar de que o próprio capitão esteja cuidando dela. Porém... Não ficou tão feliz assim – Ah, claro. Tem horas que ela é mesmo eficiente, né? – sorriu forçadamente
— Ah, a Hinamori veio até aqui e esta caixa é para você, são amanatôs. – entregou nas mãos de Hitsugaya
— Obrigado. – e colocou a caixa em cima da mesa – Hinamori sempre sabe o que eu gosto...
— Hum... Tem algo para fazer hoje? – perguntou animada
— Não, consegui, com a ajuda de Matsumoto, terminar os relatórios... Por ora, estou livre, por quê?
— Vamos andar pela Seireitei? Parece ser divertido!!
— Você está tão animada hoje... Aconteceu alguma coisa?
— Nada, nada!! Vamos, por favor!
— “Por favor”...? Karin, você está bem? – apesar de parecer uma brincadeira, Karin parecia bem diferente mesmo... Hitsugaya não pensava em tirar sarro ou algo parecido, seus gestos, sua voz... Estavam diferentes.
— Vai levar os amanatôs?
— ... Não. Vamos, então... – falou saindo da sala junto com ela
A garota estava sorrindo.
— Eu não gosto dele... É impossível... Eu... Não posso sentir ciúmes da Hinamori... Não posso...
///
— Aqui está. – a garçonete então serve duas xícaras de chá, uma para Matsumoto e outra para Hinamori
— Obrigada. – falam ao mesmo tempo e a garota se retira
Matsumoto toma um pouco de chá e sorri um pouco com o delicioso gosto.
— E então, Rangiku-san? O que deseja falar comigo?
— Primeiro, gostaria de me desculpar por ontem, que na verdade acho que era hoje, pois estava de madrugada... Então, desculpa.
— Não precisa se preocupar com isso, Rangiku-san. Se for só isso, vou me retirar... – se levantou, mas é parada pelo braço de Matsumoto que segurou em seu pulso
— Espere, ainda não terminei... – e Hinamori sentou-se novamente – Eu vou ser direta, okay? Você... Gosta do capitão, né?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!A garota engasgou-se quando ouviu a pergunta de Matsumoto e começou a rir envergonhada.
— P-por que pergunta isso, Rangiku-san? – continuou a rir
— Já sei a resposta, não precisa responder mais. – e sorriu – Se você gosta do capitão...
— Eu não falei nada!! – berrou envergonhada chamando a atenção de todos os outros clientes – Er... Desculpe.
— Continuando... Se você gosta do capitão, por que está competindo com a Karin-chan? Você nem conhece ela direito... Desde o primeiro dia está querendo brigar...
— ... Sei lá... Parece que o Shiro-chan tem certa “proximidade” com ela... Não me sinto tão bem... Sem falar que...
— A reiatsu do capitão fica mais calma quando está com ela, sim, eu percebi. – falou sorrindo um pouco – Acho isso bem fofo, vindo do capitão!
— F-f-f-fofo?! Aonde?! Nem comigo ele é assim!! – falou novamente berrando e sendo repreendida pelos outros clientes
— “Nem comigo ele é assim”... Isso foi bem arrogante... — pensou – Bem... Não podemos fazer nada, o capitão nunca vai falar nada sobre esse tipo de assunto.
— Posso te fazer uma pergunta agora? – falou confiante
— Hã? Claro.
— Você acha que o Shiro-chan gosta de mim? – olhava nos olhos de Matsumoto
A ruiva engoliu a seco e começou a suar... Nunca pensou em seu capitão amando alguém... Afinal, ele nunca foi de demonstrar.
— Eu...
— Rangiku-saaaan!! – chamou Karin do lado de fora do ozashiki e junto de Hitsugaya – Não sabíamos que estava aqui! Ah, olá, Hinamori.
— Olá, Karin-chan...
— Por que eu tenho que ficar em volta de tanta garota...? – falou o capitão entrando no ozashiki – O que vocês estão fazendo aqui?
— Papo de mulher, capitão! – respondeu Matsumoto com a felicidade de sempre
— Saiba que o seu papo de mulher é só sobre bebidas... Se bem que isso na verdade seria papo de homem...
— Também não precisa ofender!! – choramingou
Karin riu com a pequena situação Tenente-capitão entre os dois. Hinamori permanecia séria e se levantou, chamando a atenção de todos.
— O que foi, Hinamori? – perguntou Hitsugaya
— Shiro-chan, posso falar com você? É rapidinho! – segurou no braço do capitão e saiu correndo
Karin, novamente, sentiu uma pitada de ciúmes. Mas como não acreditava nisso, resolveu esquecer tudo. Chacoalhou a cabeça para os lados, esquecendo-se de tudo. Matsumoto encarava os atos de Karin e percebeu que estava em frente a um belo triângulo.
— Karin-chan, gostaria de se sentar? – ofereceu
— Obrigada, Rangiku-san... – a garota se sentou no lugar onde Hinamori estava – H-Hum... Vocês duas conversaram muito? Interrompi algo?
— Não, não. Podemos dizer que você me salvou! – sorriu e bebeu mais um pouco de chá
— Ah, sério...? Hum... Então estamos quites?
— Hum? Por quê? Eu não fiz nada para você! – estranhou um pouco, movendo o cenho
— Oras! Foi você quem cuidou de mim ontem, lembra? Até o Toushirou ficou impressionado!!
— Eh...?
— Hehe! Eu sempre soube que no fundo você era uma boa pessoa! – sorriu e ficou um pouco envergonhada – Ele até ficou um pouco calado até falar que você foi eficiente por cuidar de mim!
— K-Karin... – sussurrou
— O estranho é que ele... Sorriu um pouco... Mesmo que seja só de canto, ele sorriu. Foi um pouco estranho, até.
— Karin!! – berrou arfando, não acreditava no que Karin estava falando. Simplesmente não acreditava. Hitsugaya estava bastante preocupado com Karin e não falou que foi ele quem cuidou a madrugada inteira... Verificando de cinco em cinco minutos se a febre estava aumentando ou diminuindo
— R-Rangiku-san...? N-não pode gritar aqui, estamos em um restaurante, né...?
— Não acredito... – sussurrou novamente, tentando pegar o fôlego perdido
— Eh?
— Não acredito que você pensou que fui eu quem cuidou de você!! – suspirava como se estivesse chorando, aquilo foi realmente um susto... Hitsugaya nunca foi de mentir, nunca – O capitão estava com você desde quando você chegou ao escritório, não é...? E você não estava lá porque estava passando mal...? Como eu estaria cuidando de você?!
— E-então... O Toushirou...
— Sim. Foi o capitão quem cuidou de você... Só não sei o motivo de ele não ter te contado.
— Droga...
“ – (...)Ah, claro. Tem horas que ela é eficiente, né?”
— Rangiku-san, vamos procurar pelos dois? – falou com pressa
A ruiva sorriu.
— Claro, só deixe-me pagar!
(...)
As duas saíram do restaurante e pensaram por onde Hitsugaya estaria junto de Hinamori... Pela direita, teria até o portão de passagem da Seireitei até o Rukongai; e pela esquerda, teria de volta aos esquadrões. Provavelmente, seria do lado esquerdo, então ambas seguiram por esse lado.
— ... Estou me sentindo muito mal, Rangiku-san... – desabafou Karin – E ele nem falou nada...
— O capitão nunca foi de falar muito, não se preocupe. Conheço-o bem!
— Eu... Posso te fazer uma pergunta?
— Aham.
— Há quanto tempo ele e a Hinamori se conhecem...? Er... Sei que são amigos de infância, mas...
— Eu não consigo dizer a data exata, mas... Sei que quando o conheci, a Hinamori já estava na Academia e ele estava cuidando de sua avó.
— Hum... Mas então se conheciam bem antes, né?
— Sim.
— Entendi... Então não é de se estranhar quando ele fala com um ar calmo da Hinamori, né? Afinal, são amigos de infância!
— Bem... – fechou os olhos pensando um pouco, mas continuou a andar – Isso eu não sei te dizer, Karin, gomen!!
Quando percebeu, Karin parou de andar e ficou lá trás. Seus olhos estavam sem cor e estava pálida.
— Karin? – a ruiva voltou alguns passos – O que houve? Por que par–
Matsumoto também ficou paralisada. Hinamori estava segurando na gola do capitão do décimo esquadrão e selava seus lábios com os dele.
— Hina... – Matsumoto ficou um pouco pasma e quando viu Karin novamente, a mesma estava deixando lágrimas escorrerem de seus olhos – K-Karin...
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