MIC

Desejo


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Narrado por Manu:

Ver o nascer do sol do avião é um espetáculo incrível. Queria que todos tivessem essa oportunidade. Que maravilha! Foi tão lindo que cheguei a me emocionar. Depois assisti o filme o som do coração com o Lipe, pelas seis horas o avião começou a descer. Já íamos pousar, chegando perto do aeroporto aquele medo tomou conta de mim novamente. O Lipe percebeu, porque pegou levemente na minha mão, depois a segurou com firmeza. Voltei a me sentir segura. O avião pousou, a aeromoça fez uns agradecimentos e começamos a desembarcar. Fomos naquele lugar onde se retiram as malas, os pais do Rafa já estavam lá nos esperando.

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- Meu filho! Que saudades amor! - a mãe do Rafa abraçou ele.

- oi mãe, eu também tava com saudades! Fala ai veio, como ta?

- Fala meu filho! Tudo bem... - outro abraço.

- Mãe, pai... essa aqui é a Gabi, minha futura esposa. - Rafa disse sério, mas com ar bricalhão.

- Nossa! Quem diria que o Rafa apresentaria uma menina como futura esposa. – dona Sara (mãe do Rafa) brincou, rimos todos.

- Muito prazer, Sara. - Gabi disse abraçando ela.

- Prazer querida, e seja bem vinda a família.

- Olá minha nora, bem vinda... - Edu (pai do Rafa) abraçou ela também.

- Esse aqui é o Felipe... mas vocês já conhecem né... sabem que ele não ia deixar eu vim pra cá só com a Gabi... - Rafa deu um soquinho no ombro do Lipe que riu.

- oi tio, oi tia... - Lipe disse.

- Essa aqui é a Manu.. ela não ia deixar a Gabi vir sozinha também...

- Bem vinda querida, e sinta-se em casa. - Sara disse para mim, eu sorri.

- Obrigada dona Sara..

- Que é isso, sem o dona... - ela riu.

-ok... Sara... - ri também.

- Bom... todos apresentados...vamos lá? Vocês devem estar loucos para aproveitar o dia... antes de ir pra casa vamos passar no mercado... dois vão precisar ir na carroceria da caminhoneta... - Edu disse.

- Opa! eu vou! adorava andar na caminhoneta do meu avô quando era criança. - falei.

- Eu vou com ela. - Lipe disse erguendo a mão.

- Ta certo então... vamos lá... - Edu falou.

Arrumamos as coisas na caminhoneta e eu e o Lipe ficamos atrás. Edu e Sara desceram e foram pro mercado, nós quatro ficamos na caminhoneta. Mas logo o Lipe pulou e entrou no mercado com eles, ele voltou rapidinho com duas barras de chocolate na mão, deu uma pro Rafa e a outra ficou com a gente. Ele pegou um pedaço e colocou na boca. Nem me ofereceu esse safado.

- Ah, valeu... não vai me dar um pedacinho? - perguntei.

- Pega aqui. – ele apontou para o pedaço que estava em sua boca.

- Ta. - Eu levantei e cheguei perto dele, fiz que ia pegar com a boca e antes de por ela no chocolate peguei o resto da barra que ele estava segurando.

- ah, assim não vale... - ele disse eu dei risada.

Peguei um pedaço e devolvi pra ele o restante. Logo o pai e a mãe do Rafa voltaram. Fomos para a fazenda. O caminho para a fazenda não era longo. Depois de uns 20 minutos chegamos. A fazenda era super mega grande, nem dava pra ver o final dela, no portão tinha uma placa dizendo: '' Canto da Felicidade'', em inglês. Entramos e fomos chegando no pátio da casa. A casa era enorme, aquelas típicas casas de fazenda, os dois lados da rua tinham coqueiros super altos, e era assim até chegar na frente da casa. Uma escada levava a porta, e a casa tinha áreas na frente, dos lados e atrás. Logo na entrada via-se duas redes, uma mesinha de chá com quatro cadeiras, e mais algumas poltronas, também tinham vários vasos de flores. Era uma casa muito linda. Branca de janelas azuis. No pátio tinha um balanço de pneu e mais outras mesinhas com cadeiras. Entramos e por dentro era ainda mais linda, tudo muito arrumado. Fomos conhecendo tudo e lá atrás tinha uma piscina bem grandona, outras redes, mesas e mais um monte de coisas. Duas empregadas moravam na casa e ainda tinham os caras que cuidavam dos animais. A fazenda era enorme mesmo. Os pais do Rafa deviam ter bastante dinheiro, mas eram pessoas muito boas e simples também.

Subimos para os quartos, a Gabi e o Rafa ficaram no quarto que sempre fora do Rafa, em frente a um outro vazio. Eu fiquei no quarto do lado do deles, e na minha frente ficava o quarto do Lipe. Cada quarto tinha um banheiro próprio. Começamos cada um a desfazer sua mala, tinha até um armário pra gente.

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A Gabi entrou no meu quarto.

- Amiga! Que casa!

- Sim! Nossa! é gigante! - falei olhando em volta.

- Vamos vir mais vezes pra cá, é muito lindo e tranquilo né? Nossa, muito diferente da cidade grande... - Gabi disse.

- Aham, e vê se me trás junto né?! - ri.

- Claro... E a viagem do lado do Lipe?

- Ah – suspirei - foi ótima!

- Jura?

- Aham. Muito boa. Perfeita.

- otioti, ta apaixonada e fica se fazendo de difícil... - ela riu.

- Mas o que adianta? Ele gosta de uma menina lá da escola...

- Ele gosta de você sua tonta! Ele ta totalmente, caidamente, apaixonado e só você não viu ainda!

- Mesmo que fosse verdade Gabi... eu não sei não...

- Para de ter medo amiga, olha tua vida passando! Aproveita! Ou você acha que é todo dia que um garoto vai se apaixonar por você de verdade? Da uma chance pro amor amiga!

- Ok.. vamos ver o que acontece nessa viagem... - pisquei pra ela.

- é assim que se fala!

Ela pulou em mim e a gente começou a se fazer cócegas. Logo os meninos vieram até ali ver o que era aquela barulheira... cada um foi pro seu canto para tomar um banho e depois descer pro almoço. Sai do banho, coloquei um shorts uma blusinha e meus chinelos, me sentia completamente em casa, ia saindo do meu quarto quando vi o Lipe colocando a camisa. Ai que corpo! Mordi meu lábio.

- Gostou? - ele perguntou vendo minha expressão.

- Do que? - me fiz de desentendida.

- Do corpo.

- Rá-rá . Eu nem tava olhando... - menti.

- E porque mordeu o lábio?

Não falei nada só sorri. Comecei a caminhar para descer, ele chegou por trás de mim e pegou na minha cintura.

- Pode ser seu sabia? - ele disse no meu ouvido.

Eu apenas sorri.

- Quer?

Virei de frente com ele.

- Talvez. E se eu quiser? - desafiei.

- Eu te dou. - ele respondeu.

Ficamos nos encarando por um tempinho, até que a Gabi apareceu na porta.

- Voltando.... - ela deu meia volta e voltou pro quarto.

- Vamos descer... - ri.

Ele sorriu e nós descemos.

Logo a Gabi e o Rafa desceram também. Sentamos na mesa e almoçamos. A comida estava ótima mesmo. Era uma comida caseira como as que a avó da gente faz. Muito boa. Almoçamos e depois sentamos na varanda, nas redes.

Narrado pela Gabi:

A casa da sogrinha era muito grande e linda... tudo muito perfeito, e eu estava super feliz de estar ali com o Rafa, aquele era mesmo o cantinho da felicidade. Tomamos banho depois de nos instalar e quando eu ia sair do quarto vi a Manu e o Lipe se encarando, voltei de fininho pra dentro e comentei com o Rafa aquilo.

- Amor, eu acho que o Lipe e a Manu estão super apaixonados...

- A Manu também? - ele perguntou.

- Como assim a Manu também? - fiquei confusa.

- Não vai contar pra ela amor, por que o Lipe que quer falar, mas ele me disse que não consegue tirar ela da cabeça...

- Ela me falou a mesma coisa, mas não quer confessar pra ele!

- Esses dois vão se acertar até o fim dessa viagem... - Rafa riu.

- Concordo... - ri, puxei ele e dei um selinho. - Vamos descer.