POV Sophia

_ É claro que você sentiu a minha falta_ disse sorrindo vindo na minha direção_ e eu senti a sua, bebê.

_ Tia você fez tanta falta_ disse me ajoelhando na cama para pode abraçá-la.

_ E você também_ disse parando e me olhando_ e veja como você cresceu e está linda.

_ Obrigada_ disse sem jeito.

_ Meu anjinho, sinto muito pela morte do seu pai_ disse enquanto me apertava em seus braços_ e me perdoe por não ter ido para o enterro ou ter vindo te visitar antes.

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_ Tudo bem tia_ disse enquanto me sentava na cama e ela fazia o mesmo_ eu sei que você estava ocupada.

_ Eu te mandei chocolate_ disse rindo.

_ E eu comi todos_ disse rindo também.

_ Como você está?_ perguntou ficando séria.

_ Eu estou bem_ disse com um sorriso fraco.

_ Eu sou a sua tia, bebê_ disse com um sorriso doce_ e sei que não esta sendo sincera, nem comigo e nem com você.

_ Eu estou bem, tia.

_ Sei que você deve está se sentindo bem sozinha_ disse colocando o meu travesseiro em suas pernas e batendo nele para eu poder deitar e foi o que eu fiz_ perder o seu pai está sendo doloroso e eu te entendo. Vocês eram bem ligados e perder essa ligação da forma que você perdeu, dói muito aqui_ disse colocando a mão no meu peito indicando o meu coração.

_ Mas eu estou sendo forte_ fazia tanto tempo que eu não pensava nela, eu estava evitando. Pois parece que sempre que lembro dele um espaço vazio se abre no meu peito e isso chega a me sufocar.

_ Sei disso, você sempre foi uma criança forte. Mas você ainda é o meu bebê_ disse enquanto acariciava a minha cabeça_ nunca quis ter filhos e não me arrependo, mas você é como uma filha para mim.

_ Eu queria que você fosse a minha mãe_ disse enquanto lembrava da cena que Jessica fez no meu quarto ontem a noite.

_ Não diga isso, sua mãe te ama.

_ Duvido.

_ Ela é bem imatura, para ser mãe. Mas ela ainda te ama da maneira dela.

_ Por que você veio? Sei que você não gosta dos Estados Unidos_ falei querendo mudar de assunto.

_ Não é que eu não goste, só acho que é um país injusto_ disse rindo_ e eu soube que a sua mãe viria para cá, então vim colocar um pouco de juízo naquela cabeça cacheada loira. Você sabe como consegue ser impulsiva.

_ É eu sei. Você já conversou com ela?

_ Sim. Cheguei hoje de manhã.

_ E o que ela disse?

_ Acho que ela vai deixar você ficar.

_ Obrigada, tia.

Tia Suzi sempre foi como uma irmã mais velha para mim, as vez ela tinha uns momentos maternos comigo, mas não eram frequentes. Ela é a irmã mais velha da minha mãe, mas ela detesta falar sobre a idade dela. Ela sempre diz que é uma jovem eterna. Ela é o tipo de pessoa que faz todos os tipos de tratamento, cirurgias, e usa todo tipo de produto para ficar mais jovem. E vive tomando remédios para enganar o corpo dela para pensar que é mais jovem, pelo menos é o que ela diz.

Até hoje não sei a idade dela, e nem pergunto. Ela vira uma fera quando tento perguntar e adora quando dizem que ela está mais jovem do que nunca. Suzi é loira como a minha mãe e seus olhos são azuis diferente dos meus e da Jessica e o seu cabelo é liso como o meu. E eu nunca a vi em um relacionamento sério, ela diz que ficar com alguém por muito tempo da rugas.

_ E o Tedy?_ perguntei do seu último namorado.

_ Terminei, eu acho que ganhei umas rugas com ele.

_ Como assim?_ perguntei rindo.

_ Ele me deu um anel.

_ E daí?

_ Significa compromisso.

_ Mas só foi um anel.

_ Querida, quando você começa a usar presentes como jóias de um cara é eu tipo de relacionamento e está ficando sério.

_ Não entendi.

_ Ele já está marcando território_ disse me fazendo ri.

_ Que ridículo, tia_ disse me sentando_ e ele é um cara tão legal.

_ Ele queria me apresentar para a família dele_ disse sorrindo.

_ E isso é bom.

_ Não para mim. Não quero me envolver com ninguém.

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_ Mas por quê?

_ Quando nos deixamos nos envolver demais, começamos amar a outra pessoa e o amor sendo certo ou errado nos machuca_ disse se ajeitando na minha cama_ e eu escolhi não me machucar e só curti a minha vida. E sem falar que sou casada com o meu trabalho.

_ Por que amar é tão complicado?

_ Isso nos leva a você.

_ Como assim?

_ Que sorrisinho era aquele que eu vi quando entrei no seu quarto?

_ Você não viu nenhum sorriso, Suzi.

_ Será?_ perguntou rindo_ Qual é o nome dele?

_ É complicado.

_ O que é complicado?

_ O que sinto. Parece errado ao mesmo tempo certo. Como posso senti algo por ele se o amor é uma ilusão e não existe.

_ Como uma jovem tão linda, pode afirmar que o amor não existe?

_ Por que não afirmaria? Você nunca amou alguém, e quando o meu pai entregou o seu coração para a mamãe, ela o ignorou.

_ O amor não é um sentimento e sim uma decisão. E quem disse que eu nunca amei ninguém?

_ Você não é casada_ disse o obvio.

_ Vou te contar um segredinho, que aprendemos com a vida. Bom_ ela parecia que estar pensando em cada palavra que me dirá_ não podemos escolher quem iremos amar, mas podemos escolher como amaremos uma pessoa_ a cada palavra que ela dizia parecia que ela estava longe, em outro lugar_ e depois descobrimos que existem pessoas que só podemos amá-las não estando com elas.

_ Parece ser difícil.

_ É complicado, mas não é impossível. Meu amor saiba de uma coisa. Fui eu que escolhi não ter uma pessoa, possuir uma família. A decisão foi minha_ disse me olhando com carinho_ e a sua mãe tomou a decisão dela. E vai chegar uma hora que você tomará a sua. E você tem que decidir por você e não por mim ou por qualquer outra pessoa.

_ Eu escolho não amar.

_ Você é nova demais para não amar_ disse rindo_ na sua idade é a melhor época de descobrir os amores. E você é bem parecida com o seu pai.

_ Em que sou parecida com ele?

_ Quando você ama é intensamente, meu anjo.

_ Mas eu nunca me apaixonei.

_ E quem disse que amar é se apaixonar_ disse rindo_ quando você ama uma pessoa você a protege, é isso que eu vejo você fazer com os seus amigos e é o que você faz comigo. E quando você se apaixonar de verdade por um rapaz, ele terá muita sorte.

Fiquei olhando para a janela aberta tentando assimilar o que Suzi havia me dito.

_ Sophia_ escutei a voz de Seu depois de três batidinhas na porta_ você tem mais visitas_ disse enquanto abria a porta deixando-me ver Amanda e Clarie.

_ Oi meninas_ disse sorrindo ao vê-las.

_ Oi_ disseram desanimadas e forçando um sorriso.

_ Essa é a minha tia Suzi_ as apresentei quando entraram no meu quarto_ e tia essas são Amanda e Clarie.

_ Que carinhas são essas?_ perguntou a minha tia.

_ Nada não_ disse Amanda se sentando na poltrona do meu quarto e Clarie pegando Boy que acordou assim que elas entraram.

_ Um nada bem visível_ disse a minha tia_ pela minha experiência isso tem um nome_ disse rindo_ garotos. Acertei?

_ Adoraria dizer que não_ disse Clarie_, mas é sim_ disse se sentando do meu lado na cama.

_ O que aconteceu? _ perguntei e as duas olharam para a minha tia ao mesmo tempo.

_ Pode deixar sou um túmulo e também costumo dá ótimos conselhos_ disse Suzi.

_ É uma longa história_ disse Amanda.

Enquanto elas me contavam o que tinha acontecido na noite passada, eu não conseguia acreditar. Principalmente no fato do Quil está com outra garota, ele parecia ser um cara tão legal e cheio de moral e princípios. E o Collin pode até ser brincalhão, mas nunca esperaria uma coisa dessa vinda dele.

_ Meninas isso não quer dizer muita coisa não_ disse a minha tia tentando amenizar a situação_ vocês perguntaram a eles? E sem falar que vocês aceitaram o fato de ficarem com eles e não namorarem.

_ Mas eu sei que temos algo_ disse Clarie_ da para sentir.

_ Eu não quero saber mais do Collin_ disse Amanda.

Ficamos conversando mais um pouco sobre as furadas amorosas da minha tia e rimos bastante. As meninas acabaram deixando escapar que o nosso primeiro baile seria em duas semanas e Suzi prometeu que nos daria os nossos vestidos. E a minha tia ficou bem animada quando eu disse que passei para as líderes de torcidas da minha escola. E Sue nos chamou para almoçar e o Seth não apareceu, tia Sue disse que ele teve um contratempo.

Logo depois do almoço Suzi teve que ir embora e eu e as meninas fomos dá uma volta pela praia. Acabamos ficando sentadas em uma tora de madeira olhando o mar.

_ Fui tão tonta_ disse Clarie escrevendo no chão com um graveto_ me deixei ser levada tão facilmente.

_ Sei como você está se sentindo_ disse Amanda _, mas parecia tão certo.

_ O que vocês vão fazer?_ perguntei olhando para elas.

_ Não sei_ disse Amanda_ ou eu sei e não quero saber.

_ Não faz sentido_ disse Clarie.

_ É, mas nada na minha cabeça faz sentido_ disse Amanda rindo sem vontade.

_ Seth me beijou_ disse sem olhar para elas.

_ Como assim te beijou?_ perguntou Amanda se animando.

_ Estávamos conversando e ele e eu nos beijamos.

_ Você gostou?_ perguntou Clarie.

_ Seria uma mentira se eu dissesse que não.

_ Talvez vocês dêem certo_ disse Amanda.

_ Acho que não.

_ Por que não?_ perguntou Clarie.

_ Parece que ele me esconde algo_ disse achando irônico o que eu tinha acabado de falar, já que eu também tenho os meus segredos_ algo importante.

_ Sei muito bem o que você quer dizer_ disse Amanda.

_ Sinto a mesma coisa_ disse Clarie.

_ Precisamos descobri o que é_ disse Amanda.

_ Mas como?_ perguntei.

_ Pensarei em algo_ disse Amanda se levantando_, mas agora precisamos pensar com quem nós vamos para o baile.

_ Eu já tenho acompanhante_ disse me levantando em seguida.

_ Com Dani, né?_ perguntou Clarie.

_ Isso mesmo.

Enquanto estávamos votando para as nossas casas vimos os garotos vinda na nossa direção e como as meninas me contaram sobre a noite passada eles estava com algumas garotas no grupo deles. E quando vi uma delas se pendurar no Seth o meu peito doeu. Eles nos chamaram, mas fingimos não escutar e fomos andando mais rápido. Parecia que o chão estava ficando mais distante dos meus pés e parte de mim dizia que isso é ridículo, pois ele não é nada meu.

_ Sophia_ escuto uma voz familiar então paro e olho para trás e lá estava ela usando um sobretudo verde escuro e botas preta.

_ O que você quer?_ perguntei e fiz um gesto com a minha mão para as meninas continuarem andando.

_ Conversar_ disse olhando nos meus olhos.

_ Algum problema?_ escuto a voz do Seth e em seguida sinto a sua mão em meu ombro.

_ Não, Seth_ digo me virando para ele_ eu vou conversar com a minha mãe.

Ele ficou me olhando por um tempo e depois me deixou ir. Fui caminhando com Jessica até o estacionamento. Entrei no carro da minha mãe, mas ela não iria me levar para lugar nenhum era apenas para conversar.

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_ Eu conversei com a sua tia hoje_ começou meio sem jeito.

_ Ela me disse.

_ Ela me contou que você é líder de torcida.

_ Sim.

Então o silêncio reinou dento do carro e eu podia senti que ela gostaria de falar algo, mas não sabia por onde começar.

_ Me precipitei ontem_ disse sem olhar para mim_ e peço desculpas por isso.

_ Tudo bem_ digo olhando para a janela do carro.

_ Tenho uma novidade.

_ E qual seria?_ perguntei olhando para ela.

_ Irei me casar_ disse com um sorriso bobo.

_ E daí?

_ Quero que você saiba, que mesmo eu me casando não ignorarei o fato que eu tenho você.

_ E porque você não faz isso? Será mais fácil.

_ Como assim?

_ Sempre fui um incomodo para você, Jessica_ disse sem pensar em nenhuma palavra que saia da minha boca_ sei que eu fui o seu maior erro. Você era nova demais, eu entendo. Mas agora que você vai casar, aproveita e me esqueça. Será mais fácil para nós duas.

_ Não diga isso_ disse firme_ você é a minha filha e não um erro.

_ É só isso?

_ Sim_ ela fechou os olhos e respirou fundo_ irei embora hoje a noite.

_ Boa viagem_ disse enquanto abria a porta do carro_ me manda o convite, pois assim poderei está lá_ disse antes de sair do carro.

Pelo menos ela vai embora e é uma coisa a menos para me perturbar. Olho para trás e vejo que o seu carro ainda está parado e a porta em que eu saí ainda estava aberta. E quando um vento frio atingiu a minha pele lembrei do que a minha tia disse, sobre maneira diferentes de amar, sobre escolher como amar alguém e lembrei da visita que receberei daqui uns dias. E o meu peito ficou apertado quando senti a possibilidade de não poder mais ver a minha mãe.

Quando dei por mim eu estava voltando para a direção do carro e tudo o que ela já me fez passar eu simplesmente esqueci ou ignorei, empurrei para o lado todas as lembranças que me mantinham longe dela, como: o dia que ela me deixou no Havaí, os meus aniversários que ela nunca aparecia, às vezes de que eu ia visitá-la e ela me ignorava para se focar no trabalho. E deixei a minha mente ser preenchida por uma lembrança que sempre guardarei no meu coração, o dia em que ela e o meu pai passaram o dia comigo e fomos fazer um piquenique no zoológico. E o dia em que nós duas fomos para o Alasca e ficamos presas dentro de casa por causa da neve e ela acabou ficando sem telefone e internet e passamos a tarde tomando chocolate quente e comendo biscoito.

_ Mãe_ a chamei quando percebi que ela estava debruçada no volante, quando ela levantou o rosto, pude ver sua maquiagem toda borrada por causa de suas lágrimas_ eu te amo.

Ela saiu do carro e deu a volta e me abraçou bem apertado.

_ Eu também te amo_ disse entre lágrimas_ e você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. E nunca pense ao contrário.

Detesto segunda- feita e acordar cedo é a pior coisa do mundo. Me levanto e vou fazer a minha higiene matinal e tomar um banho. Volto para o quarto e me arrumo não tão rápido e não tão devagar. Quando chego à cozinha percebo que o Seth não veio para o café da manhã e Sue diz que ele teve uma emergência no escritório.

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_ Bom dia a todos_ disse tia Suzi entrando na cozinha.

_ Bom dia tia_ ela tinha me prometido me levar para a escola a semana toda e passar cada dia comigo.

_ Olá Suzi_ disse tio Charlie.

_ Então moçinha está pronta?

_ Só falta eu escovar os dentes e pegar a minha mochila_ disse me levantando.

Escovei os meus dentes correndo e peguei a minha mochila e desci os degraus em dois em dois. Me despedi dos meus tios e fui com a minha tia para o seu carro. Ela foi dirigindo de vagar e fomos conversando sobre o que tinha acontecido comigo dês que me mudei para cá, claro que omiti alguns detalhes.

Quando cheguei à escola todos os alunos estavam animados, ao que parecia eles descobriram que o primeiro baile seria daqui a duas semanas. Alguns foram contra e queriam que o baile fosse no dia quatro para comemorarmos o dia dos namorados.

_ Animada para o baile?_ perguntou Dani aparecendo do meu lado.

_ Acho que não como você_ disse rindo.

Fomos para a nossa sala e a escola não parava de falar do baile. E o dia passou com apenas um assunto “O Baile”. Os professores pediam silencio a cada meia hora, mas a turma não conseguia conter a animação pela aproximação do baile.

No refeitório Lizzy era a mais animada para o baile. E ao que parecia o final de semana dela foi bem interessante, pois ela e Fred estavam bem próximos e eles estavam rindo de tudo.

Quando as aulas terminaram fui para o ginásio para o meu treino como líder de torcida. Chegando lá me entregaram o meu uniforme para treino e para as apresentações e quanto o coloquei e voltei para o ginásio percebi que a arquibancada estava repleta de garotos e que a minha tia também estava lá. E notei que uma garota ruiva não parava de olhar para mim.

_ Olá meninas_ disse Mariana entrando com o seu uniforme vermelho e com um short curtíssimo_ e olá para as novatas_ disse com um sorriso forçado_ vamos começar com o aquecimento, Bianca irá ajudar vocês_ então a ruiva se aproximou.

O aquecimento nem foi cansativo, embora algumas garotas já estavam cansadas. Treinamos alguns passos e eu fui separada das outras garotas para treinar alguns saltos com um garoto chamado Rick, ele foi bem paciente.

Quando o treino terminou Suzi me levou para Port Angeles e passamos o dia fazendo compras. E ela reclamava de cada loja que entrávamos dizendo que não possuía nada de interessante. Mas isso não nos impediu de saímos de cada uma delas cheias de sacola.