A Different Point Of View

Visões não veem o Imprevisto


Capítulo 32 – Visões nem sempre veem o Imprevisto.

Começo de Março de 2005.

Ignorantes ao fato de que um inimigo natural acaba se ressurgir os Cullen animadamente se preparavam para a próxima viagem de caça.

A busca por predadores de grande porte levou os Cullen a encontrar o clã das Amazonas.

Composto por três irmãs, Kachiri, Zafrina e Senna. O clã nunca saia de sua amada floresta a não ser para caçar. A caça também é o único momento em que interagiam com seres humanos. Não faziam o mínimo de esforço para conviver entre eles nem se parecer com eles.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Sua aparência assim como seus movimentos repentinos eram ferozes e selvagens, mesmo suas vozes graves, roucas combinavam com seu aspecto. Todas elas eram bem altas, com mais de 1m80, feições e membros tão alongados que não pareciam naturais. Seu estilo de vida praticamente autossuficiente as preservou do restante do mundo, pouquíssimos vampiros as conheciam e menos ainda sobreviviam para contar a história.

Os Cullen eram uma exceção. As amazonas simplesmente se encantam com o jeito gentil e simpático de Carlisle.

–Já as vi! Estão perto de um riacho um pouco mais a sudoeste! – exclamou Alice enquanto dava pulinhos ao mesmo tempo em que corria com o restante da família.

Os Cullen encontraram as Amazonas na década de 1940, dez anos antes de Jasper e Alice se juntarem a eles.

–Carlisle! – exclamou a mais alta, as feições longas ainda mais pronunciadas em seu rosto bonito.

–Kachiri é ótima revê-la. Senna e Zafrina, igualmente – cumprimentou Carlisle calorosamente, os olhos vermelhos das três irmãs amoleceram.

–E quem seriam esses? – Jasper estava com os olhos meio arregalados em surpresa, nunca conhecera nenhum vampiro que não ficasse no mínimo chocado ao ver suas cicatrizes, mas as irmãs sequer pareciam nota-las.

–Esses são os mais novos membros da família. Alice e Jasper.

Depois das apresentações, Zafrina, a segunda mais alta, em um átimo apareceu na frente de Bella e Edward, dando a Bella uma versão mais feroz de um sorriso.

–Zafrina também tem um dom – explicou Carlisle à expressão indagadora de Jasper – ela pode cria ilusões na mente de qualquer um que estiver em seu campo de visão. São tão reais que, ao mostrar o cenário de uma floresta a Edward, ele não conseguia ouvir os pensamentos de mais ninguém ao mesmo tempo em que conseguia sentir o cheiro do orvalho e da mata na imagem, como se ele realmente estivesse lá.

“Zafrina é particularmente intrigada e maravilhada por Bella, uma vez que ela nunca havia encontrado ninguém que não pudesse ver suas ilusões. Depois de um tempo Zafrina simplesmente se afeiçoou ao jeito delicado demais para uma vampira de Bella”.

Jasper só assentiu. De certo modo fazia sentido. A mulher ferozmente selvagem se encantando com a dama criada em uma sociedade onde a delicadeza, graça e educação era o epítome da beleza.

Se virando, teve de reprimir um riso ao ver sua parceira animadamente tagarelando com a mais quieta e calma das Amazonas, Senna.

Olhando ao redor, todos os rostos estavam relaxados, perfeitamente compostos apesar de estarem interagindo com outro clã.

Em nada se compara ao modo como viveu pelas primeiras sete décadas e meia da existência como vampiro.

Jasper nascera em 1844 em Houston no Texas. Mentira sua idade para que pudesse se alistar no Exército Confederado quando tinha apenas 16 anos. Apesar de sua carreira militar ter durado pouco, foi promissora até mesmo encontrava seu nome de vez em quando em livros de história. Em 1863 era o mais jovem Major dos confederados, as pessoas sempre ouviam quando falava, gostavam dele, seu pai dizia que era carisma.

Evacuando mulheres e crianças de Galveston até Houston, encontrara três mulheres a um quilometro e meio de Galveston. Desmontara de seu cavalo para oferecer ajuda apenas para congelar onde estava, eram com certeza as mais belas mulheres que já vira na vida, jovens o bastante para serem chamadas de meninas.

Nettie, Lucy... e Maria.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Maria fora responsável por sua transformação. Era boa julgadora de caráter e sentira que Jasper tinha algo a mais. Sua posição militar também havia ajudado.

Depois disso foi um inferno na terra. Por 75 anos servira lealmente à Maria. Por 75 anos seu dom foi uma benção e uma maldição. Podia controlar os recém-criados, seu dom conferia uma vantagem a Maria que ela nunca achara possível. Jasper organizava os recém-criados, os acalmava e os ensinava. Eram uma força e parecia que nada os impediria.

Logo Maria tinha controle sobre o México, Texas e grande parte de Monterrey.

Mas Jasper estava se perdendo. Apesar de seu dom ajudar Maria, ele o estava destruindo. Como um empata ele consegue manipular as emoções alheias, mas também significa que ele pode sentir tudo o que eles sentem. O dom dele era sutil se você não soubesse o que está procurando, Jasper estava o controlando melhor com a ajuda de Edward e Bella, mas às vezes escapava e nos pegávamos sentindo o que ele estava sentindo, mesmo que essa não fosse sua intenção.

Pelo primeiro século de sua nova vida, raiva, desejo de sangue e vingança, ódio, impulsividade e selvageria eram seus companheiros constantes. Depois de tanto tempo vivendo assim, Jasper havia perdido quase que completamente sua humanidade.

Pouco depois de Nettie e Lucy se voltarem contra Maria – Jasper sentira a malicia e o medo que o alertaram – o ex major fizera amizade com um recém criado que durara o primeiro ano. Peter.

Peter foi um verdadeiro amigo em muitos sentidos, quando Jasper pedira a Maria que poupasse o recém-criado, ela não se opôs, era indiferente a ele. Peter sabia que Jasper havia salvo sua vida e faria qualquer coisa pelo amigo. Assim como o empata, ele era encarregado de se livrar daqueles que passaram a marca de um ano.

No entanto havia conhecido Charlotte. Ela era diferente dos demais em mais de um aspecto, conseguia manter uma conversa, o que não se via nos outros. Geralmente os recém nascidos eram tão consumidos pela sede que era difícil se concentrarem em qualquer outra coisa.

Os Cullen eram uma exceção por causa de seus hábitos alimentares. Assim como Edward, Rosalie e Emmett conseguiram preservar a consciência nos primeiros meses na nova vida graças ao sangue animal, o sangue humano tem o efeito oposto.

A época de eliminar os recém-criados se aproximou, Peter percebeu que não queria viver se Charlotte fosse morta; implorara a Jasper que deixasse poupar um ou dois dos recrutas, o empata perguntara a Maria, mas ela não queria mais de três vampiros permanentes, não queria repetir o que acontecera com Nettie e Lucy.

Peter ficara desesperado e quando Charlotte surgiu em seu campo de visão gritou para que ela corresse e imediatamente a seguiu. Ficou esperando sentir os dentes de Jasper a qualquer minuto, mas isso não aconteceu.

Ele sabia que Jasper fora um verdadeiro amigo e se arrependia por tê-lo deixado naquele mundo, principalmente agora que sabia que havia outras opções.

Cinco anos depois em 1938, Peter voltara e com uma conversa Jasper seguiu com ele. O empata explicou que as coisas com Maria não andavam nada bem, a malícia e o medo que o alertaram de que Nettie e Lucy trairiam a ele e a Maria – caíam como ondas da própria Maria, quando estava prestes a matar a única que esteve com ele por todos aqueles anos, Peter voltou.

Foi um grande alívio não ter de matar Maria, para ser sincero.

Apesar de estar livre daquele estilo de vida tão brutal e haver uma significativa mudança, não se sentia muito melhor, seu estado de espírito continuava a se deteriorar. Finalmente Peter percebeu que seu humor ficava pior depois de caçar, Jasper tentou caçar menos, mas ficava com sede demais.

Por fim decidiu deixar Peter e Charlotte, ambos estavam felizes com suas vidas e Jasper estava arruinando isso.

Em 1948 Alice o abordou no pequeno restaurante.

Já Alice era um enigma. Quando acordou em meio a um pequeno trecho de floresta, não tinha memória nenhuma. Nem uma única lembrança humana. Ninguém nunca comentou, mas tinham certeza que se não fosse pelas suas visões, Alice teria virado uma completa selvagem. Ninguém entendia como seu criador pôde fazer isso.

Sempre que um vampiro transformava alguém, teria de assumir total responsabilidade por ele ou ela. Era um comportamento esperado, ninguém nunca simplesmente abandona quem criou.

Bella oferecera para procurar pistas de alguma parte de seu passado, Alice a levou – tão esperançosa quanto Bella – ao local onde acordara, no entanto a construção mais perto era de um posto de gasolina que antes era uma lanchonete, nenhum dos dois com nenhum registro de uma Alice.

A escudo queria procurar mais, Alice sabia que Bella era boa nesse tipo de coisa, em descobrir coisas – conseguia rastrear, sem os métodos convencionais de vampiros, amigos que não viam há décadas, familiares distantes de qualquer membro da família – mas depois de quase oito anos desanimou e estava feliz com sua vida, se encontrassem alguma pista então retomariam a pesquisa, mas até lá, a vidente não estava exatamente satisfeita, mas estava estranhamente calma, não serena, mas feliz.

Sempre haveria aquela dúvida no fundo de sua mente. Contudo, por enquanto, podia desfrutar da paz que a família Cullen e principalmente Jasper lhe ofereciam.

Ao voltarem para casa todos foram fazer seus próprios afazeres. Esme estava cantarolando enquanto rabiscava alguns desenhos em um bloco, Carlisle examinava as fichas de paciente que o Dr. Gerandy havia mandado; Rosalie fora escovar o cabelo dizendo que o clima da América do sul não fazia bem para seus cachos; Jasper estava em seu estúdio lendo; Edward assistindo enquanto Bella acabava de pintar outro quadro; Alice estava revendo algumas visões enquanto Emmett assistia ao jogo de futebol americano.

Infelizmente os momentos de liberdade chegavam ao fim. Na segunda os Cullen voltaram para a escola e Edward foi bombardeado com pensamentos sobre o sábado dali duas semanas. Baile de primavera. Jasper estava se contorcendo a animação dos humanos, a frustração quando não conseguiam convidar quem queriam a raiva de quem fosse convidado o estavam torturando.

– Bella, Ângela está pensando se vai convidá-la para ir às compras dos vestidos de baile com ela e Jessica Stanley.

Jessica Stanley era filha única, nasceu em Austin no Texas e se mudou para Forks quando ainda era pequena. Vive em uma casa grande demais um pouco fora da cidade. Ela não é leal a nenhuma das amigas e seus pensamentos eram os típicos de um adolescente que está vivenciando a primeira leva de hormônios; nenhum dos Cullen gostava dela.

Ângela Weber era uma garota alta com 1m85, a estatura a deixava meio acanhada, tinha cabelo castanho claro quase louro com reflexos cor de mel. Era filha de um pastor luterano enquanto sua mãe era dona de casa, tinha dois irmãos oito anos mais novos, mas os adorava.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

A tímida menina havia cumprimentado Bella no primeiro dia de escola dos Cullen, diferente dos demais humanos, só estava tentando ser gentil com os alunos novos, mas não conseguiu reunir coragem o bastante para falar com os outros Cullen.

Nem era necessário dizer o que Emmett tinha que apavorava, mesmo que em um nível subconsciente, os humanos; Jasper e Rosalie tinham uma expressão meio mal humorada de sede e de puro mau humor mesmo respectivamente o que não os deixava com muita coragem para iniciar uma conversa. Edward era educado, mas sempre parecia desviar das pessoas e Alice parecia ser a única criatura da Terra, vampira ou não, que conseguia pular dentro da própria roupa.

De todos os irmãos, Bella era a menos intimidadora apesar de que seu silêncio e expressões que sempre eram meio frias não a tornavam exatamente muito convidativa.

–Ela está indecisa? – perguntou a escudo.

–É... ela está pensando em lhe perguntar, mas como ela sabe que até agora nenhum dos Cullen foi visto na companhia de outros sem ser nós mesmos, então não sabe se é uma boa ideia... mas falando em compras...

–Alice nós acabamos de ir para Seattle esvaziar a maioria de suas lojas.

–Argh! Não era nada disso! Nós precisamos de vestidos pro baile de primavera!

–Achei que tínhamos decidido ir apenas ao baile de fim de período.

–Eu não me importaria de ir – disse Rosalie se juntando à conversa.

–Você só quer uma desculpa pra usar aquele vestido vermelho – acusou Bella revirando os olhos.

–AH! Tá bom, tá? Nós vamos ao baile do fim do período – Alice cruzou os braços finos e fez um biquinho enquanto seguia em direção a sua aula de PE (N/A -Phisic Education – educação física).

Edward a seguiu meio risonho.

Ângela acabou por, bem timidamente, ligar para a casa dos Cullen e convidar Bella que encenou muito bem que ela e sua família iriam acampar, mas estava muito feliz por Ângela tê-la convidado e sua voz indicava que estava de fato triste por não poder acompanhar. Edward, por insistência de Bella, estava perto da casa de Ângela na hora da ligação que Alice previra e dissera que Ângela estava satisfeita e feliz consigo mesma por tentar incluir Bella, de maneira nenhuma estava ofendida ou magoada, o que aliviou a escudo.

A garota era uma das pouquíssimas humanas que Bella de fato tinha algum apreço, descobrira depois de uma rápida viagem até Chicago em um dia de sol que Ângela era descendente de Helena Webber, a enfermeira tímida do hospital da cidade em que conhecera Edward a mais de 80 anos. O sobrenome deve ter mudado em alguma parte das ultimas oito décadas.

E se não fosse pelo fato de que de qualquer jeito realmente não poderia ir – por causa do clima ensolarado que estaria Seattle – Bella até teria dito sim, arriscando ser irritada por Jessica que também acompanharia.

–Teremos de matar aula na sexta – Alice franziu o nariz e antes que qualquer pudesse perguntar completou – terá tipagem sanguínea, alunos do segundo e terceiro.

–Isso quer dizer que teremos seis dias livre de escola – e como qualquer adolescente Emmett começou a comemorar a ausência de escola.

–É perfeito, assim Emmett e Edward podem caçar! – Esme sempre preocupada notou que dos irmãos, só Emmett e Edward ainda não haviam caçado.

Estavam indo de dois em dois desde que se mudaram para Forks. Primeiro foram Rosalie e Esme, então Carlisle e Jasper e por fim Bella e Alice. Era mais fácil para todos e não atraia atenção.

–Ah! Peter e Charlotte vão nos visitar na próxima semana! – exclamou Alice animada no dia seguinte, ela e Jasper haviam viajado por algum tempo com os nômades antes de encontrarem a família, essa não seria a primeira vez que Peter e Charlotte os visitavam.

–Quando?

–Hmmm... bem nos dois dias ensolarados. Vão embora na quarta-feira – respondeu Alice à Jasper.

Estavam de volta na casa, era meio de março e estava fazendo bastante sol para Forks naquele mês.

A visita de Peter e Charlotte só durou dois dias, os únicos dois dias ensolarados da semana que os irmãos Cullen perderiam a escola. Como Alice previra.

Peter era alto e com porte atlético, praticamente do tamanho de Emmett apesar de não tão forte enquanto sua parceira era magra e pequena como Alice, ambos com cabelo louro bem cumprido, um par que combinava tanto na aparência quanto nos pensamentos, sempre pareciam ter a mesma opinião.

No meio tempo em que estiveram ali, os Cullen os apresentaram outro esporte o qual gostavam além de beisebol: futebol. Mesmo Rosalie participava com animação quando o assunto era competição mesmo em jogos humanos. Estava na espécie.

–Os times vão estar equilibrados de qualquer jeito – reclamou Emmett com Esme quando esta negou o pedido de irem a uma campina um pouco mais a leste... perto de La Push, quase que ultrapassando os limites.

–Mas o que isso tem a ver? – perguntou Alice indignada com o argumento sem relação nenhuma com o que Esme tinha acabado de dizer.

–Que tal Campo Rainier? – sugeriu Carlisle tentando terminar a discussão na frente dos convidados, que na verdade não pareciam embaraçados, mas divertidos... o que era ainda pior.

Bufando Emmett concordou, o campo era de conhecimento humano, mas quase ninguém ia lá... o terreno era escorregadio e íngreme demais para os humanos chegarem com segurança, apenas campistas bem habilidosos podiam chegar e sair de lá sem sofrer algum acidente.

O jogo foi brutal... como sempre. Mesmo na escolha de time, os irmãos Cullen decidiram envergonhar ainda mais Esme e Carlisle.

–ALICE! – berrou Emmett antes que qualquer um pudesse sequer decidir os capitães.

Edward revirara os olhos, Emmett sempre escolhia ou Alice ou a ele mesmo alegando que eles trapaceavam.

–Edward – Jasper fez uma careta para Emmett quando este sorriu satisfeito.

E então brigaram para quem iria começar com a bola, até Bella começou a xingar antes de todos serem repreendidos por Esme.

E então começou, eles era praticamente invisíveis para um humano, a única coisa que um deles veria se estivessem ali era um ocasional flash do cabelo mais cumprido de algum dos vampiros ou o reflexo brilhante por causa do sol na pele de alguém que desacelerou um pouco. Mas isso não enganava Esme que, assim como Carlisle, decidira agir como juiz, os olhos de ambos eram mais que suficiente para notar se algum dos jogadores cometia uma falta.

O que, infelizmente, acontecia com mais frequência do a matriarca estava satisfeita.

Na terça quase de noite, Peter e Charlotte decidiram partir.

–Se você vir Maria – começou Jasper cauteloso – diga-lhe que lhe desejo coisas boas.

Maria era indiscutivelmente perigosa e não havia muito amor que fosse gasto entre ela e Peter. Afinal, entre outros motivos, Peter foi um principal fator que influenciou a decisão de Jasper de deixar os bandos do sul. Jasper sempre havia sido seu favorito e Maria achava que era um detalhe insignificante que havia planejado matá-lo uma vez.

Há uns 15 anos a vampira havia procurado por Jasper quando os Cullen haviam se estabelecido em Calgary, entre humanos mortos, uma casa destruída e oito vampiros furiosos, a família teve de se mudar imediatamente e apagar quaisquer rastros de que algum dia estiveram ali.

De acordo com os registros oficiais e o governo, os Cullen estavam no Tennessee quando tudo aquilo aconteceu. Jasper, com muita educação, pediu à Maria que mantivesse distância no futuro.

–Não creio que isso vá acontecer em algum momento do futuro próximo – Peter riu meio divertido meio desdenhoso – mas se eu a vir, certamente direi.

Trocando um aperto de mãos. Os dois nômades se despediram do restante dos Cullen e seguiram viagem cortando a leste de Seattle.

A vida estava calma, seguia serenamente um curso que os Cullen estavam confortáveis, o último imprevisto sério foi a visita de Maria na década de 90.

Na verdade, as visões de Alice eram o que na maior parte do tempo tirava a calma principalmente de Edward.

–Finalmente! – gritou Emmett quando Alice anunciou que o tempo iria piorar, mesmo com a chance de perder escola, Emmett estava cansado de ficar preso em casa – só podiam jogar bola com uma tempestade, e falando nisso.

–Vai ter uma tempestade essa tarde, trovoadas! – Alice disse ao entrar na sala de estar – e a propósito Dr. Snow terá folga, Carlisle, você precisará cobrir o turno dele.

O médico só assentiu enquanto organizava sua maleta, iria chegar um pouco antes de partirem para o jogo de beisebol.

Mas sabe...

Se existissem ditados vampíricos, deveria ter “visões não veem o imprevisto”.