Istorm

Capítulo 19



E eles ficaram lá, sentados na cama da Sam, se beijando por horas como se o restante do mundo já não importasse mais. Suas linguas se moviam em um ritmo sincronizado, com se eles tivessem ensaiado aquele beijo. Uma das mãos de Freddie segurava firmemente a cintura e a outra percoria o comprimento das costas; e as dela seguravam nos cabelos castanho dele e nos ombros. De repente uns sons confusos surgiram no silêncio, fazendo-os cessar o beijo. Eram seus telefones. Os dois celulares tocaram quase ao mesmo tempo.

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- É a minha mãe ? - Sam diz surpresa.
- É a minha mãe. - Freddie diz irritado.


Sam não ficou falando nem um minuto com sua mãe ao telefone. Só a garantiu que estava bem e que ela não precisava se preocupar. Achou melhor não mencionar a presença do garoto na casa. Quando Sam desligou, Freddie ainda falava com a Srª Benson.


- Eu já disse que estou bem. (...)Tá, mãe.(...) Não precisa se preocupar com isso. (...)Tá bom, mãe. - Freddie olhou para Sam, que parecia um pouco chateada - Mãe, eu já tava quase dormindo e queria voltar a dormir. (...)Realmente não precisa. Amanhã a gente vai para aí. (...)Beijos. Tchau.


Freddie acaricia a bochecha de Sam.


- O que foi? - Ele beija a sua testa.
- Isso é errado. Muito errado.
- Do que você está falando, Sam?
- Nós, Freddie. Eu e você. Você e eu. É errado.
- Porque isso de repente? - Freddie pergunta.
- O telefone tocar foi um sinal dos deuses para nos avisar que isso é errado. Estamos mudando a ordem natural da coisas.
- E o que vai acontecer? O fim do mundo? Eu não ligo se os deuses não querem que eu fique com você. Eu quero ficar com você. E não me importo se o mundo acabe se eu estiver ao seu lado. Sua mãe estava preocupada, por isso ligou. Eu sei que é meio estranho ela ter ligado 7 horas depois da tempestade ter começado, mas ela queria saber de você. A minhã mãe me ligaria de 10 em 10 minutos se pudesse. Nós sabemos que ela é meio pirada. Ela só deu um tempo com as ligações, porque estava trabalhando como sentinela do prédio. Não existe nenhum sinal nisso.
-Olha só quanto a gente brigou hoje. Qual é Freddie, não duraríamos uma semana juntos.
- Isso é uma aposta? - Freddie sorri.
- Para de brincadeira, Freddie. Eu tô falando sério. Nós nunca vamos dar certo.
- Vamos fazer o seguinte: durante uma semana, sem que ninguém saiba, nem a Carly ou o Spencer, e se conseguirmos dar certo decidimos depois o que vamos fazer. Combinado?
- E se a Carly ou mais alguém acabar descobrindo?
- Se mais alguém descobrir, você o ameaça e inventamos uma desculpa qualquer e se a Carly descobrir, a gente conta para ela o que aconteceu. Mas não esquenta que, contanto que você não vá ao dentista de novo, ela não vai descobrir. Então, Puckett - Freddie segura as mãos de Sam - Quer ser minha namorada secreta por uma semana?


No momento seguinte, os lábios de Sam estavam levemente pressionados no de Freddie. O beijo doce se intensificava a cada segundo até se tornar um beijo apaixonado. Sam agarrava a gola da camisa do garoto tão forte que quase a rasgou, enquanto Freddie segurava forte a cintura dela. A necessidade de ar era cada vez maior. Eles cessaram o beijo e Freddie, ainda ofegante, disse:


- Vou aceitar isso como um sim. - Sam ri e Freddie dá um beijo em sua testa - Já está tarde, melhor eu voltar para sala e dormir. Afinal, ainda temos que estudar para a prova e fazer o iCarly amanhã.
- Não precisa voltar para sala. - Sam deita na cama, olha para o garoto e bate no colchão ao lado dela - Dorme aqui.
- Tem certeza?

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Sam balança a cabeça afirmativamente e o garoto deita ao seu lado. Ela então o abraça e descança a cabeça em seu peito.


- Boa noite, Sam. - Ele passa a mão em seus cachos loiros.
- Boa noite, Freddie.